Ok, mas se por exemplo vier livre, sem teres de indeminizar o ex-clube, mas pagares um prémio de assinatura, entra na posiçao dos “intangible assets” ou tem que se contabilizar no posto “despesas pré-pagas” e dissolver essa quantia pelo tempo em que o contrato estiver em vigor?
E, este caso nao corresponderia a uma renovacao de contrato…?
Já que pareces perceber do assunto: Desde que seja possivel quantificar os custos de desenvolvimento para um jogador formado no clube, porque nao activá-lo? Um exemplo simples: Tens 5M custo/ ano com a academia e tens 50 alunos na academia…um jogador custa ao clube 100.000 EUR/ ano.
Exemplo: N.Mendes 10 anos residente na Academia, já entrava com 1M no balanço. Como clube formador que somos, sempre dava para qquer coisinha.
Só contam os anos de contrato? Imagina, o Camacho foi relegado para a equipa B (ou sub-23). Nao teria de ser feito uma amortizaçao “extra”, pelo facto do jogador ter perdido mais valor que “devia”?
No caso de Camacho, só por anos de contrato. Imagina q o contrato é de 4 anos, todos os anos desvaloriza 25%.
Quanto à valorização contabilistica dos jogadores ( da formação ou não), penso q muitos defendem a alteração das regras, mas depois haveria uma componente discricionária muito forte, volátil e potencialmente demasiado “desvirtuadora” dos balanços.
Que eu saiba, os Impairment-Tests de intangible assets no IFRS servem para isso mesmo. Avaliar de novo a perda de valor anualmente ou depois de um “triggering event”. A relegaçao para a Equipa B, a meu ver, serviria como um event desses. Mas pelos vistos neste caso nao tem qualquer relevancia, bom para nós. Edit: Esquece, é só no caso de um Intangible Asset nao ter duraçao de utilizacao pré-definida que se faz o impairment test.
Na minha opiniao permitia que os relatorios tivessem mais perto da realidade, mas traria imensas dificuldades de outra natureza.
PS- Acabo de ler que a partir dos sub-17 um jogador já cumpre (possivelmente) os critérios para serem activados os custos de desevolvimento.
Claro. E a verdade é que se para nós existe subvalorizaçao, nos outros também existirá. E conseguem ter contas positivas ao nível dos capitais próprios e lucro gerado. É o que é. Melhorar com as receitas que vamos ter agora.
Resultado negativo e dentro do que se esperava. Continua a ser público que é obrigatório fazer, pelo menos, uma grande venda este ano. E sim, já contando com o balão de oxigénio da entrada na Champions.
Mas isto é a curto prazo. A longo prazo mantém-se a necessidade de reduzir a quantidade de jogadores com contrato e a política de empréstimos dos excedentários foi péssimo e permitiu que a grande maioria saísse tão ou mais desvalorizada do que estava.
O título faz “esquecer” muita coisa, incluindo esta gestão vergonhosa. Esta gentinha que nos governa, é do mais incompetente que existe, está completamente manietada pelo mendes dos empréstimos, das comissões, das ajudas, toda a gestão administrativa e financeira é feita em cima do joelho - sem qualquer projecto a médio/longo prazo.
E no futebol, dentro e fora das 4 linhas, é exactamente a mesma coisa - muita incompetência na gestão disfarçada por um bom comunicador que acumula funções com o cargo de treinador e de DD.
Calhou, sim calhou, termos tido um pouco da sorte que nos fugiu noutras alturas e fomos merecidamente campeões.
O resultado apresentado é mau. Há prejuízo, gastou-se mais do que tínhamos para gastar, portanto, diga-se o que se disser, o resultado financeiro é mau.
