Só mesmo no Sporting, então o ■■■■■■ que fugiu para Manchester é a razão pela qual o nosso plantel é curto, sendo que todos os anos por volta desta altura, acontecia sempre a mesma coisa, em que havia uma quebra de rendimento da equipa por conta das lesões, mas agora a culpa de no banco termos 3 jogadores da B e 0 respostas para o meio campo é do RB que começou a treinar o Sporting à duas semanas.
Mas que estatuto? Tu vendeste aquele que era, naquele momento, o melhor jogador da equipa, com a época a decorrer, na véspera de um clássico, com o Rubão no banco. Esse tinha estatuto?
É o problema de contratar um treinador sem passado num grande.
Está obviamente com receio e entendo mas tem de pensar que tem um banana a presidente e se não exigir leva com 2 cepos do Guimarães e pouco mais.
Nâo voltaram a repetir a brincadeira com ele.
Claro que o Rubâo tinha estatuto no Sporting. Era ele o patrâo da “estrutura”.
Eu penso que isso era claro, sem qualquer dúvida.
É um discurso para os jogadores e não para a direção. Todos contam. Acho um discurso incrivelmente calculado para o psicológico dos jogadores, algo que tem feito desde a apresentação.
Obvio que ele vai mexer e traz nomes com ele que já foram apresentados à estrutura.
Não voltaram a repetir com um jogador com grande impacto mas já esta temporada se teve de escolher um jogador para fazer encaixe (Matheus Fernandes) e há quantos jogos temos falta de um 8? Chegámos a ter só o Hjulmand disponível para os dois lugares de MC…
Tempo. Há que dar tempo. Não teve tempo de treinar, não tem os jogadores todos disponíveis, apanha a equipa de rastos anímica e fisicamente, implementa um novo sistema táctico.
No meio de todo este turbilhão, conseguir estar a dizer que o treinador é, ou não, suficiente, parece-me imensamente precoce.
Quando contratas casos duvidosos há sempre dúvidas.
Contratasses quem quer que fosse e haveriam sempre dúvidas.
Não será dos jogadores também que não souberam interpretar o momento de jogo, o que faltou ao Sporting foi atitude e um guarda-redes minimamente competente.
Eu não estou a dizer que tem que jogar de inicio no sistema anterior, o que digo é que, face ao recuo sa equipa em virtude da falta de soluções de banco, podia e devia, a meu ver, adoptar o anterior sistema onde a equipa se sente muito mais confortável. Ainda para mais onde praticamente não precisa de substituições, pois os jogadores já estão em campo. Recuar Geny, aproximar Quaresma ao meio e passar automaticamente a ter outra abordagem, sem “confusão” tactica. Ou passar Reis pro meio, ou até trocar Debast. Havia a meu ver várias opções dentro do 11 que tinha em campo, nas 2as partes destes 2 jogos.
SL
Como aqui é so entendidos em treino podem tentar esta candidatura e vão subindo na hierarquia.
Ja que o que era medico passou a presidente e o que era jogador passou a treinador . . . Nunca se sabe.
Rodando apenas onde há alternativas minimamente confiáveis
Eu não enterro, mas os sinais preocupam-me. O Sporting o ano passado perdeu, se bem me lembro com um lance mal ajuizado do arbitro, e não fez um bom jogo, muito fraco nos duelos (como na sexta), e levou a habitual sova no espaço defensivo na zona central. Mas não deixou de (tentar) fazer o seu jogo característico, de conseguir recuperar a bola alto, de ter muita bola e encostar o adversário. Neste jogo não aconteceu nada disso, fomos encostados por uma equipa banalíssima.
O que me preocupa é que o ano passado tinha a certeza que se o Sporting jogasse como fez com o Vitória ia estar mais perto de ganhar e sei que se o Sporting atacar o tugão como na sexta não vai ganhar absolutamente nada.
Marcámos quatro golos.
Quantas equipas do nosso campeonato serão capazes de nos meter quatro golos?
Estamos a falar do segundo jogo do Rui Borges.
Calma lá.
