Venda de percentagens de passes de jogadores

Portanto, ponto de situação de Wolfswinkel:

Comprado 100% passe em Agosto… por 5.4 milhões €.

Vendeu-se 50% passe em Setembro… por 2.537 milhões €.

Vendeu-se mais 15% passe (Novembro? Janeiro?)… por 975 mil €.

… venda de 65% do passe por 3.512 milhões €.

… resta 35% do passe.

Necessária venda por valores até 5.4 milhões € (o que se pagou) para recuperar investimento total.

Valores acima de 5.4 milhões € para ter lucro.

ou (… o problema mais grave pode estar aqui):

Comprado 100% passe em Agosto… por 5.4 milhões €.

Vendeu-se 50% passe em Setembro… por 2.537 milhões €.

Vendeu-se (?) mais 15% passe em Novembro… por valor desconhecido.

Vendeu-se mais 15% passe em Janeiro… por 975 mil €.

… venda de 65% do passe por 3.512 milhões €.

Paradeiro de 15% do passe… desconhecido.

… resta 20% do passe.

Exige-se que a direcção esclareça isto!

Isto andam aqui umas negociatas, e ninguém faz nada… Engraçado que quem indirectamente denominou os russos de mafiosos é quem permite estes negócios dúbios que ninguém entende, a não ser que estamos cada vez mais despidos e nús… e qualquer dia as portas encerram de vez! :cartao:

Goncalojbcorreia:

Não percebo essa última frase. O Sporting não vendeu as ditas percentagens por ter ou deixar de ter o tal «investimento zero»; vendeu-as pelo diferencial negativo entre despesas e receitas correntes.

Despesas essas, e custos esses, que nenhum fundo, vindo do Jorge Mendes e do Peter Kenyon, da banca nacional, ou de investidores particulares russos, alguma vez resolveria (talvez ajudasse no curto prazo… só).

Dito isto: acho que se percebe, por isto, que uma maior sustentabilidade no clube dificilmente passará por um aumento futuro de receitas referentes á venda de jogadores.

Terá, portanto, necessariamente de passar por um aumento de receitas noutras áreas (que não vendas de activos) e por uma diminuição das despesas (nem tanto do investimento inicial, mas mais das despesas correntes).

Mas aumento de receita em que áreas? Quotização? Bilheteiras? Merchandising? A história prova que estas rúbricas estão longe de sofrerem grandes variações. Além do mais, continuamos a vender receitas antecipadas, ao contrário do prometido.

Os sinais são claros, trata-se da venda de activos do clube para pagar despesas correntes e eu diria mais… para pagar salários, hipotecando a hipótese de teres receitas extraordinárias impactantes no final do ano e aqui sim, estaria uma rubrica capaz de fazer face ao buraco financeiro anual crónico. Resumindo, o trabalho positivo do defeso, por parte da estrutura de futebol, além de para já não estar a dar frutos desportivos, dificilmente dará financeiros, uma vez mais.

É um grande desafio, e pessoalmente estou céptico relativamente à capacidade de ser correspondido. Mas, não sendo este o rumo que tomaria para o Sporting, espero apenas que ele seja efectuado de forma competente - i.e., que haja o tal aumento significativo das receitas, em outras áreas, e que as despesas, em particular as despesas correntes, tendam a diminuir.

Ah e, claro, que o sucesso desportivo continue a existir, a ser cada vez maior, porque só assim se conseguirá esse desempenho (em particular no tal aumento de receitas, que sem a presença/entrada na Liga dos Campeões, se torna tudo menos previsível).

Em suma: não era o rumo que tomaria para o Sporting C.P., mas aguardo para poder fazer balanços acerca do trabalho destes dirigentes a nível de sustentabilidade financeira do Clube (e nunca esquecendo logicamente a vertente desportiva, também ela fundamental, e sem a qual nada fará sentido).

O valor dos jogadores é, para mim, claríssimo. Quando se possui seis médios (André Santos, Fabián Rinaudo, Stijn Schaars, Elias Trindade, André Martins, Matías Fernandez) capazes de serem titulares num grande, parece-me indicativo do valor que os jogadores do Sporting possuem.

