Tópico das séries e filmes de ANIME

Também não sou o maior fã de CGI, prefiro muito mais o estilo tradicional de animação. Gostava muito de ver Berserk ser adaptado com animação 2D, algo tipo isto:

Mas para alguém como eu que não leio Manga, acho que é melhor ter isto do que não ter nada, uma pessoa depois vai-se habituando à medida que for vendo os episódios.

Eles têm sorte porque as pessoas de facto querem muito ver Berserk. Tanto quem lê e não lê a manga. :mrgreen:

Esse exemplo de Sword of the Stranger é perfeito. Estes géneros com histórias Mediavais/Fantasia/Samurais/wtv ficam muito melhor com a animação “tradicional”, não funcionam com CGI.

[hr]

[member=17154]petershop

Sobre Texhnolyze, já o vi há bué (4 anos para aí). Gostei muito, é de facto uma trip marada, mas mesmo assim aborda os temas de uma forma bem clara.

E já agora também dou a minha opinião sobre Lain (que vi na mesma altura)… mas não curti.

O problema que tenho com o anime é que, apesar da complexidade da história e dos vários temas abordados durante a série, não me entusiasmou. O início, apesar do ritmo lento, é bem interessante, mas à medida em que o tempo passa, fui ficando com aquela sensação de que a história não ía dar em nada. O que começou como um interessante paralelo entre a net (wired) e o mundo real, acaba por se tornar um monte de tanga pseudo-intelectual (com bués simbolismos à mistura).

Eu sou fã de cyberpunk e de séries que tentam ter uma exposição mais filosófica e experimental (mindfuck, vá). Mas às vezes tentam demasiado ser 2deep.

GITS, Tex e Ergo Proxy são as que melhor usam ambos. E qualquer obra do Tsutomu Nihei.

Ok. 1º Ep de Re: Zero Kara…
Tem algumas semelhanças com Kono Suba mas não me parece que vá ser comédia. Especialmente por alguns flashes que foram aparecendo.

Pelo que tenho lido parece que vai ser mais na onda do Boku Dake ga, (tipo que viaja entre realidades).
Para introdução dos chars esteve ok, veremos como evolui.

[member=16001]Kaiser :mrgreen:
Já não sei se cheguei a comentar aqui sobre Lain mas adorei. É uma trip psicadélica do crl, mas é à conta disso que consegue ter cenas com um impacto brutal, eu já vi Lain à algum tempo e constantemente lembro-me de momentos como aquele em que a Lain chega à escola e o seu lugar/secretária não está lá (uma vez que a sua existência foi apagada) ou por exemplo quando a Lain da Wired toma controlo da vida real da “verdadeira” Lain (ficando esta a observar sem conseguir reagir).

Se pensarmos na época em que foi lançada, Serial Experiments Lain prevê de uma forma incrível os efeitos da internet na sociedade. É um anime que planeio rever em breve, ao contrário de Texhnolyze - que acho que dificilmente vou rever nos próximos anos (a não ser que me dê uma enorme vontade de deprimir). :lol:

[member=411]Neo-Fox o 1º episódio tem 2 partes (A e B) de 25 min cada, pelo teu post acho que só deves ter visto a 1ª certo?
Na 1ª parte faz realmente lembrar Kono Suba devido aos vários momentos de comédia mas na 2ª parte muda completamente de tom e assemelhando-se mais a animes como Steins;Gate ou Boku Dake ga. :wink:

Acho que tem potencial mas vamos ver, também gostei muito do início de Boku Dake ga e depois fiquei um bocado desiludido.

Tens razão, pensei que fosse só o normal ep de 25 mins!
Sim é mais tipo Boku Dake!

Sim nisso eu concordo, mas o meu problema com o anime é simplesmente pelo facto que não me entusiasmou. Por outras palavras, a mim deu-me seca pronto. :mrgreen:

Mas isso foi quando eu vi pela primeira vez, que já foi há bué. Talvez volte a pegar.

Lá acabei de assistir a Charlotte.
Adorei a arte e a OST, mas infelizmente teve um final muito apressado. Poderia perfeitamente ter tido uns 20 episódios.
É pena, pois até estava a gostar do anime.

Ultimamente, têm sido quase todos assim. Custa muito fazer um final decente?

Pois quando só tens x episodios para usar é tramado!

