[i]Artigo 57.º
Limitação de inscrição de jogadores
Os clubes podem inscrever livremente jogadores profissionais, sem qualquer restrição em função da sua nacionalidade, podendo nas competições oficiais participar apenas os jogadores com contrato de trabalho desportivo ou contrato de formação das categorias Sénior e Júnior, com aptidão médico-desportiva devidamente comprovada.
Sem prejuízo do disposto no número anterior, os clubes têm de incluir no seu plantel pelo menos oito jogadores formados localmente; no caso de Clubes com equipas “B”, o número mínimo de jogadores formados localmente deve ser de dez.[/i]
Isto é o que diz o regulamento. Como sempre, está muito bem feito e deixa abertura a várias interpretações…
não tinha conhecimento deste regulamento … saiu este ano, certo …
no ano passado não havia limites pois nem nós nem os os outros cumpríamos.
“jogadores formados localmente” … muito subjectivo,
mas em principio os jogadores da “B” também contam … logo teremos que ter 10 jogadores no total (equipa “A” e “B”)
jogadores formados localmente não é subjectivo - Considera-se como jogador formado localmente aquele que tenha sido inscrito na Federação Portuguesa de Futebol, pelo período correspondente a três épocas desportivas, entre os 15 e os 21 anos de idade, inclusive (no próprio regulamento).
A questão é que o artigo que indiquei é o das equipas A, pois os da equipas B diz o seguinte:
"Artigo 12.º
Dentro dos limites fixados nos números seguintes, os jogadores inscritos pelo Clube podem ser utilizados na equipa “B”.
Os Clubes podem inscrever na ficha técnica dos jogos a disputar pelas equipas “B”:
a) Jogadores, aptos a competir na categoria sénior, com idades compreendidas entre os 16 e os 23 anos,
b) Até um máximo de três jogadores sem limite etário.
A equipa “B” deve obrigatoriamente fazer constar na ficha técnica de cada jogo um mínimo de dez jogadores formados localmente"
Portanto, em que ficamos. Será obrigatório ter 10 na A e 10 na B, ou 10 nas duas? No segundo caso, as equipas com B ficam claramente beneficiadas em relação às que não têm B, pois podem inscrever os jogadores locais todos na B
Como será? Há aqui no forum algum jurista que consiga explicar isto?
Com estes jogadores podemos jogar quer em 4-2-3-1, 4-1-2-1-2 e 4-3-3.
O que me parece para já certo, é que Insua, Patricio, Capel e Ricky são os únicos com o lugar completamente garantido. Todos os outros vão ter de lutar muito, e isto é excelente.
Na minha opinião a jogar só com um PL Capel ainda faz menos sentido, ja que é um jogador de ir a linha e cruzar, e sem presença na area, sim porque não é o Matías nem o AM28 nem o Labyad que vão fazer diferença e so o Ricky não chega, os cruzamentos não fazem sentido sobretudo quando não se olha para ver one esta o companheiro…
Pranjic e mais completo e ataca lindamente ao contrario do que muita gente pensa, ja que ate pode jogar a 10…
Dada a falta de capacidade aérea do nosso ataque, ou o Capel muda a forma de jogar ou então será, mais cedo ou mais tarde, relegado para o banco.
Se uma equipa não tem um cabeceador por excelência, é um pouco contraproducente ter um jogador que, sistematicamente, ganha espaço e cruza para a área, por alto. Dada a excelente capacidade posicional e de desmarcação do Wolfs, um extremo (e, já agora, quem o acompanhe) com capacidade para entrar na área em 1-2 e consiga levantar a cabeça para ver a desmarcação do avançado, certamente que dará muito mais resultados.
Nem é preciso ir muito longe, basta ver-se este último golo.
É o revés da medalha. Temos um meio-campo de muita qualidade com a bola… pelo chão. Não há gente que, à primeira vista, prime pelo jogo aéreo. Acho que o Sá devia fazer subir os centrais durante o jogo, de vez em quanto (prática perdida?). É claro que não dá resposta aos nosso problemas todos neste capítulo, mas poderia funcionar ou, no mínimo, atrapalhar as defesas contrárias. E um dos médios centro também. Treinar mais isso. Rinaudo, por ex.
