Golpe Europeu - CSKA e os indícios de corrupção em Moscovo

Grande post [member=7115]Viridis!!!

Façamos a nossa parte:

https://twitter.com/ForumSCP/status/639056339998785536

Divulguem… partilhem… tweetem…
Eu já o fiz!!!

O mais revelador é mesmo o gajo sair do canto e voltar atrás depois do golo para levantar a bandeira!

Realmente, é à cara podre.

É também revelador não ter sido disponibilizada nenhuma imagem minimamente esclarecedora.

Alguém tem mais informações sobre a tecnologia usada para construir estas imagens virtuais? I.e, foi com alguma tecnologia testada/usada noutras ocasiões?

Pelo facebook já se vê a lampionagem a questionar a credibilidade das imagens…

Se aquelas imagens não servem que o canal russo ou a UEFA apresentem outras em sua defesa que sejam esclarecedoras [emoji6]

Pois, estavam à espera de quê?

Isto só comprova que há forças e interesses instalados muito poderosos que fazem com que o futebol já não seja um desporto onde tudo é feito às claras e sim um antro de gente que vida na e da escuridão de processos com um fim único: obter ganhos pornográficos e poder.

Parece-me que aquilo é apenas para mostrar como seria simples resolver estas questões caso fossem usadas as novas técnologias. Apenas um exemplo de como tal funcionaria.

Porque são atrasados mentais e querem gozar.

Não é nada de especial. Só são necessários os conhecidos dois vídeos em tempo real e um programa como o 3D Studio Max.

Basta teres 2 câmaras em diferentes pontos com uma filmagem em tempo real. Uma dá-te coordenada X e Y e a outra dá-te o Y e o Z.

Comos as duas perspectivas estão em tempo real, o tempo (t) da animação ainda é mais fácil de seguir porque tens o relógio no canto superior esquerdo do écran.

X, Y e t
http://giant.gfycat.com/DeficientBleakBluebreastedkookaburra.webm

Y, Z e t
http://giant.gfycat.com/SneakyJubilantAntarcticfurseal.webm

No futebol actual é uma papa. É a fotogrametria (medição de fotogramas) mais fácil de todos os tempos, foi assim que a SIC reconstruiu o famoso episódio de 2009:

É tão descarado que nem vale a pena colocar a palavra “suspeita” no título do tópico!

[size=14pt][b]#ModerniseFootball[/b][/size]

Gosto da forma positiva como o Sporting está a aproveitar as arbitragens dos jogos com o CSKA para fazer pressão a favor do uso das novas tecnologias no futebol. Modernizar o futebol através da introdução de meios que auxiliem os intervenientes a tomar as melhores decisões possíveis é algo que deveria ser tão natural como já o é em qualquer outro aspeto da sociedade contemporânea. Abraçamos a tecnologia para tornar a nossa vida mais fácil e eficiente em todos os momentos possíveis. Porque não fazer o mesmo no futebol?

Claro que avanços como a tecnologia de linha de baliza ou do vídeo-árbitro não irão abolir por completo os erros das equipas de arbitragem, mas ninguém poderá contestar que contribuirão para os reduzir significativamente. Para além disso, tirarão muita pressão dos ombros dos árbitros e auxiliares, o que em si também contribuirá para que se possam tomar melhores decisões em todos os momentos de uma partida.

O Sporting está a preparar uma exposição à UEFA sobre aquilo que aconteceu em Alvalade e em Moscovo, centrando a discussão na evolução que a tecnologia pode trazer para a verdade desportiva e, consequentemente, para o jogo. Dessa exposição, o elemento que seguramente terá mais visibilidade será esta simulação 3D do canto de Carrillo:

Não é que o vídeo possa ser considerado como prova irrefutável sem outros ângulos de filmagem, mas seguramente servirá para lembrar que existem meios hoje que podem gerar simulações fidedignas em tempo real se a FIFA e a UEFA decidirem dar o grande passo em frente que se impõe.

Toda a discussão que se gere a contestar o impacto que um vídeo-árbitro teria no ritmo do jogo ou na gestão do lance que prossegue e que deve ou não ser interrompido para que a decisão seja tomada, é relevante mas secundário. Uma vez aceitando a ajuda da tecnologia, decidir como e quando a utilizaremos será uma brincadeira de criança.

O facto de ser (mais uma vez) o Sporting a tomar esta iniciativa não deveria afastar benfiquistas, portistas, ou adeptos de qualquer outro clube dos méritos da ideia que se pretende concretizar, pois é algo que uma vez implementado nunca deixará de beneficiar todos por igual.

Olhando apenas para situações que aconteceram nos últimos dois anos, o Sporting estaria hoje na Champions e teria ido aos oitavos de final na época passada, e o Benfica teria uma Liga Europa no currículo. Dá que pensar, não dá?

#ModerniseFootball

O Artista do Dia: Futebol Português: #ModerniseFootball

Jogadores de futebol noruegueses expõem viciação de resultados das equipas russas no futebol nacional e internacional

2 de Abril de 2014

CULTURA DA PODRIDÃO: Erik “Panzer” Haen e Jorgen Jalland falam sobre como a cultura da viciação de resultados faz parte do futebol de elite russo e como conviveram com isso.

