Génios da Táctica - Sporting CP 2014/2015

Eu acho que nesta discussão sobre a melhor composição para o meio-campo, os defensores da contratação de um 10 se estão a esquecer de três aspectos muito importantes:

1 - Antes do Leonardo Jardim, a equipa jogava com Rinaudo a médio-defensivo e Dier e Adrien,Labyad ou André Martins lado a lado, como 8’s. Ou seja, tínhamos um trinco, um 8 que só defendia (o Dier) e um 8 “normal”. Se o Dier não jogasse e jogassem dois dos outros três, a equipa ficava descompensada e perdíamos os jogos. Foi o Leonardo Jardim que conseguiu meter a equipa a funcionar jogando com um trinco e dois 8 “normais” sem comprometer a defesa. Se quisermos tentar tornar a nossa equipa ainda mais ofensiva, com a introdução de um nº10, arriscamo-nos a perder a solidez defensiva e a voltar aos maus resultados. Precisamos de ter uma equipa segura, ainda mais em época de champions, em que vamos jogar contra equipas mais fortes que nós. Os golos hão-de aparecer, nem que seja numa bola parada. E se não aparecerem, podemos colocar mais unidades ofensivas durante o jogo. Mas de início parece-me uma péssima decisão.

2 - O William Carvalho dá-se melhor sem ninguém ao seu lado. Domina melhor o espaço, sai melhor a jogar com mais opções de passe à sua frente. Vamos prejudicar o desempenho do nosso melhor jogador alterando o desenho do meio-campo? Parece-me um tiro no pé.

3 - O que é que fazemos a todos os 8’s que temos no plantel? São 6: Adrien, André Martins, João Mário, Slavshev, Wallyson, Zezinho. Já são demasiados para duas posições, quanto mais para uma só. Mesmo que o Wallyson e o Zezinho não façam parte do plantel principal, continuavam a ser 4 jogadores para uma posição. O que é que fazemos com eles? E o Wallyson e o Zezinho, quando é que vão ser apostas?

Eu também gostava de ver a equipa a jogar com um nº10, mas temos que jogar com os jogadores que temos. Eles estão lá e têm qualidade, se soubermos tirar o melhor deles, podemos fazer esta táctica funcionar e marcar muitos golos

Para mim o João Mário, para jogar como 6 ou jogam em Duplo Pivot ou com um tractor à frente.

Concordo com alguns pontos do DavidSoares.
Pondo de parte a questão do 10, apesar de a achar importantíssima,
não me lembro de ter visto a equipa com tanta técnica e inteligência táctica,
nestas 4 posições ao mesmo tempo, não acham?

                     Montero

    ?                                            ?

          Adrien               J.Mário

                      William

Claro que o João Mário ainda não mostrou nada.
Faltavam as tais trutas, das que também marcam golos.

e jogar num 3-5-2?

Gostava.
No entanto acho que temos extremos a mais para não serem utilizados, partindo do principio que seriam utilizados dois Laterais/Extremos por lado e Jefferson e Cedric fariam parte disso. Com o plantel que temos, não é sistema que encaixe. Mas sim, era bastante “engraçado” ver uma tática destas fazer sucesso na nossa Liga.

Ate olhei para cima se nao estava no topico do FM

Temos extremos a mais mas apenas um de jeito. E esse pode jogar como apoio ao ponta de lança. Dier já jogou como lateral como o Rojo por isso jogavam como centrais descaidos para cada um dos lados e o Mauricio no meio. Esgaio e Cédric são bastante ofensivos assim como Jeffrén. No meio campo temos qualidade e depois na frente de ataque Mané, Wilson Eduardo (sim, como falso avançado acredito que evolui-se bastante) e Montero e Slimani como jogadores de área.

Se o William sair penso neste onze :exclaim: :exclaim: :exclaim:

Por este andar, vamos jogar em 4-4-5, a avaliar pelo número de avançados que os jornais já nos contrataram.

Ele é o Strandberg, o miúdo turco, o Rafael Martins… tudo a juntar a Montero, a Slimani e Tanaka.

Gostaria de deixar este post que fiz no tópico do nosso treinador, pois acho que este é mais apropriado. Se acharem que é pertinente discutir estas questões, façam-no por favor.

SL

Uma possibilidade que me lembrei, depois de ver a Argentina jogar, foi num possível 4-4-2 losango.

Surgiu-me a ideia, sobretudo devido à clara dificuldade que temos tido em potenciar a qualidade dos nossos extremos.

Shikabala como 10, provavelmente a fletir para as alas nos processos ofensivos de vez em quando, com Tanaka e Montero lá na frente para resolver.

Proponho isto, claro, como tática secundária, visto que duvido que o MS saia do 4-3-3.

Trabalhava com estas formações:

A 1ª é um típico 4-3-3 onde os chamados extremos são jogadores que têm tendência a aparecer no meio e a não cair tanto na ala.

A 2ª acaba por ser uma variação do 4-3-3, mas optava por aproximar um dos jogadores do meio campo do PL, permitindo colocar mais homens na área. Em contrapartida, no meio campo colocava 2 jogadores fortes na cobertura de espaços e que permitissem estancar o jogo no contra-ataque. De qualquer forma, no lado direito do ataque colocaria sempre um jogador que pudesse fazer uma posição mais central, pois podia acabar por cobrir o espaço caso fosse necessário durante o jogo.

