A culpa, é do relvado. Com sintético, hoje, eram 5 ou 6, sem espinhas. A relva é que anda a conspirar… mudança no piso, já! Vamos passar do que fizemos hoje, para uma equipa imbativel em casa!
Aparentemente sim.
Mas ressalvo, salvo opinião em contrario, que na televisão, e á distancia que são mostradas as imagens, não é de todo possivel perceber como ele está.
Ao longe, dá ideia que há umas zonas onde a relva dá sinais de estar a recuperar, pelo menos em matéria de fixação ao solo.
Ainda a bola rola melhor que no jogo com o ghent, o que indica mais altura na relva.
Contudo, quando as imagens se aproximam, dá para ver que o estado do relvado é ainda muito débil…
Achas que esta explicação serve? faz sentido?
Mas como enuncio, é especulativo afrimar que a relva a recuperar,baseado no que vejo na TV.
Oxalá que sim que o que se vê seja real e não uma miragem. :-X
posso dizer-te que Wembley estava bem pior quando os os tipos do grassmaster lá entraram…
vai lá vêlo 2 mese depois de terme injectado as fibras. :great: :great: :great:
Mais informação em ojogo:
Novo sintético de Geofill conquista e encanta Novara RAFAEL TOUCEDO, enviado especial em Novara (Itália)O Estádio Silvio Piola, campo do Novara, da Serie B italiana, foi pioneiro nos campeonatos profissionais daquele país a ter um relvado sintético, nomeadamente o sistema Geofill de enchimento orgânico-patenteado pela Italgreen e instalado em Portugal pela Global Stadium, que deverá ser responsável pelo novo tapete de Alvalade, na próxima época. Os resultados são amplamente positivos: os seus utilizadores são líderes da prova, ainda não perderam em casa, do ponto de vista médico estão favoravelmente convencidos, do financeiro também, e valorizam o novo piso em termos estéticos e, sobretudo, na qualidade e na liberdade que proporciona aos jogadores para realizarem boas prestações.
O JOGO aceitou o convite da Italgreen /Global Stadium e foi a Itália ouvir o director-geral do Novara, Luca Faccioli, e o médico, Giorgio Fortina, explicarem as razões da mudança do natural para o sistema Geofill e o respectivo sucesso, que gostariam de ver repetido em Alvalade, com outra dimensão mediática pelo prestígio do clube verde e branco. O Sporting há muito que está atento ao sistema sintético de enchimento orgânico, tal como O JOGO noticiou oportunamente, e pondera avançar para a sua instalação - em Portugal, o Boavista já o fez e o Barreirense está a caminho, apesar de serem mais caro que os sintéticos com enchimento de granulado de borracha.
“Escolhemos este tipo de sintético pela exigência dos campeonatos profissionais em Itália. O nosso relvado natural não era o ideal para boas prestações e entendemos que o melhor seria a colocação de um relvado artificial, neste caso muito similar ao relvado natural”, justifica Luca Faccioli, lembrando problemas com os relvados naturais. “Achámos que era o melhor e, tecnologicamente, o mais avançado. É muito bonito visualmente e bom para os jogadores. A sua qualidade até às outras equipas e treinadores agrada, as críticas são positivas. O campo está excelente! Foi um investimento positivo. Os jogadores reagem normalmente, gostam, dizem que é como jogar em relvado natural e nem lesões tivemos. Mesmo os adversários treinam no nosso campo antes dos jogos, está disponível”, acrescentou o director-geral do Novara.
Já o médico do emblema do Norte de Itália, Giorgio Fortina, desmistifica a tendência para as lesões serem mais comuns e graves: “Pensávamos que teríamos lesões tendinosas, musculares e nas articulações, mas não tivemos qualquer problema. É como se fosse mesmo relva. Foi uma bela surpresa, que não esperávamos. A sensibilidade na velocidade da bola é ligeiramente diferente, mas a adaptação é rápida. Nem mudámos a nossa preparação física por causa do sintético.”
Luca Faccioli, director-geral do Novara
Excelente!Achámos que era o melhor e, tecnologicamente, o mais avançado. É muito bonito visualmente e bom para os jogadores. A sua qualidade até às outras equipas e treinadores agrada, as críticas são positivas. O campo está excelente! Foi um investimento positivo. Os jogadores reagem normalmente, gostam, dizem que é como jogar em relvado natural e nem lesões tivemos. Mesmo os adversários treinam no nosso campo antes dos jogos, está disponível.