Dois jogadores de futebol noruegueses alegam que a viciação de resultados era abundante na Premier League russa quando lá jogaram entre 2005 e 2008. O ex-membro da selecção nacional Erik “Panzer” Hagen admitiu que ele e outros jogadores do Zenit São Petersburgo pagaram pessoalmente a um árbitro durante uma partida da Taça UEFA.

Jørgen Jalland, que é agora jogador-treinador no clube norueguês Ørn-Horten, jogou no topo da liga de futebol na Rússia em 2005 e 2006. Hagen trabalha para recuperar uma lesão antiga. Ambos alegaram que a viciação de resultados é prática comum na Rússia, com Hagen a admitir que, pessoalmente, tinha de dar o seu próprio prémio de jogo ao árbitro.

Erik Hagen e Jørgen Jalland tornaram-se nos primeiros noruegueses a jogar futebol de alto nível na Rússia, após a sua temporada de sucesso com o clube norueguês Vålerenga em 2004. Hagen juntou-se ao Zenit, enquanto Jalland foi para o Rubin Kazan. O par disse ao jornal VG nesta quarta-feira que correspondem repara era tão difundida, em alguns casos era possível saber quem iria ganhar ou perder um jogo nos primeiros 10 minutos de jogo.

Hagen diz que numa partida da Taça UEFA ficou preocupado quando descobriu que um companheiro de equipa conhecia o árbitro pessoalmente e ficou furioso quando os jogadores concordaram em comprar o jogo. “Tínhamos uns prémios de jogo malucos na Europa, 12’000 dólares”, disse ele. “Antes do jogo esse jogador disse que todos nós tínhamos de dar 3’000 dólares ao árbitro.”

Hagen disse que a equipe de oposição foi roubada em quatro golos após decisões de fora-de-jogo bizarras. “Uma maldição tinha-se abatido sobre os jogadores adversários, e sobre mim também”, disse ele. “Passei-me completamente, e parti espelhos e portas”. Mas disse que pagou a sua parte da soma do suborno. “Sim, dei 3.000 dólares do meu prémio de jogo e para o árbitro. Depois disso um companheiro de equipa chegou-se ao pé de mim e disse que isto não podia voltar a acontecer”.

Rejeição de acusações

O árbitro disse-ao jornal VG que se lembra do jogo mas negou conhecer qualquer um dos jogadores do Zenit ou que tivesse sido pago para roubar o jogo. “Não, isso é um absurdo”, disse ele. “Absurdo! Basta! Eu não recebi qualquer oferta. Algo assim nunca chegou a mi-m”. O jornal VG relatou que a chamada caiu e que nunca mais conseguiram contactar o árbitro.

O assessor de imprensa do Zenit, Jevhenij Gusev, disse que o clube ficou profundamente chocado com as alegações de Hagen. “Deixe-me garantir-vos que o Zenit sempre seguiu os princípios do fairplay e sempre declarou que os resultados das partidas devem ser decididos dentro de campo”, disse ele.

Inquérito corrobora acusações

A UEFA disse que não comenta jogos, a menos que hajam protestos. No entanto, uma averiguação efectuada em 2012 pela organização internacional, a FIFPro, encontrou resultados que aparentemente dão razão às alegações de Hagen e de Jalland. Dos 177 jogadores Campeonato Russo entrevistados, mais de 10 por cento disseram que tinha sido contactados para manipular os resultados dos jogos, e 43,5 por cento disseram que sabiam de jogos manipulados.

Hagen disse ainda que não fôra apenas esse jogo da Taça UEFA que tinha sido corrompido, e ri-se quando se lembra da temporada vitoriosa do Zenit em 2007. “Os nossos últimos 10 jogos… Meu Deus”, disse ao VG. “Todas as decisões do árbitro foram a nosso favor. Era totalmente embaraçoso”. Hagen disse que a viciação de resultados estava tão disseminada que, antes do jogo para o campeonato, ambos os presidentes das equipas do Zenit e do CSKA vieram à comunicação social prometer que este jogo não seria manipulado.

Mas cedo se tornou óbvio que o jogo estava mesmo viciado quando um jogador do Zenit se desmarca para a baliza depois de receber um passe 6 metros em jogo e a acção é interrompida por fora-de-jogo. “Mais tarde o CSKA ganha um canto, ninguém fez o raio de coisa alguma, e mesmo assim deram uma grande penalidade ao CSKA”, disse Hagen. “Obviamente o CSKA ganhou o jogo e o campeonato”. A Federação de Futebol Russa admitiu mais tarde que o juiz tinha errado ao anular por fora-de-jogo dois golos ao Zenit e dado ao CSKA uma grande penalidade inexistente. Os políticos exigiram um inquérito e o Zenit pediu a repetição do jogo mas o CSKA negou que tivesse feito mal algum e manteve o título de campeão.

