Teorias da Conspiração... Ou não!

Este tópico cada vez é mais alucinado.

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https://x.com/realDonaldTrump/status/1832988358932348976

O simbolismo sexual está à vista na aura e na cabeça da Ísis, ou da VM.

O que é que faz lembrar? Pois.

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E, no entanto… SI VERA EST FAMA

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Realmente… quem vê, vê. E o resto é conversa…

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PSYCHE & MANIAE: PSICOPATOGRAFIA DE UM MONSTRO - III

A tese de que Hitler apresentava sintomas de psicose foi desenvolvida no livro Hitler, Steiner, Schreber: Hóspedes do Outro Mundo. As Estruturas Mentais da Loucura do Profeta Esquizofrénico (1966), da autoria do psiquiatra alemão Wolfgang Treher.

Segundo este investigador, tanto o ocultista Rudolf Steiner (cuja crença na Antroposofia atribuía a doença mental) como Hitler sofreram de esquizofrenia.

Wolfgang Treher
Wolfgang Treher.

No entanto, de acordo com Wolfgang Treher, Steiner e Hitler conseguiram manter o contacto com a realidade porque tiveram a oportunidade de criar as suas próprias organizações (respetivamente a Sociedade Antroposófica Universal e o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães), através das quais conseguiram “projetar os seus delírios a um público recetivo”.

O Homem do Mundo Novo, de Marc Carniel, 2007

O Homem do Mundo Novo, de Marc Carniel, 2007.

ANNO CXXXV

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PSYCHE & MANIAE: PSICOPATOGRAFIA DE UM MONSTRO - IV

Em 1992, o psicólogo germano-americano Edleff H. Schwaab publicou a psicobiografia A Mente de Hitler, afirmando que o imaginário do ditador alemão – particularmente a sua obsessão pela suposta ameaça representada pelos judeus – devia ser descrito como resultado de uma paranoia.

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Edleff H. Schwaab.

De acordo com este especialista clínico, a causa do distúrbio estava enraizada numa infância traumática, marcada pela relação de Hitler com uma mãe depressiva e submissa e um pai distante e autoritário.

Servindo Adolf, de Toni Silber-Delerive, 2010
Servindo Adolf, de Toni Silber-Delerive, 2010.

ANNO CXXXV

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PSYCHE & MANIAE: PSICOPATOGRAFIA DE UM MONSTRO - V

No livro Hitler: Carreira de Um Louco (2000), uma equipa multidisciplinar germano-checa composta pelo psiquiatra Paul Matussek, o teórico da comunicação Peter Matussek e o sociólogo Jan Marbach, rejeitaram a tradição da abordagem do psiquismo de Hitler com base na patografia psiquiátrica unidimensional e procuraram desenvolver uma nova perspetiva, tendo em conta as dimensões sócio-históricas.


Paul Matussek, Peter Matussek e Jan Marbach.

A sua investigação académica incidiu não tanto na psicopatologia pessoal de Hitler, mas na descrição da “interação” entre os fatores individuais e coletivos que contribuíram para a dinâmica global da loucura de Hitler. Nesse sentido, estudaram a interação entre a liderança de Hitler (incluindo os sintomas psicóticos) e o fascínio que essa liderança despertava nos seus seguidores.

Os autores concluíram que os crimes do nazismo foram, de facto, uma expressão de loucura, mas de uma loucura amplamente aceite pelo povo alemão, que validou a mundividência psicótica do ditador nazi e dos seus apoiantes.

Arrependimento de Hitler, de Daniele Abate, 2024
Arrependimento, de Daniele Abate, 2024.

ANNO CXXXV

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Nunca tive dúvidas. Hitler é um produto do sentimento de superioridade racial da Alemanha , não o contrário.

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PSYCHE & MANIAE: PSICOPATOGRAFIA DE UM MONSTRO - VI

Em 2007, uma outra equipa multidisciplinar, constituída por investigadores norte-americanos da Universidade de Colorado Springs (o psicólogo Frederic L. Coolidge, a psiquiatra Felicia L. Davies e o psicólogo Daniel L. Segal) realizou uma exaustiva avaliação psicológica de Hitler (Understanding Madmen: A DSM-IV Assessment of Adolf Hitler), analisando sistematicamente as perturbações mentais que o seu comportamento podia ou não indicar.


Frederic L. Coolidge, Felicia L. Davies e Daniel L. Segal.

Foi a primeira patografia de Hitler consistentemente empírica, em que foram revistos um conjunto de relatos transmitidos por pessoas que o conheciam, avaliando-se esses relatos de acordo com uma ferramenta de diagnóstico desenvolvida pela equipa que permitiu avaliar uma ampla gama de distúrbios neuropsicológicos e de personalidade.

De acordo com esse estudo académico, concluiu-se que Hitler mostrou características óbvias de paranoia, mas também de transtorno de personalidade antissocial, de sadismo e narcisismo, bem como sintomas de transtorno de stress pós-traumático.


A Cinza. Hitler Pedindo Perdão ao Povo Judeu, de Elisheva Nesis, 2016.