Giorgio Fortina, médico do Novara
Como… relvaNo início pensávamos que íamos ter lesões tendinosas, musculares e nas articulações, mas não tivemos qualquer problema, só as coisas mínimas habituais. É como se fosse mesmo relva. Foi uma bela surpresa que não esperávamos. A sensibilidade na velocidade da bola é ligeiramente diferente mas a adaptação é muito rápida. Nem mudámos a nossa preparação física por causa do sintético."
Acabam com o futebol á tarde, com as modalidades, com as bifanas, com a tradição, com o espectaculo, com o amor á camisola, com a paixão, com os potes de fumo, com as tochas, com a misitica, com o estádio, com a sala de sócios e com os sócios…em suma acabam com tudo…acabem tambem com a relva e ponham sintetico, mudem as marcações e joguem basebol ou outra merda qualquer…e ainda há sócios que vão nisto…
pnarquel:
Rio :lol::e choro com o teu post! é mesmo isso! matam! :-X >:D
para que te rias :lol: e não chores, partilho aqui um divertido texto que me enviaram da suiça por mail sobre o sintetico e o que se passa em alvalade.
abraço Andaremis
Sporting quer relvado sintético em Alvalade
Costinha já encomendou um tapete que combina riscas e quadrados
O Sporting, inscreve seu nome no Guiness World Book of Records, por ter ultrapassado com destaque, Monty Python, o maior grupo humorístico de sempre.
Ao proibir os funcionários de usar calças de ganga, os jogadores de brincar com o Paulinho, a nova direcção “despotiva” tenta assim reeducar os funcionários na sua forma de se apresentarem em público.
Costinha, solicitou á Direcção a integração de uma consultora especializada em regras de etiqueta e formas de estar nos quadros do Clube, pedido que deferido, resultou no convite a Vicky Fernandes para o cargo, que de imediato aceitou, graciosamente, a difícil missão.
A primeira medida tomada e no cumprimento de uma directiva desta prestigiada individualidade do bem-estar, foi a edição de ordem de serviço interna, afixada no quadro de comunicações internas exposto nos corredores de Alvalade, determinando que o jardineiro do relvado moribundo, passe a usar smoking em vez do habitual macaco manchado pela lixívia que regularmente deita no relvado para assim melhor controlar o vírus que persiste em ali residir, vai para 3 anos.
Paulinho, amuado por não ser mais alvo do plantel, atirou uma toalha ao chão, e Costinha testemunha ocular do sucedido, considera o tresloucado acto do funcionário, um atentado ao património do clube
Em consequência, e no escrupuloso cumprimento e execução da sua experiente pedagogia e direcção de recursos humanos, decretou que Paulinho fosse atado a uma árvore, como o bardo Chatotorix ( ref Astérix e os Bardos) onde ainda está, vencendo-se a punição no dia em que o SCP, subir ao lugar cimeiro da 1ª liga, sagrando-se assim Campeão Nacional.
O circo
No Bettencourt ’s Flying Circus, o Sporting quer instalar um sintético em substituição da relva natural que embora bem tratada, persiste em superar, com mais crateras, a notoriedade Mundial dos buracos da cara de Bryan Adams.
O entrevistador falou com Costinha, (entre amigos “ Boa Pinta” ou “Naftalina”) que à entrada da Academia, vestido de forma exuberante e colorida, capaz de fazer inveja ao palhaço da McDonald’s estrategicamente residente na entrada dos restaurantes daquela marca de hambúrgueres, que confrontado com a oficial introdução dum sintético de ultima geração em Alvalade, DECLAROU:
“A cor do sintético vai seguir a moda, combinando riscas verdes e quadrados azuis, como os meus fatos! “
Fontes próximas do Director do Flying Circus, anunciaram ao nosso colega, que o futuro do plantel dirigido pelo “cabo”, começa agora a desenhar-se de forma mais geométrica, e que a entrada do sintético no redondel (futura forma do espaço destinado aos artistas do “Cirque de la Lune”, réplica nacional ao famoso “Cirque du Soleil”) vai ainda possibilitar um significativo aumento das receitas extraordinárias do clube, resultado da venda de bilhetes para as sessões contínuas das demonstrações circenses que o sintético possibilita, que chamarão a massa associativa para dentro do clube, melhorando o convívio com as bases.
