Não vejo mal nenhum em evitar a medicação quando a mesma não é necessária. Como no caso das constipações em que a generalidade das pessoas se empanturra em Ben-U-Rons, antibióticos, Brufens, gotas para o nariz, etc etc etc. Mas é completamente diferente generalizar para essas situações de auto-medicação para condições como artrite reumatóide, doenças oncológicas, hipertensão crónica, etc. Aí não se trata de não querer poluir o corpo com medicamentos, é mesmo uma questão de ou se medicar, ou fica extremamente debilitado ou em risco de morrer.
Quanto à 2ª parte, é muito raro morrerem pessoas nos ensaios clínicos por participarem no ensaio clínico. E quando morrem, há sempre grandes alterações regulamentares. Os últimos casos “graves” fora o da Bial em 2015 e o da TeGenero 10 anos antes. Há efetivamente pessoas que são pagas para participar em ensaios, eu trabalhei numa dessas unidades em portugal (para o desenvolvimento de genéricos) e havia sempre muitas pessoas dispostas a participar. Quem participa é devidamente avisado de todos os riscos que pode correr, não é como se o fizesse às cegas. Em 99% dos casos, o risco é mesmo muito baixo. As pessoas são informadas, a decisão de participar é delas, podem abandonar a qualquer altura, portanto não vejo mal nenhum nisto. E nem estamos a falar de pessoas com dificuldades financeiras. Grande parte dos participantes até eram pessoas informadas, com formação superior ou estudantes universitários, que participavam não só pelo dinheiro mas também pela curiosidade.
É muito dificil nos tempos que correm de fazer investigação sem ética nos países do 3º mundo, porque estão sujeitos a ser inspecionados e nenhuma farmacêutica nos dias de hoje se arrisca a matar um produto ou poluir a sua reputação pois meia dúzia de milhões de euros. O mundo hoje em dia, é mesmo muito diferente do que era nos anos 90, daí que muita gente, como tu, ainda tenha estas ideias pré-concebidas da investigação.
E em relação aos animais, não tenho grande opinião. A mim não me aquece nem me arrefece. Eles são tratados com as melhores condições possíveis em centros especificos para o efeito. O resto é questões metafisicas, se a morte de 1000 ratos ou 10 macacos vale mais que a vida humana que vão salvar. A ética atual diz-nos que sim.
Foi a Bial, é isso mesmo. Confundi com a Bayer. Sabia que tinha sido na Alemanha, porque isso foi falado na altura e teve algum eco (opinadores, debates, etc). Não deixa de ser um caso, mesmo que raro, de mortes devido à experimentação de medicamentos em pessoas. E logo onde foi.
Eu percebo que se tente sempre ver os avanços e melhorias na produção de medicamentos, e que há mais respeito por normas, certificações de qualidade, etc… mas há-de sempre haver quem não as cumpra, comprimidos falsificados, ou desviados, ou adulterados…
…eu prefiro não tomar nada disso se puder evitar. :great:
Exatamente, o caso foi em França e fruto de um desenho de estudo inadequado com um escalonamento demasiado abrupto e que obteve o parecer positivo das autoridades e commissão de ética. Um erro em milhares de ensaios conduzidos todos os anos. Se bem que no final das contas, acabou por não ter repercussões tão graves como o da TeGenero. ninguem morreu.
No momento do ciclo de precessão planetária actual quando é Inverno no hemisfério Norte e Verão no hemisfério Sul, estamos ligeiramente mais próximos do Sol (Periélio).
Isso faz com que no hemisfério Norte as estações sejam mais moderadas, estás mais longe do Sol no Verão (152 milhões de km - afélio a 3 de Julho) e mais próximo no Inverno (147 milhões - periélio a 4 de Janeiro).
Em princípio os golpes de Sol também se tornam mais perigosos no nosso Inverno aqui no Norte, estás mais próximo do Sol.
Mas estes ciclos mudam, daqui a 12700 anos estás na situação oposta. É porque a Terra roda como um pião. E ainda tens mais, o ângulo de inclinação actualmente nos 23° também varia. E a própria órbita elíptica também anda às voltas como um “hula hoop”, mudando a ápside de sítio.
Tudo isto combinado resulta nos Ciclos de Milankovitch, responsáveis pela oscilação climática, é por isso que tiveste extremos como as Idades do Gelo ou períodos de grande Aquecimento Global.
Tens um movimento actual (patrocinado pela China) que diz que o planeta está a aquecer mas omite que há 1000 anos o Sul da Gronelândia era mesmo, como o nome Green diz, verde. Verde, relativamente temperada e fértil no Sudoeste, onde tiveste colonização e agricultura relativamente bem sucedidas durante 400 anos.
Ganhaste… fica lá com a bicicleta! :victory: :mrgreen:
Agora mais a sério, não foi na Alemanha, foi na França. E, para além de mudar o país (dizem que a França é um apêndice da Alemanha, espero que não haja aqui muitos franceses :mrgreen:), muda mais o quê? O continente é o mesmo, as normas europeias são as mesmas… ou a França é mesmo de 2.º ou 3.º mundo, ao contrário da Alemanha que são os donos disto tudo?
A questão não é tanto se foi na Alemanha e na Bayer, ou na França e na Bial, a questão é só referir que houve um caso “à meses” (2015) aqui na Europa de mortes por testes de medicamentos em fase de pré-aprovação e comercialização. Esse é que é o ponto, e isso não se relativiza com as mortes serem em França ou na Alemanha. Peço desculpa se me falhou a memória nesse pormenor tão importante, se era do lado de cá ou do lado de lá da fronteira da Alemanha… mais coisa menos coisa, já é tudo Alemanha… :mrgreen:
Mais a mais, vê lá como sou paranóico com isso, que nem me lembrava qual era a Farmacêutica nem o País…
Apenas me recordava de… mortes de seres humanos. Nada do outro mundo, não é?
Depois de ler um pouco sobre a questão da terra plana e da sua “fronteira” (Antártica) fiquei com uma dúvida. Caso exista um voo devidamente comprovado (até podemos lá meter uns quantos defensores da teoria da terra plana) que sobrevoe completamente a antártica e vá ter ao “outro lado”, isto reduziria essa teoria a cinzas?
Se sobrevoar a Terra sobrevoando-a de pólo a pólo e voltando à origem, sempre na mesma longitude e na oposta no regresso (assim como o ponteiro de um relógio arranca à meia noite e chega ao meio dia), fazendo os 360º de ida e volta (90ºN - 0º equador - 90ºS - 0º equador - 90ºN), sim, comprova que podes “voar de cabeça para baixo”, digamos assim… :mrgreen:
Agora não venha um esperto dizer que já é possível voar de cabeça para baixo, sim? É pedir muito? Tenho de ir completar o tópico da maior teoria da conspiração de todas, a arbitragem portuguesa e os seus mistérios…
Basicamente sim…
Por isso é que usam o tratado da antartica, de ninguem poder lá ir por sua conta, e dos voos nao poderem sobrevoar a antartica, como parte da conspiração.
Foda-se essa da fronteira ser a antartica ainda não tinha percebido. Torna tudo mais divertido. Nem é preciso ser em voo. Que se metam os malucos num barco e dêem a volta à “fronteira”