Venda de percentagens de passes de jogadores

Não fui confirmar os dados, mas tenho quase a certeza de que ainda andamos na casa dos 12-13M no que toca ao fundo. Se alguém pudesse confirmar agradecia :great:

Só há uma palavra para descrever mais este acto de gestão RUINOSA, essa palavra é CHULOS!

Pior é verificar que os custos com empregados aumentou em mais de 5MILHÕES, ou seja, corte-se na malta dos tachos e vamos ter menos problemas de tesouraria de certeza…

ANDAM A ENCHER A MULA À CONTA DO SPORTING!

Aceita-se a venda de percentagens de jogadores que são muito caros para puder ter jogadores como o Elias no Sporting, agora vender parte de passes de jovens promessas que podem vir a sair por milhões por valores desses é simplesmente ridículo. Isto é a prova que faltava para chegar à conclusão que em breve o Sporting nem tem dinheiro para pagar salários.

O salário do Presidente dá.

A percentagem de jogadores, saídos da formação, que algum dia valeram um tostão que fosse é muito pequena. Eu defendo que o Sporting deveria gerir a alienação de até 20% do passe de cada um dos jogadores do plantel junior.

Pelo que li aqui no fórum, o Betinho rendeu 50 mil euros por 5% do passe, o que corresponde a uma valorização dos direitos económicos em 1.000.000€. O Chaby rendeu o mesmo por 2,5%, que corresponde a uma valorização do seu passe em 2.000.000€.

Imagina que o Sporting consegue uma avaliação média de 1 milhão por atleta, alienando um máximo de 20% do passe de cada um dos jogadores, num universo de 20 atletas. Isto equivale a 4M€ em receita extraordinária, que paga a formação.

Gerindo essa alienação no tempo, podemos ter o seguinte exemplo prático: o Betinho custou ao fundo 50.000€ por 5%; o rapaz faz 3 ou 4 jogos e o Sporting propõe nova alienação de mais 5% do passe por 150.000€ e assim sucessivamente, até perfazer o máximo de 20%. Podemos estar em face de um encaixe interessante, mantendo ainda 80% dos direitos económicos. Se o atleta “explodir” e o pudermos vender por 20M€, o Sporting ainda encaixará 16M€. Se o atleta não der em nada, o Sporting pode ter recebido alguma coisa.

Mas a coisa ainda pode ser mais interessante, se o Sporting negociar um direito de recompra das diversas parcelas de alienação, acrescida de, por exemplo, 20%. Ou seja, o Sporting pode encaixar (a título de exemplo) 200m€, como adiantamento de receita, recomprar essa parcela por 240m€ e vender o atleta por 20M€, cujo resultado líquido será de 19.960.000€. Perdendo uma parcela irrisória da percentagem do atleta, o Sporting consegue ganhar alguma coisa com atletas que nada irão valer e se um dia valerem alguma coisa, tem a faculdade de fazer um encaixe quase pela totalidade, pagando uma “taxa” muito diminuta, ao mesmo tempo que garante uma valorização do atleta ao fundo que nos “adiantou” o dinheiro.

Ler mais: http://www.forumscp.com/index.php?topic=31424.1920#ixzz1noyqfUKp

@sotnas, pois, mas isso seria num mundo perfeito em que nos pagassem à cabeça por uma percentagem de cada um dos júniores do plantel, só que não é isso que vai acontecer. O que aconteceu nestes dois casos (deixando o Arias de parte) é que vendemos parte do passe de dois dos nossos júniores mais promissores (ok, pode-se dizer que é subjectivo).

Se fosse como tu defendes era bom, claro, pelo dinheiro que a médio/longo prazo “perdêssemos” na alienação de parte dos passes dos que depois mais tarde tivessem sucesso, ganhávamos sempre em todos os outros que não chegariam à equipa principal, que naturalmente seria sempre a maioria. Mas é utópico pensar nisso nesses moldes.

Na prática o que vai acontecer, e está a acontecer, é que nos vão comprar estas percentagens dos passes dos que têm maior probabilidade de ter sucesso, mas nos outros provavelmente ninguém lhes pega. E quando houver valorização dos que já vendemos já vamos estar a perder dinheiro, tendo em conta as verbas miseráveis destes casos que agora estamos a discutir.

@SCP Fan

Repara que eu não “faço questão” que nos paguem 4M€ à cabeça. Aliás, eu defendo a gestão desses 20% no tempo, de acordo com critérios de oportunidade. O que pode significar receber mais ou menos do que isso, dependendo da qualidade dos jogadores e da nossa habilidade negocial.

E também falo em valorização média. No caso do Betinho e do Chaby, a valorização média seria de 1,5M€.

Vendemos o João Carlos por um valor na ordem do milhão de euros, também. Quanto valerá Ilori, depois de ter feito um par de jogos na primeira equipa? Quanto valerá Dier, depois de ter sido emprestado ao Everton? (dizem-me que o Sporting pediu perto de 8M€ aos ingleses)

A ideia, no fim de contas, é ter um fundo baseado em jogadores da formação que representem um bolo. Uns, poucos, valerão bom dinheiro, a maior parte não valerá nada. É isso que temos que definir com os investidores: querem os muito bons, mas vão ter que pagar alguma coisa pelos outros, também.