Os espectáculos desenrolam-se de Domingo a Segunda, sem interrupções, com sessões infantis ás 10 e 11h, matines ás 14, 16 e 18h, e á noite, depois do telejornal na RTP 1, a fim de não impedir que os telespectadores deste canal publico sigam os condensados de episódios anteriores em torno da novela da divida publica Portuguesa, e acompanhem o episódio do dia.
O serviço de baby sitting para reformados que desejem assistir a esta nova vertente desportiva, será assegurado por sócias, também elas reformadas, padecentes de Parkinson na sua maioria, tirando assim vantagem pratica desse défice de saúde de cada vez que espectadores, padecentes de incontinência urinária, tenham de urinar e a avançada idade não lhe possibilite a manobra de sacudir…
Esta iniciativa de introduzir o Circo em Alvalade, com assistência geriátrica Incluída no preço do bilhete, parte de Costinha, que coloca ao serviço do clube a sua notoriedade de Gestor Empresarial, subvalorizada no tempo em que, jogador de futebol, e conseguindo 2 golos na sua carreira, este ,justifica, serem únicos pela sua dificuldade
(Consultar a bilheteira de Alvalade para reserva antecipada de assistentes)
O empreiteiro de arenas – Vulture.
Vulture, o mundialmente conhecido construtor de ringues de circo, a quem vai ser confiada a remodelação do relvado de Alvalade, declara ao nosso entrevistador:
“O recinto sintético disporá de um enchimento proveniente da Arábia Saudita, inodoro, orgânico 100%, e onde a bosta de camelo misturada a 30% com areia e carapaça de escaravelho do deserto triturada em forma de losango, vai permitir que o sintético não se compacte de cada vez que um voador caia do trapézio, e ainda impedir que o artista seccione os cornos em múltiplos fragmentos”.
“Esta nova mistura, diz o especialista, dispensa qualquer manutenção, sendo no entanto de considerar custos mínimos de reposição do enchimento orgânico, que proveniente deste país de África, e pese o facto de ser o camelo um animal sagrado por aquela zona do planeta, a bosta do camelo, sendo um produto de difícil recolha e ainda mais difícil exportação, é no entanto produto de interesse Nacional, e por isso o nosso Ministro dos negócios Estrangeiros, Luis Amado, sabendo do meu interesse neste produto espontâneo 100% orgânico, conseguiu a assinatura de um protocolo com Mubarak, de que resulta num atractivo incentivo financeiro na aquisição que não poderia desperdiçar. Lembro que em Portugal, esta matéria prima está disponível no Zoo da Maia e de Lisboa, e em escassas quantidades, fazendo com que os custos de aquisição sejam proibitivos”- disse.
Acrescenta ainda,” A firma “Vulture´s perfect” de que sou dono e administrador, possui no seu curriculum, mais de 200 arenas homologadas pela federação Mundial de Circo, todas elas com o galardão Marimbo de Prata.
Vou investir neste tipo de arenas transformando os Estádios de futebol em arenas de circo altamente rentáveis”, disse.
O investidor espera obter o retorno em 2169; espera ainda com este avultado investimento anular os pesados encargos de conservação dos Estádios construídos em Portugal durante o Euro 2004”
Costinha já comentou este desenvolvimento, dizendo que desde que o sintético não seja igual á que os Boavisteiros possuem, nada tem a opor.
Argumentou ainda que Victor Golas o aconselhou a recusar um sintético igual, pois chega a casa com o equipamento a cheirar a peixe.
Ouvimos o atleta, que justifica o conselho com a suspeita da introdução de grânulos de choco frito, substituindo a borracha, por motivos ecológicos.
