e grande trabalho acho que seriam excelentes opcoes porque aquele fosso é horrivel…os outros clubes nao tem fosso e as ambulancias vao la na mesma…façam chegar isto aos nosso dirigentes porque penso que é uma excelente ideia acabar com a tal barreira pscicologica e sobretudo fisica :victory:
Sem conhecimentos técnicos que me permitam ter ideia dos custos que tal operação traria, recordo-me que há uns 15/20 anos, os tripas aumentaram a capacidade do estádio recorrendo ao truque já aqui referido de baixar o nivel do relvado e alargar as bancadas “para baixo”. Não sei se tal seria possível, e se os problemas que temos tido a nivel da qualidade do relvado não se iriam agravar, pois penso que tal solução passaria pela ainda menor exposição da relva à luz solar.
É uma questão que tem, na minha modesta maneira de ver as coisas, de ser alterada, até para as equipas de arbitragem (principalmente os bandeirinhas, para mim os principais responsáveis pelos roubos que se passaram nestas últimas épocas) começarem a sentir mais a pressão das bancadas, porque ir arbitrar a Alvalade é uma brincadeira de meninos comparado com ir ao galinheiro ou ao dragom…
Mas penso que há outras maneiras de melhorar a qualidade visual do recinto, que para mim foi um projecto fraquito, -para não dizer o que me vai na mente- a começar pela posição dos placares electrónicos que roubaram cerca de meio milhar de espectadores à capacidade do estádio: seria muito dispendiosa uma solução tipo a do Santiago Bernabéu, em que os placares estão integrados na cobertura das bancadas?.
PS: Parabéns pelo tópico, um dos poucos criados nos últimos tempos onde se pode -até ver- dizer o que se pensa sem se ser bombardeado com comentários idiotas cheios de erros ortográficos típicos de sítios tipo o serorc… acho que estamos a sofrer uma pequena revanche da tempestade no galinheiro, if you know what i mean…
Tenderei a concordar. No entanto o custo escondido desta separação é e será superior do que se pode estimar.
Por isso, mesmo sabendo que essa não é a opção desta direcção (contrariamente a outras ideias do Ser Sporting, esta foi uma que nunca foi “absorvida”), parece-me francamente uma situação a ponderar. Com esta solução ou com outra!
Se leste bem o documento não é disso que se trata.
A extensão da bancada com cadeiras era a 1ª opção apresentada pelo Ser Sporting.
Eu, não concordando apresentei alternativas estabelecendo que, na minha opinião, resolvem o problema com menores custos e constrangimentos de vária ordem.
Talvez daqui a um tempo, até porque contactos com os corpos sociais do clube, provedor incluído, é coisa difícil de fazer, mais não seja por não se saber efectivamente a quem nos dirigirmos (só mesmo por telefone).
Mas não estou preocupado. O estudo está aqui e eles se quiserem sabem onde está.
Tal como disse no tópico do pavilhão onde apresentei uma compilação de localizações para o mesmo: Eles andem aí!
Agora a sério. Fazia de bom grado este projecto para o Sporting sem lucro!
Aliás quando entreguei o documento ao candidato a vice para o património do Ser Sporting, ele logo me ressalvou que acontecesse o que acontecesse os meu direitos de autor seriam salvaguardados. A minha resposta foi a mesma que é agora: Não me interessa minimamente, desde que esse projecto sirva o Sporting e o melhore!
À partida não a previ como amovível. Se bem que sendo metálica terá sempre um certo grau de “amovibilidade”!
Em relação à publicidade da 1ª fase da proposta. Poderia ser feito e provavelmente traria os custos imediatos para perto do zero.
Ainda assim, esteticamente teria sempre preferência por um tratamento gráfico exclusivamente alusivo ao clube.
Esta estrutura não daria para a tua ideia. Verdadeiras coberturas vegetais são bem mais complicadas (e expressas). Aqui seria um acabamento em relva artificial que requer menos manutenção e espessura em corte (não é difícil entre camadas drenantes, subsolos e solos um piso de relva natural atingir os 60cm de espessura ou mais).
