Parcerias com a Holdimo (Obras, Patrocínios, etc...)

Tou a gostar desta parceria com a Holdimo, o nosso Presidente está sempre a pensar em grande, sim senhora!

No entanto, e apesar de gostar de ver que será construida uma outra/as bancada/as em Alcochete de modo a que a equipa B possa jogar lá, se a discrepância de valores não fosse muito grande, preferia que esse dinheiro que a Holdimo quer investir fosse para outras coisas que considero mais proritárias, como a construção de um pavilhão para as modalidades, ou o fecho do fosso no estádio, a mudança das cadeiras do estádio de Alvalade para verde…

Se houvesse espaço, penso que não seria utópico cumprirem o meu sonho de fazer em Alcochete um mini-estádio com Pista de Atletismo, já que eles gostam de Atletismo e estava previsto fazê-lo em Odivelas. Mas será obviamente impossível. Teremos de solucionar isso visto que o Atletismo merece melhores condições de trabalho.

também concordo Sigurd, seria sem dúvida uma boa medida! Pista de atletismo, pavilhão, fosso fechado e cadeiras verdes, anda lá Bruno :mrgreen:

Eu não sou engenheiro, mas uma das razões apontadas para a construção deste mini-estádio seria a libertação de Alvalade novamente para os grandes concertos de música. A existência do fosso parece-me fundamental no acesso de todos os meios de transporte com equipamento para esses concertos.

O fosso não necessita necessariamente de desaparecer. Pode simplesmente ser coberto. Acho que o psilva fez vários posts sobre isso no tópico do estádio. É só procurar.

Lembro-me de se falar em tapar o fosso com estruturas metálicas, que a qualquer momento podiam ser retiradas.

Mas como disseram atrás, leiam o que foi escrevendo o psilva.

Também me lembro disso, mas no tempo da afinação, não desta direção.

Foi falado neste forum, numa possibilidade apenas. Não tem a haver com direções.

http://www.forumscp.com/index.php?topic=15082.0

Com a ressalva que foi sendo discutido e alterado ao longo dos anos, pelo que o que está no inicio (de 2009) não traduz exactamente todo o pensamento subjacente.

http://www.forumscp.com/index.php?topic=15082.msg1355814#msg1355814
Algo mais recente, indo de encontro ao que foi anunciado como intenção da direcçao de GL, com a qual não concordava, mas que ainda assim tentava “resolver” da melhor forma possível

Foi falado no fórum, nos jornais e no nosso próprio site no tempo da afinação. :great:

http://www.sporting.pt/Noticias/Clube/notclube_clubebancada_290512_93814.asp

http://www.zerozero.pt/noticia.php?id=39032

Cobertura do fosso arranca na 2.ª feira

PLANO IRÁ DESENVOLVER-SE EM DUAS FASES

sábado, 12 maio de 2012 | 08:06

O Sporting inicia, na próxima segunda-feira, o processo de cobertura do fosso do Estádio José Alvalade. O plano estabelecido prevê que a obra se desenvolva em duas fase. A primeira, a tal que arranca no início da próxima semana, prevê a cobertura dos topos norte e sul com uma estrutura de cabos de aço, sobre os quais será instalada uma lona. O clube ainda não decidiu, embora exista essa perspetiva, se o espaço será explorado comercialmente ou utilizado para escrever mensagens de incentivo à equipa, um pouco à semelhança das lonas instaladas na cobertura do Estádio José Alvalade.

Numa segunda fase – que, segundo Record apurou, terá início no final do mês – será pedido aos sócios que se inscrevam para adquirir os lugares de época para a bancada a construir sobre o fosso, na zona da central nascente. Se a adesão o justificar e os lugares se venderem como os responsáveis preveem, o clube avançará com a construção da bancada, a qual demorará entre 30 a 45 dias a ficar concluída. Se a procura, nesse processo de pré-inscrição, exceder as expectativas, então será construída uma estrutura semelhante na central oposta: a poente.

http://www.record.xl.pt/Futebol/Nacional/1a_liga/Sporting/interior.aspx?content_id=756299

Eu falei da cobertura metálica, não na criação de mais lugares + fecho do fosso.

Mas chega de :offtopic:

:great:

Foi falado pelo Ser Sporting em 2009 e alvo de proposta alternativa minha (por não concordar com o proposto) na mesma altura. Chegou a ser apresentada a JEB (não por mim) e acredito da GL também tivesse conhecimento (de tão semelhante era o que se ia sabendo dessa proposta).

A grande diferença, seria a proposta de aumento de lotação, de que sempre discordei tendo apresentado várias vezes os meus argumentos, algo que ainda assim procurei estudar de maneira a conseguir o melhor compromisso possível (na minha opinião).

Como atrás referi, esse discussão terá começado aqui:
http://www.forumscp.com/index.php?topic=15082.0

Teve desenvolvimento ao longo do tempo e do tópico, foi “redesenhada” de acordo com o que seriam as intenções da direcção de então aqui:
http://www.forumscp.com/index.php?topic=15082.msg1355814#msg1355814

com acrescento gráfico aqui:
http://www.forumscp.com/index.php?topic=15082.msg2531475#msg2531475

Obrigado psilva, coisas que não sabia! :great:

Esperemos que não nos afecte.

Se Álvaro Sobrinho sair por cima desta história e obtiver sucesso com este ‘plot’ saímos afectados sim, mas muito positivamente :twisted:

Não se iludam, porque Angola é isto:

[b]Jovem preso há duas semanas em Luanda sem acusação, acesso a advogado e direito a visitas

Manuel Nito Alves é menor, membro do Movimento Revolucionário. Foi preso por imprimir T-shirts contra o Presidente José Eduardo dos Santos. Já lhe chamam “o rapaz que abalou o regime”.

Nito Alves está preso sem acesso a advogado. Dois activistas continuam desaparecidos há mais de um ano.[/b]

Um jovem de 17 anos está detido em Luanda há 14 dias sem acusação formal. Manuel Baptista Chegonde Nito Alves é activista do Movimento Revolucionário que contesta o regime do Presidente José Eduardo dos Santos. Mas foi o movimento de contestação ao anterior Presidente Agostinho Neto, liderado por Nito Alves e José Van Dunem e brutalmente reprimido em 1977, que lhe inspirou o nome.

Dias antes de ser detido, Nito Alves fez uma encomenda para a impressão de T-shirts com a fotografia de José Eduardo dos Santos e as palavras “fora”, “ditador” e “nojento”. Nas costas, dirigia-se ao “povo angolano” lembrando o título de um livro do jornalista Domingos da Cruz Quando a Guerra É Necessária e Urgente, escreve o site Maka Angola do defensor dos direitos humanos angolano Rafael Marques que, num outro artigo, se refere a Nito Alves como “O rapaz que abalou o regime”. O jovem foi detido a 12 de Setembro junto à fábrica onde ia levantar as T-shirts.

Desde então, ninguém o viu. O telemóvel não está com ele. É a mãe que atende. Confirma que a família não o pode ver. “Mas a comida que levamos está a chegar a ele. Sabemos isso”, conta ao PÚBLICO antes de interromper a conversa. Não quer dizer mais nada, não conhece quem lhe faz perguntas do outro lado da linha. Pede para desligar e remete para os advogados.

Os advogados têm, nas duas últimas semanas, tentado saber junto da Procuradoria-Geral da República por que Manuel Nito Alves não tem acesso a advogado, nem teve o direito à presença de um no primeiro interrogatório, como determina a lei. Querem saber de que é acusado. Difamação?, como se chegou a dizer de forma informal. Atentado à segurança do Estado?

“Este jovem não cometeu nenhum crime”, garante Salvador Freire, um dos advogados da Associação Mãos Livres, que representa os jovens activistas em processos que se têm sucedido nos últimos meses. São detidos por tentarem organizar ou por participarem em manifestações pacíficas a exigir mais liberdade de expressão e pluralidade democrática. Dois activistas, Alves Kamulingue e Isaías Kassule, estão desaparecidos desde Maio de 2012, quando o movimento organizou uma manifestação pacífica em que também evocava o 27 de Maio de 1977 quando a revolta contra Agostinho Neto foi esmagada.

