Rui Borges - Treinador do Sporting Clube de Portugal

Se o Pote joga no centro pode muito bem cimentar a defesa em 442.

É. Mas quando vais buscar um treinador que joga de determinada forma, tens de lhe dar ferramentas. Ou ele se adapta ao plantel, ou o plantel se adapta a ele. Esse conceito nem nos é estranho.

Tem é de perceber porque é que isso aconteceu e não o disse.

Até o Leicester foi campeão a jogar em 442 … :skull:
O futebol já está praticamente “inventado e descoberto “.
Para mim a história é sempre a mesma, esquema, dinâmicas e jogadores para interpretar

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Estou a ver mais o R.Boges a colocar o Pote a NR.10.

E concordo inteiramente contigo. Não só deve ter sido tudo tentado a nível de posicionamentos iniciais, como isso do esquema e das caricas não significa grande coisa. A dinâmica é que interessa. A equipa pode facilmente passar por diferentes esquemas durante o jogo, isso acontecia e tem de continuar a acontecer.

Eu tenho é sempre medo que me apareça mais um Paulo Bento, em que é só caricas e pouca dinâmica. Tudo demasiado unidimensional.

O Leicester é um mau exemplo. Campeão da treta. :grinning:


Eu também. E por isso defenderá mais facilmente em 442 do que com o Trincão. Se quiser, claro.

Oof.

Imagina dar 3 jogos ao treinador, sendo esses 3: Benfica, Guimarães e Porto.

O Amorim já teria sido despedido com esse pensamento.

Alguns de voces vivem num mundo completamente à parte da realidade, eu gostava de saber onde é que estava esta exigência toda.

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O treinador está aqui à dias, apanha logo com o benfica, porto e Guimarães (fora), e querem uma equipa a carburar a 100%, quando tivemos mês e meio a perder ou empatar a maioria dos jogos. Há coisas difíceis de entender.

O grande culpado disto tudo é o varandas, que andou a insistir num erro para além do razoável e que retirou todo e qualquer tempo que o Rui Borges (ou outro) pudesse ter, para preparar a equipa para esta fase terrível.

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Tal como a JP, não conseguirei fazer qualquer crítica a esta altura do campeonato, quando os responsáveis são outros.

Este homem parece ter pinta, mas ter chegado como chegou não é para todos. Resta esperar, sofrer e rezar para que cole.

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Não me parece que seja a mesma coisa. Porque antes saímos sempre apoiado desde trás mesmo pressionados. Metíamos a bola na profundidade mas na maior parte das vezes já estávamos em ataque organizado. A não ser que eu tenho entendido mal para o Rui Borges quando os centrais são pressionados devem meter na frente e não jogar curto.

Neste momento do que observei do Gyokeres neste na maior parte das vezes não teve por intenção segurar a bola mas jogá-la o mais rapidamente para outro colega, agora se foi circunstancial ou se vai ser um padrão não sei.
Como já escrevi noutro post jogar longo só por si não nos dá posse de bola, vai ser bola divida embora a grande capacidade física do Gyokeres, mas normalmente este está marcado por mais de 1 jogador.
A imprevisibilidade e criar a duvida no adversário é que nos torna mais ou menos perigosos.

Mas não me parece que seja essa ideia. A ideia é mesmo aliviar a pressão quando não consegues sair. E manter a defesa adversária menos confortável.

E como fazes isso?

Desculpa, não percebi. Como faço o quê? Resolver a posse de bola ou deixo o adversário desconfortável com o jogo longo?

As duas.

A primeira não é fácil. É jogo coletivo, disponibilidade mental e física.

A outra é o que se tenta. Até nas camadas jovens, onde quase sempre se sai a jogar curto (é aprendizagem), quando as coisas apertam muito, mete a bola lá na frente e cai em cima. A menos que tenham um Acosta (mestre nisso), Bost ou um Jardel e esses recebem bem a bola de costas, seguram e endossam. Nesses casos “basta” meter naquela zona, eles tratam disso. O Gyo também o faz, mas é muito melhor a receber e arrancar E isso até mete mais a defesa contrária em desassossego.

Não estou a ver o St. Juste e o Diomande pressionados a fazer passes longos com qualidade para o Gyokeres.

Neste 4x4x2, parece-me que lhe falta um lateral mais ofensivo, para compensar com 3 “centrais” nas restantes posições.
Os médios não estão com a frescura necessária, não temos um bom extremo esquerdo. Acho que o regresso de Pote irá resolver alguns aspetos, dado que, podendo jogar na dupla da frente com Gyokeres, permite que transforme o meio campo a 3 em determinadas movimentações e dinâmicas. Além disso, seria interessante poder ver uma rotatividade entre nº10/extremo esquerdo, entre Quenda e Pote.

Na verdade em ataque não é um 4-4-2…é mais um 4-2-3-1, mas sim, neste momento a jogar com o Quaresma, ficamos sem profundidade no corredor direito, porque tanto Geny como Quenda fletem mais para o centro…que jeitasso daria o Porro agora :grin:

Na saída de bola são esses a fazer passes longos?