Moderador de entrevista
Apalmamus Augustus Novembro, 6.2010
:rotfl: :rotfl: :rotfl: :rotfl:
Tal como já tinha feito anteriormente, volto a postar o excelente trabalho do blog ANortedeAlvalade:
http://anortedealvalade.blogspot.com/2010/11/relvado-superlativo-absoluto-analitico.html
Relvado superlativo absoluto analitico e natural O “ANortedeAlvalade” estabeleceu um compromisso com os seus leitores visando proporcionar-lhes uma base de conhecimentos que lhes permita, com o devido uso do imprescindível sentido crítico, avaliar o que está realmente em causa quando se fala no relvado de Alvalade. Continue ele a ser natural, ou venha ele a ser sintético.Acredito que os Sportinguistas se encontrem cansados de ver passar os anos sem verem resolvidos de forma cabal o problema do relvado, bem como desorientados com o desfilar de opiniões de especialistas com resultados nulos. E, um pouco à semelhança do que acontece os restantes assuntos que envolvem o clube, os Sportinguistas voltem as costas àquilo que não conseguem compreender, deixando o campo aberto a decisões que depois não se cansam de lamentar.
Tal como dizia há dias aqui, continuo a pensar que o Sporting tudo deveria fazer por ter um relvado natural. Por alguma razão se chama natural. E porque, como diz o bom senso, é no mínimo estranho que, existindo pelo mundo fora estádios em situações idênticas, ou até mais severas do que o Estádio de Alvalade, só o nosso problema parece insolúvel.
Ouvimos anteriormente um especialista em relvados sintéticos, representante de uma solução elogiada pelos seus utilizadores. Nesse lote está incluindo Vítor Golas, profissional dos quadros do Sporting, e por isso conhecedor da realidade do Bessa e de Alcochete. Fazia sentido por isso ouvir alguém que representasse o que de melhor se faz a nível nacional em relvados naturais. Essa empresa é a RED, que neste momento tem a seu cargo os relvados do FCP e do SLB, tendo voltado a assumir há 3 meses a recuperação do relvado do estádio de Aveiro.
Quem viu o relvado do estádio da Luz há 2 anos e conhece o actual, ou quem viu o clássico do passado domingo, tem a imagem que me poupará as tal mil palavras. Acresce ainda o facto de a RED ter sido a primeira empresa a instalar um relvado no actual Alvalade, em 2003. É por isso estranho que em todo o processo mediático que se seguiu à declaração de Bettencourt nunca a comunicação social tenha auscultado a sua opinião. É essa falha que também julgamos agora suprir.
Fomos amavelmente recebidos pelo Eng.º Álvaro Bastos, sócio gerente da RED, cuja entrevista partilhamos agora com os leitores do “ANortedeAlvalade”. Apesar da forma como terminou a ligação da sua empresa ao Sporting, o Eng.º Álvaro Bastos saliento a forma elevada como sempre abordou a passagem da sua empresa por Alvalade.
ENTREVISTA
“Alvalade tem as bancadas demasiado inclinadas, o sistema de ventilação é mau, a iluminação escassa. As altas temperaturas do Verão, o tempo excessivo de exposição solar no Topo Norte, o que motiva que o lado Sul chegue a ter uma diferença na ordem dos 10 graus”, são os problemas estruturais comummente apresentados como justificação para que os relvados (6 em sete anos) de Alvalade não terem qualidade. Estas afirmações fazem sentido?Estas afirmações fazem sentido. Os problemas registados no verão na metade Norte são replicados no inverno na metade Sul, embora com outra natureza, por falta de luz solar. Deve-se no entanto dizer que estes problemas são comuns à maior parte dos estádios modernos, diferindo de caso para caso conforme forem as condições construtivas de cada um e climatéricas de cada local.
Essas condições impedem em definitivo a colocação e manutenção de um bom relvado ou há procedimentos capazes contornar essas dificuldades?Há diversos tipos de actuação que podem ser levados a cabo, e que já foram testados noutros estádios. Por exemplo, há baterias de ventoinhas que se colocam ao nível do relvado para promover o arejamento, e sistemas de iluminação, também ao nível do relvado, para que se faça a foto-síntese e se criem assim condições para o bom crescimento da relva.
Se o argumentos do calor e da diferente exposição solar são válidos, como é possível que em cidades como Sevilha e Madrid, e em estádios também fechados como o Olímpico e o Barnabéu não existam problemas semelhantes?Não existem esses problemas noutros locais semelhantes porque foram encontradas as soluções adequadas, e a qualidade da manutenção será diferente.