Neste momento, vamos fazer o seguinte exercício:

  • Quanto valem jogadores como o Carriço, o André Santos, o Pereirinha, o Wilson Eduardo, o Salomão? Alguns, senão todos, estão envolvidos em fundos. Em tempos idos, o Carriço, por exemplo, valeu mais dinheiro do que valerá hoje. Portanto, houve uma janela de oportunidade que pode não ter sido devidamente aproveitada.

Quanto valeu Djaló? Aproveitámos devidamente o seu momento de promessa?

No fim de contas, em meia dúzia de minutos, consegui falar de meia dúzia de jogadores cuja valorização ultrapassou o tal milhão de euros, que tomei como referência, tendo nós perdido, em algum caso, a tal janela de oportunidade.

Até no caso do Pereirinha perdemos essa oportunidade. Também ele teve um período “áureo” no clube, depois de algumas exibições como lateral direito e de alguns bons jogos, com expoente máximo no golo marcado ao Bolton. Nessa altura seria razoável falar num valor de 4/5M€ (aliás, chegou-se a falar numa venda ao Atlético de Madrid por uma verba a rondar os 10M€).

No fundo o que eu defendo é uma gestão de uma parte dos passes, de acordo com os tais critérios de oportunidade, que passam por valorizar jogadores. E nós podemos criar essas janelas de oportunidade.

Pega-se num “perna de pau”, que se pretende fazer valorizar, e o que se faz? Começa a treinar com o plantel principal. Depois, começar a ser convocado, até ao ponto de entrar 10 ou 15 minutos. Suscita-se a curiosidade dos olheiros e convencem-se os fundos de que está ali um jogador com potencial de valorização. Não precisamos de fazer 20% de 5M€, mas se fizermos 10% de 2M€, já estamos a valorizar o nosso “bolo”. O Betinho, neste momento, se fosse chamado a trabalhar com o plantel principal e se fizesse o que propus, daria caso a que o Sporting, brevemente, conseguisse vender mais 5% pelo dobro ou o triplo do valor que agora recebeu.

Mas vamos supor que valorização média é 500.000€ e não de um milhão. Não recebemos potencialmente 4M€ mas poderão ser 2M€. E com jeitinho e com uma gestão dos momentos em que alienamos os passes, até pode superar os tais 4M€. Mas centremo-nos nos 2M€, ou mesmo em apenas 1M€. É ou não uma verba que ajuda a sustentar a formação? Essa política permite-nos ou não melhorar o nosso processo de recrutamento e de desenvolvimento dos miúdos? E isso não irá trazer proventos futuros de forma mais regular?

Isto é apenas uma ideia, que carece de ser trabalhada, como é óbvio e de alguém que não tem experiência na gestão de um clube de futebol.

Afinal há mais !?!?!?!?!

Já os jovens Betinho (18 anos, avaliado em um milhão de euros) e Chaby (18, dois milhões) renderam, cada um, 50 mil €. As contas da SAD revelaram ainda que foi alienado mais 50% do passe de Chaby ao Quality Football Ireland Limited (QFIL), que ficou ainda com 25% dos direitos económicos de João Mário (19) e Ponde (17). Nestes casos, os valores não foram revelados. Entretanto, o QFIL devolveu os 50% que detinha de Eric Dier (18).

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/sport/sporting/izmailov-recupera-para-o-v-setubal

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A pergunta que eu coloca é apenas esta… aidna temos a totalidade dos passes de alguem (de real valor)?!? :whistle:

Certamente que os apoiantes da turma do croquette tão muito satisfeitos, é so gente credivel a fazer estas negociatas…

É fartar vilanagem…

Estamos a ser roubados, e aplaudimos :clap:

Trocos para pagar salários. Vergonhoso

Isto é vergonhoso! Inadmissivel!
Nesta altura detemos menos de 50% do passe do Chaby! Fazendo a extrapolação tendo em conta o valor revelado para os 2.5% alienados ao Fundo do BES, vendemos 50% do jogador por 1M€! Não acredito que alguem ache um bom negocio…

Estamos a hipotecar o nosso futuro! Dos jovens com mais potencial para vingarem no futebol profissional quem falta ir para fundos? Iuri? Ilori? Isto é de mais!

Gostava ainda de saber o valor atribuido ao J. Mário e ao Ponde…mas creio que ficará no segredo dos deuses…

Quando no topico do Matias falei da necessidade de fazer dinheiro para pagar ordenados, disseram-me para estar calado e não dizer essas coisas…

Acham que estes valores foram para quê? E atenção, vai continuar assim até não haver mais para vender e aí, pede-se insolvencia ou pede-se aos sócios para ajudarem.

sotnas: Citação de: Lion73 em Setembro 13, 2011, 13:17

Desculpem lá, mas partilha de direitos económicos em jogadores contratados a baixo custo e com alto potencial de valorização é tudo menos normal. Acto de gestão de quem negoceia de calças na mão e tão censurável quanto elogiável foi a contratação dos jogadores em questão.

