Fumos nocivos, sem dúvida. O médico bem diz que as verduras é que fazem bem à saúde.
É… apesar da importância que o tema tem na definição da agenda geopolítica, somos “empurrados” para aqui, porque somos brutos e incultos :))
Tal como eu, o que me prende por aqui é a família e alguns bons amigos que tenho desde criança. E sinto a obrigação, que não deixa de ser prazerosa, de transmitir ao fruto a forma como deverá serpentear pelo sistema, de modo a se tornar o mais autónomo possível e, assim, ter a liberdade necessária para ocupar a cabeça convenientemente.
Quando e o que tiver de ser, será.
(só respondo agora porque a página deu-me para aqui um erro marado…)
SI VERA EST FAMA
EROS & KAKIA: PARAFILIAS EM FAMÍLIA? - II
Otto Strasser, o antigo líder da facção esquerdista do Partido Nacional-Socialista, afirmou que “depois de uma acesa discussão com Hitler, “Geli” lhe tinha confidenciado que, apesar de amar Hitler, não aguentava mais. O seu ciúme não era o pior. Ele exigia-lhe coisas que eram simplesmente nojentas. Ela nunca sonhou que tais coisas pudessem acontecer. Quando lhe pedi que me contasse, descreveu factos que eu já conhecia ao ter lido Psychopathia Sexualis, de Krafft-Ebing, quando era estudante”.
Otto Strasser: informador privilegiado ou acusador calunioso?
Depois de se ter exilado nos EUA, Strasser apresentou mais detalhes sobre a relação íntima entre “Geli” e o tio, retratando Hitler como um urófilo e coprófilo compulsivo.
Interrogado, em 1943, por agentes do OSS (Gabinete de Serviços Estratégicos) declarou o seguinte: “Hitler deitava-se no chão e mandava-a despir-se. Depois, ela agachava-se sobre o rosto dele, para que o tio pudesse examinar de perto os seus orifícios naturais até ficar muito excitado. Quando a excitação atingia o auge, Hitler exigia que ela urinasse ou defecasse nele, proporcionando-lhe prazer sexual. Geli disse-me que toda essa situação era extremamente nojenta e… que não lhe dava nenhuma satisfação”.
Tio Lobo Faz Magia, de Blalla Hallmann, 1991.
ANNO CXXXV
Há um filme com essa temática.
Depois as tipas suicidavam-se. Pudera.
fdx… atão foi o Tio Adolfo que começou a trend #2girlsandacup
Eu já tinha lido qualquer coisa sobre essa tara do Adolfo, mas era com a Eva Braun…
Desconheço quaisquer rumores com a Eva Braun. Aliás, ela terá pedido ajuda ao Dr. Morell por causa da falta de apetite sexual do companheiro.
O famoso relatório do OSS está cheio de polémica por plágios a outros estudos anteriores e entrevistas a opositores que foram para a América ou Inglaterra ou quem o conheceu e migrou, como Otto Strasser e a sua Frente Negra, célula de propaganda anti-Nazi e o Putzi Henfstaengl que tinha dupla nacionalidade Germano-Americana, onde o que diriam nunca seria propriamente verdadeiro e empolado e extremado.
De notar que na suposta exactidão, nunca referem o consumo de estupefacientes que já datava antes da tomada do poder e na guerra.
Tem muito bias e ainda hoje a sua veracidade é criticada, outra arma de propaganda do OSS.
SI VERA EST FAMA
EROS & KAKIA: PARAFILIAS EM FAMÍLIA? - III
Carl Anton Reichel , um artista plástico e coleccionador de arte austríaco que conheceu Hitler nos anos 20, afirmou que Hitler lhe mostrara uma estranha carta que escrevera a “Geli”.
Carl Anton Reichel
"Foi redigida em termos românticos e até mesmo anatómicos, e só poderia ser lida no contexto de uma espécie de carta de despedida. O seu aspeto mais extraordinário era um desenho pornográfico que interpretei como um símbolo de impotência”.
Martírio de São Tiago, de Charles Mauméjean, 1941. Vitral da Igreja de São Tiago, em Montgeron (França).
ANNO CXXXV
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EROS & KAKIA: PARAFILIAS EM FAMÍLIA? - IV
De acordo com John Graven Hughes – autor do livro Getting Hitler Into Heaven, baseado nas memórias de Heinz Linge - Ernst Röhm, o carismático chefe das poderosas SA, terá feito, de modo trocista, referência às pulsões coprófilas de Hitler, durante uma reunião.
Assumidamente homossexual, Ernst Röhm foi assassinado durante a sangrenta purga da “Noite das Facas Longas”, em 1934. Nessa ocasião, foram também eliminados dois dos seus amantes e dirigentes destacados das SA: Edmund Heines e Karl Ernst.
