A Selecção Nacional no Euro 2016

Se a Selecção se qualificar para a Final do Europeu, a nossa direcção podia criar um evento em Alvalade para se assistir ao jogo no estádio. ( com acesso apenas ás bancadas )
Seria uma excelente iniciativa da nossa parte

A ordem estava definida e o anão estava lá. Acontece que quando chegou a altura de se chegar à frente, cortou-se, com a desculpa duma dor na perna ou coisa parecida (o F. Santos falou disto). Vai daí o Capitão teve de o convencer a deixar-se de mariquices.

Estamos a falar de quem, mesmo? É que não me lembro de Portugal ter marcado 3 golos e vencido um jogo neste Europeu.

Que Portugal não joga a ponta de um chavelho, seja em que “estilo” for, é mais do que óbvio aos olhos de quase toda a gente. Agora, nestas competições de “mata-mata”, no máximo, fazem-se 7 jogos. E portanto, a probabilidade de uma “equipinha” ganhar isto aumenta imenso em relação às competições de regularidade. Se até o Chelsea do Di Matteo ganhou a Champions, eu acredito que este Portugal do Santos pode ser campeão europeu. A jogar 0, mas pode.

[spoiler]

:lol:

“Eu não quero ir para uma das nádegas! Levem-me para Alvalade!”

Eh. <3

“O William não passa a bola ao Renato!”

Mais para cima, William! :cartao:

Muito poucas fotos deste jovem.

:D[/spoiler]

Sem querer meter-me na conversa, marcámos 3 golos à Hungria. Empatamos 3-3.

Oh, meu deus… qual histórico?? :wall:
Estou a falar de alhos, não vou contrapor bugalhos… Desisto!

Vamos antes ao que interessa:

Preparada? Issooo… :slight_smile:

É mais como disseste antes: fazem isso por “conforto” quando não há “mão” técnica, quando a orientação é débil, como foi no caso de Paulo Bento ou mesmo inexistente como no caso de Fernando Santos.

E este treinador-taxista é um verdadeiro deserto de ideias, a definição léxica de não-estratega, sem um pingo de capacidade de antecipação, alguém verdadeiramente incapaz de potenciar ou acrescentar aquilo que é necessário a equipas que não sejam medianas, porque é para isso que está talhado e onde se sente bem: a mediania.

Já foi assim no Porto (onde lhe caiu um “penta” do céu, sem saber ler nem escrever, à conta do que já existia!) e está a confirmá-lo agora, enquanto estraga a selecção e leva Portugal a um estado de nervos totalmente descabido e desnecessário.

O “trabalho” dos processos ofensivos da selecção é sofrível e perto de inexistente. Para um nível de exigência destes, podemos mesmo dizer que é ZERO. Qual “preparada”… :wall:

Compreendo e aceito que haja quem, mesmo assim, prefira ignorar isto tudo e alinhar pelo diapasão do optimismo, comendo tudo o que vier, desde que a equipa vá passando: o velho fado estafado!

Comigo é ao contrário: durante o jogo, vou arrancando os cabelos de desespero e desejando que aconteça a tal “vaca” ou “sortilégio” que nos leve em frente, uma vez que não há outra hipótese. Mas, acabado esse momento, fico revoltado, com a noção clara de que, uma vez mais, nos pusemos a jeito para correr muito mal (agora é a matar!) e não aceito, de todo, o que se está a passar.

É desnecessário, contra-producente, e até de uma mediocridade confrangedora e ofensiva para a “matéria prima” disponível.
Agrava que, pessoalmente, tenho uma aversão genética à mediania que “safa coisas”, à pequenez de espíritos “jeitosos”, aos méritos da incompetência, à tacanhez como princípio e forma de vida.

É por isso que nunca poderão contar comigo para aceitar que uma selecção, com a matéria prima que a nossa tem (não é a melhor, mas é francamente boa), seja trabalhada para se apresentar como o “Paços de Ferreira” de um Euro, onde se arrasta penosa e sofridamente atrás do resultadinho “à rasca” e vergonhoso.
Que optimismo pode haver nisto? Para mim… nenhum, zero, ratas, niet!!! Nem com açucar!
Não tenho espírito nem tolerância para a mediocridade!

Com os equivocos e as inconsistências gritantes do dispositivo técnico-táctico patético que um “quadrado” nos obriga a ter dentro de campo, estamos a por-nos a jeito para acontecer aquilo que ninguém quer.
Desejo que aconteça? Não. De todo! Mas como as coisas estão…
Para não acontecer, é preciso inteligência, competência e trabalho para dotar a equipa de outras dinâmicas, mecanismos e argumentos e um forte sentido crítico de todos a exigi-lo (já que o animal nem com desenhos percebe!).
Não vai lá com optimismos, desculpas infindáveis e velinhas ao “safanço” - isso sim, conversa estafada e generalizada!

Já o disse e repito: independentemente de até onde formos, Fernando Santos tem que ir embora e ontem já era tarde.
Se acontecer o sortilégio de conquistarmos o Euro, dever-se-á integralmente aos jogadores e não ao frouxo que tudo fez para lhes empastar a vida:
Os jogadores estão lá para ganhar; o emplastro está lá… a anhar.

Para completar o Trio Maravilha, haveria que trazer à conversa dois outros problemas-com-pernas que ajudam, e muito, a que isto se esteja, uma vez mais, a passar: o outro Fernando, presidente da FPF, responsável por meter um carro de competição nas mãos de um fogareiro e o parasita-mor do empresário que continua a mexer cordelinhos com a “mão invisível” dos seus interesses pessoais. (Um pormenor: a venda de André Gomes está ao rubro - cheira-me a que vai ser titular neste jogo, à custa do Adrien ou do João Mário! Vai uma aposta?)
Todos os 3… rua, longe, com bilhete de ida para o esquecimento. Mas isso não é para agora.

Não aposto porque perdia.
Acho que é obvio que vai jogar de início. Só saiu por lesão, tal como outros só saem por lesão/desgaste
O 11 do engenheiro foi desenhado e só mexe por lesão

Só que o karma é lixado e a mazela agora é a sério e parece que bateu à porta de quem não devia (Pepe).
Aquele que tem sido o melhor jogador de Portugal (um central: diz muito sobre a prestação) ou não joga ou lá vai ter de jogar condicionado

Apesar de ter torcido para que o Moutinho não marcasse um penalti era evidente que tinha que marcar. Moutinho é um médio criativo e era um dos jogadores mais frescos em campo. Posso aceitar que Danilo entrado no prolongamento não marque, mas um jogador habituado a ser o marcador cantos e livres da equipa tem a obrigação de marcar bem penaltis. É vergonhoso que João Moutinho ache que não tem que melhorar neste capítulo do jogo.

Quanto mais penso mais acho inacreditável a opção de FS de substituir de William por Danilo a meio do prolongamento. Não só queimou a última substituição trocando um médio defensivo por um médio defensivo com o jogo empatado, como colocou em campo um mau marcador de penaltis. Gostava de saber quem é que avançava para marcar o sexto penalti se o guarda-redes polaco tivesse defendido o penalti do Quaresma.

Certo…mas também o William não é grande marcador de penaltys. Aliás cada vez mais me convenço que não se devem fazer substituições para colocarem pseudo-especialistas neste tipo de pontapés. Que o digam a Inglaterra de Erickson (frente a Portugal) e a Itália de Conte frente à Alemanha; os ditos especialistas falharam redondamente.

[member=4230]José Silva : Fernando Santos pensa lá nisso. O homem é uma missa de corpo presente, completamente ultrapassado pela situação.

Vê este video e repara nele:
O Ronaldo está a fazer o que FS devia estar a fazer, a decidir o que ele devia estar a decidir, e o pobre diabo à toa ali no meio, completamente ao papel, sem controle nenhum sobre nada (incluindo sobre si próprio!).

A única coisa que faz é coçar a cabeça, olhar rendido para o que se está a passar, largar um “calma” porque… foi o que lhe saiu (quase parece um recado para si próprio, tal a forma como está perdido) e… ir sempre atrás de Cristiano Ronaldo, colado e à toa, sem saber o que fazer, dizer ou até onde pôr as mãos, completamente ultrapassado pela situação.

https://youtu.be/wGshFwJKb7g

Num momento gravemente determinante como aquele, em que se pede um treinador à altura, nós temos… aquela “coisa”!

