Mas não deixas de estar a pagar mais ordenados do que na época anterior por isso é mentira não reduziram.
O que desceu aí foi as indemnizações.
Mas não deixas de estar a pagar mais ordenados do que na época anterior por isso é mentira não reduziram.
O que desceu aí foi as indemnizações.
É impressão minha ou R.Leao ainda nao foi contabilizado nem neste RC nem no RC de 2019/2020??!
Não vejo nada referente a ele.
Não há a mínima hipótese de um grande português ser competitivo sem ter um desequilibrio brutal entre receitas e custos excluindo receitas com vendas de jogadores e UEFA.
Isso é uma inevitabilidade para os próximos largos anos.
Aqui a questão, volto a referir, é, por um lado, minimizar esse desequilibrio (e não acho que se vá conseguir minimizar muito), e por outro, garantir sempre as receitas extraordinárias suficientes para equilibrar a exploração (ou mesmo ter superavit).
Será difícil minimizar o desequilibrio porque 60ME com custos com pesssoal não é um mau valor. Estamos bem abaixo dos rivais. O problema é que sabemos que, desses 60ME, há muito milhão a ser derretido em entulho. Aqui tens muita razão. Devíamos poupar aí e ter margem para ainda aumentar mais a qualidade do plantel.
Temos que exponenciar as receitas com as vendas de jogadores e temos que garantir presença assídua na champions (agora é mais fácil - o 3ºlugar dá acesso).
Todos estes objectivos dependem apenas de uma coisa:
CONTRATAR BEM!
ISTO É TUDO!
O peso da maior ou menor capacidade que um clube tem de contratar bem é esmagador perante tudo o resto.
Para ter a noção disto é preciso saber avaliar uma contratação do ponto de vista financeiro e ter noção do quanto isto afecta positiva ou negativamente as finanças de um clube.
Por exemplo:
Se o SCP contrata um jogador por 6ME e lhe oferece um contrato de 5 anos a 1,5ME/ano, estamos a olhar para um custo global de 13,5ME. Se estivermos a falar de entulho, o contrato vai chegar ao fim e provavelmente nem se vai conseguir vender o jogador a ninguém.
O saldo financeiro associado ao jogador terá sido de 13,5ME negativos e este ainda terá contribuído para o enfraquecimento da qualidade média do plantel com tudo o que isso significa.
Já se o mesmo jogador se revelar um craque e for vendido ao fim de 3 anos por 40ME, teremos um custo global de 10,5ME mas uma receita de 40ME. Ou seja, o jogador terá um saldo positivo de quase 30ME (já tudo incluído).
Podemos fazer este exercício para todos os jogadores que quisermos (e seria bem interessante fazer isso para vários jogadores nossos e dos rivais).
Aqui a grande questão é que a diferença financeira entre uma boa e uma má contratação pode ser de dezenas de milhões de euros! Isto tem um impacto absolutamente brutal num clube quando se chegam a fazer 10 contratações por ano!
Ora, os resultados dos clubes, no fundo, são um somatório de várias parcelas mas em que estas que dizem respeito à política desportiva, pela sua ordem de grandeza, são absolutamente definidoras do resultados que os clubes têm.
Tudo o resto torna-se praticamente irrelevante.
A diferença de impacto entre ter num clube um génio financeiro ou um financeiro modesto, é pequena. Não é aqui que está a questão.
Já a diferença entre ter um gestor desportivo de top e um incompetente é absolutamente COLOSSAL! Repito: COLOSSAL!
O SCP vai pagar durante anos as contratações-asneira do 1,5 anos antes da chegada do Amorim. E agora vai começar a beneficiar do acerto do ano passado.
Quem diz que o SCP devia desinvestir, diz merda.
Ou melhor, não diz nada. Não se trata disso. A questão não é essa sequer.
O SCP deve investir se for bem.
Não deve investir se for mal.
Tão simples como isto!
Não há absolutamente nada melhor para um clube do que fazer um bom investimento desportivo. Não há nada pior do que contratar um flop.
Cada vez que o SCP faz uma contratação, está a mudar MUITO a sua situação financeira. MUITO MESMO!
É um evento de grande responsabilidade que vai impactar em tudo o que interessa a um clube:
Estou a falar da sua competitividade e estou a falar da sua situação financeira.
Uma direção toma milhares de decisões por ano.
Mas, no fundo, a meia-dúzia de decisões relativas às contratações vão impactar o clube com um peso superior a 95% de todas as outras.
Quem não perceber isto, não percebe de nada e não está a falar de nada.
Se eu fosse presidente de um clube, a minha 1ªmedida seria claramente garantir responsabilização pessoal de quem indica as contratações.
