Se soubesses é que era de admirar, alias essa é a tua imagem de marca desde que começou a campanha eleitoral… dos crediveis seguiste as pisadas deles, foste enrolando grande parte das conversas, e do BdC nunca soubeste grande coisa (mesmo quando elas foram faladas e mostradas pelo proprio), no entanto o homem da um peido e la tas tu a cheirar.
Eu disse também que ele poderia não concordar em nada e dizer que estava contra, não invalida o facto de estar envolvido com os restantes e estar a par e até poder dar 1 ou outra ideia que poderia ter sido aceite.
Quanto ao último parárafo não sei, e tu também não sabes. Saberias se ele tivesse tido um papel activo o que parece que não teve.
Mas é indiferente. A auditoria está como está, ou alguém tenta mudar isso ou avançará. Uns concordarão outros não. Eu acho que haver uma auditoria é bom, mas poderia ser melhor.
Mas achas que eles nunca falaram disso, mesmo informalmente? Achas que o BdC não conhecia na generalidade os moldes da auditoria que a direcção pretendia? Achas que a direcção não sabia as exigências que o BdC teria em relação à auditoria? Isto partindo do pressuposto que nem houve sequer uma reunião entre as partes. Porque se calhar até houve. Estas figuras de que falamos não vivem em compartimentos estanques com todo o contacto entre elas a ser do conhecimento público.
Isso é que sei! A auditoria feita por quem lá está de momento nunca ia cumprir todos os pressupostos de que falei, com ou sem BdC. Para o saber basta-me ler o que se passou na reunião com os elementos do Leão de Verdade.
Só quero deixar isto aqui, para dizer uma coisa, romero realmente tu na minha opinião, apanhas muitas coisas, mas algumas que também devias apanhar, visto que tens interesse nestes temas, passam bem ao teu lado e depois vens aqui dizer coisas como : “…se alguém queria outro tipo de auditiria poderia ter dito, se não fosse atendido aí sim teria uma uma razão de se vir queixar (é a minha opiniã sobre a forma de fazer as coisas).”.
Esta saiu-te mal e também não foste capaz na reposta que deste de seguida ao jnrodrigues, de dizer que: sim senhor, realmente houve pessoas que estiveram lá, até numa reunião com o godinho e disseram-lhe aquilo que tu vens aqui dizer que ninguém disse e que ninguém se “queixou”.
E depois vens dizer que te estavas a referir ao BdC… com aquela frase ?! Não sabias que também a Candidatura Independente foi ouvida (apesar de ter sido, vergonhosamente, só muito tempo depois) pela direcção no que diz respeito à questão da auditoria ?! Parece que te referes mesmo a toda a gente. Mas mesmo que fosse só ao BdC, ele deixou claro que não aceitava uma auditoria nestes moldes. Por isso acho que apenas não queres dar o braço a torcer, nessa tua opinião.
E muitos dos que se estão a queixar aqui neste fórum, eu incluído, apoiaram a Candidatura Independente para o Conselho Fiscal e Disciplinar. Por isso parece-me, que pelo menos neste caso, há toda a legitimidade para estas mesmas pessoas se queixarem e protestarem contra esta auditoria. Não achas? E tu passas, mesmo que indirectamente, a mensagem completamente contrária.
O Bruno de Carvalho em duas entrevistas falou da auditoria financeira e de gestão, mas é verdade que nunca fez disso grande (nem pequeno) cavalo de batalha, e se calhar fez mal, pois sempre desviava mais as atenções do fundo, pois na prática passou o tempo todo a explicar o fundo dos 50m e no final acabou como acabou… E quem diz a auditoria, diz o regulamento eleitoral, pois sem ele, o homem podia ter pegado os sócios correspondentes não puderam votar, como parece estar definido nos estatutos.
E lutar por todos os direitos dos sócios fica sempre bem. Mas claro, depois de tudo terminado, é mais fácil de falar.
Duas questões, de facto esta Auditoria sabe a muito pouco, serve para mais tarde virem dizer que se fez uma Auditoria, promessa cumprida etc e tal, mas os resultados práticos da mesma serão pouco mais que 0 e facilmente comprováveis pelos relatório e contas publicado até hoje, inclusive das empresas do grupo que não têm as contas auditadas, aí não vai haver surpresas e isto não é surpresa nenhuma, estamos portanto perante uma não-auditoria que ainda por cima vai ser paga, duplo erro com propósito bem definido, lavar a face da gestão desde 1995! :arrow:
A segunda questão é a ausência do BdC deste processo, percebo o argumento mas discordo da acção, mesmo não concordando com a forma de Auditoria proposta ele devia estar vigilante, mesmo não sendo ele directamente certamente podia arranjar alguém de confiança para supervisionar o processo, não “compro” a desculpa do “se estiver lá estou a ser conivente”, nada mais errado, BdC estando por dentro do processo podia posteriormente criticar o que houvesse para criticar, com conhecimento de causa, assim perde uma oportunidade de ganhar pontos e credibiliza o argumento da outra parte, argumento esse que vai incidir, de certeza, na sua ausência do processo e consequente desconhecimento do mesmo! :inde:
Trata-se ou não de uma Auditoria externa, a realizar por uma empresa independente ao SCP? O próprio conceito dispensa todo este folclore acerca da supervisão do processo. Os resultados da auditoria serão objectivos e concluirão sobre a posição financeira do Grupo. Não tenho dúvidas disso. BdC também não, certamente… mas não era isto que se pretendia.
Eu ainda estou para saber o que tem o Bruno de Carvalho a haver com o assunto :inde:
Mas ele, por acaso, faz parte da direcção? Faz parte da estrutura? …Ele neste momento não passa de um ex-candidato á presidência do Sporting. Não tem nada que se meter no assunto. Ele sabe tão bem como nós o que esta auditoria é…Uma mentira. Fez muito bem em mandar o recado pelo pasquim sobre o tipo de auditoria e anos que a mesma deveria incluir. A sua participação foi a certa. Deixou o aviso e desmarcou-se de algo que sabe que não é do interesse dos adeptos/sócios do Sporting Clube Portugal.
Quem tem de avançar com a auditoria que os sócios desejam, é o Godinho. Verdade seja dita, com afinação ou sem ela, a auditoria do Godinho ganhou. Se os “defensores do SCP” (aka SAM, PB e DF) quiserem alinhar nesta mentira, é com eles…se adeptos/sócios como o @romero, que até estão bem informados também quiserem alinhar, tudo bem.
Mais cedo ou mais tarde, todos saberemos a verdade. Mais cedo ou mais tarde BdC irá ser Presidente. Mais cedo ou mais tarde, iremos ter uma auditoria de gestão (95-…) e ai saberemos o que andaram estes criminosos a fazer no SCP desde 1995.
Uma anedota esta auditoria, que vai enganar e tranquilizar uns quantos.
A mim nao me enganam e honestamente nem levarei este processo muito a serio, nao sou ingenuo e sei muito bem que uma auditoria de gestao nao sera feita com estes senhores no poder.
Vou esperar 5 meses para responder, depois de termos os resultados desta Auditoria veremos se as conclusões nos levam a algum lado e se é ou não um processo sem nenhuma vantagem para o Sporting!
Outra questão é a supervisão, de facto, sendo uma Auditoria efectuada por uma empresa externa ao Clube, não há necessidade nenhuma desta comissão de supervisão, mas se ela existe é por algum motivo e se existe o BdC tinha que lá estar, até porque estão lá todos os outros candidatos ao CD, mantenho que é uma oportunidade perdida, os resultados e conclusões da Auditoria vão justificar, daqui a 5 meses, a minha opinião sobre esta questão!
Eu tb. não
Não gosta dos moldes, não dá o nome, não colabora. É normal, não é?
E mais. Como fica de fora, daqui a 5 meses até pode vir dizer que aquilo foi insuficiente e que é preciso esgravatar mais no tempo e com um microscópio mais potente (gestão).
Se assinasse os resultados, nunca mais poderia reclamar uma auditoria, a menos que dissesse estava grosso quando se meteu naquilo.
Podem dizer que, se BdC se tivesse metido na comissão, a auditoria seria de gestão e chegaria a 1995
Duvido.
Mas até sabemos que houve quem tivesse ido bater à porta e tivesse levado tampa.
Então, se mandam a lista indep ao CF dar uma curva nos seus objectivos, acham que BdC é que ia ter sucesso e seria tudo como ele queira?
Ainda BdC andava de cueiros e já havia um anti-roqueteiro: Abrantes Mendes
Ora bem, o mais anti-roqueteiro dos anti-roqueteiros acha bem uma auditoria financeira desde 1999.
Como tal dá o nome à sua realização, abençoando-a. Está no seu direito. Depois não pode é vir dizer que desde sempre desconfiou disto e daquilo, porque então foi comido de cebolada pelos seus pares ou pela empresa (que é externa e foi escolhida tb por ele)
Mas eu até compreendo que se discuta a participação de BdC.
É que, lendo aquele comunicado sobre a auditoria, noto que é mais explícito sobre BdC do que sobre o assunto de base.
Aliás, as 2 palavras mais repetidas naquela página devem ser: 1º lugar para Bruno exequo com Carvalho.
O que interessa é só rodeios. Para BdC é só firmeza
Até parece que o objectivo do comunicado não foi esclarecer os moldes da auditoria, mas deixar bem explícito que BdC se colocou à margem.
Eu e só falo por mim, não disse que ele tinha que assinar nada ou concordar com tudo, disse que ele ou alguém da sua confiança devia estar na Comissão de Supervisão para fazer isso mesmo, supervisionar! :idea:
Pode parecer uma resposta genérica mas não é, supervisionar tudo o que a dita comissão vai supervisionar, começando pelo processo de escolha da empresa auditora e partindo daí, há muito para “supervisionar”, ou não estamos a falar das mesmas pessoas que tanto são criticadas cá no Fórum?
A primeira é óbvia, o presidente teve a gentileza e sensibilidade de convidar todos para se sentar e discutir o que se faria na auditoria. Segundo parece BdC colocou-se de parte, algo que a mim me parece absolutamente errado seja qual for o motivo pelo qual não participou, isto porque estaria informado ao participar, porque mesmo não concordando poderia ter contribuido com ideias, por motivos até de um bom relacionaento com o presidente do Sporting, porque mostraria no mínimo empenho em contribuir coisa que não mostrou, etc.
Sabendo o motivo (e na minha opinião não existe motivo algum que levasse a uma não presença), na minha opinião parece-me que a posição é fraca negocialmente e de quem não tem nenhum interesse em entrar num acordo (que poderia acontecer ou não). QUem quer ter tudo normalmente fica sem nada…
Dentro das combinações possíveis em escolha, eu acho que ele escolheu o pior possível logo de inicio ao se ter posto de parte.
Tens abaixo aquilo que eu escrevi:
QUando vou negociar algo com alguém e tenho interesse em fazê-lo, percebo que nem sempre tudo pode ser como eu quero, mas nem tudo é como os outros querem, e tento ganhar o máximo possível sabendo que um dia mais tarde posso precisar de quem está do outro lado e por isso não convém esticar muito a corda.
BdC colocou-se na posição mais fácil, “não quero”. POrque o fez eu não sei. Sei que cotribuiu muito pouco para que a auditoria seja do jeito que ele aparentemente queria.
Poderia estar envolvido até no fim, fazer um acordo ou não, mas ter contribuido. Poderia até dizer que não concordava em absoluto, ou que não concordava mas era o possível…
Mas fez o mais fácil e menos produtivo, o “não quero”.
No negrito eu disse que ele tinha várias formas lidar com a situação, entre as quais não aceitar os moldes finais da auditoria.
Quanto à relevância de falar ou não de BdC acerca do tema, acho que tem alguma relevância uma vez que foi convidado e recusou ao contrário dos outros candidatos…
Se estivesse a falar da contratação do Arias e viesse falar em BdC é que acho que não era relevante.
EDIT (novamente): quem se colocou de fora das negociações parece-me que sai diminuido na hora de reclamar. Os restantes eu disse que podem fazê-lo com maior facilidade e acho que fazem bem.
E se quanto ao regulamento eleitoral a actuação for a mesma a minha critica é exactamente igual, como fiz no tópico próprio.
[b]Comunicado sobre Modelo de Auditoria[/b]
Posted on 01/06/2011 by cfdindependente
Em 14 de Abril de 2011, ao tomar conhecimento, pelos órgãos de comunicação social, de que havia sido excluída das discussões sobre o âmbito e alcance de uma suposta auditoria às contas do “Grupo Sporting”, a Candidatura Independente ao Conselho Fiscal e Disciplinar do Sporting Clube de Portugal (“CI”) temeu pelos objectivos e eficácia da mesma, numa altura em que é generalizadamente reconhecida pelos Sportinguistas a necessidade de esclarecer os actos de gestão que nos conduziram à difícil situação actual.
Desde essa data, fomos chamados a reunir com o actual Presidente, e optámos por não perder a oportunidade de transmitir o que entendemos ser imprescindível às necessidades de informação, responsabilização e pacificação no Sporting – de acordo com o caderno de encargos que propusemos durante a campanha eleitoral e que acolheu o apoio de mais de 1000 associados.
Tendo em conta o comunicado publicado ontem no site do Clube (http://www.sporting.pt/Incscp/pdf/parecercomissaoauditoria_300511.pdf), a CI observa, desde logo, a infeliz alteração da denominação de “auditoria de gestão” e sua substituição por algo inócuo como “acompanhamento da análise da evolução da situação patrimonial” – mais do que uma questão de semântica, tomar como base de partida uma versão soft do que deve ser feito faz recear pela capacidade de, chegados ao término dos trabalhos, se ser capaz de separar a incompetência do eventual dolo, se malogradamente este se vier a comprovar. Fica aquém do que o Clube precisa e do que os sócios exigem. A “análise factual e descritiva da evolução da situação patrimonial do Grupo Sporting” é uma mão cheia de nada. É um “extracto de conta”, onde se mostram quais os levantamentos e depósitos e quando foram feitos. Não explica como e para que fins foram feitos nem quem os fez.
Face a isto, esta “auditoria” traduz-se no seguinte exemplo: Ao verificarmos que a nossa casa foi arrombada e está vazia, a polícia propõe-se, ao invés de investigar como e quem a arrombou e esvaziou, a fazer uma simples lista do que foi roubado e quando!
Congratular-nos-emos porém, a verificar-se, com a realização de uma verdadeira auditoria de gestão, que até há pouco tempo era tida como desnecessária pelos principais responsáveis dos actuais órgãos sociais, e reafirmamos publicamente o que transmitimos de forma muito clara sobre o que deve, no mínimo, constar no “Livro Branco” a apresentar:
a) Contas consolidadas anuais desde 1995, com indicação das relações existentes entre as várias sociedades do Grupo e da análise das transferências de valor entre as mesmas, em particular as que não pertencem a 100%, directa ou indirectamente, ao Sporting Clube de Portugal;
b) Análises financeiras às participadas do Sporting Clube de Portugal, no sentido de se avaliarem indícios de imparidade nas mesmas;
c) Evolução de passivos e activos, relacionando-a com os sucessivos Conselhos Directivos;
d) Gestão e evolução do património do Clube, com explicação detalhada sobre os principais negócios e comissões associadas, não esquecendo a venda dos terrenos do antigo estádio, a construção do novo estádio e academia, a venda do património não desportivo e transferências de jogadores profissionais de futebol;
e) Análise da evolução anual de resultados por área de funcional ou de negócio (futebol, modalidades, marketing e publicidade, merchandising, património, etc);
f) Remunerações directas e indirectas dos Membros dos Órgãos Sociais e relatório sobre todas as entidades com relações especiais com o Sporting Clube de Portugal e suas participadas e os negócios entre estas.
Assim, apelamos a todos os Sportinguistas que pura e simplesmente rejeitem os resultados de qualquer auditoria que não compreenda, como mínimo indispensável, todos os pontos anteriormente elencados. Menos do que isto, e não estaremos perante uma auditoria capaz de explicar aos Sportinguistas como é que chegámos onde estamos e quem nos trouxe até aqui. Menos do que isto é querer enganar os Sportinguistas.
É fundamental identificar o como, o porquê e o quem da situação do Clube a nível financeiro, patrimonial e desportivo nos últimos 16 anos. É fundamental, face a eventuais conclusões nesse sentido, promover a responsabilização civil e criminal por danos causados ao Sporting Clube de Portugal, sendo uma questão de respeito perante os Sócios e um exemplo a transmitir para o país.
Não desistimos de um Sporting transparente e informado sobre o seu passado, para que possa enfrentar com confiança o futuro. Continuamos fiéis aos valores que defendemos e à confiança que mais de 1000 associados depositaram em nós nas últimas eleições.
Independência. Rigor. Verdade.
Lisboa, 1 de Junho de 2011
A Candidatura Independente ao Conselho Fiscal e Disciplinar do Sporting Clube de Portugal