O W está a caminho dos 26 a única maneira de evoluir é noutro contexto competitivo, com o “cérebro” não evolui mais nada. Verdade seja dita que, com aqueles risinhos após falhanços clamorosos, me parece um jogador bastante confortável com o que já atingiu. Só lhe falta -ainda- mais dinheiro nos bolsos!
Faz algum sentido que se reveja o contrato do William ou se pague um extra, por ter cá ficado mais uma época. Defendi que preferia pagar um prémio e ficar com o William, ao invés de vender e gastar bem mais que isso, por um jogador que podia ser uma verdadeira incógnita, colocando muito do nosso possível sucesso ao jogo. Fizemos isso no passado com outros (Adrien) e creio que é uma boa estratégia.
AD QUER PREMIAR MÉDIO INTERNACIONAL PORTUGUÊS
Depois do assédio no verão, William pode ter revisão contratual
Foi, possivelmente, um dos jogadores mais requisitados do mercado de verão. William Carvalho, médio internacional português, pode ter o seu contrato revisto, depois de muito assédio do West Ham, particularmente. É que, ainda por cima, a equipa inglesa promete voltar à carga…
Segundo noticia o jornal A Bola, a revisão contratual surge como prémio para o internacional português, até porque falamos de um jogador que, apesar de estar várias vezes com um pé fora de Alvalade, não poupa no empenho e profissionalismo, a partir do momento em que os jogos começam a doer.
William Carvalho, que está no Sporting desde as etapas da formação, já leva 161 jogos com a camisola da equipa principal dos leões.
Quantos golos marca o Busquets recorrendo ao remate ?
O William não melhora não é porque não queira melhorar. Ou o Messi não melhora a altura porque é preguiçoso, logo está-se a cagar para o jogo aéreo ? Ou o Ronaldo não melhora a visão de jogo, logo está-se a cagar para os passes de ruptura ? As coisas são o que são, e o remate é uma característica que nunca foi fundamental no seu futebol nem o é no futebol de qualquer médio-defensivo.
E o William é um médio-defensivo. Adicionar esse atributo no seu repertório seria um mero bónus, tal como um gajo apaixonar-se por uma rapariga e ela vir com um sistema de grandes mamas integrado. Ninguém se apaixona pelas mamas, mas se elas estiverem lá é mais um ponto a favor.
Sem bola é mais complicado
Correu muito, fechou muitos espaços, vigiou muito bem Rakitic mas um jogo sem bola não é para ele. Na segunda parte teve mais bola e subiu de produção no melhor período da equipa.
Desculpem lá responder ao dois na mesma mensagem, mas poupa linhas. :mrgreen:
O William joga a esmagadora maioria dos jogos num campeonato de treta, onde a competitividade é muito abaixo do desejável e a exigência e intensidade (a verdadeira definição de intensidade no futebol) ficam aquém do necessário para evoluir. É cedro que os treinadores nacionais são muito bons tacticamente, mas jogam para o resultado e na maioria das vezes fazem-no baixando o ritmo de jogo.
O William foi, neste jogo, um dos jogadores com melhor percentagem de passe. Dois ficaram acima dele, mas são dois defesas, normalmente aqueles que têm maior acerto no passe, por o mesmo ser realizado em condições muito mais favoráveis. O Piccini é um jogador que pouco arrisca, inclusive no cruzamento, que é onde geralmente os laterais estragam as suas médias.
Juntando a isso, o William jogou mais adiantado, teve maior pressão na saída de bola, menos espaço, teve de cobrir uma área superior e menos linhas de passes. Uma percentagem de acerto como a que teve, num jogo contra o Barcelona, dificilmente pode ser vista como a estão a ver.