Baixar o relvado é tecnicamente possível mas totalmente não recomendável, mais que tudo por questões de visibilidade e conforto visual, mas também pelas razões de dificultar a insolação e ventilação como tentei explicar uns posts atrás.
Além do mais, os problemas de compatibilização entre a forma curva das bancadas e a forma rectangular da plataforma do campo manter-se-iam.
Basicamente, fazendo paralelas para o interior da linha que define o limite das bancadas, estas só poderiam ir atá ao limite de segurança nos cantos, deixando ainda um afastamento considerável aos centros das centrais e topos. Uma solução seria continuar com as filas cortando-as na linha limite da plataforma do campo o que daria uma situação para mim desconfortável e estranha de ter a filas mais baixas a não darem a volta ao campo e as mais perto dos cantos bastante altas em relação às mais ao centro. Ficaria assim como a linha exterior da cobertura mas invertida (mais alta nos cantos). Admito que se pudesse fazer mas duvido do resultado.
Eu também gosto do publico em cima do campo, mas a morfologia das nossas bancadas (que diga-se de passagem são o correcto em termos de conforto visual) vai sempre implicar um afastamento (aumentado aos centros).
Alvalade nunca esteve em cima do campo (pista de atletismo) e não foi por isso que se deixou de sentir pressão. Parece-me que é mais uma questão de perda de militância e comodismo, potenciado pelo afastamento psicológico criado pelo fosso. A pressão (e apoio) sentiu-se na caminhada para a final da UEFA ou na meia da taça contra o carnide. Continua a parecer-me que depende mais de nós que da proximidade.
Em relação aos placards, também tenho dado muitas voltas à cabeça mas ainda não arranjei solução que me agrade. A tua de os suspender da cobertura não me parece possível pois deixariam de cumprir a sua função (ser vistos) por uma larga franja de espectadores (assim já estão nos limites) da bancada B e ainda cortariam a visibilidade para uma quantidade maior do que os actualmente inutilizados.
As opções que ciclicamente pondero são:
Um placard à pavilhão da NBA suspenso ao centro do relvado do qual tenho duvidas da sua visibilidade dos lugares mais altos da bancada B (estruturalmente parece-me exequível)
Uma linha de painéis (tipo os de publicidade) a cobrir todo o murete da bancada B. Tinha a desvantagem de deixar de puder ter imagens live (que também de pouco servem) mas aumentaria grandemente a superfície alocável para publicidade, podendo esta ser dinâmica e do ponto de vista visual mais presente e interessante.
No entanto, nenhuma destas soluções me agrada completamente, nem acho que responda ao problema (menor para mim).
Se mudasse e dinamizassem os conteúdos já era bom. Se mesmo com patrocínios mudassem os ecrãs por uns de maior qualidade mas na mesma posição excelente!
O Arena de Amesterdão tem os placards suspensos à cobertura dos topos, mas não há problemas de visibilidade porque a cobertura do estádio não é inclinada como a nossa. Além disso, apesar de ter fosso, a distância nas centrais da bancada para o relvado é menor que em Alvalade. O nosso estádio é uma “taveirada” em muitos aspectos, infelizmente. No Conselho Directivo ninguém se importou com nada disto, deixaram o Taveira fazer o que lhe apeteceu, e agora pouco há a fazer.
O problema é exactamente esse. A cobertura do nosso “cai” para dentro. Não me custa admitir que da bancada B não se veja acima do murete da bancada oposta correspondente, além que prejudicaria a visibilidade nos topos da mesma bancada.
No Arena a distancia nas centrais é menor mas nos topos é bem maior. As centrais são rectas, o que possibilita uma maior proximidade com a linha lateral, ainda que com prejuízo do conforto visual e os topos são arcos (largos) de circunferência.
Pessoalmente, mesmo com as correspondentes distancias prefiro um estádio morfologicamente do tipo do nosso. Em que as bancadas partem duma linha curva aumentando o conforto de quem vê. Lembro-me claramente da experiência no antigo José Alvalade, na bancada nova (degraus em recta) e ainda que com o afastamento correspondente à pista de atletismo de ficar numa das pontas e ficar completamente torcido quando o Sporting atacava para o outro lado (e naquele tempo usava-se muitas vezes o "aluga-se meio-campo).
Não ser totalmente fixa, parece-me a melhor solucção, mas inicialmente as telas com Publicidade nas centrais e alusivas ao clube / claques nos topos serão, na minha opinião, a melhor solução.
Tentarei fazer chegar esta ideia ao Presidente e/ou a quem de direito, podes contar com a minha ajuda. :great:
Também no caso da cobertura do Pavilhão que ideaizei, a relva poderia ser artifical, como é óbvio. Espaço Verde.
“A minha resposta foi a mesma que é agora: Não me interessa minimamente, desde que esse projecto sirva o Sporting e o melhore!”
A amovibilidade da estrutura é relativa. Em estrutura metálica, para vencer aqueles vãos ainda seriam grandes.
A amovibilidade para mim teria menos preponderância por considerar que os usos actuais se manteriam por baixo da estrutura.
Estás à vontade para fazer o que quiseres. Por mim, neste momento não tenho estimulo, tal como sei que eles andam informados. Se quiserem sabem onde vir.
Sim mas aí já não dava. Espaço verde é espaço verde com vegetação natural. Senão, por absurdo, bastaria fazer um edifício e pinta-lo de verde.
Sim mas aí já não dava. Espaço verde é espaço verde com vegetação natural. Senão, por absurdo, bastaria fazer um edifício e pinta-lo de verde.
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então podia ser metade em relva natural e outra com relva artificial, para o zé ficar contente, dado que no galinheiro o espaço verde é o relvado…
Quando me referi ao posicionamento dos placards também imaginei que grande parte da bancada superior ficaria sem visibilidade para os mesmos, mas como raramente interessa o que lá se passa não imagino que fosse uma questão que me fizesse deixar de ver os jogos ao vivo sempre que tivesse possibilidades. Mas são gostos, que não se discutem. O que acho é que o posicionamento actual retira uns decibéis preciosos numa zona importante da bancada.
Quanto ao fosso, a ideia seria baixar o relvado até ao fundo do mesmo. No entanto, a altura necessária para caixa do relvado de certeza inviabilizará tal hipótese, e levaria a uma transição relvado-bancadas igual à que acontece em Old Trafford, em que os bancos de suplentes estão integrados na bancada, o que a nivel de regulamentos não sei se é possível cá no nosso canto da europa… :great:
Já ag
Não é só a visibilidade dos ecrãs. É acima de tudo um problema de visibilidade acrescido dos lugares de topo superiores da bancada B, potenciado por um efeito cone e prejudicando muitos mais lugares.
Baixar o fosso é mesmo o pior que se poderia fazer, muito menos para o nível inferior do fosso. Vai ver umas repostas ao PCF e ao Eddie no principio da discussão onde tento explicar isso. Se continuares com duvidas eu posso tentar voltar a explicar, eventualmente com um desenho (não estou a gozar, graficamente a coisa percebe-se mesmo melhor).
Antes de mais, quero deixar aqui os meus Parabéns ao forista psilva, não só pelo espírito de iniciativa como também pela qualidade/viabilidade das propostas apresentadas.
Percebo perfeitamente o que ele quer dizer quando se refere a uma maior dificuldade em rebaixar o relvado e fazer chegar as bancadas junto ao campo pois também sou “mais ou menos” desta área e sei que iria trazer dificuldades, custos e morosidade embora fosse exequível, como muito bem disse o psilva.
