É isso Pedro 1906, é que já nem é questão de querer ou não votar abaixo, mas 17 anos a mentir curto e grosso não são 17 dias logo só o facto de poder estar associado seja a quem for desses 17 anos que vá “morrer” longe, como é obvio passe a expressão.
As pessoas não se podem esquecer que a bem ou mal vamos ter que nos sentar à mesa com a banca. Agora, falta saber se essa reunião foi feita lado a lado, ou se foi olhos nos olhos…esse é que é o problema.
Todos vão ter de falar ou vais rasgar os compromissos efectuados nos ultimos 20 anos?
Claro que se tem de diminuir os juros por forma a conseguirmos ter contas correntes equilibradas.
Duvido que qualquer possível candidato á presidência tenha capital financeiro próprio para despesas,investimentos etc no clube.
Reunirem se agora com a banca ou depois das eleições eventualmente todos terão de fazer.
Para o bem ou para o mal a banca fará sempre parte da vida do clube(como faz de muitos outros clubes em Portugal).
Mas mais importante que isso,este hipotético candidato já confirmou a sua candidatura?
É óbvio que é necessário trabalhar com a banca porque há compromissos, negociações, etc.
A questão não é essa.
A questão é: do pouco (ou nada) que se diz sobre a candidatura, está logo à cabeça que já existe “a benção da banca”, “a luz verde da banca para avançar”.
Como se isso fosse um requisito indispensável. Como se, quem quer ser candidato tenha, muito antes de se apresentar e de dizer ao que vai, de ir ao “beija-mão da banca”, perguntando a essa banca se o pode fazer e esperando autorização para o fazer.
Depois há outra questão mais curiosa.
Como se diz que a candidatura esta a ser preparada há 2 meses, eu, por acaso, gostava de saber se essa benção da banca para substituir GL em eleições, pós AGE, ocorreram em paralelo às negociações que GL fazia com a mesma banca para a reestruturação.
Já quanto a problemas de concorrência com outras candidaturas que tb queiram aparecer com o mesmo selo do BES, já nem me meto. Problema deles.
Exacto. Nenhum candidato, a não ser que apareça o árabe do PSG ou o Abramovich a candidatar-se a presidente, pode simplesmente ignorar a banca. O próximo Presidente terá sempre que dialogar com eles. A diferença como diz o Matchbox Twenty reside em saber se fala olhos nos olhos ou de calças na mão…
Mais, as reuniões devem acontecer antes da eleição. Pois infelizmente qualquer candidatura está condicionada aos acordos com a banca. Não vale a pena negar isto, e não vale a pena falar em rasgar os acordos. Isso é utópico…
E com que autoridade os candidatos farão essas reuniões com a banca? Mais. Quem autorizou a banca a sentar-se à mesa para o efeito com outras pessoas que não os orgão sociais do clube?
Percebo o que o Lion73 quer dizer. Aceito e defendo as reuniões com a banca, mas as candidaturas têem que estar formalizadas. Não basta um tipo dizer que é candidato num qualquer orgão e depois ir reunir com a banca… (nunca tinha pensado nisso assim).
Mas, depois de formalizada, claro que têm que reunir, e o sigilo não se aplica, pois estamos a falar de uma associação, e são todos sócios, logo donos da associação…