Posto isto há conclusões a tirar…
Logicamente que ser campeão atenua, quer dizer que o “esforço” não foi em vão e por outro lado a vitória desportiva trás, no próximo relatório e contas, proveitos muito grandes como mais receita das competições europeias e maior valorização dos jogadores (que pode traduzir-se em maior receita no caso de venda);
Os erros do passado, gestão desastrosa de Sousa Cintra + esta direção na época e meia anterior a esta ainda se está a pagar MUITO caro. Vamos provavelmente acabar o ano com 60M em custos com pessoal, destes 60M quantos milhões são para pagar ordenados a jogadores dispensados? Sinceramente não tenho grande ideia mas diria que se calhar gastamos entre 10M a 20M (se calhar estou a exagerar nos 20M) em jogadores que não queremos mas que têm contrato e portanto temos de pagar… São ainda por cima jogadores caríssimos que ninguém lhes pega (muitos nem de graça) porque só pagar-lhes os salários que ganham ficam caros…
As finanças no proximo ano terão forçosamente de ser MUITO melhores, nomeadamente ficarmos no verde e bem no verde, visto que a conjuntura é favorável com jogadores altamente valorizados e aumento enorme das receitas da UEFA.
E isto com alguns 10 putos a vir diretos da formação e com ordenados baixissimos…
Estarmos a gastar uns 60M€/ano em salários só significa uma coisa.
Adan, Neto, Antunes, Feddal, Coates,Tabata,Paulinho,Porro, J.Pereira,Ilori,J.Mario, Camacho deve andar tudo com salários na casa dos 3-4M€/ano. Não há outra explicação.
Um gestão financeira absolutamente desastrosa, a compra do Paulinho foi do mais ridículo que tenho memória. Ganhamos o campeonato, mas estamos cada vez mais endividados.
O problema não é o valor global (24,5M€). O terceiro trimestre foi o tal onde o Sporting conseguiu uma vantagem considerável para as nádegas, e embora ainda não estivesse matematicamente assegurado, era “certo” que íamos à Champions. O prémio de entrada cobre a compra do Paulinho e a renovação do Amorim, que na minha opinião foi bem jogada mesmo que a primeira tenha sido demasiado cara.
O problema é tudo o resto. É o passivo a aumentar, é a dívida a fornecedores aumentar (vai no dobro do tempo do maluco, que fez parangonas nos jornais), é o buraco negro das comichões para empresários (já vi uma lista que é maior que o plantel), a dívida do clube à SAD, os jogadores excedentários para os quais não há capacidade de resolver, etc.
Não me venham com tangas da sandes de coiratos para reduzir nas modalidades, que isso é no serorc. Quem gasta 18M€ no Paulinho e a batelada em comissões, gasta 1M€ no futebol femino. Quem gasta as enormidades no basquetebol (decisão inexplicável desta direcção), tem de investir nas outras modalidades. Amanhem-se.
As VMOCs não me “preocupam”, porque faz-se um EO como a piolhagem faz todos os anos (nó só temos um, a piolhagem tem três, um para cada ano) para as cobrir. Depois vai-se empurrando para a frente, o que não é boa gestão mas é perfeitamente possível comprá-las dentro de prazo, basta querer. Esse é que o ponto fundamental, esta direcção querer comprar as VMOCs.
O R&C é claro:
O Paulinho, e sim, eu sei que marcou o golo do título, nada tenho nada contra o Paulinho, à excepção do custo da sua aquisição e da sua pouca qualidade enquanto jogador para o SCP, foi avaliado por estas sanguessugas no montante de 24M! Sim 24Milhões!
Era o Paulinho ou nenhum diz o RA. Bom, por este preço, antes nenhum.
Isto é de gente completamente dominada pelo vaidade e de um clube vergado e subjugado até ao tutano por uma influência nefasta. É óbvio que o padrinho mendes - o R&C confirma-o, tem o controlo efectivo e ilegítimo no desenrolar de qualquer processo dentro da SAD.
Andamos mesmo ‘‘poupadinhos’’ com o Conas do Varandas ao leme… O que vale é que o Bas Dost recebia uma Fortuna Incomportável para o clube, e de repente:
O maior bolo e o que tem maior peso dos Gastos com Pessoal é sempre os salários da Equipa Principal. Deve rondar no mínimo uns 90%-95% da coisa à vontade.