Teorias da Conspiração... Ou não!

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PSYCHE & MANIAE : PSICOPATOGRAFIA DE UM MONSTRO – XII

O psicólogo social e psicanalista alemão Erich Fromm publicou, em 1973, a obra Anatomia da Destrutividade Humana, com o objetivo de determinar as causas da violência humana, tendo para a análise de Hitler recorrido a várias fontes, como as memórias do amigo de infância de Hitler, August Kubizek (1953), a biografia escrita por Werner Maser (1971) e um artigo de Bradley F. Smith sobre a infância de Hitler e a sua juventude (1967).

Erich-Fromm
Erich Fromm.

A patografia elaborada por Fromm baseou-se, em larga medida, na abordagem psicanalítica de Sigmund Freud. Segundo este estudo, Hitler era um sonhador imaturo e egocêntrico que não superou o seu narcisismo infantil; em resultado da sua falta de adaptação à realidade, foi exposto a humilhações que tentou ultrapassar através de uma destrutividade dominada pela luxúria (“necrofilia”). Foi exemplo dessa destrutividade, o infame “Decreto Nero” promulgado por Hitler em Março de 1945, que preconizava a autodestruição da Alemanha.

Adolf-Torta, de Ying Huang, 2021
Adolf-Pie, de Ying Huang, 2021.

ANNO CXXXV

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Como isto anda parco em conspirações, aqui vai um take já antigo de um dos mestres. O brioso Anthony Hilder.

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PSYCHE & MANIAE : PSICOPATOGRAFIA DE UM MONSTRO – XIII

Em 1975, o psicanalista alemão Helm Stierlin publicou o seu livro Adolf Hitler: Perspetiva Familiar, no qual levantou a questão das bases psicológicas e motivacionais para a agressividade e a paixão pela destruição manifestadas por Hitler.


Helm Stierlin.

O seu estudo centrou-se essencialmente na relação de Hitler com a mãe. Stierlin concluiu que a mãe de Hitler ao ver frustradas as expectativas que depositava em relação a si própria projetou-as no filho, tendo este sido igualmente incapaz de as satisfazer.


Hitler: Um Extraterrestre!, de Bostjan Jurecic Alluvio, 2017.

ANNO CXXXV

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Não sabia que o Hilder tinha falecido. Cabecinha pensadora e dos primeiros a cair em cima da família do Escudo Verm…, nunca esquecendo Myron Fagan, o whisteblower dos anos 50/60.

O trabalho mais publicitado e abafado dele é este tratado sobre o Bohemian Grove.

Hail Moloch!

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Faleceu há uma meia-dúzia de anos. Não era mesmo nada fã dos líderes do culto…

Era curtido. Distinto dos actuais paid placements que andam por aí a dar música.

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Sem dúvida, menos brash and brazen e mais incisivo que um Alex Jones, esse já se sabe o que é.

Ou um David Icke, outra criatura estranha que diz umas coisas engraçadas mas não tudo, só que quis dançar muito no showbiz.

Fui vê-lo há uns bons anos no Altis, o supra-sumo teórico dos reptilianos. Esclarecedor, apesar de achar que foi buscar muita coisa ao Hall, o que é natural.

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O jones, o tete e o carlson são filhos da agência.

O Icke é cómico. E marado… mas não conheço muito do que ele diz.

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PSYCHE & MANIAE : PSICOPATOGRAFIA DE UM MONSTRO – XIV

A psicóloga suíça Alice Miller, no seu livro Para o Seu Próprio Bem: A Crueldade Oculta na Educação dos Filhos e as Raízes da Violência (1983), analisou o caso de Hitler, recorrendo à informação disponível em obras biográficas e patográficas de vários estudiosos, como Rudolf Olden, Konrad Heiden, Franz Jetzinger, Joachim Fest, Helm Stierlin e John Toland.

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Alice Miller.

Considerou que o ambiente familiar em que Hitler cresceu foi dominado por um pai autoritário e muitas vezes brutal (Alois Hitler), podendo esse ambiente ser caracterizado como “protótipo de um regime totalitário”.

Afirmou também que a personalidade destrutiva e odienta de Hitler, que mais tarde fez sofrer milhões de pessoas, emergiu devido ao tratamento humilhante e degradante a que foi sujeito na infância e aos maus tratos físicos infligidos pelo pai. Segundo Miller, a mãe de Hitler, cujos três primeiros filhos morreram muito novos, teve grandes dificuldades em manter uma relação afetuosa com o filho. A autora considera que Hitler, desde cedo, se identificou com o pai tirânico e mais tarde transferiu o trauma familiar para a Alemanha.

