Sinceramente, volto a repetir algumas perguntas que passaram em claro, e que são muito mais interessantes aos Sportinguistas do que andar a divagar na maionese e com argumentos de desculpabilização da incompetência, do dolo, da má gestão e de sucessivas direcções que colocam o Sporting cada vez mais endividado, manietado e refém de outros interesses que não os seus, a todos os níveis, e que são sempre escudadas ou defendidas por sócios que se recusam, ou parecem escusar-se, a exigir os melhores procedimentos de quem dirige o Clube.
Porque disse Carlos Freitas que o passe de Rinaudo era 100% do Sporting, se na verdade parece que apenas 50% pertence ao Sporting?
Terá sido assim tão caro, Rinaudo, que obrigasse a alienar metade do passe? A fazer fé no que disseram estes membros do Fórum (confesso que acredito mais neles, mesmo sem os conhecer pessoalmente, do que em certas pessoas que dirigem o Sporting e pautam-se por tudo menos condutas dignas, honradas, honestas e na defesa dos interesses do Sporting Clube de Portugal):
Porque é que o valor de metade do passe de Elias desvalorizou de 4.425.000 € para 3.850.000 € em apenas 15 dias? Isto implica que a totalidade do passe à uns dias fosse avaliada em 8.850.000 €, e actualmente, após um jogo particular do Brasil em Inglaterra, frente a uma selecção africana, e ter 90 minutos realizados com a camisola do Sporting, em Paços de Ferreira, marcando 1 golo, seja avaliada em 7.700.000 €.
Estas sim são as perguntas que dizem respeito à gestão dos activos do Clube, e que deviam interessar aos sócios e adeptos, tudo o resto, ir buscar o enredo das últimas direcções, às quais igualmente houve quem exigisse explicação de forma transparente, clara e rigorosa, mas não foram os mesmos que se prestam a mais uma vez desculpabilizar, omitir, desviar o assunto e as atenções dos actos de gestão da direcção actual.
Depois, as generalizações, os ataques encapotados, os subterfúgios, para não desenvolver mais, só vão expondo e justificando porque é que o Sporting neste momento se encontra num estado tão incoerente e incongruente à luz daquilo que são os seus princípios estatutários e os seus pergaminhos. O Sporting actual é o retrato fiel da incoerência e incongruência na filosofia, no discurso e na acção de sucessivas direcções, apoiadas, desculpabilizadas e ainda defendidas por muitos dos que agora vêm dizer que não foi nada nem é nada com eles. Coerência precisa-se, sim senhor, tal como honestidade, verdade e rigor. Falem de dados concretos e deixem as divagações para os tópicos de devaneios e conversas de café. Fale-se do concreto, da realidade, dos números, dos factos. Ou então continue-se a arranjar manobras de distracção para desviar o foco, pela enésima vez.