O que concordo é que, neste momento, não estarão valorizados, especialmente para a qualidade que efectivamente têm. A conjuntura actual não é, logicamente, a melhor para vender percentagens de passes de atletas, não só pela dificuldade dos investidores em arranjar crédito (no caso, da banca), como pelo facto da qualidade dos jogadores, como bem referes, não estar a ser devidamente enquadrada nem exponenciada.

E quando digo actual, não me refiro apenas ás últimas semanas, mas mesmo á globalidade de toda a temporada: acredito que há matéria-prima para construir um colectivo bem mais forte face ao melhor (sim, ao melhor!) que vimos esta temporada, porque a qualidade dos atletas é excelente (faltará, porventura, um defesa-central, mas no Benfica falta um defesa-lateral esquerdo, e no Porto um defesa-lateral direito: a perfeição não existe, os melhores são os que menos deficiências possuem) e há condições e apoio, em particular de todos os sportinguistas, como há muito não víamos.

Cada vez mais me custa ser positivo quanto ao nosso futuro.

Não vejo medidas estruturais que tenham impacto quer sobre as despesas quer sobre as receitas, vamos hipotecando os nossos activos e a potencialidade de receitas pelas suas mais valias, existem claras dificuldades em gerir o dia a dia e prevejo uma forte pressão dos investidores no final do ano que poderá ou não significar o desmantelamento do plantel, sem as contrapartidas expectáveis há 3, 4 meses atrás, quando olhava para os nossos jogadores.

Quanto ao apoio dos Sportinguistas, este sempre existiu e existirá, será tão mais forte quanto maiores as expectativas e este ano foram bem maiores que o normal. Por se ter comprado praticamente um plantel novo, pela forte aposta no futebol, gastando-se milhões, pelo treinador em alta que foi contratado. Não há aqui um passe de mágica, é apenas a prova da grandeza do Sporting.

A desbaratização do Sporting.
Mais vale afixarem um anúncio no cacifo de cada jogador “SALDOS”.

Quem é conivente e compactua com isto não é mais do que um assassino do Sporting.

Será que alguém me pode ajudar nisto, para se ter uma noção maior das coisas?

http://dl.dropbox.com/u/7498069/Sporting_actual.xlsx

Ora bem, isto esta a entrar por caminhos muito perigosos…

Não é que seja a contra a venda de activos desportivos, há que fazer encaixes financeiros para equilibrar as contas. Certo, compreendo essa atitude de um gestor.

Agora reparemos, e tendo em conta apenas estas partilhas de passe mais recentes:

[ul][li]O RvW é avaliado é 6.5M€, quando parece, ter havido propostas na ordem de 10M€ pelo passe do jogador;[/li]
[li]O Insua, considerado por muitos o melhor lateral esquerdo da liga, e mesmo que não seja o melhor, será certamente o segundo melhor, é avaliado em 3.5M€. Quanto é que custou o emerson? Em quanto estará avaliado a alvaro pereira? Curioso… :think: [/li]
[li]A grande novidade é o Rubio ser avaliado em 3M€! Tendo em conta que mal jogou, não se terá valorizado, no entanto terá um potencial bem acima do avaliado. Sei que não se chama rodrigo nem veste de vermelho, mas será o presunto de quem levou o porco?[/li][/ul]

Leva-me claramente a concluir (e não é que já não tenhamos concluido à muito) que ou temos um grupo de gestor em que a competencia não lhes assiste ou que não estão a agir de boa fé!

Cada um escolha a hipotese que quiser, mas quero apenas lembrar que este fundo é gerido por um banco, banco esse que tem como presidente da comissão executiva uma pessoa bem conhecida nos corredores de Alvalade, que se tem mantido ligado a todas estas direcções pós roquette. Por vezes na sombra, é certo, mas não deixa de estar ligado às mesmas, tendo até sido já apontado como futuro presidente do Sporting Clube de Portugal.

Algo vai mal no nosso reino. Não esqueçam as contas porque o Sporting ontem empatou! Mesmo que tivesse ganho ou até perdido! É importante termos noção destas contas e sabermos o quanto estamos a tapar a nossa luz ao fundo do tunel!