Em relação às duas soluções apresentadas, a segunda é em teoria a que me agradaria mais. No entanto, preferia a primeira. Porque se a publicidade é sempre algo que nunca é muito agradável, por outro lado é sempre uma fonte de receitas que um clube como o Sporting não pode desdenhar. Assinar um contrato com uma empresa que em regime de exclusividade tivesse a sua publicidade em telas a toda a volta do relvado parece-me possível e até um bom encaixe financeiro a avaliar pela visibilidade que teria ao vivo e até na TV.
Também sou daqueles que penso que esta proposta do psilva deveria ser levada ao Presidente do SCP ou ao Provedor do Sócio, quando ele existir. É algo viável, barato e rápido de implementar e que traria receitas que compensavam largamente o seu investimento. O Sporting só teria a ganhar.
Até se encontrar esse patrocinador, até se poderia começar pelas imagens do passado do Sporting, com fotografias de ex atletas do Clube em redor do relvado: Carlos Lopes, Joaquim Agostinho, 5 Violinos, Francisco Stromp, etc.
Novamente os meus parabéns ao psilva pelas soluções apresentadas.
PS: Partilho o gosto do forista por Manuel Salgado/Risco. Já tive aulas com uma arquitecta desse gabinete e aprendi a admirar os seus trabalhos. Para mim Manuel Salgado é, no mínimo, um dos melhores arquitectos portugueses. Hoje tenho pena que não fosse da sua responsabilidade a construção do Estádio José Alvalade.
psilva, antes de mais deixa-me saudar-te pelo teu trabalho que está feito de uma forma muito profsisonal e onde pareces ter investido várias horas para atingir este resultado.
Sem querer por em causa o teu trabalho, vejo aqui alguns entraves à eliminação do fosso.
Acho que a eliminação do fosso implicaria deixar o relvado à mercê das investidas do público o que me parece uma questão crítica em termos de segurança.
Há outro aspecto que considero importante realçar relativamente ao prolongamento das bancadas, a cobertura do estádio deixaria de abranger esses lugares o que seria preocupante em dias de chuva. Actualmente a cobertura não é 100% eficaz e as primeiras 5 a 10 filas de lugares são contempladas com água nos dias de chuva.
A solução com a cobertura através de tela ou algo semelhante parece-me a solução mais viável, pois não elimina a barreira física, apenas a cobre e compõe o aspecto visual do estádio, podendo inclusivamente (como tu mencionas e muito bem) ser utilizada como espaço publicitário de forma a ser rentabilizado e aumentando as receitas do clube.
Ainda em relação à questão do estádio mas entrando num ligeiro “off-topic”, já por diversas vezes vi referirem-se à falta de iluminação natural como um dos problemas do relvado. Não seria possível contornar essa situação montando um mecanismo de espelhos na pala que permitisse direccionar a luz solar de forma eficiente para o relvado ?
Antes de mais obrigado pelo reconhecimento, alargado a todos os que das mais variadas formas também o fizeram. Não foi com esse objectivo que o fiz mas sabe bem! :great:
Cada vez mais vejo a solução das telas como uma maneira de conseguir a que eu preconizo como definitiva. Seja como financiadora seja como elemento que afaste da visibilidade a execução desta. E no seu extremo (caso se optasse por publicidade) até poderia ser instalada sem custos!
De salientar novamente que essa ideia não é minha. É do FLL. Mas é de uma simplicidade tal que me cativou por completo.
Sobre a Risco/Manuel Salgado, eu já trabalhei com eles, que me lembre, em 3 ou 4 projectos e são de facto do melhor que há em Portugal. Actualmente o Manuel Salgado já não está activamente na Risco nem pratica arquitectura pois é vereador do urbanismo da CML. E parece-me com pouca vontade de voltar. Mas o atelier continua a funcionar e bem!
Aliás os trabalhos do atelier (fundamentalmente os de arquitectura) nem tinham muita mão directa dele. Existiu sempre um elevado grau de liberdade dado aos responsáveis de projecto.