já agora outro clube que tem 20M de orçamento é o Celta de Vigo, provavelmente confundi o Braga com o Vigo
O Celta que está em ultimo mas numa liga diferente da nossa
De todas as maneiras 20M é muito baixo para o Sporting mas é dinheiro para conseguir por o nosso clube na Champions para o proximo ano e com o clube na Champions vamos ter mais dinheiro
Sobre a possibilidade de lutarmos pelo titulo para o ano, pensando bem :think: nao é impossivel se as escolhas forem bem feitas e o porto continuar com o Vitor Pereira e os lamps despedirem o Jesus e contratar um qualquer :), tudo pode acontecer
Essa é outra comparação que me costuma fazer ir aos arames - ainda mais do que aquelas com o Borussia, o Ajax ou o Barcelona. Aí, apesar da comparação ser despropositada, estamos pelo menos a falar de clubes campeões. Agora pegar em clubes que nunca ganharam nada e que não têm expectativas para além da manutenção ou da ida ocasional à europa e arvorá-los em grandes modelos para um clube como o Sporting só porque são a sensação do momento não só raia o insulto como revela uma tremenda falta de visão. O Sporting é de outra galáxia, pela sua história, pela sua dimensão, pelas expectativas sobre os seus atletas ou pelo potencial de receitas,
Mesmo o Braga, que já está num patamar acima, está a anos-luz de nós em todos aqueles domínios. O que estamos a ver hoje é o melhor Braga de sempre e o pior Sporting de sempre - e mesmo assim ganhámos os dois jogos no campeonato!
Aliás, só gostava que aqueles que tanto suspiram pelo Braga, recordassem os seus resultados nos últimos cinco anos:
Uma Taça da Liga
Uma final europeia perdida para o Porto
Um 7º lugar (2008), um 5º (2009), um 2º (2010), um 4º (2011) e um 3º (2012) (a que se vai juntar um 3º ou 4º este ano)
Nenhuma Taça de Portugal (nem sequer uma ida à final, sendo que este ano foram eliminados pelos seus arqui-rivais)
Este é o resultado de um orçamento na ordem dos 10 milhões, mesmo com um plantel estável e uma direcção competente. O que é que nisto entusiasma tantos sportinguistas é para mim um autêntico mistério. Acaso o ambiente em Alvalade seria minimamente diferente do que é hoje se estes tivessem sido os resultados do Sporting no mesmo período?
O Petrovich analisa bem o problema esquecendo-se, no entanto, de um pequeno pormenor.
A canalha vinda da academia.
Eu ainda não consegui comprovar se eles são efectivamente melhores que os outros ou se são apenas o resultado de uma inevitável aposta na formação. O que é certo é que, não eliminando a diferença entre os orçamentos, juntamente com uma gestão rigorosa e criteriosa, poderão servir para atenuar bastante as referidas diferenças.
Assim esperamos nós.
PS: atenuar as diferenças por qualidade aportada à equipa e/ou por realização de receitas extraordinárias que permitem um constante incremento nos orçamentos.
Lion nao bate mesmo :lol: :inde: Não tenho aqui o documento á mão , mas tenho ideia que eles referem que fizeram até um levantamento a partir das fichas de vencimento do clube.
Ruben , pelo menos os dados da sad são todos públicos. Basta pegar no ultimo , referente ao semestre , a Sporting SAD apresentou custos com pessoal na ordem dos
21.969 !! Portanto mais 1.969 em 6 meses do que se fala para o exercicio inteiro de 2013/2014. Fecharemos este ano com valores muito próximos dos 40 M.
Paracelsus , na realidade farto-me de ouvir que o porto e benfica tem orçamentos na casa dos 90 milhoes (lembro-me de vários jornais fazerem noticias com isto) . O que é bem diferente dos custos associados ao futebol .
Apenas uma correção… Com o emagrecimento afectuado em Janeiro (Elias, Carriço, Gelson, Insua, Elias, Pranjic e Izmailov), a Sporting SAD reduziu e bastante a folha salarial… De um orçamento superior a 40 Milhões para custos com o Pessoal, provavelmente acabaremos esta epoca num valor aproximado de 30/31 Milhões €.
Deixo aqui também os custos com o Pessoal de Sporting, Porto e Benfica referentes ás ultimas 7 epocas desportivas:
Isto é outra questão interessante. Se o orçamento deve crescer sustentadamente, deve ser independente (ou, pelo menos, tanto quanto possível) de receitas extraordinárias, como vendas de jogadores ou idas à Liga dos Campeões.
Parece-me que há aqui um erro estratégico na forma como se têm abordado os problemas do clube (nas nossas discussões, porque ainda não conheço o resultado das negociações da direcção com a banca). A questão que se tem colocado é: depois de descontados os juros, amortizações e outros encargos sobra x para o orçamento do futebol. Como se o futebol fosse o menos importante da equação.
Ora eu acho que o ponto de partida deve ser exactamente ao contrário. Ou seja, descontando o orçamento para o futebol*, sobra x para fazer face aos encargos financeiros e outros. Porque o orçamento do futebol é o termo mais importante da equação.
Parece um jogo de palavras, mas implica mudar radicalmente a estratégia de financiamento do clube e a relação com os credores. Se o objectivo número um é convergir com o orçamento dos nossos rivais, isso implica tornar flutuante o encargo da dívida - e não o orçamento. Como? Bem, se o orçamento para o futebol não deve ser tocado (e até deve ser aumentado regularmente) isso implica que os credores suportam a redução de receitas num ano mau (em que não fazemos grandes vendas ou não vamos à LC). Em troca, garantimos canalizar a maior parte dos ganhos com transferências e participação nas provas europeias nos anos bons não para pagar salários ou para adquirir jogadores mas para lhes pagar, reduzindo a dívida.
Sem dúvida que a formação é uma peça importante para isto. Mas por si só está longe de chegar. Não é razoável esperar que saia da formação mais do que um jogador com qualidade para ser titular por ano. E isso de nada vale se Porto e Benfica sacam um Jackson ou um Sálvio por ano da cartola. Não nos iludamos: a maior parte dos jogadores terá de vir de fora.
Em resumo, uma estratégia de centralidade do orçamento do futebol e de flutuação da dívida assentaria nos seguintes pontos:
Convergência do orçamento para o futebol (ou seja, salários e prémios de jogadores e técnicos) com os nossos rivais. Só assim será possível atrair e manter no clube os jogadores (incluindo os da formação) com qualidade compatível com uma equipa campeã.
Aumento das receitas de publicidade, naming, merchandizing, quotizações, bilheteira e direitos televisivos. Isto tem de ser o “core” do orçamento para o futebol e há aqui muito para trabalhar (renegociação com a Olivedesportos, criação da Sporting TV, renovação dos núcleos, etc.).
Canalização da maior parte das verbas de transferências e prémios de participação em competições europeias para o pagamento da dívida financeira. Isto é a contrapartida para que os credores acedam a deixar “flutuar” a dúvida, ao mesmo tempo que lhes mostra que têm todo o interesse em que o Sporting seja vencedor (quanto mais ganharmos no campo, mais eles ganham na sua tesouraria)
Redução ao mínimo do dinheiro gasto em passes, o que implica:
Forte capacidade de prospecção e antecipação em mercados onde temos vantagens comparativas únicas por causa da língua (Brasil, em primeiro lugar, depois o resto da América do Sul e, em menor escala, PALOPs).
Parcerias cuidadas com fundos e empresários na aquisição de jogadores.
Penso que, com uma estratégia destas será possível romper com o círculo vicioso desinvestimento-perda de capacidade competitiva-perda de capacidade de tracção-perda de potencial de receitas-mais desinvestimento.
*Repito, por orçamento quero dizer o montante disponível num ano para salários e prémios de jogadores e treinadores. Verbas de transferências de jogadores, encargos com funcionários e encargos financeiros estão fora deste orçamento.
Pois. Quando se diz que Benfica e Porto têm orçamentos na casa dos 90 milhões entao tem de se dizer que o Sporting tem na casa dos 50-60 milhões.
Já se falarmos de “orçamentos”, leia-se folha salarial, o Sporting tem tradicionalmente cerca de 20-25 milhões de euros contra cerca de 40 dos rivais. Claro que nos últimos anos foi um disparate, mas mesmo que baixemos para 20 reparem como a ordem de grandezas pra rivais é apenas de 1:2 ou 1:3 e nao 5 ou 6 vezes superior como às vezes querem fazer passar.
Com Godinho foi 80 Milhões na primeira epoca, quase 90 Milhões na 2ª epoca, e se o “regabofe” continuasse nesta 3ª epoca, iamos novamente para os 80/90 milhões.
Essa dos orçamentos para justificar a falta de competitividade é uma treta. Não faltou €€€ ao Sporting nos ultimos 2/3 anos, houve €€€ para tudo e mais alguma coisa, até para somar os maiores prejuizos da historia do Futebol Português. :shifty:
Não te esqueças que o clube já pagou 6 meses. Isso era uma quebra de quase 12 milhões em 6 meses (para 6 jogadores , tinham de cada um ter contratos de 4M ao ano. E ainda entraram jogadores…). O próprio presidente referiu numa das suas conferencias que o clube ia poupar entre 3 a 4 milhoes com as entradas e saidas de Janeiro (na altura nem percebi se ele se referia no global , ou apenas no que resta do ano).
Se ainda meteres possíveis pagamentos a ex-administradores , não vejo como o numero possa ser tão baixo.
Para uma descida brusca no 2º semestre , teriam de existir alguma situação estranha a nivel de prémios.
obrigado a todos pela clarificação orçamento global versus custos pessoal. já tinha lido o relatório do SCP e parece-me que os artigos que saem dos jornais são deliberadamente enganadores, para semear o pânico e menorizar o nosso clube. não acredito que a ignorância e incompetência jornalística chegue a tal extremo. faz parte de uma estratégia.
resumindo: o benfica terá sempre mais receitas que os restantes grandes, já que é o clube com mais adeptos em portugal. nesse ponto, kudos para o orelhas por transformar adeptos em sócios.
o porto, mesmo estando na sua época ‘áurea’ (prefiro ‘frutífera’), gera tanto de receitas como o pior SCP de sempre. aumenta sim, com transferências (mas muito desaparece em comissões) e participações em provas europeias. sem o “sistema” estariam claramente atrás do Sporting.
Competência, estabilidade e rigor mais orçamentos de 15 milhões tem tido o Braga. Vê o palmarés deles nos últimos cinco anos no meu post acima. É assim tão entusiasmante?
O problema não foi Godinho ter aumentado o orçamento para o futebol. Isso era vital, para podermos fechar o abismo que se estava a cavar para os nossos rivais desde meados da década passada. O problema foi tê-lo feito recorrendo quase exclusivamente à dívida bancária - ou seja, de forma não sustentada. O desafio é criar condições para que o nosso orçamento para o futebol convirja de forma sustentada com os nossos rivais - não reduzi-lo e esperar que sejamos muito mais competentes do que tipos que andam nisto há muitos anos.
:arrow:
exacto. como também referi no meus posts: competência e rigor orçamental criam estabilidade (Braga em lugares europeus) e um milagre de longe a longe (Paços na Champions, Braga em 2º lugar). ora os milagres são por definição excepcionais. e o que é um milagre: uma época pessima do benfica, porto e sporting (em simultâneo!) e uma época excepcional do braga.
o contrário já é mais comum: má gestão e um orçamento alto gerarem derrotas. basta ver o benfica da última década.
o que o SCP deve tentar fazer é o seguinte: uma ou duas época curta de ajustamento, seguida por um aumento no orçamento baseado no aumento de receitas.
a via da contenção já foi utilizada por soares franco com os resultados que se conhecem. e isso numa conjuntura em que benfica estava em caos total. no contexto actual, uma política semelhante só pode trazer 3º lugares.
O “palmarés” do braga é “entusiasmante” tendo em conta a sua dimensão. Não ganhou 1 campeonato ( como o Boavista dos Loureiros ), mas é uma equipa com performances competitivas consistentes e positivas, tendo em conta o clube que é.
Essa competência demonstrada pelo clube do Minho, transposta para um clube como o Sporting, com o triplo de receitas, com uma dimensão social incomparável e havendo o dobro para gastar que o braga tem, pode servir como ponto de partida para a aproximação que referes. Não é que se tenha que fazer igual, que as realidades são diferentes.
E sim, o problema foi Godinho ter aumentado o orçamento. Tanto como esse aumento ter sido em activos de retorno desportivo discutivel. A partir do momento em que não havia suporte financeiro ( tendo que espartilhar todo o plantel, vendendo-o às peças a terceiros ), esse aumento não foi mais que aventureirismo. E incompetência, que foi dinheiro que o Sporting não tinha, deitado ao lixo.
O Sporting, só em custos com o pessoal, ultrapassou o total de receitas operacionais. Isto é criminoso.
PS: Quando metade do que gastava com jogadores, não foi mais que desperdício.
Os Custos com pessoal do Braga, ficaram em 14 e 12 Milhões respectivamente. Mas tens de te lembrar que estes valores estão inflacionados pelos premios dados em 2010/2011 pela Champions/Liga Europa em que chegaram á final, e em 2012 pela Uefa/ e 3º Lugar.
Os custos “normais” da estrutura custos com o Pessoal do Braga são de aproximadamente 10 Milhões €, e fizeram o que fizeram nos ultimos 3 anos. Nós em condições “normais” rondou os 40 Milhões nos ultimos 2 anos, e orçamentos de 80/90 Milhões com resultados mediocres e muita incompetencia á mistura.
Estes valores orçamentados pelo Braga estão claramente inflacionados pela presença na Champions. No ano a seguir sem Champions gastaram 18 Milhões/epoca e 12 Milhões/pessoal.
Se nos cingirmos apenas aos ultimos 3 anos de Braga (2º Lugar, 4º Lugar, 3º Lugar, 2 Presenças na Champions, 1 Final de Liga Europa) parece-me um grande palmarés para quem gasta 12 Milhões/Epoca em custos pessoal e tem um orçamento (em ano de Champions) aproximadamente de 20 Milhões €.
Conclusão: Se eles com 20 Milhões Orçamento (em ano de Champions) e a gastar 12 em pessoal fizeram o que fizeram nos ultimos 3 anos, se nós tivermos a mesma competencia que eles, imagina o que nós, um clube da grandeza do Sporting, não faremos, a gastar o Dobro deles em Orçamento e o dobro em custos com o pessoal…
Não me interessam 2, 3 ou até 10 exemplos contrários que só vêm confirmar uma regra absolutamente lógica.
Porque é que havemos de valorizar a exceção e não a regra?
Mais orçamento quase sempre significa maior qualidade.
Penso que isto é óbvio e prova-se a si mesmo pela lógica inerente independentemente de haver sempre exepções a tudo que não provam absolutamente nada.
Fala-me antes da evolução do orçamento dos orcs e respetiva qualidade do plantel e da equipa.
Um exemplo muito melhor e de muito mais sucesso.
Essas é que deviam ser as nossas referências…
O que existe é maior ou menor competência a fazer gestão desportiva e é aí que podem acontecer as exceções.
O que eu estou a dizer é que não vejo nenhuma razão para acreditar que vamos melhorar assim tanto a esse nível.
Ainda não percebi bem o que é que a direção vai fazer exatamente.
Se investir na formação é voltar ao tempo em que até os Pereirinhas e os Djalós tinham lugar no 11, acho mal.
Se significa apenas dar oportunidades a quem mostra valor para jogar e manter o lugar como é o caso de um Buma, de um Dier ou de um LLori, desde que enquadrados por jogadores de categoria vindos de fora, até aí estarei de acordo.
Outra questão fundamental é aumentar a capacidade para acertar nas contratações certas para os lugares certos.
E aqui… Tenho fortes razões para duvidar dado que o paradigma vai ser o mesmo do passado: apostas pessoais baseadas em observações sem grande representatividade (porque nunca são muitas) e poucos dados quantitativos de avaliação.
O que eu sei é que o porto e o benfica já têm um scouting muito razoável que lhes permite descobrir periodicamente jackpots em receitas extraordinárias de vendas de jogadores que depois podem reaplicar, mantendo um orçamento de grande equipa europeia.
O braga também já consegue fazer isto só que a um nível mais baixo.
Quanto ao SCP, já não está em condições de fazer apostas ao mesmo nível dos rivais mas por 2 razões principais:
Falta de liquidez e compromissos assumidos.
(não considero que seja este o principal problema)
Falta de garantias que o scouting apresenta.
E para mim, este é que é o maior problema…
É que se tivéssemos um scountig de elite, capaz de descobrir jackpots regularmente, até podiamos ter um orçamento de 150ME que estávamos sempre bem e não havia problema nenhum! Eram investimentos excelentes e todos ganhavam!
O problema é que o nosso scouting (se é que merece esse nome) tem sido um buraco negro financeiro constante e ninguém sabe se os novos dirigentes vão ser capazes de mudar isto.
Sem haver esta garantia, não há credibilidade junto da banca e junto dos parceiros.
Aliás, nem nós acreditamos em nós próprios.
Perante isto, não podemos realmemte arriscar tanto.
A probabilidade de falharmos outra vez é tão grande e as consequências disso seriam tão catastróficas que isso se tornou num risco inaceitável.
E isto é que é o nosso grande drama!
Enquanto os nossos rivais vão ter equipas que lhes permitirão valorizar ativos e vender Matics por 40ME e com esse tipo de vendas dar sustentabilidade a orçamentos brutais, nós vamos andar a vasculhar os caixotes do lixo da europa com um orçamentinho e, mesmo assim, se calhar vamos ter prejuízos a gerir esses tostões…
Enquanto nao conseguirmos mudar isto, nada mais interessa!
NADA!
A discussão não é sobre méritos relativos e vitórias morais, mas sobre mérito absoluto e títulos. Não estamos a discutir se o Braga faz muito para o orçamento que tem - porque isso se pode aplicar a N clubes por essas divisões abaixo que não ganham nada e lutam para não descer. Além de que é um péssimo princípio para um grande. Veja-se o Sporting de Soares Franco e o conformismo que gerou o discurso do “já muito fazemos com o que temos”.
O que estamos a discutir é se é possível ser competitivo (no sentido de ganhar campeonatos a Benfica e Porto) com um orçamento para o futebol de 15-20 milhões + competência, estabilidade e rigor. A resposta é: não. E o palmarés do Braga é claro a esse respeito.
Da mesma forma, não percebo muito bem o discurso da proporcionalidade Sim, eu concordo inteiramente que o Sporting tem potencial de receitas - e logo, de orçamento para o futebol - várias vezes superiores ao do Braga. Só que, se essas “várias vezes” forem só 3, então já estamos a falar dos tais 45 milhões de Godinho que, segundo vocês, são uma “loucura”. Volto a dizer: os 40-45 milhões só são uma loucura porque não foram alcançados de forma sustentada - através do aumento de receitas - mas sim insustentável - através de dívida bancária. Porque o objectivo de médio e longo prazo deve ser ter, de forma sustentada, um orçamento dessa grandeza (e, se possível, maior).
Depois, acho que estão a fazer confusão entre condição necessária e condição suficiente.
Podem dizer-me que ter um orçamento igual ao dos nossos rivais não é condição suficiente para lhes ganharmos campeonatos. Não discuto, até por um princípio de lógica - só pode haver um vencedor. Com orçamentos similares, é razoável esperar-se que seja a competência a decidir quem ganha - e, bolas, se Godinho era incompetente!
Agora quererem dizerem-me que ter orçamentos similares aos nossos rivais não é uma condição necessária para lhes ganhar campeonatos com regularidade e que se podem compensar diferenças na ordem de 1:2 ou de 1:3 só com competência e estabilidade - que, volto a dizer, os outros também têm e há muito mais tempo que nós - parece-me um delírio.
Não esquecer os custos adicionais no despedimento de treinadores e jogadores, prémios de jogo, despesas com outros funcionários que não jogadores, estágios de pré-época, policiamento, luz, agua, substituição do relvado, deslocações ao estrangeiro, hoteis…