Miller salientou ainda que Johanna Pölzl, uma irmã da mãe de Hitler, que viveu com a família durante toda a infância do sobrinho, sofria possivelmente de uma perturbação mental (esquizofrenia).

Nazi, de Prabhakara Koteshwara, 2017
Nazi, de Prabhakara Koteshwara, 2017.

ANNO CXXXV

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O Hitler quantas doenças traumas e taras e manias tem… Uma por tópico…fds.

Ao lado da ex-mulher do actor americano…julgada em tribunal que fez troncos de natal na almofada do ex não sofre de nada!

Contudo caso de algumas doenças serem verídicas os efeitos secundários são extensos…

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PSYCHE & MANIAE : PSICOPATOGRAFIA DE UM MONSTRO – XV

Nos EUA, uma equipa constituída pelo psicanalista Norbert Bromberg e a escritora Verna Volz Small publicou, em 1983, o livro Psicopatologia de Hitler, em que consideram que muitas das atitudes e ações pessoais de Hitler deveriam ser consideradas a expressão de uma grave perturbação de personalidade.


Norbert Bromberg e Verna Volz Small.

Ao examinarem os antecedentes familiares de Hitler, a sua infância e juventude e o seu comportamento como adulto, político e governante, encontraram muitas pistas de que ele estaria em sintonia tanto com os sintomas de um transtorno de personalidade narcisista como de um transtorno de personalidade borderline.


Hitler Sobre o Cadáver da Polónia, de Harry Pritchett, 1943.

ANNO CXXXV

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PSYCHE & MANIAE : PSICOPATOGRAFIA DE UM MONSTRO – XV

Os psicanalistas franceses Béla Grunberger e Pierre Dessuant dedicaram um capítulo à personalidade de Hitler no seu livro Narcisismo, Cristianismo, Antisemitismo: Estudo Psicanalítico, editado em 1997.


Béla Grunberger e Pierre Dessuant.

Nessa obra, analisaram em profundidade o que consideram o hipernarcisismo de Hitler, que tentaram rastrear através de uma interpretação detalhada das suas práticas sexuais e dos problemas intestinais (obstipação) que o atormentariam.

Ficámos Juntos, de Sir Vicenzo Cangaliosi, 2020
Ficámos Juntos, de Sir Vicenzo Cangaliosi, 2020.

ANNO CXXXV

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PSYCHE & MANIAE : PSICOPATOGRAFIA DE UM MONSTRO – XVI

O psicoterapeuta norte-americano George Victor acreditou ter encontrado as raízes profundas do anti-semitismo de Hitler. No seu livro de 1999, Hitler: A Patologia do Mal, afirmou que Hitler não estaria apenas obcecado pelo ódio aos judeus, mas também pelo ódio a si mesmo e que sofria um grave transtorno de personalidade (borderline).

George Victor
George Victor.

De acordo com a sua análise, todos esses problemas se deviam aos abusos que Hitler sofrera em criança por parte do pai, o qual supostamente seria descendente de judeus.

Ioiô Hiler (No Daily Telegraph), de Juan Sly, 2023
Ioiô Hiler (No Daily Telegraph), de Juan Sly, 2023.

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Filmaço!

Um dos grandes filmes de scy-fi de todos os tempos, imo.

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PSYCHE & MANIAE : PSICOPATOGRAFIA DE UM MONSTRO – XVII

Em 2003, o psiquiatra norte-americano Theodore Dorpat, no seu livro Monstro Ferido: O Percurso de Hitler do Trauma à Maldade, atribuiu ao dirigente nazi um transtorno de stress pós-traumático.

Theodore Dorpat
Theodore Dorpat.

Afirmou que Hitler sofreu traumas de guerra e também traumas de infância, devido ao abuso físico e mental que lhe infligiu o pai e ao fracasso parental da sua mãe deprimida.

Crucificação de Hitler, de Rafaelle Ciotola, 2019
Crucificação de Hitler, de Rafaelle Ciotola, 2019.

ANNO CXXXV

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Este abuso físico constava de sevícias sexuais?

De acordo com essa teoria, os maus tratos físicos alegadamente infligidos pelo pai (Alois Hitler) não incluíam abusos sexuais.

No entanto, com base em algumas teses, o pequeno Adolf teria ficado psicologicamente marcado por um episódio que estaria na origem da sua relação edipiana com o pai. Supostamente, viu os pais a praticar sexo, e devido à sua tenra idade, interpretou essa situação como um ato de violência do pai contra a mãe… :roll_eyes:

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Porrada nas ventas, um pai muito estrito e que acreditava no castigo corporal, como era a disciplina inerente à época.

E as saias da Klara eram o refúgio do petiz quando apanhava.

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