A última é apenas pela nova moda. Não consigo perceber muito bem o que teríamos a ganhar jogando num sistema de 3 centrais, pelo menos, em Portugal, não vejo grandes vantagens disso. De qualquer forma, aqui fica um exercício razoavelmente criativo.

sendo que nesta fase ainda há pouco a comentar do ponto de vista colectivo, qualquer análise que se enquadre neste tópico acabará sempre por recair na individualidade e no seu (presente e futuro) peso no conjunto.

ainda assim, é já possível perceber que o Marco Silva não irá abandonar o “seu” 4-2-3-1, onde, na primeira fase de construção, um dos pivots de meio-campo, Rosell até ver (até pelas características do jogador em causa), desce para o meio dos centrais que abrem, libertando os laterais para posições bem mais avançadas do que era visto com Leonardo Jardim.

é também notória a vontade de envolver lateral, médio mais ofensivo (André Martins ou João Mário) e ala/extremo em combinações rápidas pelas faixas, ainda que seja exigido a estes últimos que joguem mais interiores (principalmente quando estão no lado sem bola). a largura é dada pelos laterais, não pelos alas/extremos.

relativamente ao processo defensivo, parece-me que iremos defender em 4-4-2, com “9” e médio ofensivo como primeiro muro à construção adversária. Alas/extremos a ajudar os laterais na cobertura aos corredores. no global, equipa compacta a defender e rápida a ocupar posições nas transições ataque/defesa.


individualmente (porque teria sempre que acabar aqui), continuo a entender que, com estes alas/extremos, os problemas de criatividade atacante continuarão a existir. depois de Wilson e Salomão, as saídas de Capel e Heldon parecem-me óbvias e necessárias para abrir espaço para a entrada dum jogador de qualidade inquestionável e para a subida definitiva de Esgaio.

continua também a faltar uma alternativa forte a Jefferson e perceber se Rojo ficará ou não (Dier, Maurício, Paulo Oliveira e Tobias (?) são “curtos”).

como se encaixará Slimani neste ataque tão móvel?

como conclusão final destes primeiros dias e jogos vi pormenores interessantes (aquela saída à holandesa/barça) e alguns dos defeitos da época passada (problema nas alas do ataque).

curioso para ver se será o mercado ou o treinador a trazer novidades nos próximos jogos…

Gostava de ver algo deste género durante a maior parte da época.

A defesa não há muito a falar.

Já o meio-campo, gostaria de ver um médio-ofensivo mais ao estilo do Shikabala ou Gauld, não tenho a certeza se ambos estão preparados para atuar a titulares no Sporting naquela posição, mas é esse tipo de jogador que quero ver atuar naquela posição. O André Martins e o JM, que têm sido as soluções para aquele lugar, não acho que ofereçam o que a equipa necessita naquela posição. Espero ter um médio ofensivo que tenha capacidade para desequilibrar em drible, em velocidade e em passe. Acho que o Shika e o Gauld podem dar isso tudo, pelo que conheço de ambos. Já o André e o JM podem dar algumas coisas, mas não tudo. Espero que o médio-ofensivo tenha liberdade para andar pelo campo todo, não só para vir atrás buscar jogo, como para cair nas alas. Defensivamente esse médio-ofensivo vai ter de saber pressionar na saída de bola do adversário, ou seja, na 1ª fase de construção do adversário e também terá de recuar para fechar mais o meio-campo quando a bola está na posse do adversário no nosso meio-campo.

Nos extremos, espero ver extremos de pés contrários, ou seja, extremo de pé direito na esquerda e extremo de pé esquerdo na direita, de forma a facilitar as diagonais para o centro, seja para rematar como para fazer combinações com o médio-ofensivo, com o ponta-de-lança, com o extremo do outro lado, por aí. Também fazendo essas diagonais, facilita a subida do lateral, que em principio terá mais espaço para aparecer na frente. A defender, os extremos terão de acompanhar sempre os laterais contrários e saber, quando necessário, compensar a subida dos laterais da própria equipa.

Concordo com tudo Mister :mrgreen: :great:

O FM faz milagres! :twisted: :twisted:

Ora, por mim, jogávamos assim.

Grande qualidade em posse. Para cima deles.

À Sporting.

4-2-3-1…check
4-4-2…check

Quero eu dizer que concordo que a equipa se alinhe em 4-2-3-1 e com a disposição de 4-4-2, em situação defensiva. Porém, parece-me que, mesmo com bola, o André salta entre posições, em função da posição de Adrien (que, subindo, constitui um polo de construção avançado) e, também, quando a bola cai na ala, situação de possível cruzamento (foi possível ver, quase sempre, 3 jogadores na área, à espera de serviço - Montero, André e um dos extremos), pelo que o 4-2-3-1 se desdobra em 4-4-2, em algumas situações.

O miúdo do Groningen é um elemento válido?

Slimani… pessoalmente, sempre achei que Montero partiria em vantagem porque…não teve Mundial. Pelo modelo de jogo, o Montero é o que melhor encaixa ali. Mas não deixa de ser verdade que os golos vão ter que aparecer.

Secalhar o inácio também joga fm :whistle: