E de facto é o único produtor que conheço, por cá, a usar.
Tal como o Alfrocheiro também é pouco usado por cá, e é a casta tinta de eleição neste Monte, nos vinhos atuais.
Ou o Perrum para os brancos.
E pelo que percebi, também há planos para algumas coisas com Vinhão (ou Sousão btw). O homem tem visão e gosta de fugir ao normal e massificado por cá.
Perrum fora da Vidigueira não é nada comum. E Alfrocheiro, que é a minha casta favorita no Dão, é uma jogada arriscada. Embora acredite que funcione, pois é uma casta que gosta de tempo fresco, e toda a gente sabe como é a ventania em Lagos (então se tiver as vinhas viradas a norte)!
Agora fiquei com curiosidade. Gosto de produtores assim. Que selecionam as nossas castas e que as escolhem de acordo com uma determinada visão. Syrahs e Cabernets todos fazem
2017 ainda não. Por acaso tenho lá uma em casa, e deve estar para ser aberta em breve, dado que o Pombal do Vesúvio é um vinho para não deixar envelhecer muitos anos.
Costuma ser bom. Equilibrado, com um perfil mais frutado mas já com complexidade qb para o tornar interessante.
Qualquer linha branca , neste momento tem muita qualidade, Pingo Doce, Lidl, Mercadona, Intermarché…
É provar ,deixar os preconceitos de lado e avaliar a relação qualidade preço.
Ahah, é o que estou a beber esta semana também à pala disso. O Fernão Pires desiludiu-me para o nível bastante OK que o Pingo Doce costuma vender, Dão muito perro mas lá abriu. Alvarinho é Anselmo em acção, cumpre como sempre.