Facto – Estiveram à volta de 100 associados nesta AG, dos quais não haveria mais do que 10 senhoras.
Comentário – Mesmo com o ´desconto’ da evidente falta de divulgação desta reunião (para não dizer outra coisa), estes números não são compagináveis com uma agremiação saudável.
Facto – Segundo foi divulgado, dos cerca de 43.000 sócios com quotas em dia, só 26.000 têm a categoria de efectivos.
Destes efectivos, 91% são residentes nos Distritos de Lisboa, Setubal, Santarém e Leiria.
O Distrito de Lisboa tem 73 % dos sócios efectivos.
Comentário - Como estas percentagens mostram, o SCP já não é de Portugal. Está em fase de acelerado definhamento.
Quando confrontado pelo sócio Samuel Almeida (que fez brilhantes intervenções
) para o alerta que estes números deveriam merecer e sobretudo a incapacidade evidente desta Direcção ‘vender’ a marca Sporting, FSF o mais que foi capaz de dizer foi contar uma jantarada que teve com 6 amigos.
No final perguntou-lhes se as mulheres eram sócias e concluiu que eram zero. Nenhuma era sócia.
Para este Presidente o problema parece estar nas nossas mulheres (ou maridos) que não conseguimos fazer sócios.
Vindo de quem vem, pode dizer-se que ‘pela boca morre o peixe’.
Samuel Almeida sintetizou muito bem a questão dizendo que FSF não tem perfil para, sem ser populista, criar uma relação de empatia com a Nação Sportinguista.
Por outro lado, foi também criticado o facto de Abrantes Mendes e outros ‘não-Franquistas’ não terem marcado presença
Resumindo, eu vejo isto deste modo :
O Sporting Clube de Portugal, tal como outros clubes, num belo dia, autonomizou o seu Departamento de Futebol, numa estrutura com personalidade jurídica – Sociedade Anónima Desportiva (SAD).
A SAD não nasceu do nada. Nasceu do SCP !
Depois, as voltas que o mundo dá, tira daqui, põe acolá, trocas e baldrocas, mais umas quantas engenharias contabilísticas e ouvi ontem da boca do FSF o seguinte :
- O SCP deve 70 milhões de Euros à SAD. E isto vai ter que ser regularizado !
Está-se mesmo a ver à custa de quê – digo eu.
Salvo, se não houver um volte-face nas próximas eleições, acho que vou sair deste filme antes do fim.
Isto está a chegar a um ponto de não-retorno.