O problema e a origem disto tudo é os pais. Talvez o professor e o aluno tenham culpas, mas os pais têm cerca de 70% de culpa!
Eu que estou na escola por agora, orgulho-me porque os meus pais nunca tiveram queixas de mim. Mas a minha turma tem a fama de ser das piores da escola (sou de Desporto, e as turmas de Desporto têm sempre uma certa fama), mas o problema é que em vez de se fazer alguma coisa para mudar este espirito, ainda fazem pior. Alguns bem tentam, mas a maioria manda! Mas por exemplo, temos uma professora que durante 90 minutos é capaz de dar aula a sério uns 30 minutos. Mas quando dá, é mesmo dar a sério. Os outros 60 minutos estamos à conversa, que por acaso vai dar sempre ao Sporting, dado ela ser sócia. Mas ela quando quer acabar com a conversa, sempre há aqueles parvos que começam a gritar e não sei que mais…Ela pura e simplesmente marca-lhe falta, faz-lhe ficar o resto do tempo na aula e no final diz “fulano tens falta!”. A partir daí nunca mais fulano se porta mal. Brinca, mas dá-se ao respeito, a professora.
Outro caso, por exemplo é de uma professora que é o primeiro ano que lecciona e que já lhe roubaram um teste em plena sala de aula, já lhe chamaram nomes cara a cara, etc, e a unica coisa que faz é “se quiseres sai, estás dispensado”. É sempre, nunca marca falta, nunca faz queixa a ninguém. Ora, não se dá ao respeito, está sujeita a levar com qualquer coisa em cima…
Mas reafirmo, os pais é que têm a culpa! Pelo menos , grande parte dela! A educação que se dá em casa, é a que sai e que acompanhará o ser humano em toda a sua vida…
Um par de estalos naqule focinho é que era… ao que isto chegou, é a ver estas cenas que me orgulho de ter os pai de tenho, bateram-me quando foi preciso, castigaram-me quando foi preciso, imposeram-me regras e limitações, passava da linha pimba, tv adeus, consola nem ve-la, quarto estudar é que é bom, se queria alguma coisa tinha de a merecer, na altura ficava fdd :twisted: hoje em dia vejo que foi po meu bem, ainda me lembro do dia em que a minha mae me disse pa não ir pa um determinado local e nessa mesma tarde fui pa la, cheguei a porta de casa tava a minha mae a chamar-me ja a uma data de tempo vi e pensei “fdx tou fdd” pimb levei com colher de pau chorei muito mas ao mesmo tempo a minha mae tb chorava por me tar a bater hoje em dia ao pensar naquela situação so nos da pa rir mas naquele dia aprendi umas quantas coisas :-[
Nos dias de hoje não se pode bater aos meninos, não se pode castigar os meninos, so paninhos quentes pos meninos depois da nisto, cambada de histericos sem um pingo de respeito :
O problema relativamente à educação de hoje, é o seguinte:
Se somos brandos, somos apelidados de «vulneráveis» e os miúdos abusam de nós. Se somos austeros e intransigentes, vêm os psicólogos a falar de «violência psicológica». Conclusão: os portugueses são «ineducáveis».
Depois, há a questão referida pelo Madeira Lion com a qual não sei se concordo: «…hoje em dia a pitalagem não recebe a educação que muitos de nós recebemos na altura». Toda a gente concorda que para se saber educar bem, é necessário ter recebido uma boa educação, certo? E não fomos nós que recebemos a tal boa educação, que permite, por sua vez, educar esta geração? Então porque é que esta geração não é bem educada? Há aqui qualquer coisa que não bate certo…
Porque hoje em dia os país não têm tempo para os filhos, a vida está mal e ambos os cônjuges têm que trabalhar para terem uma vida estável. Ora como os filhos passam a vida em colégios e tempos livres e como:
Se somos austeros e intransigentes, vêm os psicólogos a falar de «violência psicológica».
Enfim, posso estar a dizer um monte de barbaridades mas é o que eu acho.
