Ora bem, assim de cabeça, houve projectos lei para integrar médicos especialistas nas juntas médicas, aumentar os veículos isentos de imposto para pessoas com deficiência, melhorar o acesso ao voto nas europeias 2024 por parte de quem vive fora… etc…
Houve em geral uma postura de negociação em orçamentos que, sabendo-se que iam passar porque havia maioria absoluta, tentou-se introduzir alguma melhoria onde possível… concordo em absoluto com as posições em relação à guerra na Ucrânia, à na Palestina, e acho-o um tipo extremamente culto, inteligente, pragmático e pro-activo.
Está comprometido com medidas progressistas - nem todas resultarão, mas se houver debate alargado sobre elas, pode-se chegar a melhores medidas. E acho de louvar tentar mudar o status quo em vez do que se faz habitualmente, deixar esse tipo de medidas para campanhas eleitorais ou para os meses antes de eleições.
Eu posso, mas aviso já que não vou entrar em debates ideológicos/discussões intermináveis.
Sei que votar é um dever cívico, mas como ao longo dos anos muitos direitos meus vão sendo atropelados, também eu tenho direito de não cumprir um dever. E é só este.
Nunca votei nem irei votar, pois não acredito que qq um destes bonecos, seja ela laranja, rosa ou lilás, se levante de manhã com o mínimo de preocupação em fazer o melhor pelo país e pelos seus cidadãos.
Apesar da mudança de liderança da IL não ter sido grande coisa, a verdade é que a estrutura que tem por trás com nomes como Carlos Guimarães Pinto, Cotrim Figueiredo, Bernardo Blanco e etc parecem uma lufada de ar fresco na forma de fazer política em Portugal.
O problema é que Portugal é um país de atrasados com aversão à mudança, daí continuar-se a votar em partidos como se fossem clubes de futebol. Não é por acaso que um país maioritariamente lampião, seja um país sem rei nem roque.
Tenho pena que o PSD esteja fraquíssimo e tenha um líder menos carismático que a ovelha Dolly, porque não contando para o Totobola deixam o caminho livre para mais 4 anos (ou menos se houver mais uma queda de governo) de incompetência e estagnação.
Excepto as Ilhas, onde se vê trabalho parlamentar em prol das mesmas, nenhum deputado trabalha a favor do círculo eleitoral que representa. Muitos nem põem os pés na sua terra há anos, aparecem nas eleições para sacar o voto. Por isso, os círculos eleitorais ficaram apenas pela intenção.
Na prática os deputados são funcionários dos partidos. Representam os interesses partidários e os seus. Nada mais.
Como se avalia o trabalho de um deputado?
Deviam permitir que pessoas da sociedade civil pudessem ser candidatos. Tal como acontece nas eleições autárquicas.
Já para não falar no líder que tem. Quem pode confiar num líder que se envolve em discussões na internet onde utiliza linguagem da mais ordinária que existe.
Acho que perderam muito com as pessoas que se chegaram à frente no partido.
E maioria nem sequer tem ligações ao distrito… na guarda nas últimas pelo PS candidatou se a filha do dr Almeida Santos, mal ou menos, tem ligações ao distrito e até á minha freguesia onde o avô paterno ( António dos Santos) foi presidente da junta e eles tem casa de férias… inclusive já lá entrei várias vezes a convite… uma boa casa, até bom espaço e mesa de snoker, bilhar , matrecos, etc. lá tem…