Pois, penso que de facto seja isso. Sei que á alguns anos faziam treinos de captação abertos (com pré-inscrições), mas agora de facto é um vazio que não se sabe de nada.
Treino de captação abertos, julgo que eram importantes, apesar do trabalho que poderiam dar, em termos logísticos…
Mas da importância ou não, desta vertente, haverá gente avalizada que se poderá pronunciar…
Penso que o Sporting tem de melhorar esta questão das captações internas (ou como agora se diz scout). Já vi pais de miudos de escalões superiores aos dos meus, em torneios que pude estar presente, serem contactados por “olheiros” dos “milhafres”!
Sim, é isto mesmo.
Todas as semanas e muitas vezes diversos dias da semana são chamados atletas dos clubes para integrarem os treinos das suas equipas ou para captações que são feitas em determinados periodos.
Essa observações são feitas com base no que é visto semanalmente pelos observadores técnicos de todos os distritos.
O facto de atletas serem chamados para os outros, não quer dizer que não tenham sido observados pelos observadores técnicos do Sporting.
O melhor da maioria das regiões normalmente é curto para as gerações do Sporting.
Espero que com a ideia de Varandas para a formação, comecemos mais a apostar no scouting de formação internacional, como o Mitrovski ou o próprio Jovane.
O scouting/recrutamento internacional pode funcionar de maneira similar ao scouting nacional. O Sporting CP é incompetente no scouting porque tem gente incompetente e ultrapassada a trabalhar.
Estamos a falar de um mundo global. Neste mesmo espaço temos foristas que recomendam jogadores (jovens) de campeonatos alternativos. Recomendam jogadores, com relatórios detalhados, onde identificam as valências e o porquê do Sporting CP dever ir lá contratá-los. Nos últimos tempos temos visto isso da parte do [member=24344]Vylela , chegámos a ver isso do [member=710]paraver , no passado tínhamos cá o [member=3605]VeDrIx , etc.
Estamos a falar de pessoas que fazem isto (imagino eu) de maneira recreativa, nas horas vagas que têm, por gosto pessoal. O Sporting CP, neste mundo global, não aproveita nada disto.
Há uns anos atrás o Sporting CP estava anos luz à frente da prospecção, porque tinha espalhados pelo país pessoas que, de graça, identificavam putos que andavam aí nos pelados. Gente que não só tinha um enorme gosto por aquilo que estava a fazer, como tinha a capacidade de rapidamente chegar ao contacto da pessoa certa para trazer o jogador para o Sporting e, muitas vezes, conseguir a antecipação aos rivais.
Hoje em dia, o Sporting CP tem escolas espalhadas pelo país e não aproveita nada ou aproveita muito pouco do que estas oferecem. Da mesma maneira, tira pouco proveito de parcerias com equipas locais.
Coloco aqui as mesmas dúvidas que já tinha metido no tópico do Varandas.
Então o super scout que ai vem é o Chieira? Isso não é o tipo do fm?
E não tava a trabalhar num clube, por isso é que não veio logo? Pelo que sei o Porto já o despachou no inicio do ano, ou não?
E que sw de scouting usamos? Já era o wiscout? Alguém sabe?
E se a resposta for não, vamos mudar para o wiscout?
JOSÉ GUILHERME CHIEIRA REFORÇA ‘SCOUTING’ LEONINO
SPORTING 09:16
Por
Nuno Raposo
José Guilherme Chieira, 45 anos, reforça o departamento de scouting do Sporting, depois de oito anos ao serviço do FC Porto. O novo presidente leonino, Frederico Varandas, dá seguimento então à restruturação do departamento de prospeção, na lógica da aposta que pretende fazer nessa área.
Chieira ganhou destaque na área do scouting em Portugal sobretudo nos últimos oito anos, em que esteve na Invicta, tendo sido responsável pelos avanços para as contratações de jogadores como Alex Sandro, Otamendi, Jackson Martínez, Alex Telles e Brahimi.
Antes dos dragões, Chieira passou por Vitória de Setúbal - onde coordenou o departamento criado por Jorge Jesus -, Académica e Panathinaikos e com o Sporting já tivera colaboração, privando de perto com Aurélio Pereira. Volta agora aos leões não para colaborar apenas mas para integrar o departamento.
Neste percurso, que começou a jogar e a fazer parte da equipa do famoso jogo Championship Manager, andou por quase meia centena de países a observar jogadores, de todos os escalões, sendo hoje uma das principais referências do scouting em Portugal. Vai gora colocar todos os conhecimentos adquiridos ao serviço do Sporting, que quer recuperar terreno nesta área para os rivais.
Tou a ler a entrevista. Muita banalidade, acho que não tem muito sumo, com uma grande excepção. A parte em que fala do gap que existe entre o talento e a qualificação do talento. Aí está spot on. No Sporting não é o scouting que tá no lixo. O scouting tem muito que melhorar. Mas é nesta parte da qualificação do talento que deviamos apostar as fichas todas.
Não há uma regra. Quantos mais melhor, embora a certa altura comece a ser contraproducente. Num processo de scout temos de ser assertivos e tentarmos que a zona cinzenta seja a menor possível. O scouting não faz os jogadores. Há demasiados fatores circunstanciais que não garantem que o que estamos a ver vai acontecer sempre. A nossa expetativa é que o nosso filtro seja o mais aproximado do que é o grau da certeza. Esse grau não depende do scouting. A quantidade da análise nem sempre está ligada à qualidade. O que interessa é ter um conjunto de scout que está num processo devidamente preparado e maturado, conduzido pela própria estrutura do clube, em comunicação com o treinador, e que permite otimizar esses recursos e identificar rapidamente uma grelha de comportamentos que interessam ou não. Ao mesmo tempo, temos de perceber do que vemos aquilo em que se pode melhorar ou aquilo que é impossível de melhorar. Ou então perceber se está num patamar intermédio, em que o que ele precisa para melhorar nós não temos tempo para lhe dar. Se um central falha os apoios ou leitura dos espaços complementares, a dobra, a saída a três, comportamentos necessários ao nosso jogar, não podemos estar a correr esse risco. Há coisas que não vamos ter tempo para qualificar. Há outras que ele tem e que vai melhorar. Por exemplo, um central rápido, mas que não sabe ler uma bola descoberta – porque esteve num processo de qualificação pouco competente. No entanto, se identificarmos nesse central coisas top, acreditamos que ele vai adquirir o resto. Nesse caso, confiamos no processo de qualificação.