O argumento só é estúpido porque vai contra a tua ideologia quadrada, retrógrada e, admitamos, xenófoba.
O Estado que controla a natalidade é o mesmo que controla a emissão de vistos de residência.
O Estado que emite os vistos de residência é o mesmo que desinveste em educação, em saúde, em todos os serviços públicos.
Portanto, se não for possível preparar serviços/equipamentos/pessoal para 1 M de pessoas, certamente que desinvestir agrava todo esse problema.
A falha não é, nunca pode ser, das pessoas.
Para ti, que te argumentas liberal - estava eu bem fodidinho da minha vida se dentro do meu negócio não me capacitasse para acudir a um pico de solicitações de 10%. Fechava a barraca em três tempos. E se o teu pai é empreiteiro, como dizes, idem aspas, que não há grande controlo sobre as solicitações.
Mas eu entendo, é mais fácil culpar as burkas do que apontar a falta de investimento em serviços públicos.
O mundo é hoje como sempre foi, feito de pessoas fortes com os fracos e fracos com os fortes. E quando vejo os teus posts, sei perfeitamente onde te enquadras.
Indignação do dia da esquerdalha woke nas redes sociais:
Uma “organização para-militar de extrema direita” foi reconhida pelo IMT como entidade de protecção e socorro, e por isso pode usar sirenes azuis e sinais sonoros nos veículos para assinalar marcha de emergência.
Escandaloso. Já apanhei gajos que foram deputados a denunciar esta vergonhosa situação.
E quem é essa “organização para-militar de extrema direita”, perguntam vocês?
O IRA, organização inteiramente dedicada a resgatar animais em risco iminente de vida.
Percebe-se os comunistas…, é só lembrar Estaline: “o importante não é como se vota, mas quem conta os votos e como”… estão a ver se arranjam o contador certo…
Tenho pena que as poucas colegas femininas aqui do Fórum não venham a este tópico dar a sua opinião sobre o tema do momento aqui.
É que gajos a darem opiniões sobre assuntos que afetam sobretudo as mulheres, inevitavelmente, têm visões enviesadas pelo seu género, pelas suas preferências políticas e ideológicas.
O estado nao controla nada de natalidade, isto ainda nao e a China.
Mas sim, o estado controla a emissao dos vistos de residencia e ate soubemos recentemente pelo Passos aquilo que foi o pensamento do estado durante o reinado Costa. Um pensamento que levou a uma situacao ruinosa para todos, excepto os negacionistas.
O estado nao desinveste em nada. O estado gasta muito mais em educacao, saude e todos os servicos publicos hoje que ha 5 anos atras.
Nao, o que agravou o problema foi deixar entrar 1 milhao de pessoas que nao estavamos preparados para receber, como nunca estariamos.
Ninguem diz que e. Eu nao culpo quem veio utilizando os mecanismos legais.
Agora, nao vale a pena vir com lerias e dizer que nao ha nenhum problema com a imigracao. Eu nao culpo o Ze Carioca ou o Abdul que vieram para Portugal fazendo uso da manifestacao de interesse. Agora nao vou negar que a vinda de milhares de Ze Cariocas e Abduls PIOROU a qualidade de vida da esmagadora maioria dos portugueses.
Ninguem aqui defende deportacoes em massa ou camaras de gas, apesar de quem vos ler achar o oposto.
Nao, mas as solicitacoes nao precisam de imigrantes. O que precisa de imigrantes sao empresarios sem escrupulos e exploradores. Ate porque a mao de obra imigrante e muito diferente da nacional e nos tempos que correm ja so aqueles que dizem sim a tudo e se estao a cagar para a qualidade recorrem a profissionais sem formacao e que trocam de empresa por mais 3 codeas de pao ao fim do mes.
Eu tambem sei onde te enquadras pelo teu discurso. Provavelmente es mais um dos que beneficia deste regabofe.
Curioso para ver se vai haver deputados do PS e membros públicos do PS na campanha da Catarina Martins para Janeiro. Na do Seguro, certamente não estarão. O Seguro se fosse uma personalidade com menos frases feitas, que me parece muito isso, conseguiria muitos votos nos indecisos, que me parece que haja muitos e que daí vai partir uma taxa de abstenção elevada. Mas um resultado bom do Seguro, vai levá-lo a ter aspirações dentro do PS de novo
A esquerda prefere a Climaximo e os okupas. Tudo o que coloque alguma autoridade em alguma organização que defenda vidas, património ou justiça, a esquerda vê como “fachos”. É o caso do IRA ou até dos anti-okupas.
Obviamente que não tinhas a mesma sobrecarga dos serviços públicos, nem tinhas os mesmos problemas que tens actualmente.
Até acho estranho que um gajo inteligente como tu tenha mandado esta atordoada para o ar.
Então achas que é a mesma coisa tratar do acréscimo populacional derivado de imigração intensiva ao invés de tratar de natalidade?
É que para os que nascem cá o modelo burocrático está previamente definido, tratado e alicerçado. Logo a começar pela atribuição da cidadania, condições de vida e afins.
Se não tivesses 1M de pessoas a entrar, não tinhas desafios no que diz respeito ao AIMA.
Se não tivesses 1M de pessoas a entrar, não tinhas os mesmos desafios na AT. Achas que a atribuição de um NIF a um português originário é a mesma coisa que a atribuição de um NIF a estrangeiro, com representante fiscal em PT?
Se não tivesses 1M de pessoas a entrar, não tinhas os mesmos desafios na SS. Achas que a atribuição de um NISS a um português originário é a mesma coisa que a atribuição de um NISS a um estrangeiro?
Tens noção da necessidade de adaptação das escolas, onde recebes crianças que não falam uma única palavra de português, que não têm qualquer cultura portuguesa, cujos pais não só não sabem português como também não partilham a tua cultura? Isto é evidentemente uma realidade nova para todos e é uma realidade que cria pressão.
Tens certamente noção que um puto nasce e fica a viver em casa dos pais e que um imigrante vem para cá e precisa de habitação para ele, certo? Que isso, obviamente, traz um conjunto de dificuldades que são manifestamente diferentes do que aquelas que te são impostas pelo acréscimo da natalidade, ainda que súbito.
A vinda de estrangeiros para cá, de diversas partes do mundo, na quantidade que aconteceu, é evidente que gera desafios para os quais não estávamos preparados. Voltaste a ter doenças que não tinhas em Portugal, voltaste a ter preocupações com a saúde que não existiam anteriormente, tens um problema grave de alojamento (que já existia, mas que se agravou).
Portanto, com todo o respeito, não, não havia a mesma sobrecarga. Não tinhas sequer os mesmos desafios que tens actualmente.
Aqui ninguém está a culpar o elo mais fraco. O culpado não é o estrangeiro que veio para cá. O culpado é o português que o deixou cá entrar! A questão é tão simples como essa.
Aliás, tenho cada vez mais dificuldade em perceber esse discurso do “coitado do imigrante”. Mas coitado de qual imigrante? Do que cá está? Ninguém os está a mandar embora. O que se está a sugerir é que se limite os que para cá querem vir e não os que cá estão, regulares ou em regularização.
Os que entraram cá ilegalmente e que cá estão devem ser repatriados? Sim, devem. É óbvio! Porquê? Porque estão cá ilegalmente e a consequência de tal ilegalidade é exactamente essa.
Tu dizes-me que a maior economia do mundo cresceu com o influxo de pessoas de outros países. E eu digo-te que um dos países com melhor qualidade de vida da Europa limita substancialmente a entrada de imigrantes, obriga-os a cumprir os trâmites legais todos e vai ao ponto de os repatriar. Acrescento que no ano passado se encontrava a discutir uma limitação ainda maior à entrada de novos imigrantes com fundamento que a população estava a atingir um máximo histórico e que não tinham capacidade para albergar tanta gente - nem tinham esse interesse.