Estamos a vender a baixo do preço de mercado! E não se esqueçam do valor do fundo…ainda falta muito jogador ir lá parar…no final deste ano creio que fiquemos apenas com Bojinov, Evaldo, Rodriguez e pouco mais…todos os outros estarão num fundo de 15M€…

Jura… ?

O “preço de mercado” pressupõe que o jogador se vá embora. O clube comprador avança com o dinheiro e o clube vendedor fica sem o jogador. Vendendo percentagens a um Fundo o Sporting consegue manter o jogador (importantíssimo!) e ao mesmo tempo conseguir algum dinheiro fresco.

É claro que isto envolve sempre uma baixa valorização dos jogadores. Os Fundos não são parvos. Se um jogador vale 10, eles avaliam-no em 6 ou 7. É aí que está o lucro deles. Se o mercado dá 10 e o Fundo cobre esses 10, é péssimo negócio para eles.

Eu tenho impressao que numa entrevista ao Jogo, foi perguntado ao Hobbit sobre a venda de percentagens que nunca tinham sido comunicadas, nomeadamente a do Wolfs. Ele respondeu que os investidores se tinham querido manter anonimos, e que o Sporting estava no direito de nao comunicar nada.

Assim parece-me que, efectivamente, só temos mesmo 20% do Wolfs. Até porque nao fazia sentido nenhum um Fundo do Sporting querer manter o investimento anonimo.

Agora eu pergunto-me como é que um jogador que marcou golos como o Wolfs marcou e está debaixo de olho dos gigantes da Europa, só valorizou 1M? Com isto tudo e levando em conta comissoes e ordenados, o Sporting ainda vai ficar a perder dinheiro!

Quanto à avaliação do Insua… Sinceramente…

Aqui está a prova que o mal não é dos treinadores, nem dos jogadores… O mal é dos que lá estão ha mais de 15 anos, e que estão a preparar a golpada final nas contas do Sporting!

Em qualquer negocio, quer seja do Sporting, quer seja da banca ou de um fundo, o que se pretende é a valorização do activo!
Claro que comprar a baixo do preço de mercado ajuda a uma valorização exponencial. É um excelente negocio…para todos, menos para o Sporting!

E em relação ao activo ficar à disposição, isso não é mais que uma falsa questão. Os fundos farão pressão para que os seus activos sejam vendidos rapidamente de forma a que o lucro seja obtido mais rapidamente e o risco do negocio seja minorado (lesões e afins).

Mas isto na minha opinião. Estou errado? Concordas com estas vendas pelos valores que foram feitas?
Qual é o k abaixo do preço de mercado que o Sporting deve vender ao fundo? 10%? 50?

Ainda não percebeste a questão aqui. O ponto fulcral aqui é que o Sporting precisava de dinheiro JÁ!

Tem 3 opções:

  • pedir empréstimos (será que os arranja?)
  • vender jogadores a outros clubes
  • vender percentagens de jogadores a Fundos

É claro que o Ricky vale mais do que 6.5M. Ninguém duvida disso. Mas pelos vistos não há Fundos interessados por valores superiores **, apenas outros clubes.

O 1º interessado em fazer negócio neste momento é o Sporting. É o Sporting que vai ter com os Fundos a oferecer percentagens de jogadores. Os Fundos avaliam (por baixo, logicamente) e o Godinho só tem de decidir se vale mais a pena “perder” algum dinheiro mas manter o jogador (durante pelo menos mais 1 época ou 2), ou ficar já sem o jogador ao fim de 6 meses.
As opções são essas. Não adianta dizer aos Fundos “ah e tal mas o clube X oferece 10M”, porque os Fundos limitam-se a dizer “ok, então vendam o jogador ao clube X”.

Já deu para perceber que não há alternativa. Os bancos estão a atravessar uma má fase. A única forma de fazer algum dinheiro é vender jogadores, e já se viu também que só se consegue vender os bons jogadores (dos nabos nem percentagens conseguimos vender).