“Havia muitos episódios”, concordou Jalland. "Era normal entrares em campo e sentires que o resultado já estava determinado, independentemente do que fizesses".

Há 2 episódios que marcaram Jalland em especial. “Num jogo fora, a equipa adversária estava acima do Rubin Kazan na tabela classificativa e basicamente deveria ter sido uma partida equilibrada. Em vez disso ofereceram-nos um golo duvidoso no início do jogo e de seguida uma grande penalidade duvidosa e ficámos logo 2-0. No final, vencemos por 5-1. Depois disso o ambiente nos balneários ficou completamente estranho. Normalmente, estaríamos eufóricos, mas estávamos em silêncio e toda a gente se perguntava o que teria acontecido.”

Garantidamente não é possível ser campeão sem ter uma grande equipa mas seres primeiro classificado em vez de terceiro tens de fazer como todos os outros: Tens de subornar.

Ambos sublinham que nunca foram avisados de antemão que o jogo já estava garantido mas a ideia que fica é que isto acontecia regularmente.

Incentivos

Ambos os jogadores disseram que não gostavam da viciação de resultados mas que era parte do jogo na Rússia.

Ao contrário de Hagen, Jalland nunca aceitou usar o seu prémio de jogo para viciar resultados mas admite que recebeu dinheiro para “corrigir resultados”.

“Jogámos uma partida no Cáucaso e estávamos num hotel. Subitamente batem à nossa porta, era o nosso captião de equipa. Trazia na mão um molho de dólares novinhos em folha. Era de uma equipa que precisava muito da nossa vitória no jogo. Nós ganhámos. Todos os que começaram o jogo receberam 7000 dólares, os que ficaram no banco receberam 4000 cada”.

Apesar desta experiência diferente, ambos os jogadores estavam contentes por ter jogado na liga Russa. “Nunca pensei dusa vezes. O nível competitivo é muito maior que na Noruega, e eu acho que no seu todo foi positivo”, disse Jalland.

Máfia russa poderá ter ajudado Zenit a ganhar Taça UEFA

01 de Outubro de 2008, às 15:24

A conquista da Taça UEFA 2007/2008 por parte do Zenit de São Petersburgo poderá ter a mão da Máfia russa. A suspeita é levantada por uma investigação das autoridades espanholas. As escutas telefónicas levadas a cabo terão apanhado o líder de um dos maiores grupos criminosos da Rússia, detido no âmbito da operação, a falar sobre a alegada manipulação do jogo das meias-finais contra o Bayern de Munique.

A notícia surge no jornal espanhol El País, onde se salienta que o juíz Baltasar Garzón, da Audiência Nacional espanhola, já informou a Administração Fiscal alemã sobre as suspeitas.

Está em causa o jogo da segunda-mão da meia-final da Taça UEFA da época passada que o Zenit ganhou em casa por 4-0 depois de um 1-1 em Munique.

As suspeitas foram despoletadas pela “Operação Troika”, liderada por Garzón, que culminou com a detenção de cerca de 20 pessoas, entre as quais Guenadis Petrov, o alegado chefe do Tambovskaya-Malyshevskaya que é considerado o maior grupo criminoso russo no mundo. Sobre os detidos recaiem acusações de associação ilícita e branqueamento de capital.

Nas escutas telefónicas que apoiam o processo Petrov terá sido apanhado a conversar com um colaborador que previa os 4-0 com que terminou o jogo. Noutro diálogo Petrov afirmará que terá pago 50 milhões ao Bayern, não falando em dólares, rublos ou euros.

Estas suspeitas surgem depois de a UEFA ter criado há dias uma Comissão para analisar 26 jogos da Taça UEFA por haver indícios de eventuais “arranjos” no âmbito de apostas na Internet.

-post reservado-

-post reservado-

É engraçado, porque mal o jogo acabou eu comentei com a malta que era estranho até aquele momento só ter dado 1 única repetição do golo anulado. Até ali só tinha dado uma única vez, o que era inacreditável.
Não tenho a menor dúvida de que ali houve dolo da equipa de arbitragem em anular esse golo ao Sporting.
Já nem vou entrar noutros lances, mas neste não tenho dúvidas nenhumas.

Funcionou da mesma forma que em Portugal 30 longos anos a arbitragem comanda os jogos conforme o seu patrão pretende, seja na UEFA, FIFA ou em Portugal o futebol está podre.

Outro tópico para falar do mesmo, junta lá isto ao outro.

Estava a ver que só eu é que reparei. Se a bola sai de campo, e é possível que sim, então isso acontece logo nos primeiros metros, porque depois o arco da bola começa a trazê-la novamente para dentro de campo, para onde o Slimani a cabeceia.

Se a bola sai de campo, o melhor momento para marcar o pontapé de baliza é logo aquando da marcação. Se o liner abandona a bandeirola, isso é sinónimo da bola estar jogável, a própria linguagem corporal dele denuncia-o num movimento que é contraditório com a decisão que ele toma à posteriori.

juziel, acredito que não tenhas visto este vídeo, mas se viste como é possível dizeres isso?