Mas quem disse que qq legislação terá q obrigatoriamente sempre defender grupos mais vulneráveis?
O que disse e já que apontam a hipocrisia do outro lado, é que a motivação desta proposta nada teve a ver com essa defesa,como foi dito em AR e na CS, por parte de quem a propôs. E já referi mais que uma vez q concordo com a proibição.
Os caros continuam a meter no mesmo saco qq crítica ou ataque à intolerância ou intolerantes com aquilo que consideram “esquerda woke”.
Mais um pouco vou acabar por concluir que o problema dos srs não é o “wokismo”. É outra coisa.
Mas há muita tentação de colocar a falta de resposta dos serviços públicos nos emigrantes, quando isto no fundo é como se quisesses entrar para um estádio: se te vendem bilhete, é porque há lugar para ti, em condições de segurança, mesmo em caso de evacuação.
Garantir essas condições não é nem pode ser da responsabilidade de quem compra bilhete. Se há um desastre e as pessoas se atropelam a sair porque estava sobrelotado, a culpa é dos espectadores ou de quem gere as entradas, que devia ter vendido menos bilhetes ou aumentado a capacidade?
O meu ponto é esse. Não sei se há emigrantes a mais ou a menos, parece-me é desadequado culpá-los a eles.
Mais uma vez, é disso que eu vejo por aqui, com “empresários” à procura de casas agrícolas onde se criavam leitões, para ter muitos currais convertidos em “quartos”, para lá meter as pessoas alojadas de qualquer maneira. E no fim a culpa é dos desgraçados que calham lá ter que dormir.
Porque por muito que queiras, há sectores da economia que precisam mesmo de mão-de-obra emigrante porque não vão encontrar MO suficiente no mercado nacional. Não justifica toda a gente que cá tens actualmente, aceito isso, mas não vejo alguns sectores produzir sem MO emigrante.
Pelo contrário, toda a gente com quem trabalho são nacionais. E tenho a infelicidade de ter herdado, indirectamente, uma cliente brasileira que já não posso aturar, porque a diferença cultural é grande. Mas isso é um preconceito meu de práticas laborais, não é um preconceito humano.
Mais uma vez estamos a ver a coisa por prismas diferentes, pelo menos na parte inicial do teu post.
Mas até parece que a disfuncionalidade na função pública, nomeadamente na AT, na SS, etc, serviços com quem lidamos diariamente, começa há 3 ou 4 anos atrás.
Ainda que haja validade na tua argumentação, já tinhamos serviços públicos extremamente débeis, à falta de melhor palavra. E se calhar o problema mantém-se lá, com ou sem sobrecarga de emigração.
O meu ponto basicamente reduz-se a isto - tem havido muita deriva para a culpabilização dos emigrantes quando o Estado começa a falhar. Falavas há tempos que não tinhas paciência quando te diziam que a emigração tinha salvo a SS, também me falta paciência quando dizem que tudo falha por causa dos emigrantes.
O exemplo do estádio que dei acima acaba por entroncar neste teu raciocínio: se não tinhas condições para tantas pessoas, ou não deixavas entrar ou dotavas-te de capacidade para as acolher.
A mim parece-me que enquanto Estado não fizemos nem uma nem a outra. As pessoas que entraram, entraram porque as deixaram entrar. Obviamente estou sempre a trabalhar numa base de entrarem legalmente, documentadas, estão em funções, etc etc etc, isto para ser uma discussão mais saudável.
A questão não é assim tão simples. Tu pensas assim e é por isso que as minhas discussões contigo são normalmente curtas. Mas nem toda a gente pensa assim.
O almirante já foi contagiado pelos vicios dos politicos do sistema. Confesso que me tem vindo a desiludir bastante, então a cena de se colar ao bochechas…