O próprio latim original tinha 3 formas, masculino, feminino e neutro. A corrupção do latim que originou as línguas românicas é que levou à perda da forma neutra em quase todas essas línguas e passasse a haver apenas uma forma masculina e feminina.
Qual o artigo que sugeres usar nos substantivos neutros?
E sabes lá tu a origem daquilo que hoje 99% da população fala? Nalguns casos até pode ter tido origem nas formas que no passado só eram usadas por 1% da população, ou até menos. Por exemplo, os sons nh e lh apareceram na nossa língua por obra e graça de um único indivíduo, um padre de Braga que começou a usar e escrever esses sons porque também eram usados na língua de uma região francesa e essa língua estava na moda entre as pessoas letradas.
Teria de se criar um artigo neutro correspondente. “E” e “es”, por exemplo.
Elegantíssimo, não haja duvidas
E não esquecer de usar o célebre “portantes” ou “caralhes”. Afinal o pessoal que dizia que o JJ era um bronco que nem português sabia falar agora têm que meter a guitarre no sacue (porque não se sabe se a guitarra e o saco efetivamente se identicam como feminino e masculino)
És da Beira Baixa, não és? Muito eu gostava de te ouvir a dizer os s.
Porque?
É que substantivos neutros no latim o artigo tem dois géneros ou estarei errado? (-uu / -ua ).
E porque não? Estamos no domínio da especulação criativa, não tem de se seguir uma lógica pré-existente, convém é que a coisa apresente uma lógica interna e coerente.
É onde se fala melhor em todo o país. No norte perguntam-me se sou de Lisboa e no sul se sou do Porto. Somos os verdadeiros falantes de português
Só existe a necessidade do artigo neutro por uma questão ideológica. Que apelidas de criativa. Caso contrário era usar o latim clássico tal como é.
Já estou a ver a malta a conjugar substantivos nos cinco graus existentes.
Falando em criatividade, as línguas têm doze géneros. Para que criar somente três? Sejamos criativos!
Espetem-me com os substantives neutres ne cone de vosse progeniter que independentemente de se identificar com e génere feminine ou masculine vocês chamem de mãe.
Pardon my french, mas eu falo português e não tenho intenções de mudar para retardadês…
Adoptem os dialetos que quiserem e falem assim uns com os outros, mas percam lá a mania de querer obrigar os outros a aderir às vossas aberrações.

Só existe a necessidade do artigo neutro por uma questão ideológica.
Até pode haver quem queira ideologizar a questão, mas não é uma questão ideológica, é uma questão de lógica linguística.
“Os deputados” - um grupo de pessoas do género masculino
“As deputadas” - um grupo de pessoas do género feminino
Se um grupo tem deputados e deputadas, o correto seria usar uma forma que não fosse exclusivamente masculina nem feminina. Só se usa a forma masculina porque essa forma foi consagrada pelo uso/hábito, mas do ponto de vista formal isso não é lógico.
Eu acho que em vez de mudarmos so o genero, deviamos ser mais precisos no que dizemos. Em vez de os deputados ou as deputadas, deviamos sempre dizer os chulos. Ate pq acho que nao ha o termo chulas. Facilita.
Sabes como é, querem os mesmos direitos que os outros, contudo querem obrigar os outros a falar da maneira que eles querem e a se comportarem como eles querem. Mas se alguém diz alguma coisa é chamado de tudo.
Grupo de deputados e deputadas. Feito.
No entanto, grupo é masculino. Logo, grupe. É isto que apelidas de lógica?
Isto tb se aplica ao contrario, um grupo de miudos macho sao os crianços?

No entanto, grupo é masculino. Logo, grupe. É isto que apelidas de lógica?
Aí não seria preciso porque alterar o género gramatical de “grupo” em nada altera o seu significado. Um grupo é conceito abstrato, está implícito que pode conter pessoas de qualquer género, ou de ambos e não é a alteração do género do substantivo grupo que vai mudar isso. Já dizer “deputado”, é diferente de dizer “deputada”, porque o primeiro é homem e a segunda uma mulher.
aparantemente seriam ume grupe de criances bonites, menos o joãozinho e a luisinha, porque o joãozinho e a luisinha são burres e feies
Mas depois ainda falta a questão da identidade de género… quem garante que a luisinha quer ser tratada pelo pronome “a”?
Por isso, até seriam ume grupe de criances bonites, menos e joãozinho e e luisinha, porque e joãozinho e e luisinha são burres e feies
E depois até podemos entrar pelos próprios nomes…
João? Não, Joãe sff…
Luísa? Não, Luíse sff…
Ou vamos agora assumir a identidade de género da criança à nascença?
É melhor arranjar nomes neutros, assim somos mega inclusivos