Um bom scouter é ouro!
Um mau scouter é pior do que um cancro galopante…
Eu sei que isto parece ridículo, mas a verdade é que no contexto do futebol português, analisando o peso específico que a gestão desportiva tem, praticamente nada mais interessa.
Podemos ter uma direção profundamente incompetente em praticamente tudo mas se ela tiver a sorte ou o único mérito de acertar com a gestão desportiva, vai ter um sucesso brutal.
Se for ao contrário, vai morrer!
Vamos só analisar um exemplo de jogadores e o seu impacto (não sei se os valores estão exatos mas dá para perceber a ordem de grandeza das coisas):
Se contratarmos o J.Mário por 7ME com um contrato de 4 anos a 2ME/ano, teremos um custo de 15ME e no fim disto tudo o jogador terá 32 anos. Estamos a olhar para um prejuizo de 15ME.
Se fizermos contratação em moldes idênticos do Esgaio mas com um contrato de 4 anos a 1ME/ano, termos um custo de 11ME e no fim o jogador também terá 32 anos.
Se os 2 jogadores não saírem antes, o prejuízo acumulado será de 26ME.
Estamos a falar de investimentos puramente desportivos.
Não é o ideal.
O ideal era contratar jovens com qualidade para depois vender valorizados.
Por exemplo:
Contratar cada um por 7ME, salario de 1,5ME mas venda ao fim de 3 anos por 35ME.
Cada jogador teria um saldo positivo 23,5ME (os 2 seria 47ME).
Entre este cenário (o ideal) e o cenário da compra do Esgaio e do J.Mário teríamos uma vantagem financeira superior a 70ME…
Não estou a dizer que ir buscar o Esgaio e o J.Mário é uma má medida.
Ao menos são valores seguros do ponto de vista desportivo.
Mas que não é o cenário ideal, não é.
Péssimo seria um cenário em que íamos buscar 2 flops por 3ME, contratos de 4 anos e salários de 1ME. Estaríamos a falar de um prejuízo de 14ME. Só que aqui haveria um pormaior:
É que os jogadores não viriam resolver nenhum problema.
O SCP continuaria na estaca zero em relação aquelas posições.
Teria que voltar a contratar…
… E agora imaginem que o SCP falhava 2, 3 e 4 vezes contratações para estas posições.
Isto já aconteceu!
Só nisto podíamos estar a falar de 50 ou 60ME de prejuízo!
Agora reparem bem nas diferenças financeiras entre estes diferentes cenários.
Estamos a falar de largas dezenas de milhões de euros associados a decisões de gestão desportiva para apenas 2 posições no plantel.
É daqui que vêm os lucros ou os prejuízos que os clubes têm.
É nestas brincadeiras…
Repito:
Em cada contratação decide-se um pouco da vida do SCP!
Mas vejo contratações a serem faladas e decididas, decisões de dezenas de milhões de euros, como se fosse uma coisa banal…
Isto para mim é uma coisa verdadeiramente incrível.
Nada do que aqui foi dito me surpreende ou põe minimamente em causa aquilo que eu pensava.
Sim, “mísero”! Um clube com a grandeza do Sporting Clube de Portugal, não se pode contentar, só com um título de Campeão Nacional de “x em x anos”, acho que não interpretaste bem o que escrevi.
Vale a pena ver isso ou é mais do mesmo?
É sempre bom ouvir o Carlos Vieira. O outro está a fazer campanha, mas o Carlos Vieira é dos melhores profissionais que tivemos na SAD.
Eu comecei a ouvir e ouvi o primeiro gajo a dizer que o impacto da covid não teve interferência no relatório quando o Carlos Vieira começa a falar diz precisamente o contrário.
E muita má fé quando diz que efeito da covid e desculpa quando não se tem um bolo a volta de 10M sendo pessimista porque com a euforia do título chegava mos na boa a uns 15M de receitas de bilheteira dizer isso.
Neste relatório íamos sempre ter prejuízo mas com receitas de bilheteira e aí culpa da covid e receitas das competições europeias a volta de 10M
Só aí temos uns 20 a 25M de perda de receitas por culpa do covid e de termos falhado nas competições europeias.
Mas vou ver se vejo para ouvir o Carlos Vieira.
Estive a ler o relatório e contas e era o que esperava.
Nas receitas perdemos a volta de 10M de receitas de bilheteira. e 10M de competições europeias em compensação ganhamos quase 5M de receitas de televisão.
Nas despesas FSE baixou o que era normal acontecer nos gastos com pessoal a direção disse que baixou mas enganaram nos aumentou o que baixou foi a indemnizações.
