Desculpa, mas isso do “passar pelas etapas todas” dá-me um bocado de trigger ler/ouvir.
É preciso perceber que “as etapas todas” não são iguais para todos… há quem precise de mais etapas, há quem precise de menos… e há quem precise das etapas pré-programadas.
Os jogadores não são robots… os jogadores não são máquinas, são pessoas! E neste caso, miúdos! Todos eles têm formas de estar, formas de agir, formas de lidar, formas de evoluir totalmente diferentes!
A passagem de época nos adolescentes muitas vezes traz alterações gigantes! Raramente a mentalidade é exatamente a mesma, raramente a postura é exatamente a mesma, muitos deles têm transformações físicas impressionantes… e isso tudo altera, de época para época, a forma como essas “etapas” devem ser abordadas pelo clube!
O clube tem uma obrigação de ENTENDER e ESTUDAR todos os miúdos! A avaliação e acompanhamento psicológico CONSTANTE continua a ser ESTUPIDAMENTE desvalorizada… seja em miúdos, seja nos séniores. Nestes casos, têm que ir dando novos desafios (sejam eles quais forem) e entender como os atletas reagem, etc.
É impossível saber qual será o passo em falso! Adiar uma subida do miúdo, pode ser também ele um passo em falso…
Neste momento concordo totalmente com a abordagem feita! O miúdo demonstra muita qualidade para a idade, demonstra estar muito acima dos da sua idade, o desafio atual é baixo para o atleta, aparentemente (digo aparentemente por desconhecimento) o miúdo parece estar estável a nível psicológico e como tal tem que ser dado um novo desafio, mais exigente, e ver como reage em todos esses pontos, principalmente no mental! Se nesse desafio ele demonstrar também estar a cumprir/acima do desafio, não vejo porque não a seguir gerar-se novo desafio então!