7 a 9 graus é a temperatura favorita do meu pai. Marcha tudo fresquinho. Até o vinho mau parece bom.
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Eu já nem vou para vinhos tão caros. Eu não sou enófilo, nem sou um pseudo-enólogo. Bebo vinho, gosto de experimentar, aprecio uns quantos, mas não tenho qualquer pretensão qualificativa daquilo que bebo. Gosto mais de uns do que de outros. Mas tenho alguns amigos que o são, então, de vez em quando, vamos a umas provas de vinhos e sou convidado a experimentar alguns vinhos. A subida de preço de alguns vinhos é uma coisa que me deixa com pena de não ter comprado uma quantidade absurda de garrafas para as revender agora. 
Sugiro um vinho com um preço que já foge àquilo que se bebe no dia-a-dia do comum mortal que é o Baías e Enseadas. Não recomendo o tinto. Mas recomendo o branco, qualquer um deles, a ser consumido quando se come… sushi!
Calma.
Estamos a falar sobre vinho e a sua longevidade.
Não estamos a falar sobre vinho e a sua conservação, porque isso vem a seguir.
Ou seja, um vinho tem uma longevidade x , que só pode ser garantida quando passa essa janela de tempo em condições ideais.
Nós os dois não podemos falar da longevidade de um mesmo vinho tendo eu cave e tendo tu uma arrecadação a 20°. O vinho é um alimento vivo que deve “repousar” em ambientes frescos, húmidos e estáveis.
Hás de me mostrar onde leste ou quem te disse que ambientes frescos bloqueiam ou estagnam o processo de desenvolvimento do vinho. Na realidade, não quererás dizer que, por isso mesmo, o vinho fica mais bem conservado durante mais tempo?
Agradeço a dica da mossa, foi mesmo o autocorrect porque devo andar a escrever moça muitas vezes… é o meu lado brasileiro!
Pessoal eu sou um verdadeiro noob no que toca a vinhos… Há uns anos valentes ( seguramente mais de 12 anos)deram-me esta garrafa, tem sido guardada num ambiente longe de luz solar.
Acham que ainda está bebivel?
Porra, ainda por cima no verão, vinhos com menos grau a essa temperatua, tipo verdes ou petnats… os antigos é q a sabem toda.
Por curiosidade, sabias que até há poucos anos se chambreavam muito os vinhos tintos no inverno cá em Portugal? É um costume quase criminoso que começou na Suíça e que altera completamente a estrutura do vinho… lembro me do meu pai fazer isso e de o cheiro a álcool se tornar muito evidente perdendo a maioria dos aromas.
Tempos e tempos!
Está pousada na vertical ou horizontal?
Se não tiveres líquido em contacto com a rolha corres o risco de ter aí vinagre, mas só abrindo é que consegues saber.
Eu acho que não, isso já deve estar estragado.
Se quiseres ofereço-me para passar em tua casa e coloca-la no lixo. 
Abre mas é isso e bebe-a.
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Tens de abri-la para ver! Ehehe
Mas acho que podes ter uma boa surpresa, desde que não tenha escaldado…
Guardaste-a na horizontal?
Uma boa dica é ver até onde fica o nível do líquido dentro da garrafa. Se no pescoço a um nível mais ou menos normal, à partida tudo bem. Se por outro lado vires que o líquido já está pelos “ombros” da garrafa, pode significar que tenha entrado ar dentro da garrafa, isso gerou alguma evaporação (daí o nível baixo) para além de ter oxidado o vinho praticamente por completo. Aí normalmente terás cores atijoladas e um vinho aparentemente “passado”. Aqui, em princípio perdeste o vinho mas ainda assim não desistas dele, decanta-o com cuidado pois trata-se de um velhote, e não o mandes fora antes de passar 3 dias. Vai cheirando, provando, e mantém a esperança.
Há dias com uns amigos abriu se um Pinot noir da Borgonha de 1990. Só o bebemos 24h mais tarde!
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Sinceramente tem sido guardado sem qualquer tipo de cuidado, umas vezes na vertical outras na horizontal 
Ele não me parece que tenha baixado o nível, está a dois ou três centímetros da rolha.
Lá terei que o abrir para ver o estado dele
Obrigado pelas dicas.
SL
Não o bebas assim que acabares de abrir. Esteve 20 anos fechado na garrafa, precisa de apanhar ar para libertar aromas. Decanta com muito cuidado (se não tiveres decanter, um jarro de vidro serve perfeitamente) e deixa a arejar pelo menos umas 3 horas.
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Se o vinho tem por exemplo uma temperatura aconselhada de guarda de 13/14º, assumo que seja a mais benéfica para o seu desenvolvimento temporal.
Ora, se o colocar a 7º, estragar não estragarei, mas se calhar ao fim de 5 anos também não o tenho envelhecido/desenvolvido como teria aos 14º. Parece-me que é tudo uma questão de química.
O importante é aproveitar os néctares que por aí vão andando. Costumo dizer que em Portugal não se faz mau vinho, só se faz vinho menos bom.
E deixa-se arejar num decantador ou faz-se à moda da “nouvelle winery”, com recurso a um liquificador?
Ora aí está algo que não me verás experimentar fazer! 
Num vinho novo, daqueles pesadões, acho que até pode resultar, dado que são vinhos com muita estrutura e caparro para aguentar umas pancadas. Num vinho velho, vai ■■■■■ aquilo tudo.
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Mas de onde é que tiraste essa referência de temperatura para guardar vinhos?
Tenho curiosidade e não estou a ser irónico.
Um ou outro amigo mais entendidos que mandam umas papaias mas principalmente dos rótulos.
Nos rótulos varia, por exemplo, tenho vinhos que aconselham guarda a 14º, depois tenho alguns José Maria da Fonseca que regra geral aconselham a 12, mas anda sempre nestes valores. 
Epah é muito raro teres informação no rótulo ou contra-rotulo sobre temperatura de guarda.
Acho 14° muito estranho para temperatura de guarda. A menos que estejas a falar daqueles frigoríficos para garrafas, agora ao aberto, nunca vi em armazéns de nenhum produtor garrafas guardadas a essa temperatura.
Mas é a minha experiência.
Bons copos!
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Eu mais logo coloco aqui algumas fotos!
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Amanhã tenho uma grelhada com amigos e vou comprar e provar o Quinta dos Aciprestes tinto. Seguindo o conselho da malta.
Se não gostar vou pedir a devolução do dinheiro.
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