Sim, agora também quero exercer o meu direito de andar nu na rua com o malaquias à mostra. Porque foi assim que vim ao mundo. Que Estado é este fascista e cheio de ódio aos nudistas para dizer que eu não posso?
Opa deixem-se de merdas. Cambada de chorões.
Estamos no século XXI. Isto é Portugal. É Europa. É União Europeia.
tu é que me meteste essa definição de liberalismo na boca não fui eu. portanto aconselhava-te alguma prudência a qualificar os outros, se não faz ricochete.
nem sequer vou à natureza do conceito de liberalismo, baseio-me só na retórica política da il. liberdades individuais, culturais, artísticas, de expressão, religiosas e o estado longe dessa liberdade. não sou eu que digo, são os sucessivos líderes( se bem que da retórica à prática, particularmente aprovação e rejeição de projetos leis, vai uma distância grande).
acredito que o partido liberal, que não o é absolutamente como é óbvio, só iria interferir de forma flagrante com uma restrição estatal de liberdade se houvesse evidências e dados que comprovam que essa restrição resolve um problema concreto, seja de segurança, criminalidade ou outras… certo?
O mais incrível é que a mulher andar de cara tapada é proibido em quase todos os países islamicos moderados, e nós aqui a perder tempo a condenar uma lei que os próprios implementaram.
Os políticos e algumas “elites” associadas lucram politicamente ao fomentar a dependência de subsídios governamentais, garantindo bases eleitorais leais que raramente mudam de partido.
Financeiramente, o caos (pobreza, crime…) sustenta contratos lucrativos para ONGs, sindicatos e serviços sociais que recebem muito milhão em financiamento estatal, central e local, para “soluções” que nunca resolvem as causas profundas.
Este governo deve ser o melhor de todos os tempos a fazer dos portugueses parvos e a desviar atenções.
Lançam cortinas de fumo irrelevantes como as leis do luto parental ou agora da burca para que se fale disso durante semanas enquanto continuam o seu trabalho verdadeiramente horripilante nos verdadeiros problemas deste país, como as leis do trabalho, a saúde e a habitação, que estão cada vez piores.
Enquanto isso continuam a oferecer vistos gold a russos de bem para virem comprar casas por milhões, dão o cu aos empresários e às empresas que geram milhões e vemos as grávidas a continuar a nascer na rua, em ambulâncias ou no chão dos hospitais. Com as ministras a rirem na nossa cara.
Mas o que importa, importante é saber se a Jaheb e a Fythiabad vão sair de casa com a cara tapada.
Se não me engano, quem esteve na raiz dessa decisão foi o António Sousa Lara, um “fanático” católico que nunca teve nada de social-democrata. Há uns anos, 1999, parece que estava a contar com o “fim do mundo”, ou algo assim, e teve um papel qualquer no surgimento de grandes cruzes de luz azul (as cruzes do “Amor”) que foram colocadas em diversas igrejas… O seu nome é referido neste artigo.
Estes gajos metem-vos a falar de merdas que não interessam ao menino Jesus enquanto tentam (e vão conseguindo) ■■■■■ os direitos dos trabalhadores o mais que podem.
Eu achava que eram incompetentes, mas começo a achar que se calhar é competência a mais.
Mas que interesse tens tu em impedir as pessoas de nascerem? Não somos a China, não somos a Índia, com problemas de sobre-população.
Andámos a fechar escolas por esse país fora, se há gente para as ocupar, é voltar a activar os serviços e capacitar novamente o país.
Se tenho um restaurante e cada vez tenho mais cliente, a opção não deve ser impedir as pessoas de entrar, mas sim capacitar-me para acomodar essas pessoas de modo a aumentar o meu negócio.
O meu argumento relativamente a este ponto é muito simples: temos lido vezes e vezes sem conta que são os estrangeiros que vêm sobrelotar os serviços públicos, provocando o caos. Até certo ponto, aceito o argumento, há uma certa imprevisibilidade que causa transtorno.
Mas há uma obrigação do governo de dotar o país dos equipamentos, infra-estruturas e pessoal necessário ao desempenho das funções do Estado. Se os serviços estão a entrar em colapso porque aumentou a população, mais do que perguntar porque aumentou a população ou como a podemos diminuir, neste momento apetece-me perguntar porque não se aumentaram os equipamentos, as infraestruturas, o pessoal.
Se as pessoas vê de fora, se trabalham, se descontam, se pagam impostos, então sejam eles de que nacionalidade forem, estão a colocar dinheiro nos cofres do estado e a contribuir para a economia do país. A partir daí, há uma responsabilidade do país também para com eles, não apenas para com os nativos.
E lá está, somos sempre muito críticos com os mais desfavorecidos, aqueles que atravessam mundo para de alguma maneira tentar governar vida, e pouco exigentes com aqueles merdas de Espinho, que têm uma firma sem funcionários que continua a prestar serviços de lobbying às claras e ainda têm a desfaçatez de criar uma lei anti-burka, porque aparentemente a burka é tudo aquilo que neste momento está mal neste país.
Só baixou para a comissão parlamentar com essas matérias. Devem fazer alterações, depois vem a plenário de novo e se passar, vai para o Presidente da República. O caminho ainda é longo. Por isso, acredito muito pouco nisso de cortina de fumo. É sim o Chega a dar provar de vida e depois das eleições autárquicas, onde lhes correu mal (para as expectativas deles). E, claro, isto é para o Ventura (candidato a PR) ter assunto.