O que eu sei é que num Euro normal, e não esta fantochada que inventaram para este ano, a selecção já o estava a ver pela tv. Sei também, que esta selecção ganhou apenas um jogo, contra a Croácia, e ao fim de 117 minutos. Isto é miserável. Mal ou bem a Grécia, em 2004, ganhou 4 jogos, empatou um e perdeu outro, além disso, eliminou a França nos quartos.

Sim, estamos nas meias, mas a questão é: se jogássemos bem à bola não podíamos também lá estar? É que temos lá estado nos europeus anteriores e a praticar muito melhor futebol que esta coisa. Acreditam mesmo que a jogar assim temos alguma hipótese contra uma das equipas que vêm do outro ramal?

A prestação tem sido horrível, não me lembro de uma fase final tão pobre da nossa parte em termos exibicionais (em euros, porque ainda há a coreia), essa é a realidade, ganhemos ou não o euro. Somos os únicos a praticar mau futebol? Não, mas o que é que isso realmente interessa?

Posto isto, que a selecção ganhe e que de uma vez por todas mostre algo que nos orgulhe verdadeiramente. Que nos faça vibrar.

William rebentara por completo. Foi uma substituição lógica. E tenho muitas dúvidas que em competição, William dê garantias no que respeita à marcação de grandes penalidades. Que me lembre e tenha visto, em 3 falhou 2.

Factual e objectivamente, Portugal está nas meias finais do Euro. Esta é uma realidade incontornável e que a generalidade dos adeptos ( onde me incluo ) valoriza, bem mais que qualquer nota artistica ou opções tácticas e técnicas mais ou menos incompreensíveis. E estarão-se a marimbar e eu estou, se por acaso Portugal ganhar a competição, para o pouco futebol que se praticou. É uma competição curta com 7 jogos para os finalistas, aturo bem o sofrimento durante algumas semanas desde que ultrapassem os obstáculos.

Essa valorização ou o simples constatar de factos, como o são as 4 meias finais em 5 Campeonatos da Europa, que mostram um Portugal consistentemente no top4 Europeu e que à data de hoje, com probabilidades fortes ( numa eliminatória que se prevê equilibrada, mas em que Portugal tem obrigação de ultrapassar ) de chegar à final, não inibem a insatisfação pela qualidade de futebol que se pratica e a anarquia táctica que se vê em vários periodos de jogo, de forma mais evidente na primeira meia hora contra a Polónia.

Inibem, pelo menos no meu caso, é a secundarização absoluta do patamar em que estamos, o termos alcançado outra meia final, o sermos novamente uma das 4 melhores selecções europeias, à conta de outras questões que entendo serem importantes mas bem menos relevantes.

Santos não vai sair. Se chegar à final e por um qualquer alinhamento planetário, a ganhar, muito menos sai. Nenhum finalista ou Campeão Europeu e logo numa selecção sem títulos no seu currículo e com apenas 1 final, é impedido de manter o seu lugar, assim o queira. Goste-se ou não, esta é outra coisa que me parece incontornável.

Além de que se está a exagerar em muito nessa coisa do “anti futebol”.

Portugal fez uma fase de grupos mediocre, com adversários acessíveis e com obrigação de passar em primeiro e ficou em terceiro, sem vitórias. Facto. O que motivou justas e legitimas criticas e mereceu a preocupação e desencanto dos portugueses. Mas assumiu as despesas do jogo em cada um desses 3 jogos, muitas vezes mal, com pouca dinâmica e agressividade ofensiva, mas também com problemas pouco comuns na finalização para quem tem um dos melhores finalizadores da história, como foi o caso do jogo com a Áustria, em que se criaram “n” oportunidades de golo claras, nenhuma delas concretizada.

O jogo com a Croácia, mostrou-nos 2 equipas, 1 delas na mó de cima, com muita qualidade em quase todas as posições, uma das sensações da fase de grupos do Euro e outra mergulhada num mar de dúvidas pelos 3 empates consecutivos, que sobretudo se procuraram anular uma à outra e fizeram-no quase na perfeição. Ambas fizeram por não deixar jogar o adversário. Ambas. Cróacia teve mais bola. Só. E criou mais perigo essencialmente em bolas paradas, principalmente no prolongamento. Não foi um de todo um daqueles jogos em que houve uma equipa de futebol positivo contra outra que se negou a jogar, como se quis e quer vender. Uma acabou por ser mais forte, durante mais tempo e merecia mais a vitória do que a outra e foi penalizada pela eficácia da outra, num momento decisivo. E foi isto que aconteceu. Não houve um autocarro perante uma qualquer equipa dominadora e que tenha carregado à procura do golo ( quando o fez, por breves minutos, sofre o golo que ditou a eliminação ).

Contra a Polónia, com excepção daqueles primeiros 30 minutos miseráveis de Portugal, foi Portugal a equipa mais rematadora e que mais procurou o golo. Jogando mal, certo, mas procurando a vitória.

Por último…

Acreditas, verdadeiramente, que numa meia final de um Campeonato da Europa, o seleccionador vai optar por algo diferente daquilo que ele considera ( certo ou errado ) ser o melhor para a sua equipa? Olha, eu não.

Bom, trazer a Inglaterra para a discussão não é muito esclarecedor, porque a Inglaterra perde sempre em penaltis e das formas mais inacreditáveis, os penaltis nesse jogo foram do mais surreal de que me lembro.
E já agora é bom lembrar que nesse jogo a Inglaterra jogou uma grande parte do jogo com menos um. Hargreaves, Gerrard e Lampard não entraram no prolongamento para bater o penalti, fizeram os 120 minutos, metade dos quais com 10 pelo que estavam particularmente cansados.

Não acho que William seja grande marcador de penaltis sobretudo cansado, mas o William cansado é capaz de bater melhor que o Danilo fresco. Esta substituição não nos pôs mais perto de ganhar o jogo durante o prolongamento e colocou-nos mais perto de perder nos penaltis. E havia outras opções no banco, não haveria lá ninguém que desse mais garantias do que Danilo? Acho que até o Bruno Alves dava.

Se foi este circo para arranjar cinco marcadores imagine-se se tivessem que arranjar um sexto.

https://www.youtube.com/watch?v=fGTNSgTBIsE

Faz me confusão, o rol de criticas destrutivas que aqui vejo em relação à seleção que devia ser de todos nós.
Para mais uma seleção que chega às meias finais de um Euro tem de ter qualidade, pelo que aqui se lê estaria ao nível de uma Malta ou Andorra.

Ninguém. Patrício defendia o 5º da Polónia. :twisted:

Sò posso falar por mim, mas a maioria das críticas que leio ao desempenho da selecção são absolutamente fundamentadas.
Com a qualidade individual que temos, é obrigatório fazer MUITO mais do que fizemos até agora. Bem certo que temos ultrapassado todos os obstáculos… e isso é factual. Mas é factual também que as nossas exibições tem sido paupérrimas e que fomos bastante bafejados pela sorte, até agora.
Se em termos de resultados nada há a apontar, em termos exibicionais estamos demasiado longe daquilo que a valia individual de vários jogadores faria supor. Uma equipa amorfa, estéril de ideas e de fraquíssimo desempenho ofensivo.

Quem menciona estes factos não faz uma crítica destrutiva. Pelo contrário, limita-se a constatar factos que estão à vista de todos.

Não creio que tenhamos sido bafejados pela sorte como se diz por aí, pelo contrário:

  • Falhámos um penalty contra a Áustria.
  • Sofremos 2 golos da Hungria de pura infelicidade.
  • Ficaram 2 penalties por marcar contra a Croácia e Polónia no tempo regulamentar que nos podiam ter dado a vitória.

Aquilo que realmente chateia é este estilo de jogo de pura retranca do inginheiro.
O homem sabe pôr a equipa a defender, mas falta criatividade ofensiva.
Estarei sempre a torcer por Portugal, mas confesso que sem aquele entusiasmo transbordante.

O problema, a meu ver nem é a falta de criatividade, é mesmo que pomos pouca gente no momento ofensivo. Não vale a pena tentar desequilibrar quando se tem 3-4 adversários por perto e, se correr bem, depois 2 gajos (máximo) na área.
Acho que são ordens expressas do treinador para a equipa se não se desequilibrar e alguém que, felizmente como nós este último ano, está habituado a presença no ataque e alguma liberdade para os médios aparecerem, tem que ficar desapontado…
Mas lá está, se resultar, tudo bem!

https://twitter.com/comquemsporting/status/750381087101186053