Tenho um amigo muçulmano. Devo ficar com medo que ele se lembre de rebentar a faculdade um dia destes? Ganha juízo.
Um exemplo estapafúrdio: qualquer dia um lampião lembra-se de rebentar uma bomba num sítio qualquer e diz que o fez por amor ao Benfica. Tendo em conta o historial deles de causarem problemas, e tendo em conta que já mataram um dos nossos, a culpa é do conceito abstracto que a palavra Benfica representa ou de pessoas atrasadas mentais que utilizam o nome do clube e se baseiam na animosidade entre clubes rivais para causarem desacatos? Se calhar também temos de reescrever os estatutos do Benfica para que não haja algum mentecapto que interprete uma alínea como justificação para andar à mocada com um Sportinguista ou Portista.
A confirmar-se que é um atentado de um grupo Islâmico, então creio que acabou de vez a paciência ( já tinha acabado nos atentados de Paris, portanto isto já ultrapassou há muito tempo os limites) e, portanto, as mesquitas que estão na Europa terão que começar a ser inspeccionadas, pois nunca se sabe se estas se estarão a radicalizar.
No facebook já há nojentos a dizerem que os Europeus merecem isso. Se querem dar retaliações pelos bombardeamentos que a NATO faz em países do Médio Oriente, muitas vezes a pedido dos mesmos, ataquem postos militares, não ataquem pessoas civis, desarmadas e inocentes. Comentários nojentos como esses são imediatamente denunciados como discursos de ódio e até por suspeitas de terrorismo.
Curiosamente não citaste o que (na minha opinião) era mais pertinente:
“Qual é o objectivo destes ataques?”
É que esses que alegas, mesmo que sob uma pertença capa da democratização e/ou libertação dos povos ou qualquer outra hipocrisia, tinham um objectivo, volto a dizer, mesmo que hipócrita.
Mas estes ataques, como o de Paris, como o Espanha à uns anos, qual é o objectivo disto a não ser espalhar o medo?
É como as mulheres violadas, se eu tivesse uma irmã ou filha que chegasse a casa toda rasgada, primeiro é uma europeia privilegiada, depois dava-lhe logo uma reprimenda por chocar religiões sensíveis e a seguir ia para a rua protestar contra a NATO e os fascistas que têm andado a provocar pessoas étnicas.
O que está a acontecer é apenas justo e compreensível. Como diria este Homo Sapiens:
[i]Eu prefiro morrer um dia num metro em Londres, morto por uma bomba, a deixar morrer um Homem porque tenho medo de um dia ter medo dele.
E, sim, pago a minha quota-parte extra. Digam-me onde a entrego.[/i]
Henrique Burnay, algures no seu carro com motorista privado em Cascais, 2 de Setembro de 2015.
Em Portugal, como tínhamos colónias maioritariamente cristãs nunca tivemos problemas com estas ideologias obtusas. Já a Bélgica, França e outros países é o que se vê. E além do mais, juntam-nos todos no mesmo sítio, sem integração cívica, de respeito mútuo, de implementação da cultura (europeia) dominante. Esse teu amigo provavelmente é tão muçulmano como muitos católicos são hoje em dia em relação à ideologia original, é algo que não lhes torva o juízo crítico. Certo? Se sim, vai na direcção certa para um dia, mais geração menos geração, o islão desaparecer da família. Que é o que se pretende num estado laico.
É verdade que desaparecem das comunidades, e acredito que seja difícil localizar depois os mesmos. É a tal coisa, actos destes só os conseguimos apanhar quando acontecem.
Mas a luta tem de endurecer. Por ex, foi referido que o suspeito foragido estava dificilmente localizado porque passava por casas e amigos/vizinhos nunca ligados a redes terroristas. A verdade é que naquela zona, só poderia estar em casa de comunidades muçulmanas. Que apesar de não estarem vinculados a redes, lhe deram abrigo e solidariedade. Como reagir a isto? Não sabiam que ele era procurado por terrorismo? Se não sabiam, não suspeitaram ao menos de o mesmo andar fugido?
Se os vizinhos/amigos não ligados a redes lhe deram guarida, a resposta tem de ser dura. Lamentavelmente, corremos o risco de por achar que 1% é terrorista (ou menos, acredito), que alguns % dos outros 99% apesar de não serem radicais, protegem os mesmos. E algo tem de ser feito.
Porque com paninhos quentes, estão a morrer familias pessoas cidadãos inocentes (alguns deles até muçulmanos) devido aos cuidados que estão a ser tomados no que respeita a estes animais
É praticamente impossível controlar toda a gente fora do check in, a não ser que o próprio check in seja a entrada de um aeroporto… E assim sendo, iam se fazer explodir à entrada do mesmo,etc…e por aí fora.
Ainda mais em países e altura do ano que não ter um casacao é que é suspeito…
Quanto ao debate religioso… Em nada é para aqui chamado na realidade…só mesmo para aqueles que são hipócritas e dizem que o fazem em nome de…
Por outro lado a verdade é que vejo pouco apoio e participação das comunidades onde se encontram estes gambuzinos, em os desmascarar e denunciar
Os “paninhos quentes” é os que defendem o islão e que nunca pegaram num dos 3 livros que suportam a ideologia, e com isso, ficado espantados que haja alguém que ache que aquilo é razoável.
Incrível o spinning que se faz em defesa de algo que é indefensável.
Not possible anymore, o islão wahabista foi incentivado/cultivado pela alianca EUA-Arábia Saudita desde os tempos da Desert Storm, um presente envenenado para os americanos que queriam a todo o custo o controlo da região (entre outras coisas pelo petróleo e etc). Deu-se-lhe pernas para andar e agora é um ver se te avias, ele existe em todo o lado. É um pouco como o fenómeno da extrema-direita na Europa, só que com uma ideologia/religião diferente.
O islão não-wahabista é muito diferente dessa ideologia de guerra fundamentalista que é infelizmente associada hoje em dia a todo o islão.
A ode cega ao multi culturalismo dá nisto, é muito feio generalizar, é muito feio discriminar, é muito feio levar o todo pela parte…e a lógica desaparece. Podem ter a certeza que se um gajo verde se explode, se dois Gajos verdes se explodem, se 30 Gajos verdes se fazem explodir…é garantido que Gajos verdes não entram no meu Yard. É uma questão de auto preservação orgânica, um instinto que deveria prevalecer sempre. A Europa é tudo menos segura, tem forças de pressão que fazem mil e uma manifestações mas que depois elegem políticos sem qualquer sensibilidade geopolítica, mais preocupados com a garantia do enriquecimento do grupo \partido \ciclo do que com uma inteligente gestão do seu espaço político… O Resultado está à vista, mas os outros é que são malucos, os que deixam os bancos ir à falência é que são malucos (mas resultou muitíssimo bem), os que controlam devidamente as suas fronteiras consoante as conjunturas são estúpidos e racistas e mil e uma coisas…
Quando falas da base ideológica tens toda a razão, aliás, a maioria dos Gajos que abandonam o Islão são perseguidos e assassinados… Não há qualquer diferença entre matar civis no médio oriente ou no ocidente, mas deixemo-nos de hipocrisias, cada um protege o seu Yard, e é nessa fase que estamos, saindo dela sim, temos muito a reflectir e a alterar no que toca à organização social e política e no que toca à tendência do público privado e do capitalismo severo. Mas neste momento? É sobreviver.
Pois, esse também é um problema, portanto, se de facto se confirmar que é um atentado de um grupo Islâmico, então se calhar é mesmo melhor ir mais longe começar a controlar grande parte dos muçulmanos para evitar radicalizações. Pode ser um ataque à liberdade dos mesmos, mas sinceramente conheço outros meios mais “humanos” para controlar a radicalização islâmica.
Isso resolve zero.
Não é controlar todos por base da religião.
Há que perceber quem protege, abriga e auxilia estes Gajos e 80% desses se calhar estão fora da actual órbita de controlo
Ou por exemplo, salvo erro dois Gajos de Sintra foram para a síria para lutar pelo ISIs.
Vamos controlar toda a população de nem.Martins ou Sintra?