A família hoje é diferente. Os pais dedicam menos tempo aos filhos (menos orientação e correcção quando é preciso) e os filhos passam, também claro, menos tempo com os país; e para além dessa orientação e correcção que faz falta os modelos à disposição são os colegas (que sofrem dos mesmos problemas), as TVs, os vídeo-jogos e a Internet.
A própria sociedade em si é mais fria, acelerada, indiferente. Antigamente as crianças brincavam nas ruas, havia socialização, havia amizade…
Quando andava no secundário várias vezes em conversa com pessoas perto de mim referi que a juventude dos dias de hoje têm tendência para ser cada vez mais rasca. Lembro-me de à uns anos, era eu um miudo quando o jornal “Público” deu capa com o título “Geração Rasca” a uma manif de estudantes da altura contra os exames nacionais. Se na altura se chamava de geração rasca o que serão hoje em dia os estudantes?!
Penso que grande parte da culpa do estado em que se encontra a juventude hoje em dia se deve nem mais nem menos a eles proprios. Claro que os pais, e o mundo que os rodeia também têm a sua quota parte mas quem tem que tomar as grandes decisões do que querem para a vida futura são mesmo os jovens. Cada um se deita na cama que faz, por consequência para ter sucesso na vida é necessário tomar decisões que os jovens de hoje em dia não estão preparados para tomar. É necessário que saibam dizer “NÃO”! Concluio que com o passar dos anos mais rasca será a juventude, mais casos destes vão acontecer, por muitas medidas que se tomem!
lembro-me que a minha turma era até à 3ª classe um conjunto de índios.
Até que o colégio meteu uma prof. daquelas à Estado Novo, já velhota. Passado duas aulas reuniu os pais e pediu autorização para aviar. Deram-lha. Foi a melhor coisa que nos aconteceu a todos. Era comer à grande, por tudo e por nada, mas só assim é que fomos ao sítio. Uma vez um gajo da turma que era meio parado das ideias, chamado Van Zeller, por não saber os ditongos marrou com os cornos no quadro várias vezes preso pelas orelhas. Eu, que na altura era um menino certinho, por falhar uma conta de dividir aviei tal estaladão que fiquei com os óculos em cacos.
No final da 4ª classe eramos gajos como deve ser, não deixámos de ser uns diabos mas eram mais perto do que se podia considerar homenzinhos, e todos a adorávamos, porque finalizámos a 4ª classe a saber coisas que só no 6º ano é que se aprende, sempre a aviar.
Errado? não acho. Acho que estes comportamentos se contrariam é desde cedo, e obviamente com pais em condições em causa, que são os grandes culpados. Um puto que aos 10 anos coma forte e feio às primeiras que faça tende a aprender a lição, se o deixarem prosseguir nesta nova moda do “diálogo” obviamente faz o que fazia com 3 anos: testa, testa, vai ganhando terreno. E nem todos os putos precisam comer nos cornos. Lembro-me que no meu tempo bastava o mais problemático comer para os outros se acalmarem. Funciona muito bem.
Hoje sou um gajo respeitador, não mato ninguém, não roubo, sou generoso e faço boas acções. Fez-me mal comer nos cornos? Não me parece.
Na faculdade não perdoam pena não haver setores assim na minha faculdade, os caloiros este ano são umas bestas e não fecham a matraca durante a aula toda, a falar aos berros.
pois… é também uma questão de tamanho.
Lembro-me de ter um professor americano que parecia o steve watson do michel vaillant só que… maior. Calçava o 50 ou perto. Com aquele ninguém fazia farinha. Só dois fizeram. Um comeu uma cadeira o outro foi pendurado num cabide. Mas fora isso era um brincalhão e as aulas corriam bem. E depois dos incidentes referidos correram ainda melhor. É o meu ponto de vista. Um pouco de agressividade por vezes só faz bem, para com o exemplo acalmar os restantes. Se funciona na tropa porque raio não poderá funcionar na escola? Já sei, estamos na era do diálogo… vê-se.