Não é caso virgem, nesta época. Perdemos a supertaça da mesma maneira. Os sinais já lá estavam. Houve um problema que transitou de um ano para o outro, que é a falta de experiência da maioria dos elementos da nossa linha defensiva, que se agravou com a chegada de mais um miúdo (Debast) e a partida inesperada do “paizinho” deles todos, que impunha alguma presença de espírito em certas alturas. Não estou, sequer, a arranjar desculpas, pois, escrevi-o aqui que íamos sentir falta do Coates, pela sua experiência e liderança.
Sucede que continuámos sem resolver o problema do guarda-redes.
A época começou mal e endireitou-se, muito por força de uma qualidade acima da média de muitos dos nossos elementos e, também, pela sagacidade e capacidade de liderança do gajo que saltou fora do barco. A equipa parecia imparável e capaz de subir patamares no panorama europeu.
Sucede que…aconteceu o Varandas e o JP, em resposta a uma situação de merda, que foi a saída do treinador.
Esta equipa continua a ser a mesma equipa traumatizada que perdeu jogos atrás de jogos, sob a liderança do JP.
Se me perguntares se contratava o RB, eu respondo que não. Não era a minha aposta de projecto, se é de um treinador de projecto que preciso. E porquê? Porque eu vejo o Sporting como um clube que tem que recrutar um treinador com currículo. Pode acontecer que, aqui e acolá, a coisa saia bem, como saiu com o Amorim e, há muitos anos atrás, a uma escala bem mais pequena e parcial, com o Bento.
Mas isso não é a regra.
Agora, de momento, pouco posso apontar ao RB. Tem quase zero tempo de trabalho e teve logo 2 jogos de alta intensidade (ainda vai ter um terceiro, já na terça-feira).
Existem outros problemas, relacionados com as lesões, que são difíceis de solucionar, especialmente, quando tens pouco mais de uma semana de trabalho. Temos um médio disponível, porque o Morita tem que ganhar ritmo e não estará a top. Curiosamente, para mim, o Hjulmand tem culpa num dos golos (creio que no segundo do Vitória), quiçá por falta de pernas (mas não há gente para rodar, neste momento).
Na frente, tens o cavalo a ganhar embalo mas…sozinho. O Trincão parece uma sombra do que chegou a ser, sob o comando do Amorim, e também não me parece muito talhado para ser o companheiro de ataque do Gyokeres, neste modelo. Faz falta (e muita) o Pote, em qualquer circunstância, mas especialmente agora.
Do ponto de vista prático, mantenho o que disse: ganhamos a um concorrente ao titulo e empatámos num campo difícil, onde perdemos o ano passado, com todos os problemas que temos tido. Teve o treinador responsabilidade? Admito que sim, mas mesmo que tivesse estacionado 2 autocarros e tivéssemos ganho o jogo, não vejo como é que isso dissiparia dúvidas sobre a sua capacidade para este bólide, se tivesse que ir a Guimarães jogar dessa forma, para quem está com pruridos com a forma como não ganhámos. E, na realidade, seria apenas um passo pragmático (ganhar) de uma equipa que continua sem chão e que precisa de trabalho para se acomodar às limitações de plantel que existem e às diferenças decorrentes de termos um treinador diferente do anterior.
Para ajudar à festa, temos tido o fator arbitragens com critérios em sentido contrário, na comparação com os nossos rivais. Aquele lance na Madeira é absolutamente vergonhoso, num jogo que, perante o nosso jogo em Guimarães, podia significar manter a situação actual ou até ampliar, ainda que por pouco (1 ponto).
Bem vistas as coisas, apesar de tudo o que passámos, desde a deserção do rato, continuamos numa situação favorável para ganhar o bi campeonato. Regressou o Morita e o Pote vai voltar a estar disponível (fazem muita diferença). Claro que é preciso que o treinador aprenda, enquanto faz o caminho, porque também é um gajo que está em formação.
Se o RB falhar, cá estarei para apontar isso, numa perspectiva de análise, meramente. Agora, de momento, não posso exigir grande coisa.
Não vi aqui muito referido é o facto de que o Rui Borges também há de ter algum mérito naquilo que o Vitória joga. Já vi contas de Facebook e Twitter vitorianas a reconhecer isso.
Não acho que tenha faltado atitude. Faltou sim foi organização num determinado período do jogo, não soubemos contrariar as alterações que o vitória foi trazendo para o jogo.
Tem que saber adaptar-se em qualquer momento, hoje com as 5 substituições as equipas podem adotar várias sistemas e dinâmicas durante um jogo.