Tu começaste com essas insinuações sem sentido, de chacha, depois conversámos sobre isso, agora voltas a pegar nisso.
Amigo, as lições de física A e matemática A do secundário são bastante abrangentes e estudam vários campos da Física clássica e não só.
Aprendemos a desprezar valores como resistência do ar, em alguns casos o atrito, noutros referenciais, portanto, toda a gente tem a compreensão daquilo que tu dizes que não tem: que há outras forças que não entram na equação, porque são desprezadas nos exercícios. Essas forças são acrescentas consoante a complexidade do exercício teórico, para calcular a aplicabilidade dos princípios da física no mundo concreto.
Os princípios da física devem derivar sempre do método científico, que qualquer aluno de 5.º ou 6.º ano aprende.
Vejamos: existem questões, problemas, situações, fenómenos, ocorrências, disparidades, e a ciência surge da consciência deles. A ciência começa por formular hipóteses para explicar os fenómenos, a partir de observações e da percepção dos mesmos procura compreendê-los e decifrá-los.
Portanto, para serem formuladas essas hipóteses (teoremas, conjecturas, suposições teóricas, etc), começa a recolha de dados sobre o problema, dados materiais que são convertidos em dados matemáticos mais mensuráveis e teoria. A partir daí são realizados experimentos e experiências para tirar ilações a partir das mesmas, ou testar uma teoria. Nem sempre o que se procura numa experiência é o que se encontra após realizar a mesma, por vezes há descobertas científicas que surgem inesperadamente a partir de experiências com outros propósitos, porque é sempre a experiência a partir do método científico que vai ditar o que é a realidade, mais que o formulário todo matemático. Por isso é que Nicolas Tesla dizia que cada vez mais a ciência caminhava para ser uma construção mais metafísica do que física, com os seus modelos matemáticos super abstractos.
Após as experiências, verificados os seus resultados em repetições dessa experiência nas mesmas condições, as teorias são comprovadas ou desaprovadas. Com aquelas histórias todas do mundo científico, das publicações, peer reviews, etc…
Resumidamente, até um miúdo de 11 anos que se interesse muito por ciência ou física quântica ou astrofísica, sabe pegar num livro e sabe ler e interpretar o que lê. Se não queres conversa de chacha, não comeces por aí.