Antes pelo contrário, um vinho com 20 anos qualquer excesso ou choque de oxigénio vai em minutos entregar a alma ao criador, decantar sim mas apenas caso seja possível e se houver material para isso, para filtrar o depósito que pode ter na garrafa.
Esse já me passou muito pelo estreito.![]()
O marido da minha prima trabalha para o dono… está sempre a pingar.
Hoje foi almoçarada com brancos.
Destaco o Tangente e o Cadaval Reserva.
O Aragonez Invisível é bom mas para mim não vale o preço pedido.
Tratas-te bem…
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que outro material é que tu precisas para decantar sem ser um recipiente?
Já de férias, hoje foi um cartuxa branco. O pera manca está em espera.
O Cadaval reserva branco é um vinho muito engraçado.
Têm também um Trincadeira e um Pinot Noir que gosto muito.
Estão todos na garrafeira, juntamente com o Reserva Tinto.
Este branco gostei bastante.
No geral gostei de todos os rótulos. Já conhecia o Invisível e o Quinta da Tor.
Este último acabou por me surpreender pela negativa desta vez. Quando colocado ao lado dos outros perdeu toda a personalidade. Até o Arinto da Alorna teve mais raça. ![]()
Mas os melhores da tarde foram sem dúvida o Tangente e o Cadaval. ![]()
Eu sou um bom apreciador de vinho Mas não sei essas coisas , eu sei que o vinho precisa de respirar mas como é que determinas que precisa de respirar 1 hora ? Já é baseado na experiência anterior do mesmo vinho ? Obrigado
Nunca o tinha bebido.
Eu regra geral não gosto de usar decanters. 90% das vezes isso é só moda. Gosto de ir saboreando as diferentes etapas do vinho. O primeiro copo, o segundo.
Este vinho foi aberto e respirou 10 minutos na garrafa antes do primeiro copo. Achei-o logo muito aromático no nariz, mas nos sabores estava muito espartano.
Entretanto depois do intervalo do nosso jogo servi-me um segundo copo que em nada teve a ver com o primeiro. Os sabores na boca estavam bem mais presentes e apelativos. Isto entre o primeiro copo e o segundo passou uma hora. E achei o vinho muito melhor!
Numa gíria simples, o vinho respirou o que tinha para respirar quando te sabe melhor e te preenche mais as medidas.
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Bons?
o tinto Evidência, foi uma agradável surpresa, vinho na casa dos 6 euros, nada de muito especial, mas mto bem feito, persistente, boa boca (mas algo suave), mas justifica o preço. O branco acabou por ainda não ser aberto e optei pelo bico amarelo. depois conto
Finalmente provei o Selecção da Quinta dos Termos 2018 que tinha para aqui, e como é apanágio da casa não desiludiu. Perigoso, 13,5° e sabe a vinho em finesse, nada enjoativo mesmo acabado de abrir. Beira Interior cada vez a região do presente e não apenas do futuro.
Uma experiência mais extravagante…
Um Rosé muito agradável, mais sério, acompanhou comida com uns apontamentos/temperos algo mexicanos e aguentou-se de forma surpreendentemente harmoniosa.
Julgo que está um bocadinho overpriced mas é sem dúvida o melhor (e mais sério) rosé que já bebi.
Hoje o trabalho levou-me ao Monte da Casteleja, em Lagos, onde o enólogo/responsável simpaticamente me ofereceu uma prova deste palhete 100% Bastardo, que é o primeiro vinho do Algarve sem sulfitos adicionados.
Fresco, guloso, um daqueles vinhos “glu glu” onde de copo em copo…vai a garrafa sem dar-mos conta .
um vinho de verão!
Bastardo? Gosto muito da casta e não sabia que já se fazia bastardo no Algarve.
Acho espetacular que se tente reabilitar esta casta. Principalmente agora que a tendência é fazer tintos mais leves e palhetes, é uma casta ideal para isto.
Anda-se por aí fazer Pinot Noir medianos (há exceções), quando se podiam fazer ótimos Bastardos.






