Penso nao haver duvidas da existencia de sociedades secretas com elementos detentores de poderes e ligacoes capazes de ter impacto mundial.
Nem 'e preciso ir muito longe, em termos nacionais, basta conhecer alguem que pertenca ou ja tenha pertencido a uma loja maconica ou a Opus Dei.
Agora convem ter conhecimento e experiencia no tema que esta’ a ser abordado pela teoria, e nao acreditar em tudo porque vem de encontro aquilo que nos queremos ou nos convem.
Subscrevo. É fundamental termos uma abordagem inteligente, esclarecida e equilibrada deste tipo de assuntos.
Sociedades secretas houve, há e continuará a haver, tal como planos conspirativos.
Outra coisa bem diferente é adotarmos uma visão paranoica, muito cara aos negacionistas, conspiracionistas e terraplanistas, de permanente suspeição, “descobrindo” tenebrosas conspirações por detrás de qualquer acontecimento inesperado ou dramático.
E essa leitura esclarecida e informada do Mundo e da Vida também se deve aplicar à questão das coincidências: nem todas as “coincidências” devem ser desvalorizadas ingenuamente como mero produto do acaso, como também nem todas as “coincidências” devem ser paranoicamente denunciadas como elos de uma cadeia conspirativa…
Uma coisa é o anti-semitismo, que é uma burrice, mas que é a principal arma do Sionismo.
A vitimização desregrada, estruturas como a ADL, o B’Nai Brith, que se servem disso como arremesso político via smear campaigns.
Se concordas, ficas bem visto no modus operandi deles. Se discordas, és um anti-semita, mesmo que não o sejas.
Uma coisa interessante que notei nos últimos meses é o lobby maciço e incessante de Israel por causa da memória do que se passou na guerra.
Como já há muitíssimo poucos sobreviventes desse tempo, tenho observado um número cada vez maior de documentários e notícias respeitantes a esse assunto.
Porque nao deve ser esquecido, e conforme os sobreviventes vao desaparecendo, e necessario todo um esforco para que o holocausto esteja sempre bem presente na mente de todos, nao so os judeus.
Ficarias surpreso ao perceber quantas pessoas hoje em dia nao sabem o que aconteceu, nem sabem o que e …
Mas a agenda política e o aproveitamento que vem atrás é assustador.
O facto é que há uma campanha concertada por parte da máquina Sionista para empolar e exacerbar o que se passou, e para mim, não está bem contado, pois a História é escrita pelos vencedores.
Um exemplo claro disso é o número oficial de vítimas.
Após a guerra, propalaram que morreram 4M em Auschwitz.
Hoje o número nem chega a um terço, e tiveram que fazer uma placa nova.
Uma coisa é a verdade, outra é o spin.
Quando é ao contrário, quando matam Palestinianos e Árabes em massa, aí já não interessa.
É genocídio na mesma.
Nem que tivesse morrido apenas um Judeu numa camara de gas, nem que fosse so um a morrer, so pelo facto de ser Judeu, ja era condenavel, nao me venhas com a estoria do numero de vitimas e seu revisionismo, ate te fica mal…
Quanto aos palestianos e arabes, que deixem Israel em paz, ja nao morre ninguem, mas como nao deixam, levam na tromba e morrem.
Se os Judeus tivessem feito uma revolta contra o Hitler, e 3, 5 ou 6 Milhoes morressem, eram vitimas de guerra, pq se foram la meter, mas nao foi o caso, foram assassinados pq eram Judeus, so isso, nao se meteram com ninguem, nao abriram a boca, nao chatearam ninguem.
Assim sendo, e genocidio, ja os arabes que falas, andam a meter-se com os Judeus, assim sendo, sao vitimas de guerra, nao ha genocidio, sao casualidades…
Se os Judeus nao mantiverem controle nas zonas mais problematicas e que mais fraqueza trazem as suas fronteiras serao aniquilados em 2 tempos, sao 9 milhoes, contra mais de 40M (todos os paises a volta que lhes querem fazer a folha). Assim sendo vao anexando territorio.
Ainda assim, por vezes (e estupidamente em minha opiniao) devolvem parte do que ocuparam.
Para logo a seguir serem atacados outra vez.
Eu ate nem nego a tua teoria em relacao ao Zionismo, ate consigo ver onde queres chegar, mas tens que ver a situacao com menos “bias”…
Nao tenho qq duvida que ha zionistas com uma agenda, mas considerar todo o povo Judeu cumplice disso… Come on…
Há Judeus e há Sionismo.
Nem todo o Judeu é Sionista.
O busílis da coisa é mesmo a maneira como obtiveram um território sobre mandato Britânico, fruto da hipocrisia internacional, pois no pré-guerra ninguém os queria como refugiados.
Mas quando a guerra acabou, e o lobby Sionista Anglo-Saxónico começou a andar, quem se lixaram foram os Palestinianos.
Compreendo o que dizes, mas perceberas que foram os Palestinianos pq Jerusalem esta ali…
Entre outros, tambem sob apreciacao estiveram estes lugares:
Ararat city (U. S.)
British Uganda Program.
Jewish Autonomous Oblast in USSR.
Fugu plan (Japan)
Madagascar plan.
British Guiana.
Jewish self-governing territory within Italian East Africa.
Port Davey (Australia)
Alguem se ia sempre lixar, ao menos assim, ficaram na terra que ja tinha sido deles, e sim, e verdade que no pre-guerra ninguem os queria, mas depois de quase os exterminarem, o menos que podiam fazer por aquela gente, era dar-lhes o seu pais de volta…
Deram-lhes o território dada a enorme importância geo-estratégica deste, com o apoio beneplácito da ONU, dado as revoluções ocorridas nas quedas dos antigos Impérios Britânicos e Franceses, na zona envolvente à Palestina.
