A informação vai continuar a chegar ao cm e outros.
Escolham melhor os advogados.
Têm um advogado destes a defender o anterior OLA e querem que fique tudo em segredo.
Só se a intenção for queimar Geraldes e BdC.
“Bruno Jacinto diz que alertou André Geraldes sobre possibilidade do ataque à Academia… na véspera”
«HOUVE FALTA DE CUIDADO POR PARTE DO SPORTING EM PROTEGER OS SEUS ATIVOS»
Defesa de André Geraldes nega acusações
Em causa alegado aviso de Bruno Jacinto
Face às notícia recolhidas ontem pelo nosso jornal sobre este caso, Record tentou obter mais respostas junto da equipa de advogados de André Geraldes. Fonte da defesa do ex-dirigente do Sporting nega “de forma absoluta e veemente” as acusações de que Geraldes teria recebido um telefonema de Bruno Jacinto no dia anterior ao ataque à Academia a avisá-lo do que poderia acontecer e diz que “se de facto as declarações do arguido [Bruno Jacinto] têm esse conteúdo”, o antigo team manager leonino avançará “de imediato” para um processo-crime por difamação.
Sobre o dia da invasão a Alcochete, fonte da defesa de André Geraldes recorda que o antigo dirigente não estava na Academia porque se encontrava “a preparar a sua defesa com vários advogados (incluindo os do Sporting) num outro caso em que se viu envolvido [Cashball]”.
A defesa de André Geraldes, sabe Record, aguarda serenamente a apresentação das provas que sustentem a alegada acusação de Bruno Jacinto e continua a distanciar-se totalmente do processo sobre a invasão a Alcochete, focando-se única e exclusivamente no arquivamento do processo Cashball. “Respeitando o segredo de justiça, não tomaremos mais posições públicas, a não ser em sede própria”, sublinhou fonte da defesa de Geraldes.
A última frase não me interessa para nada, já que é uma consideração pessoal do gajo, e provavelmente nem sabe que medidas de segurança a academia tem ou deixa de ter.
A primeira frase sim, já é de uma grande importância e merece ser averiguada. É talvez a maior bomba a sair cá para fora desde que aquela malta começou a ser detida.
edit: Geraldes nega, portanto alguém está a mentir. É descobrir quem, porque quem estiver a mentir está seguramente com eles entalados
O varandas não mandou ninguém…pois ele não risca nada. Quem mandou foi quem mexe os cordelinhos por trás dele. Este foi o crime perfeito, BDC seria sempre o principal suspeito.
As considerações pessoais de um advogado não podem dar azo a títulos de notícias, a menos que não sejam inocentes e pretendam gerar graves prejuízos ao clube.
Não sei se percebeste mas a frase que “não interessa para nada” é precisamente um dos argumentos invocados pelos rescisores.
A primeira frase insere-se, na minha humilde opinião, na tentativa de, mais uma vez, lançar o ónus da culpa em BdC (através de Geraldes).
A imagem que postei, sobre a simpatia clubística do advogado de defesa do anterior OLA, poderia não ter grande importância, caso o seu representado não fosse funcionário do Sporting.
Quem escolhe um lampião para defender um funcionário do SCP?
Tem lógica?
É no mínimo estranho, mas enfim…
O tipo que autorizou o carro com os cabecilhas a sair devia ter sido dos primeiros a ser detido. É preciso saber porque autorizou a saida e se alguém lhe disse para o fazer.
Analisando o tema estritamente no plano jurídico (deixando de parte teorias de conspiração ou outras, em que não alinho), diria 2 ou 3 coisas:
Um dos fundamentos da medida de coação de prisão preventiva é o “alarme social”. É muito usado quando nenhum dos outros dois que o Prince citou (perigo de fuga e perturbação de inquérito) ou o outro fundamento para a prisão preventiva - continuação da actividade criminosa - são facilmente justificáveis pelos juízes. Não sei se, em concreto, a justificação para esta prisão preventiva é o “alarme social” (em conjugação com algum dos outros fundamentos legais, ou isolada), mas acreditem que os juízes portugueses usam a prisão preventiva com muita facilidade. Não estranho, por isso, no quadro deste processo mais esta prisão preventiva.
Na nossa lei, o crime de terrorismo tem um enquadramento muito (demasiado, eventualmente) amplo:
Considera-se grupo, organização ou associação terrorista todo o agrupamento de duas ou mais pessoas que, actuando concertadamente, visem prejudicar a integridade e a independência nacionais, impedir, alterar ou subverter o funcionamento das instituições do Estado previstas na Constituição, forçar a autoridade pública a praticar um acto, a abster-se de o praticar ou a tolerar que se pratique, ou ainda intimidar certas pessoas, grupos de pessoas ou a população em geral, mediante:
a) Crime contra a vida, a integridade física ou a liberdade das pessoas;
b) Crime contra a segurança dos transportes e das comunicações, incluindo as informáticas, telegráficas, telefónicas, de rádio ou de televisão;
c) Crime de produção dolosa de perigo comum, através de incêndio, explosão, libertação de substâncias radioactivas ou de gases tóxicos ou asfixiantes, de inundação ou avalancha, desmoronamento de construção, contaminação de alimentos e águas destinadas a consumo humano ou difusão de doença, praga, planta ou animal nocivos;
d) Actos que destruam ou que impossibilitem o funcionamento ou desviem dos seus fins normais, definitiva ou temporariamente, total ou parcialmente, meios ou vias de comunicação, instalações de serviços públicos ou destinadas ao abastecimento e satisfação de necessidades vitais da população;
e) Investigação e desenvolvimento de armas biológicas ou químicas;
«f) Crimes que impliquem o emprego de energia nuclear, armas de fogo, biológicas ou químicas, substâncias ou engenhos explosivos, meios incendiários de qualquer natureza, encomendas ou cartas armadilhadas;
Se virem o que identifiquei a bold, percebem que, qualquer juiz que o queira, facilmente enquadra os actos de Alcochete na previsão legal do crime de terrorismo.
Parece muitíssimo esticado para o “conceito comum” de terrorismo, mas o conceito legal lei tem amplitude suficiente para isso.
Objectivamente, esta detenção é muito complicada para o Sporting, porque associa directamente um funcionário do clube (não interessa agora quem o contratou e de que direcção estava mais próximo) aos actos de Alcochete.
E pode, evidentemente, ter impacto no tema das rescisões, ainda que, pelo que li e ao contrário do que muitos aqui dizem, as razões invocadas pela maior parte dos jogadores não tenham exclusivamente a ver com o ataque a Alcochete.
O record tambem noticia isso, acrescentando que é por iniciativa própria (de acordo com a defesa de BdC).
Acho estranho que o DCIAP seja tão rápido a aceitar ouvi-lo. Quando alguem que não é arguido ou sequer “pessoa de interesse” pede isso num processo, o DCIAP costuma negar o pedido ou, pelo menos, agendar sem qualquer prioridade