** se tiver havido Fundos a oferecer mais e mesmo assim o Godinho preferiu vender por valores inferiores a este Fundo, aí já estamos a falar de gestão danosa

Curioso, não me lembro de ter ouvido a lista empossada falar dessa inevitabilidade durante a campanha, se bem me lembro eram 100 milhões sem recurso à banca, sem vender jogadores e fundos para já nem pensar, quando muito passados uns anos, depois dos jogadores valorizarem.

Ora bem, de um lada da mesa está a mesma pessoa que vendeu os terrenos do estádio com um prejuizo directo na ordem dos 40M€ ao pai dos seus afilhados é a que está à frente da negociação dos jogadores. E ai, segundo as más linguas havia uma outra prosta em cima da mesa (o tal prejuizo de 40M€).

Do outra lado da mesa, está uma pessoa bem conhecida por todas, que até poderá ser o proximo candidato desta linha de presidentes…

Queres que eu pense que não estamos perante uma gestão danosa?
Vendemos abaixo do valor de mercado? Ok, tudo bem. Mas 40 a 50%? Pena eu não ter aqui à mão 1 ou 2M€ senão já sabia qual seria um bom investimento…

Acho que devemos todos ficar indignados por estas alineações dos jogadores aos fundos! Não só pelos valores falados, mas também pela campanha politica que em muito contrariou o que está a ser feito agora.

Depois da credibilidade, meus caros, vem aí a inevitabilidade. A nova palavra do léxico leonino.

Durante a campanha o Godinho andou a mentir com todos os dentes que tinha na boca. Novidades? Já toda a gente minimamente bem informada sabia que era tudo treta.
Infelizmente ganhou a facção que desconfiava da credibilidade do Bruno de Carvalho e do Fundo dele, e preferiu a lista da “credibilidade junto da banca”, a dos salvadores do clube. Mas isso é outro assunto…

E o triste é que a inevitabilidade chegou mesmo, e que este tipo de vendas são, dentro deste rumo, inevitáveis (não é preciso ir ao tópico da Inside Info para perceber o porquê destas vendas parciais).

Fica a questão para os entendidos: de que forma assegurar o pagamento de despesas correntes tão elevadas como as que temos tido? E qual a solução alternativa e definitiva?.

Eu, honestamente, e falando de forma directa, só vejo duas. Ou se abre á SAD ao investimento exterior (algo com que discordo), ou se diminuem as despesas correntes, largamente superiores ás receitas concorrentes.

Claro que se pode acreditar num aumento significativo de receitas, especialmente através da entrada e presença na Liga dos Campeões… mas isso é um cenário hipotético.

Por isso, é que eu dizia: o Sporting tem de reduzir as despesas correntes, é a única forma de ser um Clube sustentável e que não dependa do exterior (banca e fundos).

Os rivais não o podem fazer, não têm capacidade para tal. Investem e colocam despesas correntes a níveis bastante significativos, porque desportivamente sabem que terão sucesso (seja pela qualidade dos responsáveis do futebol, seja por factores externos).

O Sporting, tem essa capacidade. A formação garante-nos capacidade de ter jogadores com custos correntes reduzidos, e que tenham um talento significativo. Por exemplo, a relação custo/qualidade do Cédric Soares e do André Martins é largamente mais interessante que a do João Pereira e do Schaars (ou Elias).

O rumo e a capacidade de sobrevivência deste Sporting, digam os dirigentes o que disserem, depende de um sucesso desportivo que, posteriormente, garantirá sustentabilidade financeira (como acontece com os rivais, com idas á Champions e vendas de jogadores).

É por isso, parece-me, que o Domingos Paciência é bem capaz de andar a ser pressionado. O investimento inicial e os custos correntes implicam, no mínimo, a obtenção do terceiro lugar.

Despesas correntes? Então? Quaisquer 100 milhões, bombas e baptizados pagam isso.

Lembra-te, fundos?! Nunca antes de 2 anos! Para valorizar!

estamos nas mãos da SAd que se vendeu a um fundo de jogadores. O Sporting já foi dos sócios. Hoje, até choro ao ver isto, está nas mãos dos bancos, do fundo de jogadores, da sad do coquete, de uma claque… Quero o meu Sporting de volta. Quero um clube com os valores dos fundadores e não dos especuladores.