O activo baixou 20M e o passivo aumentou 2M o que também é normal a dívida bancária desceu 2M.
O Paulinho foi um balurdio
Já compramos os 100% do Tábata.
A nossa rubrica clientes está muito baixa para as vendas que fizemos logo recebemos o dinheiro em cach logo porque temos uma dívida tão grande de fornecedores para onde vai o dinheiro.
A minha única preocupação com a dívida a fornecedores até a que valor vamos chegar 100M
Está época que vem contratações cirúrgicas como está época que passou uma venda de um jogador importante é vender o entulho ou dispensar.
No próximo relatório voltamos a ter capitais próprios positivos estou convencido disso.
Para esta época, a questão da Pandemia era conhecida. Sim, houve menos receitas. Como já se sabia desde o início. O ponto, penso, era esse.
Sim la está eu percebi isso a direção podia não ter contado com as receitas de bilheteira para está época ele até diz que a rubrica da bilheteira interfere na rubrica FSE em certa parte sim o que não deixa de ter razão.
O problema é que nenhuma direção ia dizer no relatório que estes 23M de prejuízo era por culpa do Paulinho mas sim do covid.
Para está direção não contabilizar os 10M de receitas tinha que cortar 10M nos gastos o que já que consideramos que o Amorim fez um milagre com este plantel um corte de 10M que plantel tínhamos.
Acho que fez bem ganhamos com isso.
O Paulinho foi um exagero mas ou este ou nenhum para o Amorim.
Quem não teve influência quase nenhuma no prejuízo do exercício foi o Paulinho.
Pois não teve eu já tinha dito que íamos ter este prejuízo ainda o Paulinho estava no Braga.
A quantidade de jogadores que deixamos sair sem qualquer contrapartida financeira é preocupante, e provavelmente seguem-se mais uns quantos esta época.
Mas lá está…
Mais uma vez:
Onde é que está o verdadeiro problema?
É na contratação errada que deu origem a essa situação?
Ou é na situação em si?
Podemos sempre responder politicamente (fica bem) que é nas 2 coisas. Mas, na verdade, não é. Ou sendo, é pouco…
O problema está essencialmente na falha nas contratações.
Quanto tu contratas um flop por um valor elevado, ou mesmo que seja baixo, e lhe dás um razoável contrato, quem é que o quer?
Quem é que agora vai dar 5 ou 6ME que seja pelo Sporar e ainda ter que lhe pagar um bom salário?
Qual é o clube?
É que clubes com alguma capacidade querem mais qualidade do aquela que tem o Sporar. Acham que arranjam melhor.
Já aqueles clubes onde o Sporar até seria interessante do ponto de vista desportivo são clubes mais modestos que não podem apagar aquilo que ele já recebe.
Estamos cheios de Sporares.
E por cada Sporar que contratarmos, estamos a destruir ainda mais a nossa situação desportiva e financeira.
Não me interpretem mal:
Vamos sempre falhar algumas contratações.
Aquilo que se exige é uma taxa de acerto mais elevada.
Aquilo que se exige é mais competência de scouting.
E aquilo que se exige é uma política de contratações que tenha orientações inteligentes onde estou a pensar no privilégio de apostas em jogadores valorizáveis e na tentativa de baixar o risco da falha apostando em empréstimos com opção de compra (como no caso do Porro).
Não é só saber comprar. É também saber vender. É uma arte, igualmente. Quanto e quando. Principalmente os valores da formação que têm um valor mais volátil por o valor ser definido muito por especulação.
Epá…
Quando tens entulho, esquece.
Já não dependes apenas de ti.
Há jogadores que absolutamente ninguém quer.
E se pensares bem…
… isso é a maior prova da asneira que fizeste a contratar.
É a prova do quão mau foste nisso!
Temos jogadores que nem Deus os conseguiria vender…
Há pouco tempo comprei um apartamento com o objetivo de o vender logo a seguir com lucro.
Pu-lo numa imobiliária e fui muito duro nas condições de venda que impus. O gajo da imobiliária, para fugir com o rabo à seringa disse-me:
“Os bons negócios fazem-se na compra, não é na venda.”
Não concordo totalmente com ele, mas percebi o que ele quis dizer.
Se comprar bem em 1ºlugar, depois é fácil vender com lucro.
Se fizer merda na compra, não venha ninguém pedir milagres na venda…
Por acaso eu tinha mesmo comprado bem e consegui vender por 30K a mais em semanas.
No futebol é igual…
Igualzinho!
Se compraste entulho, já foste com o ■■■■■■■!