Rui Nesse Sentido Borges
Até concordo contigo em relação à importância do treinador, mas não há muito que fazer quando a equipa baixa toda os níveis de concentração e depois no banco não tínhamos assim tantas opções para mudar.
A equipa tem que relembrar aquilo que aconteceu e não voltar a cometer os mesmos erros, para além do mais as rotinas deste treinador não estão assim tão bem trabalhadas, vai demorar algum tempo.
Eu entendo o que escreves-te, mas assim nunca nenhum treinador podia mudar nada durante um jogo e atenção que não estou a dizer que este empate é da culpa do Rui Borges, é culpa de todos. Digo é que todos podem fazer melhor. Marcar 4 golos em guimarães é muito bom, o que é mau é sofrer 4 golos seja de que adversário for em Portugal.
Dassss…até me deram suores frios!!
Alguém que diga aos jornaleiros: o que o Rui Borges não pode ser é Rui Jorge.
Um comentário sobre a CI de hoje.
Há uma imensidão de distância entre a análises aos jogos do RB e as do JP.
Tem toda a razão, deixámos de jogar na profundidade, deixámos de “meter medo” com o Gyokeres.
Espero que ao mesmo tempo ele tenha noção de que havia uma substituição óbvia, nesse sentido, como ele gosta de dizer, e é preciso tomá-la mais cedo.
O Harder tem de ir para os jogos assim que se nota que a equipa quebra.
Dito isto, mantenho a ideia de que neste jogo ele não estava nele. Estava perturbado. Devia ter sido um adjunto a dar-lhe a mão. Não sei se os adjuntos também estavam a ser apupados e também estavam perturbados. Achei o Tiago Aguiar com cara de poucos amigos, meio aparvalhado também.
Só mais um aparte, se ganharmos a Taça da Liga o Rui Borges fica com créditos muito fortes no plantel. Depois de perdermos a Supertaça já podia dizer que conseguiu ganhar um título esta época, tendo o Amorim perdido o outro. Vamos ver.
o rui reconhece que a insistência nas saídas curtas, nas 2as partes com guimarães e benfica, foram um problema. o trio israel diomandé( pelo relaxamento) e st juste não oferecem segurança técnica neste momento de jogo e há um vazio de discernimento e leitura de jogo entre guarda redes e linha defensiva( debast, inácio e um GR em condições ajudarão).
mas não dá para ficar por aqui na análise. o compromisso de pressão alta constante, e ainda para mais uma pressão de risco máximo que exige um enorme volume de sprints de alta intensidade, sem períodos de posses mais longas não é sustentável e leva a flutuações de controlo de jogo durante os 90 minutos. se não for possível controlar com bola que se controle, dentro do possível, sem bola numa organização mais compacta e que exiga menos deslocamento dos jogadores. não raras vezes vimos na 2a parte a insistência na mesma estrutura de pressão mas sem a intensidade necessária para condicionar a construção do adversário; que é basicamente oferecer espaços e vantagens ao adversário.
é certo que o contexto não ajuda, nem as lesões nem a energia dos jogadores que jogam 90 sobre 90 há meses. por isso mesmo há que ajustar estrategicamente para dar conforto aos jogadores. a questão do conseguir em vez de 45 minutos fazer 60/70/80 é uma utopia porque não é possível
Ainda não percebi como jogar longo resolve os nossos problemas na saída com bola. Porque para sair longo também é preciso que os da frente consigam ganhar espaço e um passe longo é de muito maior dificuldade e a % de sucesso diminui muito. Eu teria gostado mais de ouvir que iam trabalhar para melhorar as saídas curtas e manter a posse de bola.
É bom que tenha noção de alguns dos problemas verificados nos últimos jogos. Agora resta corrigir em campo.
A saída com bola não é o único problema, bem longe disso. Espero ver melhorias sem bola, não ver crateras entrelinhas, ver uma reação à perda mais ajustada, mais coordenada, não ver a equipe a baixar em demasia as linhas em caso de vantagem na segunda parte, entre outras coisas.
Espero também que mexa no XI amanhã. Há jogadores que estão estourados.
O teu comentário estava muito bom, não merecia ter sido apagado
O Amorim fazia isso muita vez. Bola longa no Gyo que jogava de pivot para o Trincão ou Pote.
Podemos replicar isso sem problema com os da frente mas precisa de treino obviamente.
Tanta vez. Foi assim que fomos transformando jogos muito complicados em goleadas.
A diferença de ter um treinador que vê o mesmo jogo que toda a gente… Agora só falta corrigir os erros no próximo jogo.
Isto é lindo de se ouvir.
Se os jogadores souberem ouvir este gajo e acreditarem no que ele diz vamos ser muito felizes.
Não sei se o Amorim dentro dizia este tipo de coisas mas nas CI pelo menos muitas vezes dizia coisas que em nada batia certo com o que víamos em jogo.
O facto do treinador ter visto 100% o que toda a gente viu e se percebeu, é um gosto de se ouvir.
Resolve se a saída curta for má. Normalmente demoram mais tempo a chegar à nossa baliza.
Agora a sério, quando tens um Gyo, jogar bolas na profundidade permite à equipa respirar e meter o adversário em sentido. Porque sabem que não podem subir tudo, que há ali um gajo que se agarra a bola, nunca mais o apanhas.
- O Rui Borges tem se deixar de ser medroso e pensar que somos o Sporting e não uma equipa do meio da tabela que quando se apanha a ganhar recua no campo para segurar o resultado.
- O Amorim também era assim e passámos muitos dos jogos a sofrer desnecessariamente mas no decorrer da época passada e neste início se época mudou a filosofia e queria sempre marcar mais um em vez de segurar o resultado.
- Bem sei que as soluções no banco não são muitas mas colocar o Harder ( como se viu) e o Edwards em vez de ter colocado o Maxi e o J.Simões teria feito uma diferença decisiva contra o V.Guimarães.
- Esta tática ainda não me convenceu e é evidente que nunca iremos ficar melhor do que no tempo do Amorim. Parece que se quer mudar uma coisa que funcionava e só não continuou a funcionar porque o herdeiro da tática anterior foi mal escolhido.
- Amanhã contra o Porto vai ser uma espécie de prova dos nove. Vamos ver se aprendeu alguma coisa ou se não passa de um treinador de equipa pequena
É um ponto interessante. Em 442 a vida é mais complicada. É fácil de explicar, mas também é mais fácil de contrariar.
Nem sei se o 4-4-2 é o sistema que vai vingar, reata saber quando o Pote voltar se não iremos jogar em 4-3-3.
De qualquer maneira iremos sempre ficar piores e o plantel é muito desiquilibrado. Temos 6 centrais para passarem a jogar 2 e não estou a vêr quase nenhum deles confortável a jogar neste novo sistema.
O Inácio a jogar a 2 não me convence, o Quaresma e o M.Reis o mesmo. O Debast é uma incógnita e não tem sido primeira opção.
Por outro lado não temos laterais para jogar neste sistema e temos de fazer uma revolução no plantel se calhar desnecessária para mudar para esta forma de jogar.
Também não me parece que o Catamo e o Quenda melhorem nas novas posições e o Maxi tem decepcionado quer a lateral, quer a ala ou a extremo.
Não sei, é mexer demais vamos ver no que dá.
Como já aqui alguém disse, a equipa estava muito esticada, o que permitiu rápidos contra-ataques ao Guimarães. Temos de atacar e defender em bloco.