Seja como for, o próprio Capel tem a qualidade e a inteligência para segurar a bola e aproveitar as movimentações/desmarcações dos colegas (desde que as mesmas aconteçam… - veja-se o 1.º golo contra o Sheffield). E é preciso insistir com ele para não se agarrar demasiado à bola…
O Capel sabe reter a bola, sabe pausar o jogo, é preciso é que seja essa a estratégia. Mas se queremos o Capel para dar profundidade ao jogo, é preciso que o ponta de lança tenha essa noção porque é pouco viável pedir profundidade ao extremo e depois não pedir ao ponta de lança que se mantenha no meio. São lances de jogo que se trabalha no treino, o Capel ao cruzar tem que saber onde está o jogador, até sem olhar porque sabe que vai tar no primeiro poste (é para lá que o Wolfswinkel descai maioritariamente), como também sabe que o médio interior direito/extremo direito, vai entrar ao segundo poste, pode eventualmente cruzar atrasado porque um médio vai entrar. Enfim, uma panóplia de situações que tem que ser treinadas até à exaustão.
A confirmar-se a saída do Matias penso que vamos passar a jogar num 4-4-2 e “abandonar” o 4-2-3-1. Para suportar essa tese tambem há as noticias que estamos interessados no Viola que é um avançado móvel
Se o 4-4-2 for parecido com o que o Man. Utd/City fazem, acho que podemos fazer muitos estragos*
Barry/Scholes/Shaars Yaya/Carrick/Elias
Nasri/Nani/Labyad D. Silva/Young/Izmailov
Aguero/ Rooney/Contratação
Dzeko/Welbeck/Ricky
*Para isso é preciso entrosamento e muito trabalho
Adoptar um 4x2x2, utilizava o sistema mais puro e não com losângulo. Temos extremos para fazer isso, assim aproveitaríamos melhor as capacidades do Capel, mas perderemos algum do potencial do Labyad. No meio-campo, poderia resultar um Elias e Adrien, até mesmo o Rinaudo e Adrien.
Sim Capel e carrillho como extremos davam mais profundidade nas alas mas como eu penso que vamos contratar um avançado móvel que ira descair bastante para essas zonas por isso que meti nas alas os “medios ofensivos” labyad e Izmailov.
Penso que se o Sá adoptar o 4-3-3 não vai dar muito resultado, para dar resultado iríamos precisar de um Hulk para resolver jogos e isso não temos…
O 4x3x3 pode dar resultado, precisa é de ser bem trabalhado. Até podemos ter um “Hulk”, mas se for um futebol pouco apoiado, de pouco servirá ter um jogador com essas características.
Este sistema resulta se o jogador que tiver a bola, tiver uma linha de passe curta, no mínimo, e outra mais longa, de profundidade. Resulta se for adoptado um futebol apoiado, de constante troca de bola, onde há disponibilidade física, onde o futebol é mais colectivo que individual. Os extremos de um sistema destes tendem mais para o interior, do que para a profundidade, têm que ser bastante móveis. Temos jogadores com estas características? Não sei, perguntem ao Sá. :great:
Sem Matias (Izmailov?? Labyad nos jogos olímpicos e can?) o nosso 4-3-3 deve aproximar-se bastante do do fcp
triângulo do meio com vértice recuado seguro (Rinaudo, Gelson) e dois médios dinâmicos, completos e com maior segurança na circulação de bola mas com menor capacidade nos desequilíbrios, criatividade, último passe e aproximação ao avançado (Schaars - Elias - A Martins - Adrien)
O que provoca o isolamento do PL daí a insistência de Capel na direita e nos movimentos interiores dos que partem dos flancos (Carrillo, Capel, Jeffren, Viola??)
É um sistema com maior tónica no controlo do jogo mas que traz muitas dificuldades contra equipas muito fechadas porque é necessário abrir o jogo e o PL fica só e triste
Dúvido que o problema seja do sistema, o problema do Sporting são as movimentações, os jogadores não sabem jogar sem bola, não se desmarcam, não criam espaços, não dão linhas de passe, o que eu fico a pensar é o seguinte, de quem é este problema? Dos jogadores? Do trabalho táctico?
No Sporting não se ve jogadas estudadas, os jogadores parece que não têm entendimento uns com os outros, dos 3 grandes já há umas 5 temporadas que somos sempre quem cria menos oportunidades de perigo, o nosso futebol ofensivo é praticamente nulo. O que é que nos falta?
Quem bate livres e cantos é tirado á sorte, no mesmo jogo chegam a bater 4/5 jogadores diferentes, quando são batidos é para o meio da confusão há espera que caia um milagre ao contrário do que se vê no outro lado da 2a circular onde se ataca muitas vezes o primeiro poste tanto para a baliza como para desviar ao segundo à espera de um toque. Já vi Polga, Abel, Carriço, Evaldo, Zapater, Postiga a baterem livres, isto para não falar nos habituais marcadores de livres.
Os jogadores não sabem tirar um cruzamento de primeira quando o têm de o fazer, esperam sempre que a defesa recupere e depois de passar para trás e receber novamente a bola é que centram tornando-se fácil para quem defende.
Com muita pena minha não vejo o Sporting a praticar bom futebol e eficaz desde o Peseiro, desde então baseamo-nos muito mais na sorte e na inspiração de certos jogadores :inde: :inde:
Concordo com quase tudo - e espero ver melhorias nesta época[sup]1[/sup] -, mas o futebol do Sporting com o Peseiro era tudo menos sistemático e trabalhado. Era um futebol de arte e inspiração. Esse foi um dos problemas, de resto.
Atingíamos níveis exibicionais muito vistosos mas era… quando «calhava», praticamente. E bom futebol é diferente de futebol bonito. O primeiro ganha muito mais que o segundo [sup]2[/sup].
[sup]1[/sup] Esta história das movimentações sem bola, de ter jogadas ensaiadas e marcadores específicos para bolas paradas depende muito do treinador e da maneira como ele trabalha a equipa. Acredito que não seja fácil. Incutir princípios nos jogadores e conseguir colocar em prática uma estratégia. Há muitas variáveis… Mas é por isso mesmo que eu defendo há anos um treinador mais experiente que tenha, preferencialmente, lutado por objectivos semelhantes aos nossos e que tenha tido (pelo menos algum) sucesso. Assim minimizaríamos o risco assumido (já várias vezes) com um treinador jovem, partindo do princípio que o mais experiente já passou por certo tipo de dificuldades e saberá como comandar a equipa no treino e no «campo de batalha».
[sup]2[/sup] Mesmo não sendo sistemático nem consistente, o futebol com Peseiro era bonito. E desde então que não temos em Alvalade num um tipo, nem outro.
Patricio indiscutível. Rojo parece ser um central muito bom com a bola nos pés e bem precisamos de um central que saiba sair a jogar sem medo e sem pontapé para o quintal. Parece me que o melhor parceiro será o Boulharouz apesar de eu não gostar da forma animal como joga mas reconheço que temos de ter na equipa quem mantenha o respeito dos adversários.
Nas laterais por agora Insúa mas Pranjic é mesmo muito bom jogador.Do lado direito Cédric sem quaisquer dúvidas.
Gostava imenso de ver o Adrien a 10 a assumir a condução do jogo. André Martins tem raça e aparece bem nas zonas de finalização e precisamos de um médio com essas características e depois se sobe o Martins temos o Rinaudo para compensar a súbida e varrer a zona.
Também gostava de ver o Carrillo assumir o lugar porque temos ali um jogador com um talento enorme e eu pessoalmente aprecio-o muito assim não adormeça tanto em alguns jogos.
Na frente por agora o holandês enquanto o Viola não mostrar o que vale na europa.
Depois do jogo de hoje…
Se Elias continua a jogar assim, como espero, tem que ser titular.
Se Rinaudo varrer tudo como o ano passado e ainda fizer bons
passes como fez hoje, também. Assim Schaars vai para o banco…
Pus o Onyewu porque ainda mal conheço o Rojo e apesar, de
gostar do Xandão, precisava de ver mais. Cédric de caras e Insúa
é voltar à boa forma. Labyad terá de se afirmar, ou então essa
posição vai andar sempre a rodar. O mesmo com o extremo
direito. Jeffren tá dificil, Izmailov também. Até ver Carrilo leva
vantagem.