ANNO CXXXV

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PSYCHE & MANIAE: PSICOPATOGRAFIA DE UM MONSTRO - VII

De acordo com alguns investigadores, os sintomas psicóticos de Hitler dever-se-iam a causas orgânicas. Por exemplo, o psiquiatra alemão Günter Hesse publicou, em 2001, um artigo intitulado “Os Distúrbios Neuropsiquiátricos de Hitler. Consequências de um Envenenamento por Gás Mostarda?", relacionando o seu comportamento psicótico com os efeitos de agentes químicos.

Hesse
Günter Hesse.

Segundo este estudo, Hitler sofreu consequências gravosas para a sua saúde mental, a longo prazo, devido ao envenenamento por gás mostarda durante a Primeira Guerra Mundial, quando combateu ao serviço do exército alemão na Frente Ocidental.

O Sorriso da Morte, de Thomas Dellert-Dellacroix, 2020
O Sorriso da Morte, de Thomas Dellert-Dellacroix, 2020.

ANNO CXXXV

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Não me parece…

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PSYCHE & MANIAE: PSICOPATOGRAFIA DE UM MONSTRO - VIII

Segundo a historiadora norte-americana Deborah Hayden, os tremores nas mãos de Hitler, evidenciados nos últimos anos da sua vida, seriam um sintoma de uma sífilis em estado avançado.

Deborah Hayden
Deborah Hayden.

No seu livro Pox. Genius, Madness, and the Mysteries of Syphilis, publicado em 2003, a investigadora considerou que a infeção do sistema nervoso central (neurossífilis) explicava o declínio mental de Hitler e, sobretudo, as “explosões de raiva paranóica, a radicalização das manifestações de ódio assassino e o agravamento dos seus impulsos destrutivos e autodestrutivos”.

Em apoio dessa tese, existem informações de que Felix Kersten – o fisioterapeuta do chefe das SS Heinrich Himmler – terá tido acesso a um relatório médico confidencial que, alegadamente, provava que Hitler sofria de sífilis.


Os Tolos do Mundo, de Dieter Gross, 2018. Igreja de São Pedro e de São Paulo, em Weil der Stadt, na Alemanha.

ANNO CXXXV

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PSYCHE & MANIAE: PSICOPATOGRAFIA DE UM MONSTRO - IX

A neurologista e psiquiatra alemã, Ellen Gibbels atribuiu as crescentes dificuldades de coordenação motora de Hitler à doença de Parkinson.

Ellen Gibbels
Ellen Gibbels.

No seu artigo pioneiro “A Doença Nervosa de Hitler. Um Estudo Neurológico e Psiquiátrico”, publicado em 1994, a professora da Universidade de Colónia analisou exaustivamente as fontes documentais da época, concluindo que Hitler mostrou, pela primeira vez, hipomotilidade no braço esquerdo, em 1941, progredindo mais tarde para a perna esquerda e o braço direito.

O Corredor dos Malditos, de Sonia Denis Valverane, 2014
O Corredor dos Malditos, de Sonia Denis Valverane, 2014.

ANNO CXXXV

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A viagem do Ever Given – :smiley:

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PSYCHE & MANIAE: PSICOPATOGRAFIA DE UM MONSTRO - X

A primeira patografia sócio-psicológica de Hitler surgiu em 1948 numa antologia escrita por Gustav Bychowski, intitulada Ditadores e Discípulos. Nessa obra, o psiquiatra norte-americano de origem judaico-polaca comparou várias figuras históricas que, através da violência, tomaram ou reforçaram o seu poder: Júlio César, Oliver Cromwell, Maximilien Robespierre, Adolf Hitler e Josef Estaline.

Gustaw_Bychowski
Gustav Bychowski.

Chegou à conclusão de que todos estes homens possuíam características que deviam ser classificadas como “psicopatas”, nomeadamente a tendência para agirem de acordo com os seus impulsos ou para projetarem esses impulsos, de forma hostil, contra outras pessoas ou grupos.

Ainda Não Parámos de Dançar, de Alla Tkachuk, 2006
Ainda Não Parámos de Dançar, de Alla Tkachuk, 2006.

ANNO CXXXV

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PSYCHE & MANIAE: PSICOPATOGRAFIA DE UM MONSTRO - XI

Em 1993, uma equipa interdisciplinar britânica, constituída pelo filósofo Desmond Henry, o historiador Richard Geary e o psiquiatra Peter Tyrer, publicou um ensaio (“Adolf Hitler. Uma Reavaliação da sua Personalidade”), concluindo que Hitler padecia de uma perturbação de personalidade anti-social.

Desmond Henry, Dick Geary e Peter Tyrer.
Desmond Henry, Richard Geary e Peter Tyrer.

Ainda de acordo com esse estudo, Hitler apresentava sinais de paranoia e de transtorno de personalidade histriónica.

666-Resumo Bávaro, de Adolf Seeburger, 1995
666: Resumo Bávaro, de Adolf Seeburger, 1995.

ANNO CXXXV

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Qual será a conspiração? Illuminati?

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Este, há uns meses, abriu-se um bocadino… safar-se-à?

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Quem anda à chuva molha-se… :closed_umbrella: