Este inter rail foi a pior decisão desde que a uefa se lembrou de o fazer.
Marrocos e Espanha estão tão mal que Espanha foi um dos poucos países em que Marrocos aceitou ajuda internacional no caso do terramoto.
Talvez por Espanha estar literalmente em território Marroquino … faz todo o sentido. Mas se fizeres uma pesquisa rápida no Google, verificarás que as tensões andam ao rubro. A comunidade marroquina em Espanha nunca esteve tão debaixo de fogo.
Espanha em território Marroquino como assim.
O formato das competições de selecções nacionais de futebol, ou qualquer outro desporto, nunca irá voltar atrás, a não ser que haja uma guerra nuclear e morra metade do planeta.
Em 1960 o mundo tinha 3 mil milhões de pessoas, hoje tem mais de 8 mil milhões.
Nesse tempo em que os campeonatos mundiais de futebol tinham 4 grupos de 4 equipas só havia os seguintes campeonatos profissionais em todo o mundo:
Inglaterra, Escócia, Áustria, Hungria, Itália, Espanha, México, Argentina, Chile, França, Uruguai, Brasil, Turquia, Países Baixos, Portugal, Alemanha, Suécia, Bélgica e Dinamarca.
E estes em conjunto com alguns países pseudo-amadores do bloco de Leste, eram os países que iam a competições internacionais, tudo o resto era praticamente irrelevante e com destino a ser goleado.
Nos tempos desse mundiais a 16, exceptuando o caso único da Coreia do Norte em 1966, no conjunto de Ásia, África e Oceânia não havia uma única, nem uma, selecção em mais de 120 países que não levasse goleada num campeonato do mundo.
Hoje em dia há uns 150 países com campeonatos profissionais e qualquer um dos primeiros 48 do ranking mundial tem equipa para se bater de igual para igual com os primeiros 10. A Grécia ganhou um euro com todo o mérito e está no 51º lugar do ranking.
Se os campeonatos mundiais voltassem a 16 equipas, a Europa ficaria reduzida a 4 vagas e a força do peso económico e político faria com que mais ou menos fossem sempre os mesmos papões, é só ver a desolação que é o torneio olímpico de futebol.
Mesmo com selecções capazes e já em plenos anos 90, Portugal foi muitas vezes roubado de se qualificar por causa dos papões, Itália em 1994 e Alemanha em 1998, para não ir mais longe e já com mundiais a 24 e 32 equipas respectivamente.
Num regresso ao passado as receitas seriam sempre muito menores porque não só seriam muitos menos países e espectadores, como quase ninguém comum teria qualquer interesse em ver os mesmos jogos todos os 4 anos.
Ninguém num país com a dimensão de Portugal tem interesse em fases de qualificação se a sua selecção não tiver hipóteses realistas.
Os estádios enchem porque as pessoas querem ver a sua equipa ganhar campeonatos e taças, querem ver a sua equipa fazer brilharetes em competições internacionais e querem puxar pela sua selecção na fase final dum campeonato continental ou mundial.
O passado não é possível e não vai regressar, os mundiais estão mais interessantes do que nunca e nós temos de acompanhar a evolução senão ficamos presos a emoções das nossas nostalgias invdividuais que nada dizem às gerações futuras…
Cada vez haverá mais países competitivos, a forma final do campeonato europeu será 32 equipas e a forma final do campeonato mundial será 64 equipas, por isso as fases finais vão passar a ser organizadas por blocos de países porque nem os Estados Unidos conseguem organizar sozinhos uma prova tão grande.
É o destino e é inevitável.
O problema de Portugal não é o formato do mundial, é a degradação do já de si baixo intelecto nacional que continua a dar poder a dois bastiões do atrasadismo: o benfica e o partido socialista. E enquanto os outros crescem, nós somos cada vez mais a Venezuela europeia.
O Reino de Marrocos é que é a potência ocupante.
O que é hoje Marrocos era e ainda é território berbere ocupado pelo invasor árabe e forçado a converter-se ao Islão, pergunta a qualquer cidadão nativo instruído se gosta de ser obrigado a falar árabe.
O estado espanhol e o seu domínio territorial no Norte de África é muito mais antigo que a existência do Reino de Marrocos.
Em Ceuta e Melilla estão cidadãos muito mais livres e com vidas melhores e maior liberdade de culto que do outro lado da fronteira.
Digo mais, Espanha e Portugal nunca deveriam ter saído do que é hoje Marrocos mas a sua política de casamentos monárquicos levou à entrada dos Habsburgos em Espanha e Portugal, e, subsequente abandono do lado Sul do estreito de Gibraltar.
Nem por um segundo eu discuti a legitimidade de Ceuta e/ou Melilla. Isso é outra discussão que nem faz sentido ser trazida agora.
Apenas apontei o facto de que Espanha está em território que é parte do continente africano, e são exclaves em Marrocos.
Hm… mas assim Portugal não é também um exclave em Espanha?
Um exclave nao é uma porcao de territorio que nao faz fronteira com o territorio mae, mas apenas com territorio estrangeiro?
Oh Viridis, a denominação de país “Espanha”, comparativamente a Portugal, tem exactamente que diferença em anos (ou séculos…)?…. Vá lá, sabes que esse argumento nem pega.
E Ceuta apenas existiu para Portugal a partir do sec15 e da expansão de territórios além mar. Não entremos nessa agora.
Touché. E neste caso até está num continente diferente.
Não preciso mas acho que tu precisas Ceuta e território espanhol e não marroquino se tivesses falado em África aí ok agora território marroquino estás enganado tanto Ceuta como Mellila são territórios espanhóis em África.
A não ser que consideres Gibraltar Espanha
E estás te a contradizer se estão tão mal onde a muros nestas zonas menos razão os espanhóis deviam de ter ajudado. Com franceses e alemães mortinhos para ajudar.
Ainda pensei que tivesses a falar do Saara ocidental mas os espanhóis cagaram para o Saara que os argelinos gostaram muito disso.
Tá bem Filipe.
Adoro este fórum por causa de discussões como estas.
A legitimidade é totalmente arbitrária e uma questão de consenso.
Portugal conquistou Ceuta a um país que já não existe e era ele próprio uma potência ocupante e, pior, beligerante e sempre a tentar reentrar na península ibérica.
Ceuta era tão legitimamente portuguesa como outras terras sob ocupação do ponto de vista português cristão e que ainda hoje mantêm nomes arábicos tais como Mafamude (ali bem em Gaia - tomem lá tripeiros “puros” celtas), Beja ou Faro.
Uma coisa é um exclave outra coisa é esta frase porque os territórios pertencem a Espanha.
A não ser que consideram cabinda um território da república democrata do Congo.
Estou na brincadeira que eu percebi o que estão a dizer só não concordo acho que não há sim tanta rivalidade entre Marrocos e Espanha ouve sim a uns dois anos até os refugiados a quererem entrar em mellila e Ceuta mas depois da Espanha cagar se no Saara as coisas melhoraram que levaram a Argélia a cortar o gasoduto.
Mas vamos ver como vai ser daqui a 7 anos estádios novos em Marrocos construtoras espanholas pode ser que apareça alguma portuguesa.
Mas só uma coisa não digam que kalingrado e território da Polónia que o Putin não vai gostar nada o Monaka que não veja isso.
Felipe, eu não estou a falar sobre história, séc.15 etc… estou a falar de cenas actuais.
Há variadissimos artigos em imprensa onde podes constatar que, por exemplo em Espanha, a maioria de opinião pública é contra ter Marrocos no Mundial (org).
Sendo que a RFEF é um ninho de vespas autêntico, e a FPF é uma casa de alterne subserviente ao clube da fruta, está feita a cama.
Isso é outra coisa vai haver sempre pessoal contra ou a favor.
No meu caso preferia um mundial a solo sem Espanha e Marrocos mas era possível não por isso fez se o ibérico que ia ser complicado com a candidatura da Arábia por isso a única hipótese era meter o continente africano ao barulho.
Juntou se útil ao agradável Marrocos quer um mundial a séculos está em África relativamente próximo da península ibérica de todo o mundo árabe e o menos extremista.
Como eu digo eu não vejo mal Marrocos estar na candidatura agora aceito que outros possam não gostar.
A definição de “enclave” e “exclave” tem um paralelo similar com a definição de “imigrante” e “emigrante”, é-se ambos em relação a dois países, excepto se o enclave for a única unidade territorial soberana (Vaticano, Lesoto e San Marino), aí é-se apenas enclave.
Em classificação geográfica, Ceuta e Melila são semi-enclaves de Marrocos e semi-exclaves de Espanha porque têm uma parte que é acessível por mar.
Mas pelo que tenho lido estas defiições não são nada consensuais.
Melilla sim, está bloqueado por Marrocos de um lado e os locais têm de atravessar águas territoriais marroquinas para chegar ao resto de Espanha mas há muitas dúvidas que Ceuta seja semi-exclave por causa de que qualquer cidadão de um lado e doutro do estreito nunca sai de jurisdição espanhola ao deslocar-se entre ambos os territórios.
Acaba por ser tecnicamente igual à situação dos concelhos de Moura e Barrancos, completamente separados do resto de Portugal pelo Guadiana mas bem acessíveis por terra do lado de Espanha.