Somando tudo, acho que a vossa crítica é injusta. É como, algo que já ouvi, o Gelson esteve pouco em jogo e contra o Real fez melhor. As pessoas esquecem-se que se formos ver o que se tem passado nas últimas 8 ou 9 épocas, apenas o Atl. Madrid de Simeone concedeu menos golos na La Liga. Porque o Barça assume a bola, porque o Barça mete muita pressão quando o adversário recupera a bola. Se não fosse assim, desciam de divisão.
Tal como previa, com laterais que saibam minimamente defender e ler os momentos do jogo, o William rende muito mais naquelas que são as suas funções, sem ter que andar a fazer compensações junto às linhas.
Neste jogo contra o barça, o que mais me chamou a atenção, foi a sua calma e o à vontade, nas recuperações de bola e distribuição de jogo, não deu praticamente para notar a diferença, entre a postura e nível que tem apresentado nos últimos jogos da liga portuguesa e um jogo para a CL, contra um dos favoritos a ganhar a mesma.
Médio defensivo que representa uma mais valia para qualquer equipa do top 10 da Europa, o resto é conversa.
Concordamos na parte do campeonato da treta e na diferença abissal de intensidade entre os jogos nos quais o William normalmente participa, comparativamente a este contra o Farsa. Mesmo tendo sido dos jogadores com maior percentagem de acerto no passe, quantos desses foram assim tão diferentes daqueles que por norma os defesas fazem? Passes entre-linhas ou passes para desmarcações, não me lembro de muitos, ou de muitos com sucesso, pelo menos. Pelo contrário. Mas lá está, concordamos novamente na parte da maior pressão da qual foi alvo, no facto de ter tido menos tempo e espaço para pensar o jogo, menos linhas, etc. Mas nas poucas oportunidades que teve para fazer real diferença, falhou. Essa foi a opinião com que fiquei do jogo dele.
Mas falhou ele, como falharam todos os outros, basicamente. O adversário não ajudou, claro.
REVISÃO CONTRATUAL DE WILLIAM EM CIMA DA MESA
SPORTING 16:01
Por
Redação
O empresário Pere Guardiola, agente do médio do Sporting William Carvalho, 25 anos, esteve em Lisboa na quarta-feira e aproveitou a estada na capital portuguesa para uma reunião com a administração da SAD leonina, com o foco na situação do camisola 14 dos verde brancos, naturalmente.
A conversa foi para fazer um ponto da situação do jogador, de rotina, mas, segundo A BOLA, a possibilidade de uma revisão contratual, até como prémio para o internacional português, que no último mercado esteve com um pé fora de Alvalade mas acabou por ficar, foi abordada pela primeira vez, ficando por isso em cima da mesa.
A revisão contratual foi tema, ainda apenas uma primeira abordagem, mas que naturalmente é bem vista pelo jogador e que para os leões é sinal de agrado em relação a William, prémio ao profissionalismo, à disponibilidade e importância do médio no grupo.
Apesar de não ter sido uma exibição de 10/10 como já tantas vezes protagonizou, já começam a faltar adjectivos para os jogos que tem feito.
A sequência de jogos que já leva depois da “novela West Ham” para mim já é mais suficiente para dizer que esta já é, de longe, a melhor época de William Carvalho no pós-Jardim e mesmo essa não tenho dúvidas que possa ser superada.
Só lamento que ao primeiro jogo mal conseguido fruto do desgaste vai voltar o discurso do costume do “acomodado”, “sem garra” e “quer é noitadas”.
MVP hoje, como foi na maioria dos jogos desde que voltou. Que monstro de médio.
Esta noite de novo a capitão, manteve sempre o meio-campo do FC Porto debaixo de olho, anulando algumas tentativas da equipa azul e branca de criar e sair para o ataque, ganhando também bolas importantes para lançar o Sporting. Foi também dele que saiu o primeiro remate dos leões, apenas aos 42 (!) minutos, e na segunda metade voltou a tentar o golo aos 69 após livre de Acuña que a defesa do FC Porto ainda conseguiu, num primeiro momento, aliviar.