Não acho que haja comparação entre os golos que sofremos com o porto e estes que sofremos com o vitória. Com o porto foram principalmente falhas individuais, com o vitória foi muito mais do que isso.
Há que observar e corrigir.
O que eu vi, foi uma equipa que após o 1:3, recuou imenso e desligou a pensar que a vitória estava garantida, e era uma questão de tempo. Depois de sofrer o 2:3, a equipa abanou e o jogo entrou numa espiral negativa para nós, faltou clarividência para segurar a bola e adormecer o jogo.
É algo que não pode acontecer, até ao final do jogo temos que estar concentrados.
Já eu acho que faltou força física, o nosso meio campo foi abaixo por completo e o Rui tentou compensar com a entrada do Simões, mas aí descemos mais as linhas e pusemo-nos a jeito. Se calhar se tem colocado o Harder mais cedo ganhávamos aquilo, mas agora também é mais fácil.
Antes de sofrer o 2-3 a equipa já não estava confortável em campo e não tinha bola e nem conseguia sair a jogar de trás, é nisto que temos que trabalhar, arranjar soluções para saída com bola quando o Morten é muito pressionado. Melhorar a posse, saber quando devemos fazer contenção e quando devemos acelerar o jogo.
O Rui Borges e a sua equipa técnica não podem ter só uma forma de jogar, hoje as equipas têm que ter capacidade de adaptação as incidências de cada jogo e dos adversários.
O RB tinha de ter refrescado a equipa após o 1-3, tirava o Juste e metia o Debast, e metia o Harder a fazer pressão na frente.
E claro, os jogadores tinham de manter o foco, mas parece que já não sabem ter posse e circular a bola.
O RB parece-me um tipo que revê os jogos e aprende, por isso espero que reveja bem este jogo. Não podemos entregar o jogo assim e depois tremer tanto. O meio campo estoira e abre-se um buraco enorme. A equipa desmoronou, não soube ter a bola nem atacar.
Acredito no RB, mas infelizmente o Varandim queimou o buffer de pontos que o novo treinador teria para mudar tácticas, aprender, e fazer experiencias.
Que treta.
Os patos do Israel são um problema da tática do Borges queres ver?
É doentio como vivem numa realidade paralela em relação a RA. Muito jogo vi eu a perdermos vantagens na segunda parte com RA.
Se não te lembras, tens Alzheimer, já que não foram poucos.
Na minha opinião não há equipa nenhuma que consiga manter um ritmo de pressão e ataques rápidos constantemente e muito menos 90mm.
Tem que haver critério com bola e só acelerar quando se descobrem os espaços. Para mim até é mais importante o fechar espaços do que propriamente pressionarmos como loucos.
Tu tens algum problema? Se quiser discutir como gente adulta estou aqui, agora se é na base do insulto não contes comigo.
Tudo dito! Muitos chamam-lhe exigência, ja eu acho que nós Sportinguistas, não lidámos bem com o sucesso estratosférico que tivemos desde 2023/24. RA demorou 3-4 anos, primeiro a aprimorar o seu modelo, e 2º a mexer-se no lodo do futebol português, a melhor prova disso, foi que desde a época passada, sempre que um jogador nosso levava amarelo na 1ª parte, ao intervalo era substituido, porque ja sabia, que com os bois do apito, esse jogador ia para a rua.
Podiamos ter essa exigência se fosse um treinador com curriculo, nao é, é um treinador de modelo, tem o seu modelo, e vai ter que ser aprimorado como o de RA foi durante ANOS.
Comparem o ano do 2ª lugar, e o do 4º, e se calhar temos semelhanças em atitude e resultados. Eu tambem quero muito ser bi-campeao, mas a facada ja foi dada pelo RA, é impossivel escamotear e bater palminhas, resta-nos tentar estancar a hemorragia, sarar, e seguir em frente, e com os rivais tambem a meio gás, é a melhor altura para as dores de crescimento, com um rival muito oleado seria dificil. (Nao tiro o Porto da corrida, antes pelo contrário, mas tambem nao acho que seja o bicho papao que fazem crer, tem as suas fragilidades tambem).