A vossa empresa é responsável pelos melhores relvados actualmente em Portugal, como são os casos dos estádios do FCP, SLB e SCB. O estádio do Dragão e de Braga são, do ponto de vista da arquitectura, da localização e do clima, distintos do de Alvalade. Mas o estádio do SLB tem as mesmas condições climáticas. A diferença entre os relvados resultará das diferenças arquitecturais?Em primeiro lugar, queria informar que a nossa empresa já não é responsável pelo relvado do Estádio de Braga há bastante tempo, por a Câmara local ter decidido utilizar meios próprios. Em todo o caso, consultam-nos com alguma frequência. Devemos reconhecer que as condições arquitectónicas em Braga e no Dragão são diferentes para melhor, por se tratarem de espaços mais arejados. Quanto ao Estádio da Luz, tem condicionantes semelhantes às de Alvalade, embora o estádio, por ser maior, não seja tão fechado. Em todo o caso, também na Luz medimos diferenças de temperatura assinaláveis, e testemunhamos problemas distintos no relvado conforme o local. Há que cuidar da manutenção tendo em conta esses factores.
Quanto tempo de utilização têm estes relvados de que falamos e dos quais são responsáveis?O relvado do Dragão foi construído em 2003, e daí para cá já foi mudado total ou parcialmente por mais de uma vez, tendo a última ocorrido no defeso de 2009. As substituições foram efectuadas não por o relvado não estar em boas condições, mas em consequência de eventos que o inutilizaram (concerto e corrida dos campeões). Quanto ao Estádio da Luz, começamos o nosso trabalho no início da época 2009/2010, e no último defeso procedemos à substituição integral do relvado por a superfície do anterior se encontrar bastante irregular. Um relvado natural, uma vez instalado, e sendo bem mantido, tem uma longa duração.
O facto de o clima no Norte do País ser tradicionalmente mais chuvoso, mas, em contrapartida, ter menos horas de sol, é uma vantagem ou inconveniente para o vosso trabalho quando lidam com essas duas realidades distintas?É naturalmente uma desvantagem nos meses de inverno. Um relvado jogado à chuva sofre maior desgaste, e as temperaturas mais baixas com menos sol desfavorecem a sua recuperação. Nos meses de verão, as temperaturas menos altas poderão ser vantajosas, mas o que acontece é que são suficientemente altas, e com elevado grau de humidade, para provocar o aparecimento de doenças.
Em Janeiro deste ano, no período de grande invernia, o relvado da Luz apresentava problemas bem evidentes. Mas a sua recuperação acabou por acontecer e quase passou despercebida. Parece-lhe possível realizar trabalho semelhante em Alvalade sem remover o relvado actual?Não podemos emitir uma opinião definitiva sem proceder a uma inspecção, mas em princípio não deverá haver problemas que impeçam a sua recuperação. O que aconteceu na Luz no início do ano foi a consequência do relvado não ter sido devidamente recuperado durante o defeso, e ainda da natureza do relvado que então existia. Só iniciamos o nosso trabalho em cima do início da época.
Há diferenças entre a aplicação/sementeira de um relvado no Verão ou no Inverno? Quais?A diferença essencial que existe é que um relvado durante o Inverno cresce mais devagar, o que significa que no caso da replacagem o desenvolvimento das raízes é mais lento, e no da sementeira acontece o mesmo com o estabelecimento das novas plantas. O mesmo acontece com a sua recuperação pós cada utilização. É ainda necessário notar que a replacagem exige rotinas de manutenção distintas.
Estas diferenças podem ser controladas por aditivos hormonais ou são meramente ambientais?Como se diz atrás, as diferenças são provocadas pelo clima. Importa por isso programar tratamentos que as tenham em conta, e que sejam dirigidos para suplantar as dificuldades de cada momento.
Há soluções mistas entre sintético e natural, ou as opções são unicamente entre lidar com a natureza e o industrial?
Não há nenhuma solução mista, com excepção do sistema Desso Grassmaster, que já foi aliás instalado em Alvalade. Trata-se de uma solução em relva natural, com implantação de fibras sintéticas que visam dar maior estabilidade ao relvado.
Pela vossa experiência o sistema de drenagem do Estádio José de Alvalade é eficaz?
O sistema de drenagem do Estádio de Alvalade foi por nós construído, e ficou totalmente eficaz. Penso que nunca foi mexido, mas desconheço se existem colmatações provocadas pelas diferentes intervenções no relvado. A este respeito, deve-se notar que os problemas de drenagem existem frequentemente na camada superficial do relvado, por falta de manutenção adequada, e não no sistema de drenagem propriamente dito.
