As a manager, Magath’s honours include two consecutive Doubles (Bundesliga and German Cup titles) with Bayern Munich, and a further Bundesliga title with VfL Wolfsburg in 2009. He has a reputation of demanding strong discipline and thorough training. He’s known for his intensive fitness training and heavy pre-season work. When he joined the London club one of his former player, Jan Aage Fjortoft, tweeted: “Dear Fulham fans, never will you say again, ‘the players didn’t run enough, the players don’t train enough, the boss is not clear enough.’”
Este é o tipo de treinador que gostava de ver no Sporting (não necessariamente este). Um treinador alemão exigente, disciplinador e trabalhador e que naturalmente fosse um bom treinador que percebesse o que estava a fazer.
Sendo certo que nas na última década (talvez duas) os treinadores portugueses dominam na nossa liga e é complicado aos estrangeiros terem sucesso, Luís Castro ou Inácio não são propriamente um trunfo. Mas as opções também escasseiam. Aliás, não vejo como sair para melhor no mercado interno. Sequer para igual.
Acho que grande parte dos treinadores estrangeiros que para cá vieram fracassaram porque não eram bons o suficiente. O campeonato não é propriamente uma liga cheia de armadilhas e recheado de equipas muito densas a nível tático. Se for para ir buscar alguém estrangeiro, tem de ser alguém com provas dadas e com títulos no bolso, caso contrário é provável que nos calhe um Lopetegui na rifa.
Eu concordo com o Ravanelli, o campeonato Português é cada vez mais difícil para treinadores Estrangeiros, acho mesmo que actualmente não existe um treinador Estrangeiro a treinar na primeira liga.Por alguma razão será…
Uma opção estrangeira deve ser o último recurso possível do Sporting.
Não acho que isso seja uma análise logicamente correcta. Do facto de haver poucos ou nenhuns treinadores estrangeiros em Portugal não se segue que eles tenham “cada vez mais” dificuldades na nossa liga, exactamente por não teres uma amostra que te permita concluir isso.
Aliás, olhando aos 3 grandes (que são os clubes que interessam mais numa análise comparativa), nos últimos 10 anos os únicos treinadores estrangeiros foram o Quique (que está longe de ter uma ideia de jogo adequada a um grande) e o Vercauteren que… pronto, nem vou comentar. Eu percebia mais essa argumentação num campeonato como o Russo, por exemplo (embora nunca concorde, pelo que vou explicar no parágrafo a seguir), em que tens vários exemplos recentes de treinadores bastante interessantes que se estatelaram ao comprido lá mas que até tiveram sucesso noutros lados (Laudrup, Emery e Javi Gracia, assim de repente), embora o Zenit tenha conseguido algum sucesso com estrangeiros.
De qualquer modo, concordo (embora não o tenhas dito directamente, acredito que o aches pelo que escreveste) que o futebol português seja algo particular em termos de jogo, o que pode ser complicado para um estrangeiro. Tens basicamente 3 equipas enormes e as outras a tentar não perder quando enfrentam essas 3, o que para quem está habituado a campeonatos mais competitivos será estranho, claro. Mas aqui, para mim, a chave é procurar os treinadores cujas ideias se adequem mais a esse contexto específico, independentemente do facto de serem ou não estrangeiros. Um treinador com boas ideias ofensivas, que saiba meter as suas equipas a criar contra blocos baixos e que depois consiga organizar a equipa no momento de reagir à perda de bola terá todas as condições de ter sucesso num grande Português, porque são essas as dificuldades que a maioria das equipas aqui nos criam. Acho que um treinador como o Giampaolo, da Sampdoria, podia muito bem resultar melhor neste contexto do que naquele em que está, porque às suas boas ideias ofensivas e defensivas no contexto de uma equipa grande (ou seja, uma equipa que sabe defender com um bloco alto e reagir à perda) podia juntar uma superioridade individual sobre os adversários muito maior.
Dos treinadores portugueses mais ou menos disponíveis, gostava de ter cá o Paulo Fonseca. Mas acho que seria sempre muito complicado conseguir que ele viesse para cá, e não sendo ele não vejo mais nomes que me convençam completamente, embora ache o Miguel Cardoso e o Luís Castro interessantes. E então quando vejo gente a falar no Inácio (já estamos no século XXI…) e no Paulo Bento… o pessoal que está todo saturado com o JJ nem ia saber que raio os atingiu :lol:
E claro, temos uma vantagem competitiva interessante no mercado externo também, se nos mantivermos disponíveis a pagar um salário minimamente perto (metade basta) do que o JJ recebe.
PS: Isto tudo, claro, partindo da premissa que o JJ sai.
Podes ignorar o facto de actualmente não haver um treinador estrangeiro na nossa primeira liga, e pode-se inclusive argumentar que tal é uma perfeita e mera coincidência.
Eu não acredito em coincidências no futebol pessoalmente, se existe um padrão, existe uma razão.E a meu ver é o que acontece aqui.
