Hoje, depois do escândalo, o Joaquim Rita diz duas coisas muito interessantes:
1- “Quem semeia ventos colhe tempestades, vamos ver o que acontece ao Sporting.” Ou seja, vergonhas como as de hoje são lícitas porque o Presidente dispara em todas as direcções. Caladinhos é que estamos bem. (Até porque mais ninguém comenta arbitragens neste país)
2- “JJ nos porcos, a coreografia gestual passava por cima, fazia parte do folclore do jogo. JJ tem de se consciencializar que sendo agora treinador do Sporting, a malha está muito mais apertada”. Porquê, pergunto eu?
É óbvio, evidente e descarado o que nos estão a fazer. E, aparentemente, é tudo aceite como normal e o problema somos nós.
Essa é fácil demais e o pulha do Rita também o sabe.
Neste clube, ao contrário daquela agremiação asquerosa de Carnide, não só não há colinho dos arbitros nem dos dirigentes do Tugão, como temos sido escandalosamente roubados jogo sim jogo sim. Não é o erro pontual e humano, é o erro sistemático e sistémico. Contra o Sporting.
Isso faz parte da estratégia concertada dos orgãos de comunicação social. Que também passa por desvalorizar aquilo que nos fazem. LPFP, APAF, FPF… tem tudo o respaldo de uma CS sedenta de agradar ao mecenas vermelho. E que não olha a meios, com raras e honrosas excepções, para atingir os fins.
Estava há bocado num bar com a SportTV ligada quando começou a repetir o jogo do benfica - bayern, nas imagens ao intervalo vê-se Rui Miguel Tovar na bancada, pareceu-me que ele tinha um adereço vermelho, um cachecol talvez, mas já não fui a tempo de reparar bem nisso nem se era um adereço do oficial benfica.
Não havia quem dissesse que era do Sporting?
De qualquer forma, clubite à parte, são dos que fazem falta e que infelizmente pouco espaço têm (no caso do filho) e quando o tinham, foram encostados (no caso do pai). Isto agora só interessa quem se prostitui aos interesses encarnados ou azuis.