A RED esteve ligada ao primeiro relvado do estádio de Alvalade, lembrando-se ainda os Sportinguistas do jogo inaugural, onde se viu muita relva solta. Terá sido na sequência desses acontecimentos que terminou o fim da vossa relação com o clube. Pode dar-nos a vossa versão dos acontecimentos?A RED teve a seu cargo a construção do relvado original do Estádio de Alvalade, no verão de 2003. Esse verão foi anormalmente quente, razão pela qual o estabelecimento do relvado não ocorreu no espaço de tempo previsto. Por outro lado, o Clube necessitou de o utilizar antes de estar pronto, por razões de calendário. Gerou-se assim uma situação de conflito, que levou à nossa saída antecipada da obra. O SCP resolveu nessa altura proceder à sua substituição integral por um outro relvado, baseado num sistema de relva natural com implantação de fibras sintéticas, solução esta que, apesar do seu elevado preço, não se revelou duradoura.
A semana passada o especialista Lafayete Machado, dizia à RR que “se o Sporting decidir pelo artificial está a cometer um grave erro… porque o que tem acontecido é que não acertou com as pessoas certas, para ter um relvado de excelência em Alvalade.” Quer comentar esta afirmação?
O comentário que nos merece é de concordância, porque é evidente para toda a gente que um relvado sintético nunca é idêntico a um natural. Estamos particularmente à vontade para o afirmar, porque construímos indiferentemente relvados dos dois tipos, ao contrário do que acontece com quem apregoa insistentemente as vantagens dos relvados sintéticos. De resto, a análise do que acontece em todas as 1ªs Ligas Europeias demonstra isso mesmo. A pergunta que faço é: se no Reino Unido vemos relvados naturais impecáveis em Estádios fechados, com condições climatéricas de Inverno muito mais adversas, porque será?
Se o Sporting contactasse a vossa empresa, ou abrisse um concurso para a colocação de um relvado natural, onde o contrato incluísse cláusulas indemnizatórias em caso de insucesso, a RED estaria disposta a apresentar propostas?Não nos podemos naturalmente pronunciar sobre perguntas hipotéticas, cujo conteúdo carece de ser concretizado. O SCP conhece o trabalho que temos desenvolvido no FCP e no SLB, pelo que daí poderá concluir se tem ou não interesse em conhecer a nossa opinião.
Quando se fala de diferenças de custos entre relvados sintéticos e relvados naturais estamos a falar de quê?
Estamos a falar de um custo de construção que é de 2 ou 3 para 1, dependendo da base que for escolhida.
Confirma a veracidade dos estudos que indicam que os relvados naturais tendem a proporcionar mais lesões do tipo ligamentares, ocorrendo nos sintéticos mais lesões musculares e meniscais?Não estou em condições de confirmar, porque nem sou médico desportivo, nem tenho dados estatísticos para isso. Parece-me porém evidente que a maior dureza dos relvados sintéticos não poderá deixar de ser prejudicial para todas as lesões que envolvam desgaste das articulações, tendinites, etc.
Vivemos uma época de aparente transição. De um lado os que recusam liminarmente os sintéticos, do outro os que apontam o sintético como o futuro, sobretudo pelos inconvenientes trazidos pelos estádios mais recentes. Pode-nos dar a sua perspectiva sobre a matéria?
A perspectiva que tenho é simples: dos pontos de vista ambiental e estético, o relvado natural é bem preferível; do das condições de jogo, idem aspas. Os custos de construção do sintético são maiores, e de manutenção menores. Por outro lado, o relvado sintético admite maiores cargas de utilização, o que é benéfico no caso dos clubes pequenos que não possuem áreas suficientes para treinos, especialmente para a formação.
Concluindo e fazendo jus ao titulo deste artigo acredita que é possível os Sportinguistas verem em Alvalade um relvado muito bom e simultaneamente natural?Claro que sim!
Obrigado psilva.
O que me salta à vista na entrevista:
[+] A manutenção é a pedra de toque de um relvado natural com qualidade e longevidade.
[+] Apesar das condições estruturais do Estádio José Alvalade, é possível ter um relvado natural de qualidade, basta ter em conta a manutenção necessária para contornar determinados obstáculos e problemas.
Ou seja, nada que não soubéssemos já… é claro que se o Sporting continuar a mandar vir relva perto do mar da Camposol, recorrer aos tratamentos da Engenheira da ÁreaGolfe e ao expertise do Engenheiro que supervisiona os relvados desde que o Grassmaster foi dizimado, então é lógico que nunca iremos ter um relvado natural em condições em Alvalade.
Não percebo nada de relva, mas, claramente, prefiro um relvado natural.
Os últimos sintéticos que vi foi no mundial de sub-20 (aquele em o Zéquinha rouba o vermelho da mão do árbitro), acho que no Canadá.
Esteticamente o efeito é desagradável.
Com a mesma impressão do relvado da Rússia.
Admito que sejam cada vez mais sofisticados, mas ainda não me convenceram.
Também não sou especialista em pme’s de erva, reds e outras que por aqui são referidas.
Os meus 2 cêntimos sobre o quote.
O 1º relvado do novo estádio de Alvalade não teve de ser usado mais cedo.
O jogo com o Manchester estava há muito agendado, o mesmo é dizer a inauguração estava marcada há meses.
E a 1º jogo tb estava calendarizado há muito (salvo erro com o Belenenses).
Em ambos (e houve dias de intervalo) só com muito boa vontade é que se pode dizer que havia relva.
Quanto tempo durou não faço ideia.
Foi pouco, mas esteve sempre uma bela porcaria, bem pior do que todos os que já la foram colocados.
Portanto, esse especialista da red está equivocado num ponto: a relva não foi usada mais cedo que o previsto. Quando muito começou a ser colocada mais tarde que o previsto, devido às obras ou por outro motivo qualquer.
Que esse verão foi anormalmente quente, é verdade. Na inauguração estava um bafo do caraças e até acho que houve um min. de silêncio pelos bombeiros mortos em Portugal.
Mas o verão de 2010 tb foi anormalmente quente. sem nºs oficiais lembro-me de ter visto este ano aquelas parangonas com que os pasquins gostam de bombardear: verão mais quente desde não sei quando, etc.
Por isso, mesmo que a red seja muita boa e a outras todas muito más (não faço ideia), connosco falharam à grande. Como ainda ninguém falhou.
E não é com essas explicações (utilização antecipada ou verão mais quente da história da humanidade) que me convencem, quer na colocação, quer na posterior manutenção.
sinceramente esta entrevista do tipo da RED nao me convenceu muito, pq o trabalho que eles fizeram em Alvalade… :sick:
no entanto nao deixa de ser curioso que nao somos os unicos a mudar regularmente de relvado, parece que os lamps e os tripas ja tiveram a sua dose de relvados novos mas as subs aconteceram sem grande polemica, eu ja disse que o nosso relvado é mau mas tirando algumas fases em que o relvado esteve realmente mau é 1 relvado ao nivel de muitos relvados por essa europa fora, mesmo no nosso campeonato tem varios relvados em muito mau estado, basta ver o resumo do maritimo-naval para verem isso mesmo.
1 bom sintetico nunca sera melhor que 1 bom relvado mas como para nós (e para varios clubes) a questao é se 1 bom sintetico é melhor que 1 mau relvado natural ou até 1 relvado de qualidade media/baixa como tem sido o caso dos de Alvalade.
Realmente é mesmo isso. Falta ainda acrescentar a maldade que foi imporem que as equipas entrem em campo ao mesmo tempo, praticamente de mãos dadas. Para mim foi das coisas que mais me custou a aceitar. :naughty:
:mais: Se for para vir melhorar o futebol em alvalade principalmente para nós podermos jogar de uma forma rapida e melhor VENHA ELE ENTÂO!!!
:menos: Agora se for para causar muitas lesoes ou nos causar probolemas de adaptação e nao nos consegurimos impor no sintetico perante as outras equipas ISSO NÂO
Agora que nao podemos ficar com estre relvado que só nos prejudica lá isso não podemos ficar…
Espero que se encontre um resuloçao eficaz…
Isso do relvado muito rápido beneficiar sempre a equipa que mais ataca… não é bem assim. Depende de quem está a defender e de como contra-ataca. E ainda dos defesas que esses tais que atacam muito têm.