No poder desde 1979
“32 anos é muito” era um dos slogans contra os 32 anos de poder de Eduardo dos Santos em 2011, quando este movimento, inspirado na Primavera Árabe do Norte de África e Médio Oriente, começou a sair à rua, a imprimir cartazes e T-shirts, a fazer circular na Internet apelos à manifestação e vídeos a criticar o regime. “A revolução será televisada e vai triunfar”, diziam. “Exercer cidadania não é crime” ou “Basta de exclusão social em Angola” eram outros slogans.

Passaram mais dois anos, houve eleições em 2012, e o MPLA continua no poder com uma maioria que lhe permitiu reconduzir o Presidente no cargo. Estes jovens, que nasceram depois da independência, não identificam o MPLA como o partido da luta de libertação, Movimento Popular para a Libertação de Angola. Para eles que estudam e têm uma janela aberta para o mundo através da Internet, MPLA significa “Menos Pão Luz e Água”. Exigem o que é exigido noutros países.

São detidos por crime de desobediência ou distúrbio da ordem pública, ficam presos e são depois libertados provisoriamente. David Mendes, da Mãos Livres, diz que o objectivo do poder “é apenas desincentivar os protestos”. Enquanto estão detidos, alguns são torturados.

“Nito Alves está a ser torturado”, garante o advogado Salvador Freire. “Escreveu um bilhetinho que nos conseguiu fazer chegar.” A solidariedade com o seu caso nasce dentro das próprias paredes da instituição onde está preso. E os bilhetinhos vão chegando cá fora. “O rapaz que abalou o regime”, como lhe chama Rafael Marques tem vocação de mensageiro. Em 2011, quando o movimento se entusiasmou com as revoluções da Primavera Árabe, Nito Alves tinha 15 anos. Distinguiu-se dos outros jovens do bairro do Chimuco (município de Viana, Luanda) onde reside, por colar num mural recortes de jornais e textos críticos do regime para os vizinhos lerem.

Juntou-se ao Movimento Revolucionário, às manifestações contra o Governo, e em 2012 tornou-se alvo de perseguições da polícia, lê-se no site Maka Angola que o elege como “figura de referência contra o regime” para uma geração.

“Ilegalidade da própria PGR”
O jovem está agora numa cela individual na Direcção Provincial da Investigação Criminal (DPIC), no centro de Luanda. Não se sabe em que condições. De isolamento? “Não sabemos nada”, diz Salvador Freire. “Mas dadas as condições péssimas das nossas cadeias, nessas celas, tudo pode acontecer.” Os advogados temem pela sua integridade. "Estamos perante uma ilegalidade cometida pela própria PGR”, diz. “Foi a Polícia que tomou a iniciativa de o deter, mas a Polícia Nacional não é responsável pela instrução do processo.”

A lei prevê que o interrogatório seja feito na presença de um advogado, [que haja] acusação para manter o suspeito preso e a transferência das celas da Polícia para uma cadeia, explicam os advogados que têm tentado obter esclarecimento do procurador junto da DPIC. Nada disto aconteceu. O que se verificou “viola o estabelecido no artigo 63.º da Constituição que impõe o dever de informar os presos, no momento da sua detenção, das razões e do crime cometido”, consideram os advogados da Associação Mãos Livres. “Ao não informar os advogados, nem o preso, o crime que teria cometido Nito Alves, o procurador como fiscal da legalidade estaria a cometer um acto ilícito”, acusam.

O PÚBLICO tentou contactar a Procuradoria mas sem sucesso.

Já o comandante-geral da Polícia Nacional, Ambrósio Lemos, confirmou ao PÚBLICO que Nito Alves está preso nas instalações da polícias, mas recusou falar sobre o caso. “O caso está com o procurador. Não podemos deter o jovem sem o seu aval.” Também recusou esclarecer a acusação e as razões por que o activista não tem acesso a advogado e direito a visitas. “Este é um caso da polícia. Este é um caso do país”, disse ao PÚBLICO. E desligou.


http://www.publico.pt/mundo/noticia/jovem-preso-ha-duas-semanas-em-luanda-sem-acusacao-acesso-a-advogado-e-direito-a-visitas-1607139

E quando explodir, vai doer…

:offtopic:
Vai doer especialmente, se vingar este movimento de Rafael Marques e amigos, a quem não se identificar com um regime de negritude fundamentalista.
Ditador ou não, Eduardo dos Santos tem mantido um país que permite a convivência pacifica entre negros, mestiços e brancos.
O ativista Rafael Marques tem defendido uma Angola para angolanos criticando o investimento estrangeiro, especialmente português.
Uma vitória desta nova corrente poria provavelmente em causa uma coexistência pacifica de raças e a permanência de uma economia aberta aos interesses e investimento estrangeiro.