“Ele [Hitler} anda a pensar nas jovens camponesas. Quando elas estão no campo e se baixam, enquanto trabalham, para que os seus traseiros possam ser vistos; é disso que ele gosta, especialmente quando são grandes e redondos. É esta a vida sexual de Hitler. Que homem… Entretanto, Hitler, que estava presente, olhou para ele apertando os lábios.”
Fresco de August Braun, Igreja de São Tiago Maior, em Rötenbach (Alemanha), 1944.
ANNO CXXXV
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EROS & KAKIA: PARAFILIAS EM FAMÍLIA? - V
Ernst Hanfstaengl, Hitler e Hermann Göring.
A propósito da relação entre “Geli” e Hitler, Ernst Hanfstaengl escreveu na sua obra Hitler: Os Anos Perdidos:
“Tenho certeza de que a morte de “Geli” Raubal marcou um ponto de viragem no desenvolvimento da personalidade de Hitler. Esse relacionamento, qualquer que fosse a forma que assumisse na intimidade, proporcionara-lhe, pela primeira vez na sua vida, uma libertação para a energia nervosa, que acabaria por encontrar a sua expressão final na crueldade e na selvajaria. A sua longa relação com Eva Braun nunca proporcionou os interlúdios de bezerro lunar que ele havia desfrutado com “Geli” e que poderiam, talvez, no seu devido tempo, ter feito dele um homem normal. Com a morte dela, estava aberto o caminho para a sua transformação final num demónio, com a sua vida sexual a degradar-se novamente numa espécie de bissexualidade narcisista, em que Eva Braun era pouco mais do que um mero complemento doméstico”.
O Segredo de Hitler, de Giuseppe Veneziano, 2008.
ANNO CXXXV
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EROS & KAKIA: A NOITE EM QUE SACHER-MASOCH E SADE SE ENCONTRARAM NA CHANCELARIA.
Renate Müller.
Na sua obra Hitler e Geli (1998), o biógrafo Ronald Hayman apresenta, com pormenores escabrosos, a relação entre o Führer e a famosa atriz Renate Müller.
Segundo este autor: “[…] Hitler teve encontros frequentes com ela, e as jóias que lhe ofereceu incluíam uma pulseira de diamantes mais valiosa do que qualquer umas das prendas dadas a Geli e a Eva Braun. Mas as exigências que lhe fez foram tão intragáveis para ela quanto para Geli. Por exemplo, uma noite, na Chancelaria, ele começou a falar detalhadamente sobre os métodos de tortura da Gestapo, comparando-os com as torturas medievais. Depois, despiram-se e Hitler deitou-se no chão, implorando para que ela lhe batesse e o pontapeasse. Perante a sua recusa, ele insistiu nas súplicas, dizendo que era seu escravo e indigno de estar com ela na mesma sala. Por fim, ela cedeu, e pontapeou-o repetidamente, dizendo palavras obscenas e batendo-lhe com um cinto. Quando se sentiu excitado, Hitler começou a masturbar-se. Atingido o orgasmo, Hitler sugeriu-lhe que se voltassem a vestir. Depois, beberam uma taça de vinho e conversaram sobre trivialidades. Por fim, ele levantou-se, beijou a sua mão, agradecendo por essa noite agradável e chamou um criado para a acompanhar à saída”.
O Seu Dia Mais Lindo, de Blalla Hallmann, 1991.
ANNO CXXXV
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EROS & KAKIA: POR DETRÁS DA MÁSCARA - I
Em 1943, o psicólogo Henry Murray elaborou secretamente um relatório psicanalítico para o American Office of Strategic Services (OSS), intitulado Analysis of the Personality of Adolph Hitler: With Predictions of His Future Behavior and Suggestions for Dealing with Him Now and After Germany’s Surrender , em que analisou a personalidade de Adolfo Hitler, diagnosticando-o como esquizofrénico.
Henry Murray.
No domínio da sexualidade, o relatório de Murray afirmava que Hitler, além da coprófilo, era impotente no que diz respeito às relações heterossexuais e que havia a possibilidade de ter vivido uma relação homossexual.
Vitral da Igreja Luterana de Pfieffe (Alemanha), de Volker Fabricius, 1935.
ANNO CXXXV
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EROS & KAKIA: POR DETRÁS DA MÁSCARA - II
Em 1943, o American Office of Strategic Services (OSS) também solicitou ao psicanalista Walter C. Langer um relatório confedencial sobre Hitler (A Psychological Analysis of Adolf Hitler: His Life and Legend) que, posteriormente (1972) foi convertido em livro (The Mind of Adolf Hitler: The Secret Wartime Report).