A questão não é bem essa…

Eles lá pelo Japão funcionam mais ou menos assim: Os anime são definidos como 1-cour, 2-cour, etc… conforme o nº de seasons que estejam no ar. Por lá dão mais importância à grelha ser organizada, eles querem os animes a acabar e a começar sensivelmente na mesma altura (de forma a terem 4 períodos de fim/lançamento de obras, as chamadas seasons), é um esquema muito mais rígido que no ocidente onde as séries normalmente começam e acabam um pouco por todo o ano.

Normalmente o que se faz é pegar numa obra e adapta-la para um anime. Ora os manga e afins (a base da obra) não se regem por este esquema, pelo que quase sempre tens que “saltar” partes e compactar material para poder apresenta-lo em 12/13 episódios, no caso dos 1-cour, ou em 24-26 no caso dos 2-cour.

E eles só muito raramente fazem diferente. Lembro-me de um anime que deu 12 episódios e depois transmitiu os últimos 3 na net (não me lembro do nome). Há 1 ou outro que não ocupa a totalidade da season (estilo Konosuba- 10ep).
A esmagadora maioria anda nos números de episódios que disse, independentemente de terem mais ou menos “matéria prima” base.

Ou seja, muito dificilmente Charlotte teria 20 episódios. Das duas uma, ou era 1-cour ou 2-cour, e como se tratava duma obra de mediana popularidade optaram pelo 1-cour. Normalmente é assim. (edit: esclarecendo, Charlotte é material original mas a meio da season já sabem ± a popularidade que a coisa está a ter)

Outra situação também muito frequente é o adaptarem obras ainda em publicação e depois terem que inventar. Acontece muito com aqueles anime muito longos, o anime anda sempre mais rápido que as publicações originais o que leva a que a dada altura a história no anime apanhe o ponto onde a publicação original vai. Ai aparecem os fillers, algo que geralmente é negativo e que a generalidade da malta detesta…

Depende do filler, se for uma side-story com algum sentido, ainda se come.
Ou o que ainda acho pior, reduzem a historia para 1/4 da velocidade e arrastam os episodios estilo dragon ball!
“O planeta vai explodir em 2 minutos” Explode 10 episodios depois!

Por isso mesmo disse “geralmente”.

Óbvio que há excepções e nem sempre são maus.
Por exemplo, os fillers de Gintama são geniais, arranjam maneiras inimagináveis de “queimar tempo” e o espectador no final ainda desata é a rir :lol:
Em certas situações entranha-se tanto na obra que quase nem se percebe o que é filler e o que não é, tal é o grau de semelhança como o conteúdo normal.

E há outros que até se come. Mas geralmente é conteúdo mal planeado, mal trabalhado e que destoa completamente do resto da obra.

Ps:
Esses que falas do Dragon ball é um bocado como aquelas cenas (não sei se são fillers, mas que eram lentas lá isso eram) do Captain Tsubasa que vi enquanto miúdo, em que para se ir duma área à outra era o episódio inteiro…os gajos corriam, e corriam, e corriam, e nunca mais chegavam à outra baliza… :rotfl: :rotfl:

Mas neste caso penso que tal não se aplica, visto que Charlotte era uma obra original (não se baseava num manga ou light novel) e podiam perfeitamente ter lançado 1 ou 2 ovas para acabar a história (ou não a apressar tanto). Prefiram fazer um episódio 4.5, que apesar de divertido, pouco interessa para o plot (foi o único “especial” que saiu, há cerca de 2 semanas).
Em relação às temporadas, já sabia do rigor e organização dos japoneses na grelha de programação, mas não seria a primeira vez, se decidissem acabar 1 anime na temporada seguinte, ou como dizes, lançar uns episódios online.

Boku Dake enquadra-se no cenário que referiste, já Charlotte foi pura vontade de finalizar a obra antes do seu tempo.

E estás correcto ao afirmar que a maioria dos animes tem esse número de episódios (12/13, 24/25/26), no entanto era esperado algo mais do criador de Clannad e Angel Beats, que até referiu que iria corrigir os problemas de pacing que teve em outras obras neste anime, algo que com apenas 1 cour não se verificou, muito pelo contrário.

[member=17160]Gonçalo Santos

Isso ainda mais difícil é.

Ovas a continuar o plot do anime? Eu já tanta coisa mas isso é algo raríssimo.

Assim lembrando-me de repente, Tens Tsubasa Chronicle, Hunter x Hunter (creio…), Prince of tennis e pouco mais.

A esmagadora maioria dos Ova são: Side-stories, fanservice ou one-shots. Só muito excepcionalmente se vê ovas a continuar o plot…

Certo, Charlotte era material original. Mas isso não muda muito.
Sensivelmente a meio da série já conseguem perceber se uma série está a ter popularidade suficiente ou não. Se não tiver, é quase certo que fica pelo 1-cour. Depois a produção tem que arrumar um final até ao episódio 13. Isto vale também para séries planeadas para mais de 1 season. A cada season o projecto pode ser reavaliado e terminarem mais abruptamente que o esperado…

É assim que a coisa funciona.

Se podiam ter feito algo diferente? Podiam. Mas a obra não ganhou popularidade por aí além, e o estúdio produtor certamente considerou que não compensaria o esforço financeiro (porque isto de fazer episódios custa dinheiro…).

Categoria WTF
Cap 23:

:o
Que trampa é esta?!

O “cgi”(ou um maior recurso á computação gráfica como suporte) no anime veio poupar algum trabalho aos animadores e sobretudo permitir que façam o seu trabalho mais depressa para conseguirem atingir os prazos loucos que lhes são impostos.

Antigamente os frames de anime eram pintados á mão (que trabalhão!), hoje dia é tudo pintura digital (dai o aspecto visual mais limpo dos animes modernos, em comparação com os clássicos).

Esse é o lado positivo, o lado negativo é que muitas vezes o cgi(sobretudo a animação 3d) é demasiado evidente e intruso e destoa por completo(o segredo é bom senso, e bom gosto usando o cgi de uma forma harmoniosa que não seja demasiado intrusiva).

Acho que todos se não quase todos os fãs de anime preferem o estilo de animação tradicional!Mas hoje em dia o uso de cgi é um standard em todos os estúdios de anime, e isso já não vai mudar.

Recomendo que leiam isto :

A vida de um animador de anime no Japão é um verdadeiro pesadelo, grande parte dos animadores vive miseravelmente simplesmente por amor á arte.

Só consigo imaginar o sofrimento que muitos animadores passam para nos dar um episódio de 20 mins!

Com ou sem CGI, papo tudo :slight_smile:
Então quanto mais “pancadaria” tiver, melhor :slight_smile:

Ps- acabei de ver o 1o epi de koutetsujou e gostei bastante

Ovas, especiais ou wtv, para completar a história.
Não é lá muito comum, mas não deixa de ocorrer (tirando os que referiste, só me ocorre o Mirai Nikki).
Sim, o Hunter x Hunter original é até um caso bem atípico, tendo em conta a grande quantidade de ovas que utilizaram para terminar a série (ou “apanhar” a história do manga dessa altura).

Entendo a situação, mas creio que esta minha irritação se deve ao facto de ser o Jun Maeda encarregue do projecto e de todo o hype que ele criou com o mesmo. Custa sempre quando um anime que parece estar a acertar em praticamente tudo (arte, ost, história, etc…) se perde com um final fraco e apressado.

Se Boku Dake já me deixou um pouco desiludido, nem sei o que dizer de Charlotte.
É uma pena…

Edit: Para não terminar com tanta tristeza, tenho de referir que adorei o Opening e o “primeiro” Ending (o segundo também foi só um ou outro episódio) da série.

Sendo fan dos trabalhos do Jun acho que ainda fiquei mais desiludido.
Quem nos deu Clannad, com a equipa do Angel Beats à disposição, foi pouco, muito pouco!
Já quando acabei Charlotte tinha dito, a nível de OST (o Jun compõe a maioria das musicas) continua bem, no resto, talvez tenha de tirar um tempo para reflectir!

E pelos vistos assumiu o fiasco.
Até porque já não vai estar ligado ao próximo projeto da Key, a adaptação de Rewrite.
Veremos se resulta desta vez.
E fiquei fan dos ZHIEND!

Alguém aqui já viu Nanatsu no Taizai?

Deparei-me com este titulo e do que li parece interessante. Não sei se realmente valerá a pena, daí também ter perguntado se alguém já viu para saber o que achou…