Um dos pontos importantes que a meu ver RB tem de trabalhar no seu modelo, é a posse de bola, temos que ter mais bola, e fazer os outros correr, sem bola, será mais dificil os outros terem chances de golo. Concedemos muitos golos, porque demos muita bola, o modelo de RA nisso, era melhor, tinhamos mais paciencia. Só temos que ter mais paciencia com bola.
Agora nao podemos andar a trocar de treinador, a cada mau resultado, chega. JP tinha de sair porque era demais evidente, RB tem de trabalhar, e de ter jogadores capazes para o seu modelo. E neste momento, Lateral direito e GR sao fundamentais.
Tenho um problema com desonestidade intelectual.
Podes achar o que quiseres, não podes é insultar as pessoas que tratam de forma correta.
Concordo perfeitamente com esta ideia, mas também aceito que temos que dar tempo ao Rui Borges que é capaz de melhorar o seu modelo.
Exactamente o meu ponto, depois de marcarmos o terceiro golo, desligaram a pensar que já estava. Depois é muito difícil voltar ao jogo.
Não é o meu ponto porque antes do 2-3 eu já entendia que a equipa não estava bem. Embora tenhamos feito 1-3 a equipa não estava confortável no jogo.
Fez merda, não vale a pena bater mais no ceguinho. Para a frente é o caminho!
Até podia concordar contigo…mas depois lembro-me da exibição do Diomande…
Não sei se este ponto já foi referido, mas há um fator fundamental na partida de Guimarães que pode ter condicionado não só a análise como também a atitude do Rui Borges: a forma como os adeptos vimaranenses se fizeram ouvir. Percebeu-se durante a transmissão televisiva e, mais tarde, na conferência de imprensa, que o Rui ficou surpreendido com a intensidade e o cariz do ambiente.
O jogo corria de feição, com a equipa a chegar ao 3-1, mas reparei que o Rui se manteve contido nas reações, quase sem festejar os golos. Depois recolheu-se ao banco, possivelmente a assimilar o que se ouvia das bancadas. Entretanto, o Vitória começou a carregar com o apoio frenético do estádio, e o Rui pareceu algo perdido no meio deste turbilhão de emoções.
Em suma, o Rui Borges é um treinador emotivo, mas esta partida teve uma carga especial que não se repetirá em mais nenhum jogo da época, nem sequer quando eles nos visitarem. Em Guimarães, ele não pôde mostrar a sua verdadeira personalidade — digamos que Rui Borges não pôde ser Rui Borges (LOL).
Ainda assim, acredito que, à semelhança do que sucedeu frente aos lampiões, ele volte a ser mais interventivo em todos os momentos do encontro e evite que a equipa se afunde da mesma forma. É verdade que se podia exigir um pouco mais, mas, dadas as circunstâncias excepcionais, aceito esta debacle como uma consequência do ambiente único vivido naquele estádio, naquela circunstância específica.
Antes de marcarmos o terceiro eles não estavam a criar oportunidades, tinham a bola mas não criavam.
Neste jogo os maiores culpados foram os jogadores, deixaram-se embalar pelo terceiro golo quando deveriam ter continuado a jogar como se tivéssemos de marcar mais um golo.
Não acho que quando se perde a culpa é sempre dos jogadores, obviamente que são eles que estão em campo e por isso são os principais atores do jogo. Mas hoje em dia o futebol mudou muito, a forma como se joga e a interferência das equipas técnicas é muito grande, não só na preparação dos jogos como no decorrer destes. Um treinador pode mudar o decorrer do jogo com uma alteração tática, com substituições. Hoje quer jogadores quer treinadores têm que ser muito versáteis e estarem prontos para fazerem mudanças no decorrer dos jogos.