Walter C. Langer.
Nesse relatório, Langer previa que, em caso de derrota da Alemanha, Hitler deveria escolher o suicídio. Corroborando a análise anteriormente feita por Henry Murray, o relatório declarava que Hitler era “provavelmente impotente” no que dizia respeito às relações heterossexuais, evidenciando impulsos homossexuais.
O relatório de Langer concluía ainda que Hitler, além de pornófilo e voyeurista, apresentava tendências coprofágicas e disfrutava do prazer masoquista "de fazer uma mulher urinar ou defecar no seu corpo".
O Jovem Führer e a Mãe, de Michael Hayter, 2014.
ANNO CXXXV
SI VERA EST FAMA
PSYCHE & MANIAE: DIAGNOSE DE UM MONSTRO - I
Um dos primeiros investigadores a atribuir a Hitler os sintomas clássicos da esquizofrenia foi o psiquiatra canadiano William H.D. Vernon. Em 1942, no seu ensaio “Hitler, the man – notes for a case history” , argumentou que Hitler sofria de alucinações, ouvindo vozes, e evidenciava paranoia e megalomania.
William H.D. Vernon.
De acordo com esse estudo, “A estrutura de personalidade de Hitler, embora caindo dentro do intervalo normal, pode ser descrita como do tipo paranoico, com delírios de perseguição e de grandeza. Isto decorre de uma divisão sadomasoquista na sua personalidade. Integram-se nestes elementos alternados e opostos da sua personalidade o seu medo da infecção, a identificação dos judeus como fonte dessa infecção e a perturbação da função sexual, que torna anormais as suas relações com o sexo oposto. O drama e a tragédia da vida de Hitler são a projeção no mundo dos seus próprios conflitos interiores e das suas tentativas para os resolver. A fratura na personalidade de Hitler parece claramente dever-se à sua identificação tanto com a mãe, a quem amava apaixonadamente, como com o pai, que odiava e temia”.
Klara a Parir o Monstro, de Stefan Guido-Maria Krikl, 2009.
ANNO CXXXV
SI VERA EST FAMA
PSYCH E & MANIAE: DIAGNOSE DE UM MONSTRO - II
Um ano depois, em 1943, Henry Murray, psicólogo da Universidade de Harvard, desenvolveu ainda mais estas opiniões, num relatório solicitado pelo OSS (cf. Teorias da Conspiração... Ou não! - #3208 por Invictus).
Chegou à conclusão de que Hitler, para além da histeria, apresentava todos os sintomas clássicos da patologia esquizofrénica: hipersensibilidade, ataques de pânico, ciúme irracional, paranóia extrema, fantasias de omnipotência, delírios de grandeza e crença num desígnio messiânico. Considerava-o situado entre a histeria e a esquizofrenia, mas sublinhou que Hitler possuía um controlo considerável sobre as suas tendências patológicas e que as utilizou deliberadamente para despertar sentimentos nacionalistas entre os alemães e ódio pelos alegados inimigos da nação germânica. Tal como Walter C. Langer, Murray acreditava que, em caso de derrota militar, era provável que Hitler acabasse por perder a fé em si próprio e no seu “Destino” e se suicidasse.
Os Órgãos Internos do Bebé Hitler, de Michael Hayter, 2012.
ANNO CXXXV
Depois destas informações partilhadas pelo @Invictus, só pergunto como é que tal homem conseguiu desviar os corações e as mentes duma nação, lançando-a num frenesim sangrento que ceifou milhões de vidas inocentes e acabou por afetar o mundo inteiro?
Eu acredito que ele foi apenas o instrumento manipulado por uma força maligna superior.
O imenso carisma de Hitler, que conseguiu dar voz a milhões de alemães desesperados e desiludidos com a democracia, foi determinante para o seu trágico sucesso. O dom que ele revelou continua a suscitar perplexidade e a gerar as mais diversas teorias.
Não é por isso surpreendente que se procurem explicações de ordem metafísica para a ascensão improvável e vertiginosa de um homem, que muitos consideram a encarnação do Mal Absoluto.
O trabalho de divulgação que tens feito por aqui é fantástico, já tinha lida algumas coisas sobre a ascensão do homenzinho do bigode ridículo, mas nunca com este detalhe.
Para mim, está explicada muita coisa que se passou.
Só é triste que os homens não tenham aprendido nada com o que se passou e continuem numa espiral assassina que se arrasta por décadas até aos dias de hoje.
Assim é melhor. A força chamava-se Providência, pelas palavras dele.
Se era metafísica ou a pura expressão da vontade do seu carácter, ou ambas em uníssono, é outra coisa…