Se calhar e’ essa a solucao que faz sentido, eliminar o genero de tudo. Pq de facto tb nao e’ correcto dizer as deputadas, pq eu nao sei se todas elas se identificam como mulher.
Proponho deputes. Le-se the putes.
Se calhar e’ essa a solucao que faz sentido, eliminar o genero de tudo. Pq de facto tb nao e’ correcto dizer as deputadas, pq eu nao sei se todas elas se identificam como mulher.
Proponho deputes. Le-se the putes.
Daqui a 30 anos todos falaremos mais em inglês com tiques abrasileirados do que Português portanto é indiferente…
Já estou a imaginar aquele centro de Lisboa cheio de nómadas digitais.
Mas continua a ser masculino…
Máfia é feminino, ainda se ofendem
Só na forma gramatical, porque na essência não tem qualquer propriedade ligada ao género masculino, é abstrato. Portanto não levanta qualquer ambiguidade de significado. E se não levanta ambiguidade, e se todo o nosso léxico já está definido em dois géneros, não havia grande vantagem em alterar a forma de milhares de palavras só porque o género gramatical não tem correspondência com um género natural.
Por outras palavras: toda a gente sabe o que significa “um grupo” e não é por ter um género gramatical masculino que as pessoas deixam de perceber o que significa. Mas quando se diz: “os deputados”, tanto pode querer dizer “os deputados do género masculino”, como o grupo de pessoas que inclui deputados e deputadas. E portanto aí tem de se clarificar e especificar com mais palavras, quando se houvesse substantivo neutro isso era escusado.
Portanto, alterações sim, mas apenas nos casos em que isso tornasse a comunicação mais eficiente e clara, também não creio que alguém fosse defender uma reformulação completa da língua.
Eu nem sei como chegamos até aqui como país com tamanho problema por resolver…
Um autêntico drama…
Se as alterações que sugeres são para tornar a comunicação mais eficiente e clara então são desnecessárias. A linguagem já é clara e eficaz como é. Excepto quando a decidem complicarar no acto legislativo
Se a questão não tem nada de problemático, então também não sei qual seria o problema em escrever “alunes”, “enfermeiros”, “deputades”, etc.
Imaginem quem decide estas coisas ser malta sem neuronios funcionais como a malta do BE e realmente avancar com isto… se com o acordo ortografico ja foi o que foi…
E que saindo da parte ridicula da discussao (se devemos dizer deputades em vez de deputados), a parte da implementacao iria ser impossivel.
Diz-me ai uma situacao real em que quando se fala em deputados, alguem se esteja a referir exclusivamente aos deputados do genero masculino
porque é parvo, só isso.
Temos uma língua linda e milenar.
Já cagam em cima da história, dos monumentos, e agora querem cagar em cima da língua.
Volto a referir, criem um dialeto, comunique com esse dialeto quem entender, mas deixem a Língua Portuguesa e quem quer falar português em paz.
E as músicas, os poemas, a nossa cultura e a nossa história? Também teriam de se adaptar à maluqueira?
Os deputados odeiam o feminismo. Nesta frase os deputados sao exclusivamente homens brancos.
Estas a ser preconceituoso ao assumir que as deputadas tambem nao podem odiar o feminismo
Neste parlamento essa frase nunca seria problema porque uma das deputadas do Chega cai nesse grupo
E quem é que está contra a língua portuguesa? Tu é que não entendes que as línguas não são estáticas e evoluem, às vezes mais depressa do que se pensa. Basta que comece a haver um número significativo de pessoas a dizer “alunes”, “deputades”, etc. que a Academia das Ciências começa a incluir esses termos nos dicionários e eles passam a fazer parte do léxico português. E depois, és tu que vais dizer que não senhor, que isso não é língua portuguesa?
Claro!
Olha ai uma adaptacao minha do Camoes
1
As armes e es barões assinalades,
Que de ocidental praie Lusitane,
Por mares nunca de antes navegades,
Passaram ainda além da Taprobane,
Em periges e guerres esforçades,
Mais do que prometia a força humane,
E entre gente remota edificaram
Nove Reine, que tanto sublimaram;
Mas é evolução porque tu dizes?
Algum dia isso é evolução de alguma coisa?
Felizmente a taxa de maluquinhos em Portugal é baixa, e mesmo esses por enquanto estão mais entretidos com os combustíveis fósseis e a vandalizar monumentos e arte, por isso não estou preocupado…
Não pá, é porque constato a realidade histórica e sei a definição de evolução. A dos dicionários, não a tua.
Ai é ? Então se é assim tão óbvio fico pacientemente a aguardar por o resto do país te dar razão e ver a tão aclamada evolução baseada na realidade histórica a acontecer…
É que a alternativa é que só tu e mais meia dúzia enquanto fazem uma pausa do protesto, isto se não tiverem a mão ou a testa colada a uma parede qualquer, vêm aí uma evolução, e o resto do país está-se positivamente a cagar para a tua realidade histórica e evolução
ps. Pá não, pé sff.
Não quero cá a’s associados a mim, que não sou nenhuma gaja.
Quando foi o acordo ortográfico também houve muito choro e os resistentes que ainda escrevem como “antigamente” (e os híbridos, que escrevem das duas maneiras por estarem em contacto com ambas, como é o meu caso=. O primeiro foi um fenómeno passageiro e o segundo é um fenómeno que vai acabar quando as gerações mais velhas morrerem.
Não há muito a dizer sobre o tema dos géneros. Se a pressão para mudar for muito grande, é isso que vai acontecer. Se a pressão para mudar for essencialmente das gerações mais novas, também vai acontecer porque serão essas gerações que mandam no futuro. É uma questão de interesse e de tempo que vai ditar se muda ou não muda.
Tem tudo a ver, só que não…
É que o acordo ortográfico tinha um propósito claro e bem definido, e foi um acordo entre várias nações de forma a simplificar e aproximar as várias formas de falar português.
E mesmo assim foi a polémica que foi.
Sabes o que é que é comum em todas as formas de falar português?
Pronomes masculinos e femininos.
Nunca ninguém reclamou disso, a não ser estes neo revoltados que têm de reivindicar uma causa qualquer por dia senão começam a coçar-se todos.
Mas eu até gostava de ver um referendo ao assunto, ia ser giro
Lá porque meia dúzia têm tempo suficiente para fazer ruído com força, não significa que o resto do país esteja a virar idiota.
É impressionante a supremacia cultural americana sobre as culturas europeias quando até homens feitos já alinham em mudar a gramática portuguesa. Espertos foram os franceses que os toparam a milhas