Primeiro que tudo, o futebol Português não é tolerante a treinadores estrangeiros.Muitos chegam a Portugal cheios de boas intenções, e ilusões, e depois são traídos por adversários que possuem uma filosofia de jogo rasteira(Em Portugal inova-se constantemente em formas novas de fazer anti jogo, ainda hoje vi mais uma), e inclusive pelas especificidades do futebol fora das quatro linhas.
E não falo só de corrupção e afins, falo por exemplo da relação da comunicação social com o futebol em Portugal.Um pormenor que por vezes se desvaloriza(e treinadores Estrangeiros são sempre um alvo de eleição da mesma).
Não faltam barreiras, uma atrás das outras a dificultar a adaptação de treinadores estrangeiros á nossa liga( enumerei algumas, outras mais existem, até a simples barreiras linguisticas por vezes…).
Por isso não, não considero uma coincidência na primeira liga só haver treinadores Portugueses na primeira Liga.
Ps: Pode-se argumentar que nos últimos anos, nunca tivemos um grande treinador estrangeiro a treinar em Portugal.
O problema é que grandes nomes Estrangeiros, ou mesmo de nível médio, raramente estão interessados em ingressar no nosso campeonato.Liga essa que hoje já não está no top 5 ainda por cima face á descida de ranking, portanto só diminui ainda mais qualquer hipotético interesse.
Esse é um perfeito exemplo daquilo que referi, nunca se conseguiu adaptar á especificidades do nosso futebol(e lá está, era um alvo favorito da nossa CS, elementar).
E também não se pode ignorar que hoje é seleccionador de uma Espanha(que veremos o que faz no Mundial…), alguma qualidade ou virtudes a Federação Espanhola viu nele(e para já tem dado boas indicações no seu novo emprego).
Eu concordo com isso (quase) tudo, é de facto um campeonato muito manhoso em vários sentidos. Mas acho que a não aposta em estrangeiros por parte dos 3 grandes mostra um padrão, sim, mas é o do facilitismo. A grande maioria dos dirigentes desportivos, independentemente do clube, não procuram propriamente analisar as decisões que tomam de forma minimamente profunda e por isso optam obviamente pela opção “fácil”, pelos motivos que referes.
Mas nem sempre a opção “fácil”, com menos “barreiras” é a melhor. Especialmente quando, como me parece ser o caso actualmente, as opções claramente boas e portuguesas são muito escassas. Para mim é simples, se der o Fonseca, óptimo, se não acho que é preciso ponderar a sério todas as opções, incluindo lá fora.
Quanto à atractividade do nosso campeonato, o que dizes é verdade. Mas se isso complica claramente a vinda de treinadores “top-tier” (um Sarri ou um Tuchel), para treinadores em equipas médias desses campeonatos acho que pode ser uma oportunidade interessante, especialmente se lhes soubermos “vender” a ideia. Aqui encontram um campeonato que vem logo a seguir aos melhores 5 ou 6, numa equipa que joga sempre competições europeias (pelo menos a LE) e no qual vão poder expressar muito melhor as suas ideias dominadoras, o que pode ser uma forma muito boa de ganharem nome para outras paragens mais apetecíveis.
Nem me lembrei desse rapaz :lol: Por acaso até foi uma escolha que, na teoria, fazia algum sentido, mas parece-me que faltou alguma profundidade na análise que o FCP fez. Apesar de ser um treinador habituado a dominar os adversários, vendo a Espanha dele notava-se que eram os jogadores que potenciavam a equipa, não o contrário, e que algumas das ideias dele eram até contra-producentes (procurava demasiado os passes longos para os alas, que estavam muitas vezes sozinhos). Apesar disso não sei se se pode dizer que falhou redondamente, especialmente na 1ª época (e eu digo isto não sendo fã dele, de forma nenhuma).
Eu por acaso acho este um dos pontos a favor de um estrangeiro. Não pode é ser um coninhas, mas se for um Tuchel, um Sarri, um Bielsa (eu sei, eu sei, mas ainda arriscava um contrato curto), de certeza que a CS não vai abusar mais do que abusa com um JJ.
E depois têm alguma imunidade porque não precisam de se preocupar com o que vem na CS já que a família e amigos nem vai ler/ ver/ ouvir, ao contrário do treinador tuga.
o Quique Flores tem feito uma boa carreira desde que saiu dos Lamps e ja agora o Lopetegui é o actual selecionador de Espanha e para ja as coisas estão a correr bem
Ja agora o caso do Heynckes esteve longe de ser um fracasso no Benfica, penso eu treinou nos tempos do Vale e Azevedo ou Vilarinho
Mas a verdade é que poucos treinadores estrangeiros tem sido aposta nas ultimas épocas,o Marítimo teve um treinador brasileiro na época passada com currículo razoável e durou poucas semanas, eu acho que neste momento nao ha um treinador estrangeiro na liga
Exacto! Além disso existe sempre aquela mentalidade de que o estrangeiro é que é bom, e um treinador estrangeiro a liderar pode levar aquele click mental nos jogadores que faz a diferença para melhor.
