SI VERA EST FAMA
PSYCHE & MANIAE : PSICOPATOGRAFIA DE UM MONSTRO – XVIII
Em 2004, o psicólogo social Gerhard Vinnai, na sua obra Hitler: Fracasso e Raiva Destrutiva, desenvolveu uma abordagem psicanalítica, submetendo o livro de Hitler A Minha Luta a uma interpretação psicológica profunda e tentando reconstruir o modo como ele processou a sua experiência na Primeira Guerra Mundial no contexto da sua infância e juventude.
Gerhard Vinnai.
Vinnai explicou o potencial destrutivo da psique de Hitler não tanto como resultado das experiências da primeira infância, mas sobretudo como reflexo do trauma vivido durante a Primeira Guerra Mundial.
Isto Não É Uma Escultura de Hitler, de Cecilie Lind, 2017.
ANNO CXXXV
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PSYCHE & MANIAE : PSICOPATOGRAFIA DE UM MONSTRO – XIX
Em 2015, o jornalista alemão Norman Ohler publicou o livro Delírio Total: Hitler e as Drogas no Terceiro Reich, no qual refere que Hitler consumia regularmente metanfetaminas, barbitúricos, anfetaminas, opiáceos e cocaína.
Norman Ohler.
Segundo este autor, todo o comportamento irracional de Hitler podia ser atribuído ao uso excessivo de drogas, que lhe eram prescritas pelo seu médico pessoal, o Dr. Theodor Morell, de duvidosa idoneidade profissional.
Hitler no Inferno, de Karl Schrag, 1942.
ANNO CXXXV
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PSYCHE & MANIAE : PSICOPATOGRAFIA DE UM MONSTRO – XX
Num artigo académico, publicado em 1976, uma equipa de psiquiatras norte-americanos – Colin Martindale, Nancy Hasenfus e Dwight Hines – declarou que Hitler sofreria de uma disfunção no hemisfério esquerdo do cérebro.
Colin Martindale, Nancy Hasenfus e Dwight Hines.
Analisaram também outros problemas físicos, como o tremor nas mãos, a tendência para movimentos oculares involuntários e a alegada falta do testículo esquerdo. Acreditavam que o comportamento de Hitler era dominado pelo hemisfério cerebral direito, situação que resultava em sintomas como tendência para a irracionalidade, alucinações auditivas e explosões emocionais descontroladas.
Os Ditadores, de David Ellis, 2019.
ANNO CXXXV
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