Um dos primeiros indícios da não-devolução dos territórios aos Árabes começou em 1917, com a Declaração Balfour.
Determinando assim um controlo mais efectivo sobre a zona do Médio Oriente, Suez e Golfo Pérsico, por parte dos US, que foram e são o maior aliado de Israel, tanto a nível de auxílio militar e económico.
Não há almoços e territórios grátis.
E, se te recordas, os primeiros actos de terrorismo concertado nem vieram dos Árabes, foi a Haganah e o Irgun, papás da Mossad, ainda durante a vigência do Mandato Britânico, onde atacaram quartéis, colocaram bombas, e criaram uma campanha de terror sobre a população.
E inegavel o que escreves, compreendo isso tudo.
Olhamos para a situacao de forma diferente.
Tu olhas como uma grande conspiracao geo politica, o que ate defendes com certa logica, e nada tenho a contrapor ao que dizes.
Eu olho apenas para o facto de o povo Judeu ter o seu pais de volta…
Aqui nao divergimos em nada…
Vamos ao problema fulcral, os Judeus, na optica dos cristaos, mataram Jesus Cristo (and they did), assim sendo, ao longo da historia, tudo isso que ai escreveste em cima aconteceu, para alem de que, nunca ninguem os foi ajudar quando Israel foi sendo invadida, ou quando o templo foi destruido.
As proprias cruzadas em si, que libertaram momentaneamente Jerusalem das maos dos arabes, nao eram no seu proposito para a devolver aos Judeus, ate pq quem seja mais versado no tema religioso, sabe que Deus os avisou muitos anos antes de Cristo que como punicao (devido a varias coisas) iriam perder a terra prometida e seriam espalhados pelos 4 cantos do Mundo (flatearthers ). Isto leva a que os cristaos tambem se baseiem nisso para nao os ajudar.
Sao um povo paria durante quase 2 mil anos, sendo mesmo a certa altura as vitimas de tudo e todos, ate que o holocausto lanca a vergonha mais uma vez, pq ninguem moveu uma palha para os ajudar.
Assim, finalmente resolvem dar-lhes a terra de volta, exactamente como escreves, porque a hipocrisia ja era demais, nao tenho qq duvida disso… Os Palestinianos (esta opiniao e debativel, eu acho que sim, ha quem tente provar que nao) que la estavam, serao os descendentes dos maiores inimigos dos Judeus, os Filistinos (em Portugues? estara correcto?), o que leva ainda a uma maior animosidade na situacao toda.
Tinham que lhes dar uma terra, na sua genese, Deus mandou-os invadir aquilo e tornar a terra deles, mais de 3 mil anos depois e lhes dada outra vez… O que esta no antigo testamento verificou-se… Mas que foi uma hipocrisia total, sem duvida…
Um dos motes do Papa Urbano para a 1ª Cruzada.
Uma peste brilhante, conseguiu arregimentar o poder secular da Igreja na Europa, recebendo donativos em massa por parte dos fiéis e da alta nobreza, mas a Cruzada foi a expensas destes, não da Igreja.
Com a agravante da mensagem que a Cruzada era uma espécie de libação ou indulgência, matavas uns quantos Sarracenos para garantires o teu lugar no Paraíso.
Não muito diferente da história das 72 virgens, no prisma Islâmico-radical.
Certíssimo. Mas com o propósito de controlar a Rota da Seda, que desembocava na Palestina, ponto de ligação marítima à Europa.
Filisteus. Os Filisteus não são os pais dos Árabes. Os Árabes gizam o seu começo em Abraão, e em Ismael, filho de Abraão com a escrava Agar, que foi corrida com o filho, para dar primazia ao filho da Sara, Isaac.
Sai uma discriminação na Bíblia para a mesa do canto, sff.
A animosidade reinante prende-se por reivindicarem Jerusalém como lar espiritual.
Não esqueçamos que o Monte do Templo é um dos locais mais cobiçados em toda a História.
Para os Judeus, lugar do Templo de Salomão, para os Muçulmanos, o lugar onde Maomé ascendeu, e, para os Cristãos, local consagrado pelo Imperador Constantino, que tornou o Cristianismo a religião oficial do Império Romano, e visitado pela mulher deste.
Quanto à tua posição religiosa sobre o assunto, respeito-a, mas não comungo dela, pois não o sou e oponho-me fortemente ao Cristianismo e Catolicismo estilizados como são.
A Igreja Católica Apostólica Romana, como o nome indica, é o perpetuar das tradições da Roma Antiga.
O título Summum Pontificem e Pontifex Maximus eram atribuídos ao Optimus Maximus, Sacerdote de Júpiter, e hoje são usados pelo Papa.
O Constantino viu uma grande abertura de marketing religioso, num Império em cacos, dividido religiosamente, tanto mais que a Igreja, após a sua criação, só considerou Cristo divino no Séc. IV, precisamente no Concílio de Niceia.
O que fez a Igreja?
Assimilou muitos rituais vulgo pagãos e mesclou-os com o de outros credos Cristãos, promoveu a iconoclastia, atenta que a divindade Mariana, via Assunção, só é dada muito tempo depois da incepção do Cristianismo.
E como é representada? Manto azul-celeste, roupa branca, exactamente como Ísis.
Uma prova clara da assimilação efectuada nos primórdios da Igreja.