A percentagem de jogadores, saídos da formação, que algum dia valeram um tostão que fosse é muito pequena. Eu defendo que o Sporting deveria gerir a alienação de até 20% do passe de cada um dos jogadores do plantel junior.

Pelo que li aqui no fórum, o Betinho rendeu 50 mil euros por 5% do passe, o que corresponde a uma valorização dos direitos económicos em 1.000.000€. O Chaby rendeu o mesmo por 2,5%, que corresponde a uma valorização do seu passe em 2.000.000€.

Imagina que o Sporting consegue uma avaliação média de 1 milhão por atleta, alienando um máximo de 20% do passe de cada um dos jogadores, num universo de 20 atletas. Isto equivale a 4M€ em receita extraordinária, que paga a formação.

Gerindo essa alienação no tempo, podemos ter o seguinte exemplo prático: o Betinho custou ao fundo 50.000€ por 5%; o rapaz faz 3 ou 4 jogos e o Sporting propõe nova alienação de mais 5% do passe por 150.000€ e assim sucessivamente, até perfazer o máximo de 20%. Podemos estar em face de um encaixe interessante, mantendo ainda 80% dos direitos económicos. Se o atleta “explodir” e o pudermos vender por 20M€, o Sporting ainda encaixará 16M€. Se o atleta não der em nada, o Sporting pode ter recebido alguma coisa.

Mas a coisa ainda pode ser mais interessante, se o Sporting negociar um direito de recompra das diversas parcelas de alienação, acrescida de, por exemplo, 20%. Ou seja, o Sporting pode encaixar (a título de exemplo) 200m€, como adiantamento de receita, recomprar essa parcela por 240m€ e vender o atleta por 20M€, cujo resultado líquido será de 19.960.000€. Perdendo uma parcela irrisória da percentagem do atleta, o Sporting consegue ganhar alguma coisa com atletas que nada irão valer e se um dia valerem alguma coisa, tem a faculdade de fazer um encaixe quase pela totalidade, pagando uma “taxa” muito diminuta, ao mesmo tempo que garante uma valorização do atleta ao fundo que nos “adiantou” o dinheiro.

Bem, o meu comentário prendia-se com algo diferente e na altura pensava em jogadores como Carrillo, Rubio, Rinaudo e Arias. Jogadores contratados.

Mas podemos desviar-nos para os jogadores da formação, que a lógica não é muito diferente…

Como ponto de partida, esta questão das vendas parcelares não tem a ver com partilha de risco e de alavancagem para investimento futuro, mas sim de desespero pela derrapagem financeira, vendendo às peças para pagar despesas correntes, portanto considero todas estas operações inquinadas, pela lógica que lhes está subjacente. Trata-se de um adiar de um problema premente, chutando-o para o futuro, hipotecando o mesmo.

No plantel principal, são raros os jogadores que temos mais que 50% do passe, os que temos pela totalidade, são jogadores sem mercado. Os que têm mais potencial de valorização, nem aos 40% chegamos. Resta-nos RP, provavelmente o activo mais valioso e poucos mais, o que provavelmente significa que está preparada a sua saída no final do ano… e significa também que o potencial de receitas extraordinárias que tapem o buraco de exploração, é diminuto.

Estes 200 mil ( duzentos mil! Não chega para pagar 2 salários de Elias! ) que recebemos com estas pequenas vendas, são uma gota de água que não é mais que um sinal da chuva que aí vem. A potes. Agora foram 5%, depois 10, 20, 50%. Percentagem de recompra? Certo. No Cristiano Ronaldo, pelo que é público, não haveria… deixámos de ganhar 8M para a entrada nos cofres de poucas centenas de milhar. Podíamos ter vendido 20% dos passes de todos os juniores da sua geração, que somando à alienação de 50% do passe de CR, significaria sempre uma operação ruinosa para os nossos cofres. O mesmo não diferiria muito na geração de Viana e Quaresma. De Simão. De Nani. Falo de activos contabilísticos de valor zero, sem grandes custos associados e com um potencial de rendibilidade muito incerto, mas também tremendo. Os valores que o Sporting recebe por estas alienações são tão irrisórios que me custa a entende-los. A não ser na tal lógica de desespero.

É que a percentagem de jovens da formação que vinga é pequena, mas a venda dos mesmos corresponderá a … 70%, 80% do total do valor de vendas totais feita pelo clube nos últimos 15 anos?

Quando mais nada restar, será vender % de apoio dos adeptos.

Isto já nem é para pagar salários. Deve ser mesmo para pagar água, lez, gás, etc. Estamos nas lonas ou, como prometeu o empossado, estamos SEM milhões.

Espero estar errado, mas pelo valor de vendas, qual a necessidade? Será que está assim tão mal, será para pagar a conta da luz como falaram… hum…

O triste é mesmo isso…200mil euros nas contas do Sporting (tendo em conta as despesas correntes mensais) é irrisório! Não é certamente para pagar salários…

É mais ou menos uma pessoa vender o iphone por 50€ porque precisa de 1.000€ para a prestação da casa…não chega nem para pensar em pagar, quanto mais pagar…

E assim se vende um clube sem dar cavaco aos socios. Aprendam.