O Matrix tem direitos de autor sobre essa! :wink:

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Rui Sampaio: Citação de: Lion73 em Ontem, 19:33

Depois da credibilidade, meus caros, vem aí a inevitabilidade. A nova palavra do léxico leonino.

O Matrix tem direitos de autor sobre essa! :wink:

:mrgreen:

Verdade. Acabei de imaginar GL na cadeira do Arquitecto. Até me deu arrepios.

Goncalojbcorreia: Citação de: Lion73 em Ontem, 19:33

Depois da credibilidade, meus caros, vem aí a inevitabilidade. A nova palavra do léxico leonino.

E o triste é que a inevitabilidade chegou mesmo, e que este tipo de vendas são, dentro deste rumo, inevitáveis (não é preciso ir ao tópico da Inside Info para perceber o porquê destas vendas parciais).

Fica a questão para os entendidos: de que forma assegurar o pagamento de despesas correntes tão elevadas como as que temos tido? E qual a solução alternativa e definitiva?.

Eu, honestamente, e falando de forma directa, só vejo duas. Ou se abre á SAD ao investimento exterior (algo com que discordo), ou se diminuem as despesas correntes, largamente superiores ás receitas concorrentes.

Claro que se pode acreditar num aumento significativo de receitas, especialmente através da entrada e presença na Liga dos Campeões… mas isso é um cenário hipotético.

Por isso, é que eu dizia: o Sporting tem de reduzir as despesas correntes, é a única forma de ser um Clube sustentável e que não dependa do exterior (banca e fundos).

Os rivais não o podem fazer, não têm capacidade para tal. Investem e colocam despesas correntes a níveis bastante significativos, porque desportivamente sabem que terão sucesso (seja pela qualidade dos responsáveis do futebol, seja por factores externos).

O Sporting, tem essa capacidade. A formação garante-nos capacidade de ter jogadores com custos correntes reduzidos, e que tenham um talento significativo. Por exemplo, a relação custo/qualidade do Cédric Soares e do André Martins é largamente mais interessante que a do João Pereira e do Schaars (ou Elias).

O rumo e a capacidade de sobrevivência deste Sporting, digam os dirigentes o que disserem, depende de um sucesso desportivo que, posteriormente, garantirá sustentabilidade financeira (como acontece com os rivais, com idas á Champions e vendas de jogadores).

É por isso, parece-me, que o Domingos Paciência é bem capaz de andar a ser pressionado. O investimento inicial e os custos correntes implicam, no mínimo, a obtenção do terceiro lugar.

Bem, uma das formas que se encontrou para pagar as tais despesas correntes foi mesmo antecipar receitas futuras e vender os passes dos jogadores o que logicamente cria 2 problemas graves:

  1. As receitas das próximas épocas serão utilizadas para pagar a laboração da SAD desta época.

  2. Hipoteca de mais valias futuras com a potencial valorização dos activos, cujas receitas extraordinárias seriam absolutamente decisivas para o equilíbrio das contas.

A eventual receita da CL é claramente insuficiente para garantir qualquer equilíbrio, seria ou será uma almofada para alguns meses, nada mais. Quando falamos de um défice de exploração a rondar pelo menos os 30M, a CL resolve parte do problema. Não nos podemos esquecer que grande parte de (pelo menos) da próxima época já está em risco, a partir do momento em que se antecipa receitas correntes e se abdica das extraordinárias.

Fiz a menção a isto em outro tópico. A desorçamentação e o desinvestimento levarão a uma perda do potencial competitivo do plantel. Sendo verdade que Marítimo ou Braga, com menos custos, estão à nossa frente no campeonato, o valor facial do nosso plantel tem capacidade para muito, muito mais. A tal desorçamentaçäo e o tal desinvestimento reduzirão em muito este potencial. Até se pode fazer melhor, mas não se chegará ao nível, em termos de potencial, do que claramente existe agora.