Pois, aí já vem a experiência ao de cima.
Pois também concordo a 100%
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O que interessa mesmo é o teu gosto.
E há uma coisa que é o melhor curso de todos, que é beber vinho. 
Outra coisa que aconselho é a não decantar os brancos. A não ser talvez algum licoroso, tipo moscatel. Nem mesmo os Colheita Tardia.
Os aromas nos brancos são para “saborear” todos no copo.
A questão é que decantar o vinho tem como objetivo separar o precioso líquido de borras e sedimentos que possam fazer depósito no fundo da garrafa.
E isso dá-se, maioritariamente, em vinhos mais antigos.
O que tu estás a falar é, penso eu, de arejar o vinho (o corriqueiro deixar respirar, que também é feito normalmente no decanter). Aí sim, o benefício vai para vinhos jovens que ainda precisam de amaciar ou para vinhos em meia idade e que tiveram muito tempo fechados e precisam de um «empurrão» para revelar o seu melhor.
EDIT: Eu tenho um decanter que se calhar em 200 garrafas abertas, usei em 5 ou 6 (escala do chinês, para mostrar que uso muito pouco)…e uma delas porque era recomendado no rótulo.
Gosto muito de deixar o vinho na garrafa e ir avaliando a evolução mais lenta durante a refeição/noite/tarde o que seja.
Penso que era disso que ele estava a falar.
Quanto às borras e sedimentos, actualmente só se apanham em vinhos mais artesanais.
De qualquer forma, eu não uso o decanter para isso (sei que se usa). Prefiro ter muito cuidado com a garrafa ao manejar, e no final passar por um coador de chá de pano. Faço muito com os Porto Vintage especialmente. Como disse, há muito tempo que não apanho sedimentos numa garrafa, a não ser naquelas que só as vejo na montra.
Mas muita gente usa o Decanter para esse efeito. Penso até que era a principal utilidade há muitos anos atrás.
respirar em garrafa não adianta quase nada porque pouco do vinho está em contacto com o ar.
Eu não sou nenhum especialista, mas a lógica de deixar respirar é deixar o vinho em contacto com o ar, daí serem melhores recipientes onde a área da superfície em contacto com o ar é maior…
Não tens bebido muito vinho do Porto então xd
Qualquer LBV desta vida tem resíduos… Grande parte dos portos não são filtrados.
Entendo perfeitamente.
Mais de metade das que eu “devia” decantar, também não tenho pachorra.
E essa “evolução mais lenta” que falas, é feita no copo e não na garrafa. Na garrafa evolui quase nada. Talvez um pouquinho quando a garrafa já estiver a meio…
O vinho respira no copo, na grande maioria dos casos se o copo for adequado chega bem.
Respirar num decanter raramente é necessário. Nos últimos seis meses só precisei de o fazer uma vez, com um Barranco Longo Reserva, de 2013, que estava completamente «fechado» e ia ser consumido num restaurante…Teve mesmo de saltar para o decanter e o segundo copo, ao fim de uns 20 minutos, já estava num patamar muito além da prrimeira prova.
Há gente que mete tudo num decanter. Até um corrente JP AZEITÃO vai lá parar.
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Man, não leste a frase antes dessa??
E LBV também, claro. Até as Ruby.
É verdade.
Tornou-se moda e abusa-se por tudo e por nada.
Desculpa, de facto referiste os Porto.
Perdoem-me estas gaffes às vezes, parece que não mas um gajo tem de trabalhar e nem sempre dá para prestar a maior atenção xd
Tás mas é a mamar vinho, admite!!
Quanto eu digo aos meus amigos que aprendo cenas de vinho no forumscp eles nao acreditam, acham que é só futebol.
Eu nao percebo nada do assunto, mas assim ja vou aprendendo alguma coisa, alias eu nem gostava de vinho tinto, ate beber um vinho minimamente decente.
Ha uns anos, mas ainda dá o programa no Porto Canal sobre vinhos chamado “Imperdiveis”, gostava de ver o programa, especialmente as provas cegas.
O meu vinho à semana salvo algumas exceções é o café xd
Por acaso não tenho grande hábito de consumir álcool durante a semana, salvo exceções tipo férias e assim é água e café com força à semana!
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Sempre.
E tanto pode ser na garrafa como num decantador (melhor). Mas o essencial é deixar ele «respirar». Abrir e começar a beber nunca
Acontece a ti e a quase a toda a gente.
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Tb tenho optado por decantar vinhos jovens e em alguns noto uma diferenca dramatica. Por um exemplo, a primeira vez que provei Duas Quintas tinto 2019 achei um vinho extremamente agreste… da 2a vez deixei no decanter por 1h e a diferenca foi surreal, para melhor.
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Praticamente todos os vinhos ganham com a oxigenação, exceto os vinhos muito fracos e os vinhos muito velhos.
E @Blitz, só dois pequenos acrescentos ao que mencionaste: Um vinho velho pode (e em muitos casos deve) ser decantado, não para oxigenar, mas sim para separar a borra. Agora, para não prejudicar já os frágeis aromas do vinho, o processo tem que ser feito muito devagar e com delicadeza. Há ainda muitos vinhos não filtrados (a maioria dos “grandes” vinhos), pelo que se já tiverem uns poucos anitos de garrafeira vão ter sempre borra.
Caso queiram evitar ir ao decanter para não prejudicar o aroma de vinhos mais antigos, é colocar a garrafa de pé 2/3 dias antes de a abrir para que a borra se volte a depositar no fundo.
Já agora, uma curiosidade: O Mouchão tinto de 2014, na sua descrição, vem co o conselho de abrir a garrafa 12 a 24 horas antes de servir!
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Sim claro.
Mas por isso eu disse que os únicos vinhos velhos que seriam para decantar, eu só os via na montra. 
Salvo raras excepções, são vinhos muito acima do meu bolso. Então aqui no Brasil, nem pensar. Quase que compensava ir aí comprá-los.
E claro, os Porto, que também referi.
Mas, como eu gosto de dizer, o vinho é um ser vivo. Por isso tudo é possível e é por isso também que é tão “divertido” o mundo do vinho. 
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Ui, o preço dos vinhos no Brasil… No outro dia vi alguém partilhar uma imagem de uma garrafa de Papa-Figos numa loja no Brasil, cujo preço em reais ficava na casa dos 35€, um disparate de todo o tamanho!
É mesmo como dizes, esta coisa dos vinhos é mesmo uma diversão do caraças. E um gajo aprende tanto. Muito mais do que uma bebida.
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Aqui, é raro beber um vinho português. Pela relação qualidade-preço. É estupidamente caro.
O que bebo, e raramente também, são chilenos ou alguns brasileiros que vão aparecendo, mas que desaparecem rapidamente também, porque o grande consumo de vinho aqui é o chamado vinho suave, que eu me farto de aborrecer com os brasileiros por chamarem aquilo de vinho. Basicamente adicionam açúcar ao vinho.
Claro que depois provam um vinho normal, que aqui chamam de “seco” e acham amarguíssimo.
No Inverno ainda perco a cabeça e compro alguns. No Verão, alguns brancos, mas o que marcha é cerveja. É muito calor e um gajo é levado pela quantidade de líquido que tem de beber. Se fosse vinho, era todos os dias uma de caixão à cova. 
Mas é o que mais tenho saudade: vinho e enchidos.
O resto com mais ou menos dificuldade vou conseguindo encontrar ou fazer.
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