Eu admito que não pesco nada do assunto. Mas mesmo assim sugeria que se discutisse menos as qualidades dos relvados (que sem dúvida são importantes) e um pouco mais (ou pelo menos de forma mais explítica) os métodos de manutenção dos mesmos. Digo isto porque me parece que é isto que está verdadeiramente por trás desta decisão da direcção de mudar para o sintético.
Não sei se o meu raciocínio faz muito sentido, mas cá vai: para além da qualidade da relva, e do seu processo de implantação no estádio, uma grande parte do problema passa pela forma como se garante a sua longevidade e qualidade. Estamos sempre a ouvir a direcção e os responsáveis do estádio falar em diferenças de temperatura, sol e sombra, etc. Mas todos nós sabemos que há formas mais ou menos dispendiosas (mas possíveis em qualquer caso) de resolver a questão: aquecimentos subterrâneos (ou não), paineis de luz, ventiladores, etc. Ou se quisermos, sistemas como há na Alemanha e por aí fora, de “retirar” o relvado do estádio para arejamento.
Agora eu pergunto: para além da típica rega, alguma vez alguém viu um sistema ou tecnologia remotamente avançado para cuidar a relva? Não é uma pergunta retórica, gostaria mesmo de saber que métodos foram aplicados neste sentido.
Como já foi dito por aí, o que não falta neste mundo são estádios fechados e com problemas de ventilação e/ou exposição solar. A diferença parece ser na vontade de investir nisto.
Lá está, penso que tocaste no ponto essencial. Há outros, com outros problemas ou semelhantes, alguns mais fáceis de resolver, outros mais difíceis. Depois depende das soluções que se apresentam e da vontade e empenho que cada um mete no assunto. Aparentemente, vamos optar pela solução mais rápida e mais fácil. Não necessariamente a melhor (todos são unânimes que um bom relvado natural é muito melhor que um sintético, seja de que geração das existentes for). É a história recente do Sporting. Pelo menos ninguém lhes pode apontar a incoerência nesse aspecto. É a cultura do 2º lugar no seu auge!
Eu aprovo a 100% a colocação de um sintético em Alvalade…
Vcês preferem ver a nossa equipa a ser prejudicada devido ao nosso relvado? É obvio que não…
E como é óbvio não vai ser um sintético qualquer vai ser um de ultima geração GEOFIL… Não é um sintético daqueles da Distrital de borracha…
E uma coisa vos digo se o nosso der certo e for excelente poucos meses depois ou anos vão ver muitos clubes em Inglaterra a optar por colocar um sintético igual ao nosso pois como vocês podem ver la no inverno jogam bué jogos uns em cima dos outros aquilo por vezes os campos sao uns autênticos BATATAIS para o nível da premier league e inadmissível ver aqueles campos assim muito maus onde la o futebol e jogado com rapidez e intensidade o sintético para eles e uma medida excelente pois não vão ter que se preocupar com a relva
Então aquela 2ª divisão os relvados deles são uma vergonha…
OS SINTÉTICOS VÃO SER O FUTURO DO FUTEBOL… NÃO DUVIDEM DISSO…
O futebol nos sintéticos e muito atractivo de se ver… não há tufos levantados nem buracos nem o relvado queimado ou buracos entre outros…
Em França na Ligue 1 já ha uma equipa com um sintético o Nancy
vejam esse vídeo a chover vejam como a bola circula é o sintético do Nancy
http://rutube.ru/tracks/3752071.html?v=
E outra o nosso sintético vai ser melhor que o deles vai ser mais avançado…
Pensem nisto… Só nos vai beneficiar…
Saudações Leonina
Espero que mudem de opinião acerca do sintético…
Bem, sintético ou natural, o que me parece evidente ao ler os posts de vários foristas, é que o clube, ao longo dos anos, tem gerido mal este problema… no fundo é o espelho da estratégia que tem sido seguida, não pondo o futebol em primeiro lugar.
Se o relvado do Nancy for realmente sintético e apesar de todas as minhas dúvidas e objecções sobre sintéticos, tenho que dizer que me parecia impecável!
É sintético o do Nancy
http://www.asnl.net/122/photos_equipe_pro/photos/index/a:56
Fotos dos jogos do Nancy em casa, podemos ver melhor o sintético… parece agradável, mas mesmo assim, acho que falta ali qualquer coisa, não sei.