Não sou particular fan de animes, mas decidi começar a ver Death Note por recomendações cibernautas. Devo dizer que ainda estou em choque perante a qualidade da série e a genialidade do seu criador – é tarefa heroica conseguir criar várias intrigas e pontos de conflito a cada minuto que passa num episódio.
Death Note junta várias temáticas que já procurava há muito tempo mas que, até há bem pouco tempo, nunca conseguira ver ‘entrelaçadas’ – thriller psicológico, com mistério, elementos psicadélicos, drama horripilante e uma estrutura bastante catchy que nos dá uma vontade incessante de ver episódios atrás de episódios (sem parar).
Relativamente à história, defini 3 segmentos lógicos pelos quais se pode dividir a série em si. Um primeiro, no qual vamos começando a conhecer o protagonista, Light, os efeitos do death note, os seus objectivos enquanto possuidor desse caderno, os obstáculos que se vão colocando à realização desses mesmos, o conflito (absolutamente perfeito, diga-se) psicológico e intelectual levado a cabo por L e Light Yagami. Mais tarde, e com a entrada em cena de um novo Kira, acabamos por entrar noutro ‘cenário’ da história, e confrontamo-nos com uma rivalidade, ainda acesa, entre L e Light mas que é atenuada pelo facto de estes 2 ‘trabalharem em conjunto’. A morte de L conduz-nos ao terceiro e último patamar da história em que, realmente, os episódios descem o grau de qualidade e perdem algum do suspense que outrora haviam tido, no entanto, a série continua a ser fantástica. Talvez olhando racionalmente para o enredo, o mais lógico seja este terminar com a morte de L, mas a nível emocional, acho que todos os seguidores do anime quereriam saber o desfecho para Light. Menção honrosa para personagens como: Misa Misa, pai de Light, Matsuda, N, Mello e Watari.
Queria só reforçar que as personagens Light Yagami e L são duas das criações de ficção mais fantásticas que presenciei, ao nível dos grandes characters do cinema mundial (embora seja uma comparação algo complicada de se fazer). A transformação da personalidade de Light e a crítica social que esta nos induz, conduzem à ostentação de uma autêntica obra-prima.
Tadinho do Krilin , um herói mesmo diga-se já
Lembram-se de um episódio ( na primeira temporada ) andavam ele e Goku nos torneios e aparece um personagem enorme e que cheirava mal , Krillin defrontou-o nesse torneio , e estava desesperado até que "Tanã " foi-lhe chamada a atenção que não tinha nariz :mrgreen:
Eu lembro-me de algo assim , alguém mais ?
Gostei muito do Monster e até o vi 2 vezes. Mas a parte final do anime (últimos 5/10 episódios) a até o próprio final foi uma tremenda desilusão, mas no global é um anime muito bom, apesar de ser bastante longo.
Vou começar a explorar mais, para já é Mirai Nikki que vão rodar por aqui. Já agora, o que sugeres dentro dos padrões de Death Note (thriller psicadélico)?
Isto é simplesmente fabuloso e não tenho vocábulos suficientes para descrever a qualidade deste anime. A história em si é das coisas mais fantásticas que alguma vez pude presenciar.
O tema em si é algo sempre difícil de pôr em prática e de adaptar a um enredo por diversos motivos. Confesso que tive de voltar várias vezes atrás nos episódios para rever partes nas quais me tinham escapado vários pormenores. A forma como isto é interpretado dá-nos uma percepção completamente diferente da forma como olhamos para o tempo – enquanto outra dimensão.
Gostei da introdução de conceitos como as linhas pelas quais o Mundo se rege e da forma como se poderia (eventualmente) alterar o futuro através do envio de mensagens para o passado – o que provoca um autêntico estado de mindfuck quase constante ao longo dos episódios.
Embora tenha 25 episódios, acho que a série termina no final do 23º com a morte de Kurisu. Até lá, muitos são os eventos que acontecem e o mais fantástico é a quantidade de plot twists ao longo de cada episódio, o que dão uma perspectiva muito mais épica à história. Os últimos 2 episódios são uma espécie de post-scriptum da mesma, em que o criador pretende dar-nos uma visão futurista daquilo que realmente estava para acontecer com um bónus do reencontro Rintarou x Kurisu.
Emoção, complexidade, inteligência, drama e originalidade são alguns dos elementos que este anime tem para oferecer. Btw, adorei a Kurisu Makise – personagem super complexa, personalizada e com uma atitude fantástica perante os acontecimentos (juntando a isto o nível de cuteness da mesma).
10/10
Vampire Knight
Não sei muito bem o porquê de ter começado a ver esta série (talvez por procurar algo mais dark emo, i guess)… a verdade é que nunca me interessei muito por este tema (vampiros). Não acho que o anime seja mau, mas a história não é inovadora, valeu o facto de só ter 13 episódios. O enredo desenlaça-se de forma muito lenta, tornando os episódios algo boring. Até achei piada à protagonista (Yuki) e à rivalidade Zero x Kaname. A ideia de formar uma turma de dia e outra de noite também achei interessante. O problema é que a certa altura, começa-se a ficar com a impressão que estamos a assistir a um ‘Twilight versão anime’.
Como disse, não é mau, mas também não mostra qualquer tipo de inovação.
6/10
Mirai Nikki
Em primeiro lugar, devo dizer que ainda não acabei de ver, mas vou já tecer a minha opinião: a ideia da história está muito bem pensada através da criação de um jogo com 12 jogadores em que cada um possuí um diferente tipo de diário. A questão é que, mesmo tendo um tema apelativo, não se explora de forma conveniente a forma de o colocar em prática. Os episódios não emotivos o suficiente para me prenderem e acho que a maioria das personagens é desprovida de alma ou algo do género… confesso que achei piada ao Aru Akise por dar algum mistério à história.
Talvez algum dia volte a pegar nisto.
-/10
Por agora, estou a ver alguns dos animes que me sugeriram - agradeço aos users que o fizeram! :great: