Sobre a 2a Guerra Mundial (e não só) recomendo este canal de YT do historiador Mark Felton.
Muitas pequenas histórias dentro da História
Se a face estava desfigurada como é que o reconheceram?
Os soviéticos “retribuíram” violando o pacto de neutralidade Nipo-Soviético assinado a 13 de abril de 1941 e atacando o Japão moribundo e ficando com território japonês até aos dias de hoje…
Provavelmente, bastaria Hitler perceber que a URSS se aliaria à França e ao Reino Unido numa declaração de guerra contra ele, caso invadisse a Polónia, para que não tivesse havido uma guerra mundial, mas soube que Estaline o não faria e que preferia avançar as fronteiras russas para Ocidente… Os três poderiam ter bloqueado o III Reich logo no início…
Claro que isso implicaria a manutenção da anexação nazi da Áustria e Checoslováquia (pelo menos da parte checa), mas eram regiões que integravam o antigo império Austro-Húngaro aliado dos alemães…, o que não acontecia com Varsóvia e daí ter mesmo começado uma nova guerra geral.
Não é um facto histórico, é uma interpretação minha: Hitler era um lunático que a certa altura acredita a sério na sua superioridade e, a partir daí, só faz bosta (e ainda bem embora o preço para o derrotar tivesse sido imenso, em todos os sentidos!)
O abrir de 2 frentes de guerra foi um enorme ERRO.
Ele foi desaconselhado a fazer isso por alguns militares de carreira mas ignorou.
Como é quase que o costume, este tipo de figuras acham que têm sempre razão e, para piorar ainda a coisa, só toleram as opiniões dos “yes man” que gostam de ter à volta deles. Quem não for alinhado a 100% salta fora (e muitos passam de íntimos a inimigos de 1 momento para o outro).
Como em quase tudo na vida, as coisas nunca são só pretas ou brancas, nunca há os que são sempre “good guys” ou “bad guys”.
Enquanto miúdo também acreditei que EUA e aliados = BOM ; União Soviética = MAU
A realidade é muito mais complexa que isso. Foi no passado, é no presente e será no futuro.
Uma música que me começou a abrir os olhos para essa complexidade:
Ele e os seus apoiantes tinham uma ideia estratégica bem racional… A Alemanha devia aproveitar a conjuntura histórica do seu tempo para passar de potência regional para a condição de potência mundial como só eram a Rússia, os EUA e o Império Britânico… (o projeto japonês era essa mesma ambição), mas tal só poderia ser alcançado à custa do território europeu da Rússia. Para isso Hitler queria aliar-se ao Império Britânico, mas os britânicos não aceitaram (preferiam os EUA e a França)…
A partir daí, acontece o inevitável e já recorrente, a potência que procura unificar a Europa e tornar-se uma potência mundial é esmagada pela coligação do império marítimo anglo-saxónico (britânicos + americanos) com o império eslavo euro-asiático (russos)… Aconteceu na 1ª Guerra, aconteceu nas Guerras Napoleónicas…
A luta ideológica não era o fundo da questão, mas sim as pretensões a grande potência da Alemanha que queria ficar a par das potências mundiais…
É interpretação…
Não era só o lado ideológico, mas era parte importante.
Lebensraum é um princípio ideológico, penso/acho eu.
Falta o arame farpado e as metralhadoras , mas pode-se considerar um precursor ou na linha dos campos de internamento.
Aliás , diz-se que o Hitler inspirou-se muito no tratamento que os americanos deram aos indios.
Era aí que eu queria chegar.
Estaline já devia saber via Richard Sorge que os japoneses não eram uma ameaça e retirou as decisivas 40 divisões siberianas do leste para combater na batalha de Moscovo.
Questão pertinente, para a qual não tenho resposta.
A verdade é que não percebo nada disto. Vou mandando umas larachas numa de tentar ultrapassar alguma dissonância cognitiva que me tem apoquentado nos últimos tempos, apenas…
Eu também @vas , estamos no mesmo barco.
Aqui tens mais dois livros…
… a juntar às outras 16 propostas de leitura que te apresentei anteriormente…
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Konstantin Bokan (22) died of starvation in June 1933.
This photo was taken by Nikolai Bokan, Konstantin’s father, a photographer from Baturyn, Chernihiv oblast (Ukraine). In the few months prior to his death, he had been working on a collective farm where he was overworked and poorly fed. He had left the family home earlier in the spring of 1933, as his parents were struggling to provide for their large family during the famine. It is unclear whether he was asked to leave or whether he left of his own accord. Konstantin would have been around twenty-two years old at the time of his departure.
These rare and invaluable photographs constitute some of the only visual testimony of the Holodomor. To see more photos, visit the Holodomor Research and Education Consortium - HREC’s new Holodomor Photo Directory at www.holodomor.ca.
Na novilíngua chama-se a isto “um mero acidente colateral e indesejado de políticas agrícolas falhadas”…
Faz agora uma pausa na apologia da amnésia e vai fechar o armário…
Muito mau gosto, as vezes desces bem la abaixo…