Acabei hoje de ver No Game No Life. 16º anime. Atenção: pode conter SPOILERS (vou tentar pôr os mais flagrantes a branco).
#16
No Game No Life: The hype is strong with this one. Mas até compreendo. Primeiro episódio foi uma montanha-russa. Ritmo alucinante, tanta cor que feria os olhos e o início de uma história com bastante potencial. Adorei. No entanto, só o segundo episódio é que serviu para perceber no que me estava a meter. Um episódio com algum Ecchi e alguma palhaçada, mas também com o primeiro jogo neste novo mundo. Por consequência, o primeiro nó no cérebro que esta série me deu. :lol: São dois os grandes atributos deste anime :mais: : (1) primeiro, a essência da série: os jogos. Todo aquele raciocínio posto até numa simples partida de “Pedra, Papel, Tesoura” e aquele “jogar” com as regras (“The Ten Pledges”) deste mundo, transformando o mais normal dos jogos numa grande equação matemática com múltiplas condicionantes, são o que fazem deste anime algo de especial (ainda não vi muita coisa, mas o mais próximo que vi disto terão sido os raciocínios também bastante mindfuck em Death Note); (2) as referências. Porra, tantas referências! E eu, que nada sei de anime, apanhei uma carrada delas. E o melhor é que envolve também vários video-jogos. Quem me dera ter percebido tudo (às vezes via-se que se estavam a referir a algo, mas eu não conhecia). É por isto que não descarto a possibilidade de, um dia, voltar a ver esta série. De resto, destaco como pontos positivos o facto de não haver nenhuma personagem particularmente detestável e a animação é boa (nem toda a gente gostava daquelas cores tão vivas, no entanto). Mas nem tudo foi um mar de rosas, bem pelo contrário :menos: : em primeiro lugar, e ainda um pouco a propósito daquele vídeo do ME!ME!ME!, os gajos “apresentaram” a Shiro, uma loli de 11 anos, com um panty shot! Para quê?! Esta série não precisava nada de tanto fanservice, de tanto Ecchi sem sentido e de tanta parvalheira nalgumas situações. Fazem isso, mas depois censuram mamilos (coisa mais irritante). E depois há tantos clichés… Fod*-se, até tentáculos. É por estas e por outras que não consigo levar este anime a sério, ainda que às vezes tenha momentos épicos. Há muita gente que gosta disto tudo, daí a popularidade que a série ganhou, mas eu acho que só tinha a ganhar ainda mais se se centrasse naquilo que realmente importa. Por último, e isto pode ser visto como mais uma referência, mas em certas cenas o Sora é uma cópia autêntica do Light Yagami. E havendo acusações de plágio na manga… Enfim, no geral, gostei. Não adorei, mas vê-se bastante bem.
Momentos marcantes pela positiva: a primeira “complicação” que a série nos brinda, com aquela partida de “Pedra, Papel, Tesoura” logo no segundo episódio. Aí percebi que havia algo de especial na série.

Mas o melhor é aquele episódio a preto e branco (parte dele)… Brutal. 
Momentos marcantes pela negativa: já referi o fanservice desnecessário, mas o terceiro episódio [jogo de xadrez com peças humanas], que muita gente considerou “épico”, é de uma parvalheira total e com momentos tão cheesy. :sick:
OP & ED: [destaco isto porque louvo o esforço que a maioria das séries põe nestes segmentos e há alguns brutais] A opening é muito típica deste tipo de séries: musiquinha pop que soa bem ao ouvido e uns mini spoilers que tanto me irritam… O destaque é mesmo a ending. Não parece haver nada de especial com ela, mas a verdade é que, nalguns episódios, há ligeiras alterações na mesma, harmonizando-a com o resto do episódio (destaque para o episódio em que o Sora desapareceu no final e a ED estava cheia de glitches (propositados)). 
O que me falta ver: Uns Specials, mas não sei se toco naquilo. E vamos lá ver se há segunda temporada. A história indica isso, mas…
Classificação: 8/10 parece-me justo.
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