Escrevendo precisamente desde Luanda, e tendo andado nas ruas na semana passada à procura da tal manifestação que não chegou a acontecer por repressão da PM, não vejo as coisas por esse prisma. E ponho entre parênteses a questão da “convivência pacífica” (não vou detalhar a minha posição para não prolongar o off-topic do off-topic prolongado).

O que Rafael Marques e outros têm defendido é um governo angolano transparente, não elitista, democrático e essencialmente não corrupto - coisa que os distintos grupos que compõem o chamado Movimento Revolucionário defendem. Não tem tanto a ver com raça nem com abertura económica - até porque a política de JES tem sido bastante proteccionista e nacionalizadora (embora apenas repercutindo a favor de uma minúscula minoria, entre as quais se encontra o Álvaro Sobrinho). Os BES-Angolas e quejandos que o digam.

Dito isto, infelizmente ainda falta muito caminho a percorrer até que o MR e outros consigam impor a sua agenda democrática.

O Rafael Marques não simboliza qualquer espinho para o investimento português em Angola, que, ao contrário do investimento angolano em Portugal, melhora consideravelmente as condições da população, contribui fortemente para a fortalecimento da economia angolana - diversificando-a e aumentando os seus níveis de conhecimento - e gratificando os angolanos com conhecimento e oportunidades de trabalho - aproveitando o excelente capital humano que as universidades deste belo país fecundam ano após ano - que lhes permitem subir a escada social.

De facto, uma alteração de regime não acontecerá, independentemente da confiança que for assentada no vencedor não-MPLA (e já é um cenário deveras imaginativo aquele em que o MPLA não vence umas quaisquer eleições angolanas…), sem tortuosas espasmos sociais e económicos, por razões de explicação fácil. E tem sido este o cavalo de batalha do Rafael Marques: explicar que o poder económico incumbente fará tudo para se perpetuar para lá de qualquer alteração no sistema político. Mas, e diga-se a verdade, Angola está como está - ao contrário de outros países africanos que partilham com Angola muitas qualidades e fontes económicas - porque o poder político foi, de forma ditatorial, centralizado no MPLA, que por sua vez é amparado por uma elite das FA de Angola paga a peso de diamante (literalmente). Angola seria um país muito mais pobre se o MPLA não tem centralizado os vários tipos de poder.

Manifestações em Angola? Sim, assisti a uma, em Agosto de 2012. Uma manifestação de ex-combatentes que terminou com tiros disparados pelas forças de segurança angolanas. Eu estava a cerca de 150 metros da avenida onde tudo aconteceu. Manifestação cessada com corpos ensanguentados borrifando o chão arenoso daquela zona.

O português - o mau homem branco - tem sido um elemento fundamental para a prosperidade que Angola vive presentemente. Fundamental! Mas o preto do MPLA continua a confiar mais no chinês, que, digo-vos com toda a sinceridade, não vale um caraças, pelo menos em Angola: incompetente, nada profissional. Além de que despreza as africanas, dedicando-lhes um tratamento semi-escravo (os chineses consideram os africanos como uma espécie sub-humana, selvagem).

Tive uma cortesã de uma quezília com um ■■■■■■ de um chino na semana passada que, tão bizarra, poucos acreditariam nela. Mas por boa razão ela veio: decidimos já, para preencher o vácuo laboral deixado pela empresa chinesa, contratar angolanos, ainda mais, para um departamento de manutenção 100% pertencente à empresa.

O discurso black panther é obra do MPLA.

Relvado novo na Academia Sporting - Jornal Abola.