Pois, o nosso problema é que jogadores bons são caros, jogadores bons e altos são proibitivos!!!
Se a altura é útil? Claro… mas não é absolutamente indispensável, até porque a maior parte do tempo a bola anda no chão… se a altura ganhasse jogos, por si só, os jogadores tinham a altura comum no basket…
Quando se olha para o plantel do Sporting e se identifica alguma falta de estampa, seja em altura ou até “em largura”, temos que pensar se queremos bons jogadores ou jogadores grandes… por exemplo, Miguel Lopes é mais alto que Cedric, quem meter a jogar? Gelson é mais alto que Rinaudo, encosta-se o argentino? João Mário é uns palmos mais alto que André Martins, quem entra de início? Há que tomar decisões e perceber se a procura da altura é o caminho mais indicado…
Eu falo por mim. Tenho uns bons centímetros a mais que o André Martins, mas 11 Am contra 11 juziéis era capaz de dar cabazada feia a favor do pequenito e nem todos os cantos do mundo me salvavam…
Um jogador pode ser bom ou mau e, em cima disso, ser mais ou menos forte no jogo aéreo. Se calhar é preferível ter um sapateiro tipo Jardel (SLB) em posições menos nevrálgicas, com menor requisitos em termos técnicos, para poder disputar esses duelos aéreos, mas a altura não é algo que seja imperativo em termos transversais no plantel…
Se o Sporting mantiver Ilori, Dier, Rojo e conseguir ter mais 1 ou 2 elementos acima do 1.85 m, a média deixa de ser tão relevante. Acho mais importante um punhado de atletas mais altos, principalmente pelos cantos, do que propriamente uma média de 1.85 metros…
Se mesmo com 4 tipos continuamos frágeis nas bolas paradas, então é altura de começar a pensar se o nosso problema é realmente falta de altura ou falta de treino apropriado a este tipo de situações. E digo isto porque numa recente entrevista do Vitor Pereira ele dizia que tinha um adjunto que durante a semana preparava a componente das bolas paradas, quase em exclusivo…